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1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e250825, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448939

ABSTRACT

As identidades transmasculinas ganharam visibilidade social e acadêmica no Brasil a partir de 2010, contudo, as questões subjetivas dos homens trans ainda são pouco debatidas, em particular temas associados aos relacionamentos afetivos na experiência desses sujeitos. Este estudo qualitativo tem por objetivo identificar as percepções e expectativas dos homens trans acerca dos relacionamentos afetivo-sexuais no cenário pós-transição de gênero. Participaram da pesquisa 15 homens transexuais hormonizados, com idades entre 20 e 41 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada nas modalidades presencial e on-line. Empregou-se análise temática reflexiva, que resultou em dois temas analíticos. Os resultados apontam que os homens trans, ao contrário de suas expectativas iniciais, percebem que tiveram menos oportunidades de relacionamentos afetivo-sexuais depois de sua transição de gênero. Os participantes atribuem essa dificuldade especialmente ao fato de não terem se submetido à cirurgia de redesignação sexual. O desconforto é acentuado por sua materialidade corpórea divergente da cisnormatividade, sistema regulador que associa pessoas pertencentes ao gênero masculino à presença de um pênis. Outra fonte de desconforto é o repúdio social, que alimenta a abjeção, exotização e fetichização dos corpos transmasculinos. Também são descritas as especificidades do relacionamento dos homens trans com mulheres cisgênero, heterossexuais e lésbicas. Os resultados evidenciam que a fixação persistente no genital, como referente e signo determinante do gênero e da sexualidade, modula e regula a busca e o encontro de parceira(o) íntima(o).(AU)


Transmasculine identities have gained social and academic visibility in Brazil since 2010, but subjective issues, especially those associated with affective relationships, are still little discussed. This qualitative study sought to identify trans men's perceptions and expectations regarding post-transition affective-sexual relationships. A total of 15 transsexual men undergoing hormone therapy, aged between 20 and 41 years, participated in the research. Data were collected by means of in-person and online semi-structured interviews and analysed using reflexive thematic analysis, which resulted in two analytical themes. Results show that trans men, differently from their initial expectations, perceive fewer opportunities for affective-sexual relationships after their gender transition. The participants attribute this difficulty, especially, to the fact that they have not undergone sexual reassignment surgery. Discomfort isaccentuated by their bodily materiality diverging from cisnormativity, the regulatory system that associates people belonging to the male gender with the presence of a penis. Another source of discomfort is the social repudiation, which reinforces the abjection, exoticization, and fetishization of transmasculine bodies. The specifics of trans men's relationships with cisgender, heterosexual, and lesbian women are also described. The results show that the persistent fixation on the genital, as a referent and determinant sign of gender and sexuality, modulates and regulates the search for and encounter of intimate partners.(AU)


