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1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 165 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518131

ABSTRACT

Introdução: O Brasil tem uma elevada prevalência de uso de contraceptivos entre mulheres em idade reprodutiva. No entanto, observa-se que persistem desigualdades, tanto no acesso quanto em relação ao tipo de método usado, o que pode contribuir para as altas taxas de gestações não planejadas e abortos induzidos no país. Outro fator que contribui para esses desfechos é a descontinuidade contraceptiva, porém este indicador não é monitorado no país desde 1996, dificultando dimensionar a magnitude do problema. Objetivos: Estimar fatores individuais e contextuais associados ao uso de contraceptivos de acordo com a paridade das mulheres brasileiras em idade reprodutiva; estimar os fatores associados ao tipo de método contraceptivo usado pelas brasileiras; e estimar a magnitude da descontinuidade contraceptiva na literatura mundial a partir de uma meta-análise. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019 para responder aos dois primeiros objetivos da tese. Os desfechos principais foram o uso de métodos contraceptivos (MC) e o tipo de método classificado quanto ao tempo de ação: contraceptivos reversíveis de curta duração (SARCs) e contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs), e MC permanentes. Os fatores individuais foram características da história reprodutiva, do acesso aos serviços de saúde e sociodemográficas; e os contextuais: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice Sociodemográfico (SDI), Rendimento Mensal Médio e Cobertura da Atenção Primária (APS). Primeiramente, utilizou-se modelos de regressão logística multinível para estimar os fatores individuais e contextuais associados ao uso de MC, estratificados por paridade. Em seguida, para estimar os fatores associados ao tipo de MC usado pelas mulheres foram utilizados modelos de regressão logística multinomial, cuja categoria de referência foram as usuárias de SARC. Por último, foi conduzida uma revisão sistemática com meta-análise para estimar a magnitude da descontinuidade contraceptiva (abandono e troca) na literatura mundial, que também considerou a classificação dos métodos em SARCs e LARCs. Resultados: A prevalência do uso de MC foi superior a 80% em 2013 e 2019, e menor entre nulíparas. Entre 2013 e 2019, observou-se uma redução da variabilidade da chance de usar MC entre as Unidades Federativas (UFs) para nulíparas. Mesmo assim, nulíparas que residiam em UFs com melhores indicadores socioeconômicos, tais como maior IDH e SDI, tinham mais chance de uso de MC. Por outro lado, a cobertura da APS foi a única variável que permaneceu associada a maior probabilidade de uso de MC em 2019 entre primíparas/multíparas. Quanto ao tipo de MC, mais de 70% das mulheres usavam SARCs. Mulheres com melhores condições socioeconômicas tinham mais chance de usar LARCs e menos chance de usar métodos permanentes quando comparados aos SARCs. Por outro lado, mulheres com maior idade, paridade e que viviam com companheiro tinham maior chance de usar métodos permanentes em relação aos SARCs. Ao realizar a meta-análise dos dados identificou-se que a taxa de descontinuidade de SARCs foi de 56,8%, enquanto para LARCs foi de 17,8%. Para as usuárias de SARCs, a chance de abandono foi quase 7 vezes maior que a de troca. Das mulheres que descontinuaram, a maioria abandonou o uso de MC devido a efeitos colaterais. Conclusão: Existem desigualdades individuais e contextuais em relação ao acesso à contracepção no país, segundo a paridade das mulheres. Além disso, mulheres com melhores condições socioeconômicas têm mais acesso aos MC mais eficazes, como os LARCs. Destaca-se ainda as elevadas taxas de descontinuidade encontradas na meta-análise, principalmente para os SARCs, MC mais usados pelas brasileiras. Nossos achados indicam a necessidade de retomar a discussão da contracepção no país com políticas e programas voltados ao enfrentamento das iniquidades, à qualificação do acesso, à promoção da equidade, tendo em vista grupos mais alijados, bem como retomar o monitoramento da descontinuidade contraceptiva em âmbito nacional, além de incluir aspectos assistenciais que deem conta de manejar melhor esse fenômeno.


Brazil has a high prevalence of contraceptive use among women of reproductive age. However, it is observed that inequalities persist, both in access and in relation to the type of method used, which may contribute to the high rates of unplanned pregnancies and induced abortions in the country. Another factor that contributes to these outcomes is contraceptive discontinuity, but this indicator has not been monitored in the country since 1996, making it difficult to measure the magnitude of the problem. Objectives: To estimate individual and contextual factors associated with the use of contraceptives according to the parity of Brazilian women of reproductive age; to estimate the factors associated with the type of contraceptive method used by Brazilian women; and to estimate the magnitude of contraceptive discontinuity in the world literature based on a meta-analysis. Methods: Data from the National Health Survey of 2013 and 2019 were used to answer the first two objectives of the thesis. The main outcomes were the use of contraceptive methods (CM) and the type of method classified according to the time of action: short-acting reversible contraceptives (SARCs) and long-acting reversible contraceptives (LARCs), and permanent CM. Individual factors were reproductive history, access to health services and sociodemographic characteristics; and the contextual ones: Human Development Index (HDI), Sociodemographic Index (SDI), Average Monthly Income and Primary Care Coverage (PHC). First, multilevel logistic regression models were used to estimate the individual and contextual factors associated with CM use, stratified by parity. Then, to estimate the factors associated with the type of CM used by women, multinomial logistic regression models were used, whose reference category was users of SARCs. Finally, a systematic review was conducted with meta-analysis to estimate the magnitude of contraceptive discontinuity (abandonment and switch) in the world literature, which also considered the classification of methods in SARCs and LARCs. Results: The prevalence of MC use was greater than 80% in 2013 and 2019, being lower among nulliparous women. Between 2013 and 2019, there was a reduction in the variability of the chance of using CM between the Federative Units (FUs) for nulliparous women. Even so, nulliparous women residing in FUs with better socioeconomic indicators, such as higher HDI and SDI, were more likely to use MC. On the other hand, PHC coverage was the only variable that remained associated with a greater chance of CM use in 2019 among primiparous/multiparous women. As for the type of CM, more than 70% of the women used SARCs. Women with better socioeconomic conditions were more likely to use LARCs and less likely to use permanent methods when compared to SARCs. On the other hand, women of greater age, parity and who lived with a partner were more likely to use permanent methods in relation to SARCs. When performing a meta-analysis of the data, it was identified that the discontinuity rate for SARCs was 56.8%, while for LARCs it was 17.8%. For users of SARCs, the chance of dropping out was almost 7 times greater than switching. Of the women who discontinued, most discontinued MC use due to side effects. Conclusion: There are individual and contextual inequalities regarding access to contraception in the country, according to women's parity. In addition, women with better socioeconomic conditions have more access to the most effective CM, such as LARCs. Also noteworthy are the high rates of discontinuity found in the meta-analysis, especially for SARCs, the MC most used by Brazilian women. Our findings indicate the need to resume the discussion of contraception in the country with policies and programs aimed at confronting inequities, qualifying access, promoting equity, with a view to more marginalized groups, as well as resuming the monitoring of contraceptive discontinuity in nationwide, in addition to including assistance aspects that manage this phenomenon better.


