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2.
Salvador; s.n; 2014. 123 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1000957

ABSTRACT

A proliferação espontânea de linfócitos é um marcador da infecção pelo Vírus Linfotrópico de Célula T Humana do tipo 1 (HTL V -l)o Esta é mais elevada em pacientes com paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTL V (HAMJTSP) que em indivíduos assintomáticos. Embora o seu papel na patogênese da HAM/TSP ainda seja desconhecido, a identificação de drogas capazes de modular a proliferação espontânea pode ser relevante para o tratamento da HAM/TSP. Neste estudo nós avaliamos os efeitos dos derivados quinoIínicos BS373, Ql e Q2 e da fisalina F em culturas de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de indivíduos infectados pelo HTL V com HAM/TSP. Estes compostos inibiram, ex vivo, a proliferação espontânea em culturas de PBMC, conforme avaliado pela incorporação de 3H-timidina. Além disso, a produção espontânea, ex vivo, de citocinas inflamatórias foi significativamente inibida pelo composto BS373 (25 j.tM) e pela tlsahna F (10 j.tM). A expressão da proteína viral Tax foi reduzida cerca de 80% após incubação de PBMC com BS373 (25 uM). BS373 e fisalina F induziram um aumento na porcentagem de células em apoptose, como demonstrado por análise da marcação do PBMC com anexina V por citometri~ de fluxo. A análise ultraestrutural de células cultivadas na presença destes compostos mostrou vacúolos apresentando membranas de mielina, que se assemelham a compartimentos autofágicos. Em conclusão, as quinolinas e a fisalina F foram capaz de inibir a proliferação espontânea de células de indivíduos infectados pelo HTL V-I. Outros estudos são necessários para compreendermos os mecanismos pelos quais estes compostos agem no PBMC de indivíduos infectados pelo HTL V-I.


Spontaneous lymphocyte proliferation, a hallmark ofHuman- T Lymphocyte Virus Type 1 (HTL V -1) infection, is particular1y high in HTL V -associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) patients compared to asymptomatic carriers. Although its role in the pathogenesis of HAM/TSP is stiH unknown, the identification of drugs capable of modulating the spontaneous proliferation may be reievant for the treatment ofHAM/TSP. Here we evaluated the effects ofthe quinoline derivative BS373, Q1 and Q2 and physalin F in cultures of peripheral blood mononuclear ceHs (PBMC) obtained from HTL V-infected subjects with HAM/TSP. Compounds inhibited of spontaneous proliferation in PBMC cultures, as assessed by 3H-thymidine incorporation. Additionally, the spontaneous production of inflammatory cytokines by PBMC was significantly inhibited by BS373 (25 flM) and physalin F (10 flM). The expression of the viral transcription factor Tax was reduced about 80% after incubation of PBMC with 8S373 (25 I-tM). BS373 and physalin F induced an increase in the percentage of apoptotic cells, as shown by flow cytometry analysis of annexin V-stained PBMC. Ultrastructural analysis of cultured cells in the presence of compounds showed vacuoles presented with myelin-like membranes, resembling autophagic vacuole-like compartments. In conc1usion, quinolines and physalin F was able to inhibit the spontaneous proliferation of cells from HTL V -l-infected individuaIs. Further studies are required to understand the mechanisms by which the compounds affect HTL V -1 PBMC.


Subject(s)
Humans , Apoptosis/genetics , Apoptosis/immunology , Quinolines , Quinolines/immunology , Human T-lymphotropic virus 1/immunology , Human T-lymphotropic virus 1/metabolism , Human T-lymphotropic virus 1/pathogenicity
3.
Salvador; s.n; 2013. 67 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-710743

ABSTRACT

O HTLV-1 foi o primeiro retrovírus descrito associado a doenças humanas, tais como leucemia de célula T do adulto (ATLL), paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), dermatite infecciosa, entre outras. Esse retrovírus possui um genoma de RNA de fita simples, com os genes gag (grupo antigênico), env (envelope), pol (polimerase), e uma região próxima à extremidade 3' conhecida como pX. Em cada extremidade do genoma existem sequências de repetições terminais longas (LTR – long terminal repeat), que são essenciais na integração do DNA proviral ao DNA do hospedeiro, e também para a regulação transcricional do genoma do vírus. Estima-se que cerca de 5-10 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HTLV-1 no mundo. No Brasil, presume-se que 2,5 milhões de pessoas estejam infectadas. Apesar da infecção pelo HTLV-1 ser endêmica em diferentes regiões geográficas do mundo, ainda permanece sem um método de profilaxia eficaz. Pesquisas realizadas em macacos-esquilos no Instituto Pasteur da França e no Instituto Nacional do Câncer nos EUA avaliaram a imunogenicidade e a eficácia de uma vacina contendo o gene env ou env e gag do HTLV-1. Após a vacinação e transfusão de células infectadas com o HTLV-1 todos os animais mostraram-se protegidos. Anteriormente a este estudo, pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, NIH-EUA, avaliaram a eficácia de um vetor vacinal derivado do vírus da varíola atenuado contendo o gene env do HTLV-1 (R-ALVAC), e após o desafio vacinal todos os animais mostraram-se protegidos. Porém, a proteção destes dois estudos não foi permanente. Entretanto, esses resultados sugerem que uma vacina anti-HTLV-1 pode ser viável e, acreditamos que a produção dessa vacina tendo como vetor um vírus persistente como o HTLV-2 pode proteger contra a infecção pelo HTLV-1. Assim, desenvolvemos em colaboração com o NIH, um vetor vacinal contendo as duas regiões LTR do HTLV-2, para serem inseridos os genes gag e env do HTLV-1 sob o controle da região 3’LTR deste vetor. Para a utilização desse vetor recombinante faz-se necessário caracterizar a região promotora do HTLV-2, avaliando assinaturas nucleotídicas presentes em diferentes subtipos, bem como a presença de motifs importantes para a expressão do vetor vacinal. Pelo exposto, o objetivo principal desse trabalho foi avaliar in silico a habilidade do vetor recombinante do HTLV-2 poder ser utilizado como vetor vacinal anti-HTLV-1. Nossos resultados revelaram que existem pequenas diferenças na região promotora dos subtipos HTLV-2a, HTLV-2b, HTLV-2c e HTLV-2d. Algumas alterações resultam em ganho ou perda de motifs importante para a regulação da transcrição gênica, como o motif E Box, presente nas sequências dos diferentes subtipos do HTLV-2 e ausente na região promotora do vetor. Entretanto, estudos sugerem que esse motif pode ser responsável pela repressão da transcrição gênica e, portanto, essa diferença encontrada entre o vetor recombinante do HTLV-2 e as diferentes sequências analisadas sugere que a transcrição gênica do vetor vacinal sem esse motif pode ser mais eficiente. Logo, o vetor recombinante do HTLV-2 pode ser utilizado como vetor vacinal anti-HTLV-1 em ensaios pré-clínicos.


Subject(s)
Humans , Retroviridae/pathogenicity , Human T-lymphotropic virus 1/metabolism , /immunology
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. xvi,79 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-605140

ABSTRACT

Infecções do trato urinário (ITUs) constituem um dos mais significativos agravos de Saúde Pública contribuindo para elevadas taxas de morbidade e mortalidade. Em pacientes HTLV-I+ as infecções do trato urinário são muito frequentes e a ocorrência de recidivas, assim como a evolução para quadros sistêmicos, são manifestações clínicas preocupantes e comumente observadas, principalmente, entre os indivíduos neurologicamente mais comprometidos. Estudos que investigam a etiologia das ITUs em pacientes HTLV-I+ reconhecem e destacam a importância da Escherichia coli na patogenia destas infecções. O objetivo desse estudo foi o de investigar características de diversidade e virulência em 71 amostras uropatogênicas de E. coli (UPEC) isoladas de pacientes infectados pelo vírus HTLV-I com e sem sintomas clínicos de mielopatia. Para atingir a presente proposta foram empregados ensaios bacteriológicos para a observação da atividade hemolítica e reações de amplificação para a detecção de genes de urovirulência...


Subject(s)
Humans , Escherichia coli/virology , Urinary Tract Infections/virology , Human T-lymphotropic virus 1/metabolism , Virulence
5.
Salvador; s.n; 2005. 107 p. ilus, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-559178