Las identidades transmasculinas han ganado visibilidad social y académica en Brasil desde 2010, sin embargo, las cuestiones subjetivas de los hombres trans son aún poco discutidas, en particular las cuestiones asociadas a las relaciones afectivas en la experiencia de estos sujetos. Este estudio cualitativo tiene como objetivo identificar las percepciones y expectativas de los hombres trans sobre las relaciones afectivo-sexuales después de la transición de género. Participaron en la investigación 15 hombres transexuales hormonados, de edades comprendidas entre los 20 y los 41 años. La recopilación de datos se realizó mediante una entrevista semiestructurada en las modalidades presencial y en línea. Se realizó un análisis temático reflexivo, que dio como resultado dos temas analíticos. Los resultados muestran que los hombres trans, al contrario de sus expectativas iniciales, perciben que han tenido menos oportunidades de relaciones afectivo-sexuales después de su transición de género. Los participantes atribuyen esta dificultad especialmente al hecho de no haberse sometido a cirugía de reasignación sexual. La incomodidad se acentúa por su materialidad corpórea divergente de la cisnormatividad, un sistema normativo según el cual las personas pertenecientes al género masculino deben tener pene. Otra fuente de malestar es el repudio social, que alimenta la abyección, la exotización y la fetichización de los cuerpos transmasculinos. También se describen las especificidades de las relaciones de los hombres trans con las mujeres heterosexuales, cisgénero y lesbianas. Los resultados muestran que la persistente fijación en los genitales, como referente y signo determinante del género y la sexualidad, modula y regula la búsqueda y el encuentro de parejas íntimas.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Young Adult , Transsexualism , Marriage , Spouses , Transgender Persons , Gender Identity , Personality Development , Prejudice , Psychology , Psychology, Social , Psychosexual Development , Self Care , Self Concept , Sexual Behavior , Gonadal Steroid Hormones , Single Person , Social Identification , Social Problems , Sociology , Voice , Behavior and Behavior Mechanisms , Body Image , Bisexuality , Family , Homosexuality , Mental Health , Surveys and Questionnaires , Civil Rights , Mammaplasty , Marital Status , Interview , Coitus , Homosexuality, Female , Affect , Access to Information , Delivery of Health Care , Ego , Erotica , Gender and Health , User Embracement , Reproductive Physiological Phenomena , Masculinity , Reproductive Health , Sexual Health , Homophobia , Pessimism , Gender Dysphoria , Gender-Based Violence , Political Activism , Gender Diversity , Monosexuality , Cisgender Persons , Gender Binarism , Gender Stereotyping , Gender Performativity , Gender-Specific Needs , Burnout, Psychological , Sadness , Respect , Body Dissatisfaction , Psychological Distress , Intersex Persons , Social Comparison , Social Inclusion , Gender Equity , Gender Role , Health Disparate Minority and Vulnerable Populations , Health Policy , Human Rights , Identification, Psychological , Identity Crisis , Individuation , Introversion, Psychological
2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e248692, 2023. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1422409

ABSTRACT

Este artigo é uma produção teórica de caráter reflexivo que focaliza a relação entre pesquisa e militância a partir do construtivismo semiótico-cultural em psicologia, tendo como base o caso da militância monodissidente. A noção de monodissidência foi cunhada no percurso da militância bissexual para se referir a uma ferramenta analítica de ordem político-comunitária que contempla todas as pessoas que se atraem sexual e/ou romanticamente por mais de um gênero. São contrapostas concepções distintas de militância político-social em psicologia: de um lado, militância é entendida a partir de um autocentramento do militante, vinculado a uma rede de exclusões, negações, vedação e defesas psicológicas em relação à experiência; de outro, há uma compreensão dialógica de militância. Metodologicamente, a proposta de pesquisa se fundamenta no campo da participação observante, entendendo que o pesquisador está, primeiro, na condição de participante de certo campo sociocultural, a partir do qual passa a observar e refletir sobre fenômenos que ocorrem nele. Tomamos como ilustração a trajetória de construção da militância monodissidente do primeiro autor, trazendo tensionamentos dialógicos para a análise, postos em discussão com outras reflexões situadas sobre o tema. O conjunto de tensionamentos dialógicos emergidos nesse percurso foi mapeado e compreendido como um processo de multiplicação dialógica no encontro de self pesquisador com o self militante.(AU)


This paper is a theoretical production of reflective character that focuses on the relationship between research and activism from the semiotic-cultural constructivism in psychology, based on the case of monodissident activism. The notion of monodissent was coined during bisexual activism to refer to an analytical tool of a political-community order that includes all people who are sexually and/or romantically attracted to more than one gender. Different conceptions of political-social activism in psychology are opposed: on the one hand, activism is understood from the militant's self-centeredness, linked to a network of exclusions, denials, gatekeeping, and psychological defenses regarding experience; on the other hand, there is a dialogical understanding of activism. Methodologically, the research proposal is based on the field of observant participation, understanding that the researcher is, first, in the condition of a participant in a certain sociocultural field, from which he starts to observe and reflect on phenomena that occur there. We take as an illustration the trajectory of the construction of the monodissident activism of the first author, bringing dialogical tensions to the analysis, discussed with other reflections on the subject. The set of dialogic tensions that emerged in this path was mapped and understood as a process of dialogic multiplication in the encounter of the researcher self with the activist self.(AU)


Este artículo realiza una producción teórica y reflexiva sobre la relación entre investigación y activismo desde el constructivismo semiótico-cultural en Psicología, a partir del caso del activismo monodisidente. La noción de monodisidencia fue acuñada en el transcurso de la militancia bisexual para referirse a una herramienta analítica de orden político-comunitario que incluye a todas las personas que se sienten atraídas sexual y / o románticamente por más de un género. Se contraponen distintas concepciones de la militancia político-social en Psicología: por un lado, la militancia se entiende desde el egocentrismo del militante, vinculado a un entramado de exclusiones, negaciones, sellamientos y defensas psicológicas con relación a la experiencia; por otro, existe una comprensión dialógica de la militancia. La investigación utiliza como metodología la participación del observador, entendiendo que el investigador se encuentra, en primer lugar, en la condición de participante de determinado campo sociocultural, desde donde comienza a observar y reflexionar sobre los fenómenos que allí ocurren. Tomamos como ilustración la trayectoria de la construcción de la militancia monodisidente del primer autor, trayendo tensiones dialógicas al análisis, discutidas con otras reflexiones sobre el tema. El conjunto de tensiones dialógicas que surgieron en este camino se caracteriza y se comprende como un proceso de multiplicación dialógica en el encuentro del self investigador con el self militante.(AU)


Subject(s)
Humans , Psychology , Homeopathic Semiology , Sexuality , Self Psychology , Culture , Ego , Political Activism , Politics , Public Policy , Self Concept , Sexual Behavior , Sex Education , Social Sciences , Stereotyping , Transsexualism , Behavior and Behavior Mechanisms , Bisexuality , Marriage , Sexually Transmitted Diseases , Mental Health , Civil Rights , Vulnerable Populations , Education , User Embracement , Sexual Health , Sexism , Gender-Based Violence , Stakeholder Participation , Social Oppression , Gender Diversity , Monosexuality , Pansexuality , Sexuality Disclosure , Gender Norms , Respect , Intersex Persons , Psychosocial Intervention , Social Cohesion , Human Development , Human Rights
3.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e255290, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529217

ABSTRACT

Os jogos digitais são considerados um ambiente de privilégio masculino que exalta o padrão heteronormativo de masculinidade. A partir da Teoria das Representações Sociais, buscamos identificar as diferentes formas de expressão e ancoragens da homofobia a partir de princípios organizadores, nos discursos dos fãs do jogo League of Legends (LoL) na rede social Facebook. Foram selecionados 470 comentários publicados em 2017, os quais foram analisados com apoio do Iramuteq (software de análise lexicométrica) por meio de uma classificação hierárquica descendente, resultando em quatro classes: "Debate sobre a sexualidade dos campeões" (14,9%), "Representatividade no LoL" (29,8%), "Confronto entre as histórias de Varus" (39%), e "Estratégia empresarial" (16,2%). Os resultados evidenciam a existência de um conflito intergrupal, mediado pelo processo de ameaça simbólica: enquanto alguns comentários, realizados majoritariamente por homens heterossexuais, se utilizam do preconceito sutil para perpetuar a manutenção da heteronormatividade, outros comentários reforçam a importância da representação da diversidade nos jogos digitais.(AU)


Digital games are considered an environment of male privilege that promotes heteronormative standard of masculinity. Based on the Theory of Social Representations, we seek to identify, based on organizing principles, the forms of expression and anchorages processes related to homophobia within the speeches of the fans of the game League of Legends (LoL), on Facebook. A total of 470 comments published in 2017 were selected to be then analyzed with support from IRAMUTEQ software (lexicometric analysis software), which resulted in four classes: "Debate on the sexuality of champions" (14.9%), "Representativeness in LoL" (29.8%), "Confrontation between the stories of Varus" (39%), and "Business strategy" (16.2%). The results show intergroup conflict that is mediated by the process of symbolic threat: some comments, which are mostly from heterosexual men, carry aspects of covert prejudice to perpetuate the maintenance of heteronormative standards, whereas other comments reinforce the importance of representing diversity in digital games.(AU)