Subject(s)
Parity , Family Development Planning , Hormonal Contraception , Health Inequities , Epidemiologic Studies , Academic Dissertation
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(1): 25-31, Jan. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1365668

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to understand patient perception of the adverse effects of contraceptives to improve health care and adherence to treatment. Methods An online questionnaire was available for women in Brazil to respond to assess their perception of adverse effects and their relationship with contraceptive methods. Results Of all 536 women who responded, 346 (64.6%) reported current contraceptive use. One hundred and twenty-two (122-34.8%) women reported having already stopped using contraception because of the adverse effects. As for the contraceptive method used, the most frequent was the combined oral contraceptive (212-39.6%). When we calculated the relative risk for headache, there was a relative risk of 2.1282 (1.3425-3.3739; 95% CI), suggesting that the use of pills increases the risk of headache, as well as edema, in which a relative risk of 1.4435 (1.0177-2.0474; 95% CI) was observed. For low libido, the use of oral hormonal contraceptives was also shown to be a risk factor since its relative risk was 1.8805 (1.3527-2.6142; 95% CI). As for acne, the use of hormonal contraceptives proved to be a protective factor, with a relative risk of 0.3015 (0.1789-0.5082; 95% CI). Conclusion The choice of a contraceptive method must always be individualized, and the patients must be equal participants in the process knowing the expected benefits and harms of each method and hormone, when present.


Resumo Objetivo Este estudo é destinado a entender a percepção de pacientes sobre os efeitos adversos dosmétodos contraceptivos para aprimorar o atendimentomédico e a aderência das mulheres ao tratamento. Métodos Um questionário online foi disponibilizado para que mulheres no Brasil respondessem a fim de avaliar a sua percepção em relação aos efeitos adversos e a associação desses aos métodos contraceptivos. Resultados Das 536 mulheres que responderam, 346 (64,5%) alegaram uso atual de método contraceptivo. Cento e vinte e duas (122-34,8%) mulheres disseram que já haviam parado o uso de métodos contraceptivos devido aos seus efeitos adversos. Quanto ao método contraceptivo em uso, o mais frequentemente utilizado foi o contraceptivo hormonal oral combinado (212-39,6%). Quando calculamos o risco relativo para cefaleia, foi encontrado um risco relativo de 2,1282 (1,3425-3,3739; 95% intervalo de confiança [IC]), sugerindo que o uso das pílulas aumenta o risco de ocorrência desse efeito adverso, bem como de edema, cujo risco relativo foi de 1,4435 (1,0177-2,0474; 95% IC). Em relação à redução da libido, o uso de contraceptivo hormonal oral combinado foi também considerado um fator de risco, pois seu risco relativo foi 1,8805 (1,3527-2,6142; 95% IC). No que se refere à acne, o uso de contraceptivos hormonais demonstrou ser um fator de proteção, com risco relativo de 0,3015 (0,1789-0,5082; 95% IC). Conclusão A escolha de um método contraceptivo deve sempre ser individualizada, e as pacientes devem participar igualmente nesse processo sabendo dos benefícios e malefícios esperados de cada método e hormônio, quando presente.


Subject(s)
Humans , Female , Brazil/epidemiology , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions , Hormonal Contraception/adverse effects
3.
Femina ; 50(9): 518-526, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397884

ABSTRACT

Apesar de 0,7% da popul ação brasileira se identificar como transgênero, não existe treinamento para que o profissional de saúde realize um acolhimento de maneira integral a esse paciente, incluindo a discussão do planejamento reprodutivo. O uso de testosterona promove amenorreia nos primeiros meses de uso, entretanto esse efeito não garante eficácia contraceptiva e, consequentemente, aumenta os riscos de uma gravidez não planejada. Trata-se de uma revisão integrativa com o objetivo de avaliar e organizar uma abordagem do aconselhamento contraceptivo na população transgênero que foi designada mulher ao nascimento. Realizou-se busca estratégica em PubMed e Embase, bem como em guidelines internacionais, sobre cuidados à população transgênera. De 88 artigos, 11 foram utilizados para desenvolver o modelo de aconselhamento contraceptivo. O modelo segue as seguintes etapas: (1) Abordagem das informações relacionadas à necessidade de contracepção; (2) Avaliação das contraindicações ao uso dos métodos contraceptivos (hormonais e não hormonais); (3) Efeitos colaterais e possíveis desconfortos associados ao uso do contraceptivo. O modelo de aconselhamento contraceptivo é composto de 20 questões que abordam as indicações e contraindicações ao uso desses métodos e um fluxograma que auxilia na escolha entre os métodos permitidos ao paciente de acordo com a sua necessidade.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Testosterone/therapeutic use , Contraception , Transgender Persons , Hormonal Contraception , Databases, Bibliographic , Counseling , User Embracement , Contraindications, Drug , Contraceptive Effectiveness
4.
São Paulo; s.n; 2022. 139 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1401014

ABSTRACT

O Acetato de Medroxiprogesterona de nome comercial Depo Provera é um contraceptivo injetável trimestral desenvolvido em meados do século XX, que esteve envolto em várias controvérsias relacionadas tanto com a descoberta do seu potencial como contraceptivo, quanto com a segurança do fármaco nas mulheres usuárias. Essa dissertação teve como objetivo compreender e analisar as experiências contraceptivas das mulheres com o contraceptivo injetável trimestral, através do exame das narrativas compartilhas no grupo de Facebook Anticoncepcionais Injetáveis: Dúvidas e Efeitos Colaterais inscrito em ambiente virtual de comunicação. A necessidade de compartilhar/adquirir informação com outras usuárias desta tecnologia tem encontrado um lugar importante no ciberespaço, especificamente nos grupos de Facebook, que permitem a divulgação de informações referentes à saúde da mulher e possibilitam a interação entre as participantes. O exame destas experiências é parte fundamental para entender o impacto do método na vida das mulheres 30 anos após a sua aprovação como contraceptivo pela FDA, em 1992. Foi realizado um estudo em contexto digital, com abordagem qualitativa, mediante compilação e análise de postagens entre novembro de 2020 a outubro de 2021, feitas por integrantes do grupo supracitado. Composto majoritariamente por mulheres jovens (com idade entre 18 a 34 anos) e moradoras do Brasil e Angola, as integrantes do grupo são usuárias do injetável trimestral e utilizam aquele espaço para compartilhar, sobretudo, preocupações em torno dos efeitos colaterais decorrentes do uso do método e pedir apoio sobre como proceder. Essa dissertação enfocou nas discussões a respeito da mudança nos padrões de menstruação, dos efeitos pós descontinuidade do método, e dos impactos do uso do injetável na sexualidade das usuárias que atinge especificamente a perda da libido, inclusive após a descontinuidade do método. Este trabalho também destaca a importância da qualidade das informações relacionadas à contracepção que são repassadas para as mulheres no âmbito da relação médicopaciente como ponto fundamental para a escolha informada em matéria contraceptiva.


Medroxyprogesterone Acetate, branded Depo Provera, is a quarterly injectable contraceptive developed in the mid-20th century, which was involved in several controversies related to both the discovery of its potential as a contraceptive, and the safety of the drug in women users. This dissertation aimed to understand and analyze the contraceptive experiences of women with the quarterly injectable contraceptive, by examining the narratives shared in the Facebook group Injectable Contraceptives: Doubts and Side Effects registered in a virtual communication environment. The need to share/acquire information with other users of this technology has found an important place in cyberspace, specifically in Facebook groups, which allow the dissemination of information regarding womens health and enable interaction between participants. Examining these experiences is a fundamental part of understanding the impact of the method on womens lives 30 years after its approval as a contraceptive by the FDA in 1992. A study was carried out in a digital context, with a qualitative approach, by compiling and analyzing posts between November 2020 to October 2021, made by members of the aforementioned group. Comprised mostly of young women (aged between 18 and 34) and residents of Brazil and Angola, the members of the group are users of the quarterly injectable and use that space to share, above all, concerns about the side effects resulting from the use of the method and ask for support on how to proceed. This dissertation focused on discussions about the change in menstruation patterns, the post-discontinuation effects of the method, and the impacts of the use of injectables on the sexuality of users that specifically affects the loss of libido, including post-discontinuity. This work also highlights the importance of the quality of information related to contraception that is passed on to women in the context of the doctor-patient relationship as a fundamental point for an informed choice in contraceptive matters.


