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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 7, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432141

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the access of women to the public health system network to childbirth care, highlighting the barriers related to the "availability and accommodation" dimension in a health macroregion of Pernambuco. METHODS Ecological study, conducted based on hospital birth records from the Hospital Information System of the Brazilian Unified Health System (SUS), and information from the state's Hospital Beds Regulation Center, about women residing in health macroregion II, in 2018. Displacements were reviewed considering the geographic distance between the municipality of residence and that of the childbirth; estimated time of displacement of pregnant women; ratio of shifts blocked for admission of pregnant women for delivery; and the reason for unavailability. RESULTS In 2018, health macroregion II performed 84% of usual risk childbirths, and 46.9% of high-risk childbirths. The remaining high-risk childbirths (51.1%) occurred in macroregion I, especially in Recife. The reference maternity for high-risk childbirths in that macroregion had 30.4% of the days of day shifts and 38.9% of the night shifts blocked for admission of childbirths; the main reason was the difficulty in maintaining the full team in service. CONCLUSIONS Women residing in the health macroregion II of Pernambuco face great barriers of access in search of hospital care for childbirth, traveling great distances even when pregnant women of usual risk, leading to pilgrimage in search of this care. There is difficulty regarding availability and accommodation in high-risk services and obstetric emergencies, with shortage of physical and human resources. The obstetric care network in macroregion II of Pernambuco is not structured to ensure equitable access to care for pregnant women at the time of childbirth. This highlights the need for restructuring this healthcare services pursuant to what is recommended by the Cegonha Network.


RESUMO OBJETIVO Analisar o acesso de mulheres atendidas na rede pública aos serviços de atenção ao parto, destacando-se as barreiras relacionadas à dimensão "disponibilidade e acomodação" em uma macrorregião de saúde de Pernambuco. MÉTODOS Estudo ecológico, realizado a partir dos registros de partos hospitalares do Sistema de Informação Hospitalar e de informações da Central de Regulação de Leitos do estado sobre mulheres residentes na macrorregião de saúde II, em 2018. Analisou-se os deslocamentos, considerando a distância geográfica entre o município de residência e o de ocorrência do parto, o tempo estimado do deslocamento das gestantes, a proporção de plantões bloqueados para admissão das gestantes para o parto e o motivo da indisponibilidade. RESULTADOS Em 2018, a macrorregião de saúde II realizou 84% dos partos de risco habitual e 46,9% de alto risco. Os demais partos de alto risco (51,1%) ocorreram na macrorregião I, sobretudo no Recife. A maternidade de referência para partos de alto risco dessa macrorregião teve 30,4% dos dias de plantões diurnos bloqueados para admissão de partos e 38,9% dos noturnos; o principal motivo foi a dificuldade em manter a equipe completa no serviço. CONCLUSÕES Mulheres residentes na macrorregião de saúde II de Pernambuco enfrentam grandes barreiras de acesso em busca de atendimento hospitalar para o parto, percorrendo grandes distâncias, mesmo quando gestantes de risco habitual, levando à peregrinação em busca dessa assistência. Há dificuldade de disponibilidade e acomodação nos serviços de alto risco e de emergências obstétricas, com insuficiente capacidade física e de recursos humanos. A rede de atenção obstétrica na macrorregião II de Pernambuco não está estruturada para garantir um acesso equânime à assistência das gestantes no momento do parto, o que evidencia a necessidade de sua reestruturação em aproximação ao preconizado pela Rede Cegonha.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Health Care Quality, Access, and Evaluation , Maternal-Child Health Services/supply & distribution , Ecological Studies , Barriers to Access of Health Services
2.
Rev. Psicol. Saúde ; 10(3): 17-29, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-990411

ABSTRACT

O artigo investiga a avaliação dos profissionais da Atenção Primária (AP) sobre a implantação do aconselhamento e do teste rápido de HIV e Sífilis na Rede Cegonha (RC). Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, no qual foram realizadas 13 entrevistas semiestruturadas com profissionais da AP, analisadas a partir da análise temática. Os resultados apontam a falta de conhecimento dos profissionais em relação às inovações da RC na AP. Os profissionais receberam capacitações referentes à testagem rápida, porém o matriciamento foi considerado inexistente. A solicitação do teste rápido das gestantes é realizada de forma compulsória. O aconselhamento, quando presente, é restrito ao pré-teste de HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), tendo caráter informativo, desconsiderando as especificidades da gestação. Indica-se a necessidade de se refletir sobre a autonomia das mulheres durante o pré-natal e o aconselhamento, espaço este que pode ser repensado como um momento de fortalecimento e acolhimento.