Los juegos digitales son un entorno de privilegio masculino que enaltece el estándar heteronormativo de la masculinidad. Con base en la Teoría de las Representaciones Sociales, buscamos identificar las formas de expresión y anclaje de la homofobia a partir de principios organizativos en los discursos de aficionados del juego League of Legends (LoL) en la red social Facebook. Se seleccionaron 470 comentarios publicados en 2017, que pasaron por el análisis en IRAMUTEQ (software de análisis lexicométrico) mediante una clasificación jerárquica descendiente la cual dio como resultado cuatro clases: "Debate sobre la sexualidad de campeones" (14,9%), "Representatividad en LoL" (29,8%), "Confrontación entre las historias de Varus" (39%) y "Estrategia comercial" (16,2%). Los resultados muestran un conflicto intergrupal, mediado por la amenaza simbólica; mientras que algunos comentarios, hechos en su mayoría por hombres heterosexuales, utilizan prejuicios sutiles para perpetuar el mantenimiento de la heteronormatividad, otros comentarios refuerzan la importancia de representar la diversidad en los juegos digitales.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Video Games , Hazards , Gender Norms , Exergaming , Personality , Aptitude , Psychology , Psychology, Social , Rejection, Psychology , Religion , Self Concept , Social Behavior , Social Problems , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Taboo , Violence , Women , Behavior , Brazil , Bisexuality , Family , Ceremonial Behavior , Communications Media , Homosexuality, Male , Homosexuality, Female , Privacy , Internet , Crime , Culture , Psychosocial Impact , Ethical Relativism , Marketing , Ego , Erotica , Population Studies in Public Health , Ethics , Evaluation Studies as Topic , Social Stigma , Social Media , Racism , Sexism , Social Discrimination , Transgender Persons , Protective Factors , Harassment, Non-Sexual , Social Privilege , Monosexuality , Cisgender Persons , Transphobia , Androcentrism , Gender Stereotyping , Gender Performativity , Cyberbullying , Respect , Gender Identity , Weight Prejudice , Internet Use , Gender Equity , Gender Role , Social Representation , Social Status , Belonging , Diversity, Equity, Inclusion , Hostility , Love , Morale
4.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228487, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135828

ABSTRACT

A despatologização das identidades transexuais e travestis tem sido uma luta árdua e conta com a colaboração de diversos setores, como movimentos sociais e categorias profissionais. Atualmente conquistas consideráveis a esse respeito já podem ser identificadas, entre elas, a retirada da seção dos transtornos mentais na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), passando para condições relativas à saúde sexual. Também a Psicologia tem assumido postura participativa a favor da diversidade de gênero, assim como das orientações sexuais. Neste contexto, o presente trabalho se estrutura em modelo de ensaio científico de cunho feminista que discorre sobre as reflexões acima e demais informações atualizadas sobre essa demanda aparente, através do ponto de vista de uma psicóloga que está enquanto coordenadora de um grupo de trabalho a respeito da população LGBT no CRP 3ª região-BA e dos atuais debates do Sistema Conselhos na defesa dos Direitos Humanos. A exemplo, ações do Conselho Federal de Psicologia, e seus respectivos regionais engajados nas causas LGBT, vêm se intensificando para repensar paradigmas e enfrentar as disparidades sustentadas pela patologização da população transexual e travesti. Haja vista que se trata de um campo ainda incipiente na profissão, torna-se útil visibilizar atuações contemporâneas no sentido de colaborar com o desenvolvimento da temática na Psicologia como ciência e profissão.(AU)


The depathologization of transsexual and transvestite identities involves a fight against the disease and has had the contributions of several sectors, such as social movements and professional categories. Currently, some considerable achievements in this regard can be identified., among them, a withdrawal from the metadata of Mental Disorders in the International Classification of Diseases (ICD-11), of the conditions related to sexual health. Psychology has also been in favor of gender diversity as well as sexual orientations. In this context, the present work is structured as a feminist scientific demonstration that discusses the above reflections and the latest information on this demand, from the point of view of a Psychologist that coordinates a work group for the respect of the LGBT population in the 3rd CRP in the BA region and the current debates of the Council System in the defense of Human Rights. For example, the actions of the Federal Council of Psychology and its respective regional councils engaged in LGBT causes have intensified to reprehend paradigms and face the inequalities sustained by the pathologization of the transsexual and transvestite population. Since it is a field still incipient in the profession, it becomes useful to visualize contemporary performances to collaborate with the development of this subject in Psychology as science and profession.(AU)