Subject(s)
Humans , Female , Women , Medroxyprogesterone Acetate , Online Social Networking , Hormonal Contraception/adverse effects , Sex Education , Women's Health , Sexuality
5.
Afr. j. reprod. health ; 26(6): 1-9, 2022. tables
Article in English | AIM | ID: biblio-1390656

ABSTRACT

This study examined the management of North-East Moroccan physicians of menopause. The poll was carried out on a representative sample of physicians in the Nador region. The sample included gynecologists and general practitioner physicians in both public and private medical sectors. The survey contained focused and open-ended questions on the good knowledge or not of physicians about menopause, their patient population, their prescribing practices, their perceptions, and the different medical approaches to managing the symptoms of menopause. Among the general practitioners interviewed, only 16% of physicians are very knowledgeable about the management of menopause and only 3 physicians have followed continuous training. The others have mainly acquired their information from the internet, medical journals, and scientific magazines. Only one-third of physicians interviewed prescribe menopausal hormonal treatment in this region. The treatment is mainly prescribed to cope with hot flashes (97.1%) and menstrual cycle disruption (85.7%). Others are in favor of non-hormonal treatments and advise women to change their bad daily habits to relieve symptoms. In this region of Morocco, hormonal treatment for menopause is not very common and the majority of general practitioners are not familiar with menopause. (Afr J Reprod Health 2022; 26[6]:116-124).


Subject(s)
Humans , Female , Menopause , Prescriptions , Therapeutics , Nonprescription Drugs , Hormonal Contraception
7.
Rev. Hosp. Ital. B. Aires (2004) ; 40(4): 227-232, dic. 2020. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1145596

ABSTRACT

La enfermedad producida por el nuevo coronavirus SARS-CoV-2 se identificó por primera vez en diciembre de 2019 en la ciudad de Wuhan, en la República Popular China, y en pocos meses se convirtió en una pandemia. Desde el comienzo ha sido un desafío mundial, que amenazó la salud pública y obligó a tomar medidas estrictas de aislamiento social. Como consecuencia de la emergencia sanitaria se ha producido una reducción importante de la actividad asistencial, que puso en riesgo el acceso y la continuidad de los métodos anticonceptivos, exponiendo a mujeres a embarazos no intencionales. Los derechos sexuales y reproductivos resultan esenciales y deben garantizarse siempre. (AU)


The disease caused by the new coronavirus SARS-CoV-2 was identified for the first time in December 2019 in the city of Wuhan, in the People's Republic of China, and within a few months it became a pandemic. From the beginning, it has been a global challenge, threatening public health, having to take strict measures of social isolation. As a consequence of the health emergency, there has been a significant reduction in healthcare activity, putting access and continuity of contraceptive methods at risk, exposing women to unintended pregnancies. Sexual and reproductive rights are essential and must always be guaranteed. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pneumonia, Viral/complications , Coronavirus Infections/complications , Hormonal Contraception/methods , Pneumonia, Viral/pathology , Pregnancy, Unwanted , Coronavirus Infections/pathology , Contraceptive Agents/administration & dosage , Contraceptive Agents/classification , Contraceptive Agents/supply & distribution , Reproductive Rights , Disseminated Intravascular Coagulation/etiology , Venous Thromboembolism/etiology , Pandemics , Betacoronavirus , Health Services Accessibility
9.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(4): 472-478, 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136221