The article investigates the evaluation of the Primary Health Care (PHC) professionals about the implementation of the HIV and Syphilis rapid test in the care policy for pregnant women (CPPW). This is a qualitative, descriptive and exploratory study, which were conducted 13 semi-structured interviews with professionals, and analyzed from the thematic analysis. The results show a lack of knowledge of professionals about the innovations of CPPW in PHC. The professional received trainings for the rapid test, but the matricial support, with longitudinal supervision with specialized professionals, was considered inexistent. The test request of the pregnant women is released of compulsory form. Counseling is restricted to the pre-test of HIV and other Sexually Transmitted Infections (STIs), and just informative, disregarding the specifics of pregnancy. It is necessary to rethink the women's autonomy during the prenatal care and counseling and to construction these spaces as a moment of empowerment and welcoming.


El artículo investiga la evaluación de los profesionales de la Atención Primaria (AP) en relación a la implantación del asesoramiento y prueba rápida del VIH y Sífilis en la red de atención a las gestantes. El presente estudio es cualitativo, descriptivo y exploratorio, en el cual se realizaron 13 entrevitas semiestructuradas con los profesionales de la AP, analizadas a partir del análisis temático. Los resultados señalan la falta de conocimiento de los profesionales en relación a las innovaciones del RC en la AP. Los profesionales recibieron capacitaciones referentas a la prueba rápida del VIH, pero la supervisión longitudinal de los casos fue considerado inexistente. La solicitud de la prueba rápida de VIH y otras Infecciones Sexualmente Transmissibles (ISTs) a las gestantes se realiza de forma obligatoria. El asesoramiento, cuando presente, se limita al pre-test del VIH y otras ISTs, teniendo carácter informativo, desconsiderando las especificidades de la gestación. Se indica que es necesario repensar la autonomía de las mujeres durante el prenatal y el asesoramiento, para que este sea un espacio de empoderamiento y acogida para las mujeres.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Perception , Syphilis/diagnosis , HIV Infections/diagnosis , Health Personnel/psychology , Maternal-Child Health Services/supply & distribution , Point-of-Care Testing , Hepatitis, Viral, Human/diagnosis , Women's Rights/ethics , Brazil , Sex Counseling , Sexual Partners/psychology , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Surveys and Questionnaires , Sexuality/psychology , Needs Assessment/ethics , Qualitative Research , Pregnant Women/psychology , Professional Training , Prenatal Education
3.
Rev. panam. salud pública ; 37(4/5): 265-272, abr.-may. 2015. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-752653

ABSTRACT

OBJECTIVE: To examine the impact that domestic violence (DV) has on hindering the success of urban migrants in Peru and any association with maternal depression, impaired parenting, social capital, and child development. METHODS: This was a cross-sectional study consisting of structured interviews with 97 mothers and their school-aged children in El Porvenir, a predominantly migrant area of the city of Trujillo, Peru. Data collection occurred in February-June 2011. Proven tools previously validated for use in Spanish were used to assess the following variables: maternal depression, social capital, domestic violence, parenting behaviors, child socioemotional development, and child cognitive development. Correlational, multiple regression, tests of interaction, and indirect/mediator models were used for analysis. RESULTS: Sixty-five percent of women reported currently experiencing DV. DV strongly predicted depression (P < 0.001). Women who reported DV were less likely to be employed (P < 0.05), had lower cognitive social capital (P < 0.01), engaged in fewer caregiving activities (P < 0.05), had less maternal energy (P < 0.05), and were less warm (P < 0.05). DV was associated with internalizing behaviors in children (P < 0.01), with impaired parenting partially mediating this relationship. CONCLUSIONS: DV compromises women's mental health and parenting ability. High rates of DV among urban migrants affect the whole community by hindering employment potential and reducing trust among community members. Interventions targeting DV-related variables (e.g., substance abuse and limited job opportunities for men) could reduce the deleterious effects of DV on urban migrant communities across Latin America.


OBJETIVO: Analizar la repercusión de la violencia doméstica como obstáculo para el éxito de los migrantes urbanos del Perú, y su asociación con la depresión materna, el deterioro de la crianza, el capital social y el desarrollo infantil. MÉTODOS: Se realizó un estudio transversal que constaba de entrevistas estructuradas dirigidas a 97 madres y sus hijos en edad escolar residentes en El Porvenir, una zona predominantemente migratoria de la ciudad de Trujillo (Perú). Se recopilaron datos de febrero a junio del 2011. Se emplearon instrumentos comprobados, validados anteriormente para su uso en español, con objeto de evaluar las siguientes variables: la depresión materna, el capital social, la violencia doméstica, los comportamientos de crianza, y el desarrollo socioemocional y cognoscitivo de los niños. Para el análisis se utilizaron diseños correlacionales y de regresión múltiple, pruebas de interacción y modelos indirectos o de mediadores. RESULTADOS: El 65% de las mujeres notificaron que eran víctimas de algún tipo de violencia doméstica en aquel momento, y esta predijo intensamente la depresión (P < 0,001). Las mujeres que notificaron violencia doméstica tenían menores probabilidades de tener un empleo (P < 0,05), poseían un capital social cognoscitivo inferior (P < 0,01), realizaban menos actividades de cuidado de otras personas (P < 0,05), tenían menos energía para la crianza (P < 0,05), y eran menos afectuosas (P < 0,05). La violencia doméstica se asoció con comportamientos de internalización en niños (P < 0,01), y el deterioro de la crianza mediaba parcialmente esta relación. CONCLUSIONES: La violencia doméstica compromete la salud mental y la capacidad de crianza de las mujeres. Las tasas elevadas de esta entre los migrantes urbanos afectan a toda la comunidad al entorpecer su potencial para lograr un empleo y reducir la confianza entre los miembros de la comunidad. Las intervenciones que actúen sobre las variables relacionadas con la violencia doméstica (por ejemplo, el consumo de sustancias psicoactivas y las limitadas oportunidades de trabajo para los hombres) podrían reducir los efectos nocivos de la violencia doméstica en las comunidades de migrantes urbanos en América Latina.


Subject(s)
Violence Against Women , Maternal-Child Health Services/supply & distribution , Peru , Emigrants and Immigrants
4.
Rev. panam. salud pública ; 37(2): 76-82, Feb. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-744912

ABSTRACT

Objective. To describe the frequency, characteristics, and patient outcomes for women who accessed Emergency Medical Services (EMS) for obstetric emergencies at the ports of entry (POE) between El Paso, Texas, United States of America, and Ciudad Juárez, Chihuahua, Mexico. Methods. A descriptive study of women 12-49 years of age for whom an EMS ambulance was called to an El Paso POE location from December 2008-April 2011 was conducted. Women were identified through surveillance of EMS records. EMS and emergency department (ED) records were abstracted for all women through December 2009 and for women with an obstetric emergency through April 2011. For obstetric patients admitted to the hospital, additional prenatal and birth characteristics were collected. Frequencies and proportions were estimated for each variable; differences between residents of the United States and Mexico were tested. Results. During December 2008-December 2009, 47.6% (68/143) of women receiving EMS assistance at an El Paso POE had an obstetric emergency, nearly 20 times the proportion for Texas overall. During December 2008-April 2011, 60.1% (66/109) of obstetric patients with ED records were admitted to hospital and 52 gave birth before discharge. Preterm birth (23.1%; No. = 12), low birth weight (9.6%; No. = 5), birth in transit (7.7%; No. = 4), and postpartum hemorrhage (5.8%; No. = 3) were common; fewer than one-half the women (46.2%; No. = 24) had evidence of prenatal care. Conclusions. The high proportion of obstetric EMS transports and high prevalence of complications in this population suggest a need for binational risk reduction efforts.


Objetivo. Describir la frecuencia, las características y los resultados asistenciales de las mujeres que recibieron atención médica de urgencia por problemas obstétricos en los puntos fronterizos entre El Paso (Texas, Estados Unidos) y Ciudad Juárez (Chihuahua, México). Métodos. Se realizó un estudio descriptivo de las mujeres de 12 a 49 años de edad para las que se solicitó una ambulancia de urgencia desde los puntos de ingreso de El Paso entre diciembre del 2008 y abril del 2011. Para identificar a las mujeres se hizo un seguimiento de los archivos de los servicios de urgencias. Se resumieron los historiales de los servicios de urgencias y del departamento de urgencias hasta diciembre del 2009 en el caso de todas las mujeres y hasta abril del 2011 en el caso de las mujeres con una urgencia obstétrica. Respecto a las pacientes ingresadas en hospitales por cuadros obstétricos, se recopilaron además las características prenatales y los datos del parto. Se calcularon las frecuencias y las proporciones relativas a cada variable; se analizaron las diferencias entre las residentes de los Estados Unidos y las de México. Resultados. En el período comprendido entre diciembre del 2008 y diciembre del 2009, 47,6% (68/143) de las mujeres atendidas de urgencia en un punto fronterizo de El Paso presentó una urgencia obstétrica, casi 20 veces la proporción correspondiente al estado de Texas en general. Entre diciembre del 2008 y abril del 2011, 60,1% (66/109) de las pacientes obstétricas con historial en el departamento de urgencias fueron ingresadas en un hospital y 52 dieron a luz antes de recibir el alta. Fueron frecuentes los partos prematuros (23,1%; No. = 12), el peso bajo al nacer (9,6%, No. = 5), los partos en tránsito (7,7%; No. = 4) y las hemorragias posparto (5,8%; No. = 3); en menos de la mitad de los casos (46,2%; No. = 24) no se constató que las mujeres hubiesen recibido asistencia prenatal. Conclusiones. La elevada proporción de transportes por urgencias obstétricas y la alta prevalencia de complicaciones en esta población ponen de manifiesto la necesidad de actuaciones binacionales para reducir los riesgos.


Subject(s)
Pregnancy Complications , Maternal-Child Health Services/supply & distribution , United States , Border Areas , Mexico
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