La despatologización de las identidades transexuales y travestis ha sido una lucha ardua y cuenta con la colaboración de varios sectores, como los movimientos sociales y las categorías profesionales. Ya se pueden identificar logros considerables a este respecto, entre ellos, la eliminación de la sección de trastornos mentales en la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE-11), pasando a condiciones relacionadas con la salud sexual. La psicología también ha tomado una postura participativa a favor de la diversidad de género, así como las orientaciones sexuales. En este contexto, el presente trabajo está estructurado en un modelo de ensayo científico feminista que discute las reflexiones anteriores y otra información actualizada sobre esta aparente demanda, desde el punto de vista de una psicóloga que está coordinando un grupo de trabajo sobre población LGBT en el CRP 3º región-BA y los debates actuales del Sistema de Consejos en defensa de los Derechos Humanos. Por ejemplo, las acciones del Consejo Federal de Psicología, y sus respectivos grupos regionales involucrados en causas LGBT, se han intensificado para repensar los paradigmas y abordar las disparidades sostenidas por la patologización de la población transgénero y travesti. Teniendo en cuenta que este campo aún es incipiente en la profesión, es útil hacer visibles las acciones contemporáneas para colaborar con el desarrollo del tema en Psicología como ciencia y profesión.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Transsexualism , Mental Health , Pathologic Processes , Pathology , Personal Satisfaction , Politics , Prejudice , Sex Work , Psychiatry , Psychoanalysis , Psychopathology , Punishment , Quality of Life , Religion , Safety , Self Care , Self Concept , Sex , Sexual Behavior , Social Class , Social Environment , Social Sciences , Social Support , Social Welfare , Taboo , Therapeutics , Unemployment , Violence , World Health Organization , Body Image , Bisexuality , Adaptation, Psychological , Attitude , Ethnicity , Family , Developmental Biology , Residence Characteristics , International Classification of Diseases , Family Health , Health Education , Puberty , Sex Characteristics , Mental Competency , Homosexuality, Female , Sexuality , Feminism , Legislation , Culture , Personal Autonomy , Delivery of Health Care , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Racial Groups , Sexual Development , Reproductive Rights , Educational Status , Job Market , Population Studies in Public Health , Ethics , Mental Health Assistance , Family Conflict , Family Relations , Stalking , Femininity , Masculinity , Sex Reassignment Procedures , Sex Reassignment Surgery , Bullying , Suicidal Ideation , Sexism , Medicalization , Gender Dysphoria , Social Segregation , Psychosocial Support Systems , Sexual and Gender Minorities , Occupational Stress , Political Activism , Stakeholder Participation , Culture-Bound Syndromes , Social Oppression , Gender Expression , Monosexuality , Sexual Vulnerability , Gender Norms , Gender Binarism , Transphobia , Androcentrism , Gender Stereotyping , Gender Performativity , Gender Studies , Freedom , Embarrassment , Body Dissatisfaction , Psychological Distress , Gender Identity , Empowerment , Social Inclusion , Gender Equity , Gender Role , Psychological Well-Being , Gender-Nonconforming Persons , Puberty Suppression , Hate , Hormones , Anatomy , Jurisprudence , Juvenile Delinquency , Loneliness , Mass Media , Morale
5.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228542, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135825

ABSTRACT

Neste escrito analisamos a atualidade das discussões sociais e políticas em torno das práticas de conversão de orientação sexual e de gênero. Propomos pensar os riscos que teorias e técnicas estruturantes do campo psi - Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria - têm de serem capturadas por grupos sociais, políticos e religiosos que podem utilizá-las para legitimar e ampliar o poder e o alcance de suas proposições no tocante ao exercício da sexualidade e à identidade de gênero. Construímos a hipótese de que certos fósseis morais, religiosos e conceituais, que pertencem aos registros lógicos e históricos das teorias e discursividades constituintes do campo psi, acabam sendo registros privilegiados para tal captura de práticas e de sentido conceitual. Dentre estes fósseis, citamos as discussões sobre a natureza psicopatológica da homossexualidade e mesmo sobre a formação de psicanalistas homossexuais, o que provocou debates intensos até tempos bastante recentes.(AU)