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE To analyze the degree of knowledge of Brazilian adolescents regarding emergency contraception (EC) such as correct administration, frequency of use, efficacy, mechanism of action, adverse effects, and complications. METHODS Cross-sectional study. Adolescents aged 11-19 years answered a questionnaire containing questions about sexuality, knowledge, and use of EC. RESULTS Out of 148 adolescents who were interviewed 8% did not know about the EC. Among the sexually active, 56.7% used EC at least once. The chance of obtaining EC information with friends triples between 15-19 years old [p=0.04; OR=3.18 (1.08-10.53)]. Most used single-dose EC. They said that EC prevents 80% of pregnancy and should be used within 72 hours after unprotected sex. Only 41.2% between 10-14 years old and 82.4% between 15-19 years old know that it prevents fertilization. As reasons for using they cited: rape and unprotected sex in 58.3% of those aged 10-14 years old and 79.6% between 15-19 years old. About side effects, 58.8% of 10-14 years old and 17.6% of those aged ≥15 years old could not answer, but 60.5% between 15-19 years old mentioned nausea and vomiting. A significant portion (17.6-41.2%) believes that EC causes abortion, cancer, infertility, and fetal malformations. Over 80% of the girls agree that it can cause menstrual irregularity. CONCLUSION Knowledge regarding EC is not satisfactory, especially regarding its risks, regardless of the age and education of the groups evaluated. Improved knowledge may lead to greater adherence to EC and lead to a reduction in unplanned pregnancies.


RESUMO OBJETIVO Analisar o grau de conhecimento das adolescentes brasileiras em relação à contracepção de emergência (CE) como administração correta, frequência de uso, eficácia, mecanismo de ação, efeitos adversos e complicações. MÉTODO Estudo transversal. Adolescentes de 11 a 19 anos responderam questionário contendo questões sobre sexualidade, conhecimento e uso de CE. RESULTADOS Das 148 adolescentes entrevistadas, 8% desconheciam a CE. Entre as sexualmente ativas, 56,7% utilizaram a CE pelo menos uma vez. A chance de obter informação sobre CE com amigos triplica entre 15-19 anos [p=0,04; OR=3,18(1,08-10,53)]. A maioria usou a CE em dose única, afirmou que evita gravidez em 80% e que deve ser usada até 72 horas após relação sexual desprotegida. Somente 41,2% entre 10-14 anos e 82,4% entre 15-19 anos sabem que evita a fecundação. Uso em casos de estupro e relação sexual desprotegida foi citado por 58,3% nas com 10-14 anos e 79,6% entre 15-19 anos. Quanto aos efeitos colaterais, 58,8% de 10-14 e 17,6% das com ≥15 anos não souberam responder, mas 60,5% entre 15-19 anos citaram náuseas e vômitos. Importante parcela (17,6-41,2%) acredita que a CE causa aborto, câncer, infertilidade e malformações fetais. Mais de 80% concorda que pode causar irregularidade menstrual. CONCLUSÃO O conhecimento em relação à CE não é satisfatório, principalmente quanto aos seus riscos, independente da idade e escolaridade dos grupos avaliados. A melhora do conhecimento pode proporcionar maior adesão à CE e acarretar redução da gravidez não planejada.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Young Adult , Pregnancy in Adolescence , Contraception, Postcoital , Hormonal Contraception , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Contraception , Emergencies
10.
Femina ; 44(1): 51-57, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050849

ABSTRACT

Objetivos: Apresentar os métodos contraceptivos que melhor se adaptam à jovem atleta, correlacionar seus efeitos com possíveis alterações no desempenho atlético ou com os componentes da tríade da atleta (amenorreia, osteoporose e distúrbios alimentares). Método: Foi realizada ampla revisão da literatura, utilizando-se no Medline (PubMed), a estratégia de busca: ("Sports"[Mesh]) AND ("Contraceptive Agents" [Mesh] OR "Contraceptive Agents, Female" [Mesh] AND "Athletic Performance"[Majr])). Foram ainda consultadas as bases: Cochrane Library, SciELO, LILACS e o Google Scholar. Resultados: Somente um de 12 ensaios clínicos para avaliação da relação entre anticoncepção hormonal combinada oral (AHCO) e desempenho atlético sugeriu que o uso do método poderia alterar o desempenho de algumas atletas de elite. O uso contínuo ou estendido da pílula são os preferidos por permitir programar o ciclo menstrual, evitando que sintomas menstruais prejudiquem treinos, competições e viagens, além de prevenir a deficiência de ferro. Conclusões: O AHCO é o método mais usado entre as atletas, sendo o único estudado na literatura para avaliar desempenho atlético. Não foi evidenciada alteração na produção média de energia, composição corporal, frequência cardíaca, pico de captação do oxigênio e glicemia. A escolha do método contraceptivo deve ser sempre individualizada, havendo poucas restrições para adolescentes atletas, permitindo escolha pelo método e regime de administração mais adequado à rotina de vida destas jovens.(AU)


