ABSTRACT
Abstract Objectives: measuring the prevalence of interventions and/or complications based on the Maternity Safety Thermometer (MST) criteria and verifying associations with sociodemographic, clinical, and obstetric factors. Methods: prospective observational study conducted with postpartum women admitted to the maternity ward of a tertiary hospital, from October 10th to December 30th, 2020. Data were collected from medical records and self-administered questionnaires from 260 patients. Results: harm-free care was detected in 17.7% of participants, 66.9% had low-temperature damage (one or less intervention/complication) and 33.1% of patients had elevated temperature damage (two or more intervention/complication). The most frequent intervention was the "scar", given that 38.5% had abdominal scarring (cesarean section) and 26.5% had perineal scarring (2nd-degree tear or greater - spontaneous or by episiotomy). The second most frequent MST item was related to the perception of safety (30%), followed by complications to the newborn (12.3%), infection (11.2%), and hemorrhage (9.2%). Factors related to high temperature were: being of social class A or B, having a previous cesarean section, and being hospitalized during pregnancy. Conclusions: one-third of the participating women had two or more complications/interventions (high temperature by the MST), factors that are related to this temperature were: being of social class A or B, having a previous cesarean section, and being hospitalized during pregnancy.
Resumo Objetivos: mensurar a prevalência de intervenções e/ou complicações a partir dos critérios estabelecidos pelo Termômetro de Segurança da Maternidade (TSM) e avaliar associações com fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos. Métodos: estudo observacional prospectivo realizado com puérperas internadas na maternidade de hospital terciário, de 10 de outubro a 30 de dezembro de 2020. Foram coletados dados do prontuário e de questionários autoaplicáveis de 260 pacientes. Resultados: um cuidado livre de intervenções/complicações foi detectado em 17,7% das participantes, 66,9% apresentaram baixa temperatura (até uma intervenção/complicação) e 33,1% tiveram alta temperatura de intervenções/complicações (2 ou mais). A intervenção mais frequente foi a denominada "cicatriz", sendo que 38,5% tiveram cicatriz abdominal (cesariana) e 26,5% tiveram "cicatriz" perineal (laceração de 2º grau ou mais - espontânea ou por episiotomia). O segundo dano mais frequente foi o relacionado à percepção de segurança (30%), seguido de complicações do recémnascido (12,3%), infecção (11,2%), e hemorragia (9,2%). Houve associação de ter alta temperatura com ser de classe social A ou B, ter cesárea anterior e ser internada na gestação. Conclusões: das mulheres participantes, um terço teve duas ou mais complicações/intervenções (alta temperatura no TSM), estiveram relacionados a essa temperatura: ser de classe social A ou B, ter cesárea anterior e ser internada ao longo da gestação.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications/epidemiology , Maternal-Child Health Services , Patient Safety , COVID-19 , Hospitals, Maternity , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Midwifery , Tertiary Healthcare , Brazil , Sociodemographic FactorsABSTRACT
Abstract Objectives: to describe the profile of women affected with premature childbirth and neonatal outcomes at a referral maternity in the city of Fortaleza-CE, Brazil. Methods: descriptive and retrospective documentary type study, with a quantitative approach, carried out from January to December, 2017, with 253 medical records of women who had premature childbirth in a referral maternity. Results: the average age was 28, with the prevalence of women living in a stable union, graduated from high school and without formal work. The gestational mean average was three pregnancies, gestational age of 34 weeks and three days, and six prenatal consultations, starting in the first trimester. The major intercurrence was pre-eclampsia. In relation to the neonatal data, there was a prevalence of male newborns, with an average of 2.251 kg and a score of seven on the 1-minute Apgar and eight on the 5-minute Apgar. Newborns in going to a hospital accommodation after childbirth and in room air, spending an average of 12.71 days in the hospital. Conclusion: in this case of this research, knowing the woman's profile and the outcomes in premature newborns is useful to encourage public policies and reduce the sequelae on mother and baby
Resumo Objetivos: descrever o perfil de mulheres acometidas por parto prematuro e os desfechos neonatais em maternidade de referência, na cidade de Fortaleza-CE, Brasil. Métodos: estudo do tipo documental, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizadode janeiro a dezembro de 2017, com 253 prontuários de mulheres que tiveram parto prematuro em maternidade de referência. Resultados: média de idade de 28 anos, com prevalência de mulheres vivendo em união estável, ensino médio completo, sem trabalho formal. A média gestacional foi de três gravidezes, idade gestacional de 34 semanas e trêsdias e seis consultas de pré-natal, iniciando no primeiro trimestre. A maior intercorrência foi a pré-eclâmpsia. Relacionado aos dados neonatais, houve prevalência de recém-nascidos do sexo masculino, com média de 2,251 quilos e escore sete no Apgar do 1º minuto e oito, no Apgar do 5º minuto. Recémnascidos indo para alojamento conjunto após o parto e em ar ambiente, tendo passado, em média, 12,71 dias internados. Conclusões: no caso da pesquisa, conhecer o perfil dessa mulher e os desfechos do recém-nascido prematuro é útil para estimular as políticas públicas e diminuir as sequelas para mãe e bebê.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Risk Factors , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Obstetric Labor, Premature/epidemiology , Apgar Score , Prenatal Care , Brazil/epidemiology , Medical Records , Postpartum PeriodABSTRACT
Abstract Cases of maternal near miss are those in which women survive severe maternal complications during pregnancy or the puerperium. This ecological study aimed to identify the temporal trend of near-miss cases in different regions of Brazil between 2010 and 2018, using data fromtheHospital Information System(HIS) of theUnified BrazilianHealth System (SUS, in the Portuguese acronym). Hospital admission records of women between 10 and 49 years old with diagnosis included in the 10th Revision of the International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD-10) and codes indicating nearmiss events were selected. From 20,891,040 admissions due to obstetric causes, 766,249 (3.66%) near-miss cases were identified, and 31,475 women needed admission to the intensive care unit (ICU). The cases were found to be more predominant in black women over 35 years old from the North and Northeast regions. There was a trend of increase in near-miss rates of ~ 13.5% a year during the period of the study. The trend presented a different behavior depending on the level of development of the region studied. The main causes of near miss were preeclampsia (47%), hemorrhage (24%), and sepsis (18%).