ABSTRACT

O Retovírus HTLV-I é o agente etiológico da Mielopatia Associada ao HTLV-I/Paraparesia Espástica Tropical (HAM/TSP), Leucemia de Células T do Adulto (ATL) e outras doenças sistêmicas mediadas pela resposta imune. A infecção pelo HTLV-I induz uma elevada proliferação espontânea das células T do perfil de citocinas com predominância das pró-inflamatórias. Nos indivíduos com HAM/TSP o TNF-a encontra-se elevado e envolvido na lesão tecidual. O surgimento de drogas inibidoras da síntese de TNF-a traz a possibilidade de uma terapêutica, buscando reduzir a inflamação e lesão tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar o poder inibidor destas drogas na produção de TNF-a em PBMC de indivíduos infectados com HTLV-I. PBMC de 37 indivíduos foram avaliados: assintomáticos (n=11), subclínicos (n=7) e com mielopatia (n=19). Foram utilizadas quatro drogas inibidoras da síntese de TNF-a: Pentoxifilina, Forskolin, Rolipram e Talidomida, as quais agem em diferentes etapas da síntese desta citocina. As concentrações espontâneas de TNF-a e IFN-y e com as drogas inibidoras foram avaliados nos sobrenadantes das culturas de PBMC através da técnica de ELISA e os resultados comparados entre os grupos usando o teste Mann-Whitney. A produção espontânea de TNF-a foi mais elevada no grupo com HAM/TSP quando comparado ao assintomático e a diferença estatisticamente significante (p = 0.001). A produção espontânea de IFN-y também foi mais alta no grupo com HAM/TSP quando comparados aos assintomáticos e a diferença estatisticamente significante (p = 0.017). Para avaliação das drogas inibidoras de TNF-a, utilizamos PBMC de indivíduos com de TNF-a e IFN-y espontâneos maiores que 5 pg/ml e os resultados comparados pelo teste estatístico Wilcoxon signed ranks. Pentoxifilina foi utilizada nas doses de 50 e 200 μM. A inibição da produção de TNF-a com 50 μM foi de 71 ± 26% (p = 0.003) e de IFN-y com 50 μM foi de 46 ± 24% (p = 0.001). Forskolin foi utilizado nas doses...


Subject(s)
Humans , Cytokines/metabolism , Tumor Necrosis Factor-alpha/immunology , Human T-lymphotropic virus 1/metabolism , Pentoxifylline/toxicity , Rolipram/toxicity , Thalidomide/toxicity
6.
Salvador; s.n; 2004. 66 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-559177

ABSTRACT

Estudos prévios têm mostrado que a infecção pelo HTLV-I pode resultar em uma ativação e proliferação linfocitária, e uma exacerbada resposta imune Th1 com níveis altos de IFN-y. A infecção por helmintos está relacionada com produção de IgE e citocinas com um perfil Th2. Neste trabalho foi caracterizada a resposta imune de portadores de HTLV-1 e de pacientes com mielopatia asssociada ao HTLV-1 e a influência da infecção pelo HTLV-I no curso clínico e na resposta imune de pacientes com estrongiloidíase e esquistossomos. Adcionalmente, foi avaliada a influência da infecção por he1mintos na resposta imune (determinação de citocinas em sobrenadante e análise por FACS) e na carga proviral de indivíduos infectados pelo HTLV-I. Foi observado que indivíduos com mielopatia apresentaram níveis de citocinas pro-inflamatórias, especificamente o IFN-y, bem mais altos do que portadores assintomáticos, porém neste último grupo houve uma variação nestes níveis e 40% destes indivíduos tiveram níveis semelhantes aos pacientes com mielopatia. Além disso, os pacientes com mielopatia apresentaram maior proliferação linfocitária e maior freqüência de células T CD8+. Quando foi avaliada a influência do HTLV-1 na resposta imune ao S. stercoralis, foi documentado que pacientes com estrongiloidíase quando co-infectados pelo HTLV-1 apresentaram níveis mais baixos de IL-5, IL-13 e níveis mais altos de IFN-y do que pacientes que apresentavam somente estrongiloidíase. Estes achados podem justificar o fato de que pacientes co-infectados pelo HTLV-1 e S. stercoralis desenvolvam formas disseminadas da doença e menor resposta terapêutica a drogas anti-helmínticas. Achados imunológicos semelhantes foram observados em relação à co-infecção com HTLV-1 e S. mansoni. Os pacientes dualmente infectados pelo HTLV-1 e S. mansoni produziram mais IFN-y e menos IL-5, IL-10 e IgE específica para S. mansoni do que pacientes apenas com infecção pelo S. mansoni. A despeito de pacientes com HTLV-1 e...


Subject(s)
Humans , Genome, Helminth/genetics , Paraparesis, Tropical Spastic/immunology , Schistosoma mansoni/parasitology , Strongyloides stercoralis/parasitology , Human T-lymphotropic virus 1/metabolism
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