Objective: Introducing the contraceptive methods that are better adapted to the routine and lifestyle of a young athlete and correlate the effects of its use with possible changes in athletic performance or clinical components of the triad (amenorrhea, osteoporosis and eating disorders). Method: An extensive literature review was carried out in national and international digital media. To search in Medline (PubMed), we used the search strategy: (("Sports" [MeSH]) AND ("Contraceptive Agents" [MeSH] OR "Contraceptive Agents, Female" [MeSH] AND "Athletic Performance" [MAJR])). We also consulted SciELO, LILACS and the Google Scholar. Results: Only one study of the 12 clinical trials selected for evaluation of the relationship between oral combined hormonal contraceptives (OCHC) and athletic performance suggested that the use of the method could affect the performance of some elite athletes. The extended-cycle or continuous pill use are mainly preferred for allow programming the menstrual cycle, preventing menstrual symptoms affect training, competitions and travel, and to prevent iron deficiency. Conclusions: The OCHC is the most used method among athletes and it's the only studied in the literature that relates to athletic performance. A change in average production of energy, body composition, heart rate, peak oxygen uptake and glucose was not evidenced. The choice of contraceptive method must be individualized, with few restrictions for teen athletes, allowing the choice of the most appropriate for the routine of life of these young people.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Contraception/methods , Athletic Performance/physiology , Hormonal Contraception/methods , Databases, Bibliographic , Contraceptives, Oral/metabolism , Counseling , PubMed , Youth Sports/physiology , LILACS
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(6): 463-469, jul. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-365530

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar as variações dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) na semana de pausa em usuárias de anticoncepcional hormonal oral contendo 20 mg de etinilestradiol combinado com 75 mg de gestodene. MÉTODOS: foram incluídas 31 mulheres, com idade entre 17 e 36 anos, média de 24,5 anos; 19 por cento eram adolescentes. FSH, LH, prolactina (PRL) e estradiol (E2) foram medidos por imunoquimioluminescência em um dos últimos quatro dias de ingestão do comprimido de uma cartela de 21 e no 7° dia de pausa entre duas cartelas. Os parâmetros hormonais foram comparados pelo teste t de Student para amostras pareadas. Fez-se correlação entre os níveis de hormônios e dados antropométricos por regressão linear. Valores de p £ 0,05 foram considerados significantes. RESULTADOS: setenta e um porcento das mulheres usavam o anticoncepcional pela primeira vez. As concentrações de FSH aumentaram de 1,3 mUI/ml nos últimos dias da cartela para 5,7 mUI/ml no 7º dia de pausa. O LH aumentou de 0,8 mUI/ml para 4,3 mUI/ml neste mesmo período. O aumento de E2 foi de 20,2 para 28,0 pg/ml. Os níveis de PRL diminuíram de 12,4 para 10,2 ng/ml. Não houve associação entre as variações das gonadotrofinas com parâmetros antropométricos em mulheres com índice de massa corpórea <25 kg/m². CONCLUSÃO: a concentração sérica das gonadotrofinas nos últimos dias da cartela do anticoncepcional testado está intensamente suprimida, havendo incremento de 3 a 4 vezes nos dias de intervalo de uso.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Prolactin , Hormonal Contraception , Gonadotropins
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