Resumo Casos de near miss materna são aqueles em que as mulheres sobrevivem a graves complicações maternas durante a gravidez ou o puerpério. Este estudo ecológico teve comoobjetivo identificar a tendência temporal de casos de near missemdiferentes regiões do Brasil entre 2010 e 2018, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram selecionados registros de internação demulheres entre 10 e 49 anos comdiagnóstico incluído na 10ª revisão daClassificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e códigos indicando eventos de near miss. Das 20.891.040 internações por causas obstétricas, 766.249 (3,66%) casos de near miss foram identificados, e 31.475mulheres necessitaramde internação na unidade de terapia intensive (UTI). Constatou-sequeos casos sãomaispredominantesemmulheres negras commais de 35 anos da região Norte e Nordeste. Houve uma tendência de aumento nas taxas de near miss de aproximadamente 13,5% ao ano durante o período do estudo. A tendência apresentou um comportamento diferente, dependendo do nível de desenvolvimento da região estudada. As principais causas de near miss foram pré-eclâmpsia (47%), hemorragia (24%), e sepse (18%).
Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Prenatal Care , Near Miss, Healthcare/statistics & numerical data , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Patient Admission , Pregnancy Complications/prevention & control , Brazil/epidemiology , Demography , Maternal Mortality , Hospital Information Systems , Diagnosis-Related Groups , Near Miss, Healthcare/trends , Obstetric Labor Complications/prevention & control , Middle AgedABSTRACT
Abstract Objective The present study is a systematic review of the literature to assess whether the presence of endometriosis determines or contributes to adverse obstetric outcomes. Data Sources The present work was carried out at the Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, state of São Paulo, Brazil, in accordance to the PRISMA methodology for systematic reviews. A review of the literature was performed using PubMed, Web of Science and Scopus databases. The keywords used were: pregnancy outcome, pregnancy complications, obstetrical complications, obstetrics, obstetric outcomes and endometriosis. The survey was further completed by a manually executed review of cross-referenced articles, which was last performed on November 30, 2018. Selection of studies The survey disclosed a total of 2,468 articles, published from May 1946 to October 2017. A total of 18 studies were selected to be further classified according to their quality and relevance. Data Collection The Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale was used for classification. Five studies of greater impact and superior evidence quality and 13 studies of moderate evidence quality were selected. We analyzed the studies for the characteristics of their patients plus how endometriosis was diagnosed and their respective obstetric outcomes taking into account their statistical relevance. Data Synthesis Analyses of the higher impact and better quality studies have shown high incidence of preterm birth and placenta previa in patients with endometriosis. Conclusion Placenta previa and preterm birth are the most statistically significant outcomes related to endometriosis, as indicated by our systematic review. The present information is useful to alert obstetricians and patients about possible unfavorable obstetric outcomes.
Resumo Objetivo Realizar uma revisão sistemática e crítica da literatura de modo a avaliar se a presença de endometriose determina desfechos obstétricos adversos na gestação. Fonte dos dados O presente estudo foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil, de acordo com a metodologia PRISMA para revisões sistemáticas. As bases de dados usadas para a revisão de literatura foram Pubmed, Web of Science e Scopus. As palavras-chave usadas foram: pregnancy outcome, pregnancy complications, obstetrical complications, obstetrics, obstetric outcomes e endometriosis. Uma revisão manual de artigos com referências cruzadas completou a pesquisa, que foi realizada pela última vez em 30 de novembro de 2018. