ABSTRACT
Se estudiaron 160 curvas de evolución de la PIO en ojo sano de pacientes ASA 1-2 durante la revisión del bloqueo no despolarizante con neostigmina (0,045 mg/kg) y atropina (0,02mg/kg). Los pacientes fueron divididos en cuatro grupos iguales según el relajante empleado: alcuronio d-Tc, galamina o pancuronio. Las determinaciones de PIO se hicieron en estado basal previamente a la anestesia, 1 minuto antes de inyectar neostigmina, y 2 y 10 minutos después de administrar la anticolinesterasa. Los valores absolutos de PIO previamente a la reversión reflejaron un mayor descenso para el grupo alcuronio (6,37 ñ 0,3 torr y 62,5% respectivamente), con difierencia altamente significativa respecto a los pacientes tratados con los demás relajantes. A los 2 minutos de inyectada la neostigmina se producen ascensos no significativos de PIO con todos los relajantes, con cifras absolutas menores para el grupo alcuronio (6,55 ñ 0,3), en segundo lugar la d-Tc (9,49 ñ 0,3) sin significación respecto a la galamina (10,01 ñ 0,38), y en tercer lugar el pancuronio (10,653 ñ 0,48)-P<0,01. A los 10 minutos el ascenso acumulado respecto a pre-reversión es de 10,6% en el grupo alcuronio con valores absolutos inferiores (7,06 ñ 0,29-P<0,01> al resto de los grupos. La tasa de incremento de la PIO con d-Tc es de 4,6% en igual período, galamina 5,3% y pancuronio 6,2%. Los valores absolutos de PIO en estos tres grupos no difieren significativamente entre sí (9,92 - 10,52 - 11,09 torr respectivamente), pero similarmente al alcuronio muestran difierencia significativa respecto a las cifras de pre-reversión. Dentro de cada grupo se presenta una alta correlación entre los valores post y pre-reversión. Se concluye que el procedimiento de reversión hace evidente la actividad facilitadora de la neostigmina sobre la musculatura voluntaria...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Atropine , Neostigmine , Nerve Block/drug effects , Intraocular Pressure/drug effectsABSTRACT
Estudou-se em 20 pacientes, estado físico ASA I ou II, sem comprometimento neurológico de membro superior, submetidos à técnica perivascular axilar de Winnie, utilizando bupivacaína a 0,3%, com volume calculado em funçäo da altura do paciente em centímetros (h x 25). A punçäo realizou-se com uma só agulha e fixada após o seu correto posicionamento. Após a injeçäo foram avaliadas a cada dois minutos as funçöes motoras dos grupos musculares correspondentes a cada um dos principais nervos do membro superior: extensäo do antebraço para o radial, flexäo do antebraço para o músculo-cutâneo; flexäo palmar do punho para o mediano e abduçäo/aduçäo dos dedos para o ulnar. Classificaram-se os resultados em quatro graus; MO =normal, M1 = sensaçäo subjetiva de dificuldade motora, M2 = dificuldade objetiva (visual) do movimento e M3 = incapacidade motora (relaxamento). Paralelamente, a cada cinco minutos, observaram-se as variaçöes na sensibilidade, classificadas em três graus: SO = normal, S1 = parestesias (formigamento); S2 = analgesia efetiva, pelo teste do pinçamento. Classificaram-se os resultados mostraram que a instalaçäo de M1, de M2 e de S1 precedem de forma significativa (p <0,01) a instalaçäo de S2 nas áreas dos nervos radial, ulnar e mediano. Para o músculo-cutâneo o fato näo se repetiu. A comparaçäo do número de ocorrências de M1, M2, M3 e S1 com o número de ocorrências de S2 foi semelhante nas áreas dos nervos radial, ulnar e mediano. Apenas M3 foi täo freqüente quanto S2 para o nervo músculo-cutâneo. Concluiu-se que (1) há, efetivamente, um bloqueio insuficiente ou tardio do nervo músculo-cutâneo nas técnicas axilares do bloqueio do plexo braquial; (2) que a sensaçäo subjetiva de peso, a dificuldade motora e o aparecimento de parestesias antecedem de forma significativa a analgesia completa, nas áreas dos nervos radial, mediano e ulnar, pelo que constituem sinais precoces de bloqueio efetivo e (3) que as mesmas sensaçöes e dificuldades näo servem para antecipar a efetividade de bloqueio para o nervo músculo-cutâneo