In this paper we analyze the current social and political discussions around the practices of conversion of sexual orientation and gender. We propose to think about the risks that the theories and structuring techniques of the field of psychoanalysis, psychology and psychiatry involve if captured by social, political and religious groups that can use them to legitimize and broaden the power and scope of their propositions regarding exercise of sexuality and gender identity. We construct the hypothesis that certain moral, religious, and conceptual fossils, which belong to the logical and historical records of the constituent theories and discursivities of the psy field, end up being privileged records for such capture of practices and conceptual sense. Among these fossils, we cite the discussions about the psychopathological nature of homosexuality and even about the formation of homosexual psychoanalysts, which provoked intense debates until quite recent times.(AU)


En este artículo analizamos las discusiones sociales y políticas actuales sobre las prácticas de conversión de orientación sexual y de género. Proponemos pensar en los riesgos que tienen que capturar las teorías y técnicas de estructuración en el campo psi - psicoanálisis, psicología y psiquiatría por parte de grupos sociales, políticos y religiosos que pueden usarlas para legitimar y extender el poder y el alcance de sus proposiciones con respecto al ejercicio de sexualidad e identidad de género. Presumimos que ciertos fósiles morales, religiosos y conceptuales, que pertenecen a los registros lógicos e históricos de las teorías y discursividades que constituyen el campo psi, terminan siendo registros privilegiados para tal captura de prácticas y de significado conceptual. Entre estos fósiles, citamos discusiones sobre la naturaleza psicopatológica de la homosexualidad e incluso sobre la formación de psicoanalistas homosexuales, lo que ha provocado un intenso debate hasta tiempos muy recientes.(AU)


Subject(s)
Psychoanalysis , Religion , Homosexuality , Homeopathic Cure , Conversion Disorder , Sexual and Gender Minorities , Personal Satisfaction , Personality Development , Politics , Prejudice , Psychoanalytic Theory , Psychology , Psychology, Social , Psychosexual Development , Psychotherapy , Public Policy , Religion and Medicine , Religion and Sex , Science , Self Concept , Sex Education , Social Change , Social Justice , Social Sciences , Social Values , Societies , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Awareness , Superego , Taboo , Therapeutics , Transsexualism , Unconscious, Psychology , Behavior , Population Characteristics , Health Policy, Planning and Management , Child Abuse, Sexual , Bisexuality , Family , Mental Health , Civil Rights , Sexual Harassment , Coercion , Conflict, Psychological , Community Participation , Cultural Diversity , Counseling , Health Equity , Coverage Equity , Cultural Evolution , Culture , Faith Healing , State , Moral Development , Protestantism , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Vulnerable Populations , Sexology , Education , Ego , Population Studies in Public Health , Family Conflict , Family Relations , Stalking , Resilience, Psychological , Femininity , Masculinity , Medicalization , Transgender Persons , Health Services for Transgender Persons , Social Norms , Gender Dysphoria , Health Governance , Faith-Based Organizations , Sexual Revolution , Social Construction of Gender , Gender Expression , Gender Diversity , Gender Mainstreaming , Monosexuality , Pansexuality , Undisclosed Sexuality , Sexuality Disclosure , Gender Performativity , Gender Studies , Freedom , Freudian Theory , Respect , Solidarity , Public Nondiscrimination Policies , Empowerment , Social Inclusion , Gender Role , Genetics, Behavioral , Community Support , Citizenship , Family Support , Cognitive Reflection , Gender-Nonconforming Persons , Guilt , History , Human Rights , Id , Identity Crisis , Individuation , Inhibition, Psychological , Interpersonal Relations , Libido , Life Style , Medical Assistance , Mental Disorders , Morals
6.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228504, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135824

ABSTRACT

Este texto se propõe a compor uma reflexão sobre algumas fronteiras que atravessam a Psicologia quando posta em contato com as demandas dos segmentos trans e com a operacionalização de políticas de saúde para este segmento. Um rápido levantamento das políticas de saúde nos possibilita entender como suas construções apontam diferentes entendimentos tanto sobre a própria experiência trans quanto sobre as dinâmicas de poder que instituem a norma cisgênera como centralidade e régua a partir da qual são medidas as experiências. A ambiguidade posta é atentar que na medida em que garantir o acesso universalizado aos serviços, bem como amplificar sua oferta, é necessidade a ser pautada com urgências, as práticas cotidianas dos profissionais destes espaços vai produzir o tom de toda a política, marcando esta como emancipatória e acolhedora ou como apenas mais um reforço das normas da cisgeneridade naturalizada e compulsória. A Psicologia, aqui cremos, ocupa um lugar estratégico dada a sua produção enquanto campo que afirma as autodeterminações de gênero e se capilariza nos mais diversos nichos do sistema de saúde, inclusive na atenção básica. Por fim, atentar para as normas que atravessam a proposição e efetivação das políticas de saúde para a população trans é exercício fundamental para que possamos estabelecer práticas despatologizantes e finalmente abdicar da produção constante de "especialistas" imbuídos por um conjunto de relações de poder, de dizer sobre o outro suas supostas verdades, produzindo exclusões das vivências que não caibam nos restritos manuais biomédicos.(AU)


This text proposes to compose a reflection about some frontiers that cross the psychology when put in contact with the demands of the trans segments and with the operationalization of health policies for this segment. A rapid survey of health policies enables us to understand how their constructions point to different understandings both of the trans experience itself and of the power dynamics that establish the cisgender norm as the centrality and rule from which the experiences are measured. The ambiguity posed is that to the extent that guaranteeing universalized access to services, as well as amplifying their offer is a necessity to be ruled with urgencies, the daily practices of professionals of these spaces will produce the tone of the whole policy, marking this as emancipatory and welcoming or just another reinforcement of the norms of naturalized and compulsory cisgenerity. Psychology, here we believe, occupies a strategic place given its production as a field that affirms the self-determination of gender and capillarizes itself in the most diverse niches of the health system, including basic attention. Finally, attention to the norms that cross the proposition and effectiveness of health policies for the trans people is a fundamental exercise so that we can establish depathologizing practices and finally abdicate the constant production of "specialists" imbued by a set of relations of power, of telling others about their supposed truths, producing exclusions from experiences that do not fit in the restricted biomedical manuals.(AU)


Este texto intenta componer una reflexión sobre algunos límites que cruzan la psicología cuando está en contacto con las demandas de los segmentos trans y la operacionalización de las políticas de salud para este segmento. Una encuesta rápida de las políticas de salud nos permite comprender cómo sus construcciones apuntan a diferentes interpretaciones tanto de la experiencia trans en sí como de la dinámica de poder que instituye la norma cisgénero como la centralidad y la regla a partir de la cual se miden las experiencias. La ambigüedad planteada es tener en cuenta que, en la medida en que se garantiza el acceso universalizado a los servicios, así como ampliar su oferta, es una necesidad que debe regirse con urgencia, las prácticas diarias de los profesionales de estos espacios marcarán el tono de toda la política, marcando esto como emancipatorio y acogedor o simplemente como un refuerzo de las normas de cisgeneridad naturalizada y obligatoria. La Psicología, aquí creemos, ocupa un lugar estratégico dada su producción como un campo que afirma las autodeterminaciones de género y se capilariza en los nichos más diversos del sistema de salud, incluida la atención primaria. Finalmente, prestar atención a las reglas que cruzan la propuesta y la implementación de políticas de salud para la población trans es un ejercicio fundamental para nosotros para establecer prácticas de despatologización y finalmente abdicar de la producción constante de "especialistas" imbuidos por un conjunto de relaciones de poder, contar sobre el otro sus supuestas verdades, produciendo exclusiones de experiencias que no se ajustan a los manuales biomédicos restringidos.(AU)


Subject(s)
Psychology , Sexism , Transgender Persons , Cisgender Persons , Health Policy , Prejudice , Sex Work , Psychiatry , Psychological Phenomena , Psychology, Social , Psychophysiology , Psychotherapy , Psychotic Disorders , Public Policy , Religion , Religion and Psychology , Sex , Social Identification , Social Sciences , Sociology , Stereotyping , Surgical Procedures, Operative , Taboo , Transsexualism , Transvestism , Violence , Women , Behavior and Behavior Mechanisms , Health Policy, Planning and Management , National Health Strategies , Power, Psychological , International Classification of Diseases , Mental Health , Family Health , Civil Rights , Guidelines as Topic , Coercion , Comprehensive Health Care , Address , Heterosexuality , Equity in Access to Health Services , Personal Autonomy , State , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Economics , Disease Prevention , Population Studies in Public Health , Resilience, Psychological , Femininity , Masculinity , Pleasure , Sex Reassignment Procedures , Sex Reassignment Surgery , Reproductive Health , Sexual Health , Homophobia , Social Marginalization , Gender Dysphoria , Censorship, Research , Sexual and Gender Minorities , Social Oppression , Social Construction of Gender , Gender Expression , Gender Mainstreaming , Monosexuality , Pansexuality , Undisclosed Sexuality , Gender Norms , Gender Binarism , Transphobia , Gender Performativity , Gender Studies , Gender-Specific Needs , Posttraumatic Growth, Psychological , Respect , Psychological Distress , Psychosocial Intervention , Gender Role , Health Disparate Minority and Vulnerable Populations , Citizenship , Family Support , Theory of Planned Behavior , Gender-Nonconforming Persons , Puberty Suppression , Human Rights , Loneliness , Malpractice , Men , Mental Disorders
7.
NOVA publ. cient ; 16(30): 65-74, jul.-dic. 2018. graf
Article in Spanish | LILACS, COLNAL, MTYCI | ID: biblio-976289

ABSTRACT

Resumen En la actualidad, Chlamydia trachomatis (CT) es una de las causas más frecuentes de infecciones de transmisión sexual (ITS) y morbilidad reproductiva en el mundo, Incluye tanto países desarrollados como en vía de desarrollo, con un reporte alrededor de 92 millones de casos anuales. CT es una bacteria intracelular obligada cuyo inicio de la infección es asintomático, causa infección crónica, puede generar infección persistente y complicaciones como cáncer de ovario. Las infecciones por CT son asintomáticas en el 70% de las mujeres y el 40% de los hombres, lo que dificulta el diagnóstico en las fases tempranas de la infección y el tratamiento oportuno, lo que conlleva a un aumento en los contagios en la población. De acuerdo con la Organización Mundial de la Salud (OMS), el tratamiento para CT incluye la utilización de antibióticos tipo tetraciclinas, macrólidos y fluoroquinolonas. Sin embargo, a pesar de su alta tasa de eficacia, cada vez son más recurrentes las infecciones. Reportes recientes han demostrado resistencia por parte de los cuerpos elementales y se ha podido determinar que los antibióticos disminuyen la población de lactobacillus vaginales beneficiosos, causando mayores complicaciones en los pacientes. Basados en estos hallazgos, las investigaciones actuales se han centrado en terapias alternativas que reduzcan la actividad antichlamydial y que sean de libre acceso, generando el menor daño posible en los pacientes.


Abstract Currently, Chlamydia trachomatis (CT) is one of the most frequent causes of sexually transmitted infections (STIs) and reproductive morbidity in the world, including both developed and developing countries, with a report of around 92 million annual cases. CT is an obligate intracellular bacterium whose onset's infection is asymptomatic, causes chronic infection, can generate persistent infection and complications such as ovarian cancer. CT infections are asymptomatic in 70% of women and 40% of men, which makes diagnosis difficult in the early stages of infection and timely treatment, which leads to an increase in infections in the population. According to the World Health Organization (WHO), treatment for TC includes the use of antibiotics such as tetracyclines, macrolides and fluoroquinolones. However, despite their high efficacy rate, infections are becoming more frequent. Recent reports have shown resistance on the part of elementary bodies and it has been determined that antibiotics decrease the beneficial vaginal lactobacillus population, causing greater complications in patients. Based on these findings, current research has focused on alternative therapies that reduce antichlamydial activity and that are freely accessible, generating the least possible harm to patients.


Subject(s)
Humans , Chlamydia Infections , Sexually Transmitted Diseases , Female Urogenital Diseases and Pregnancy Complications , Monosexuality
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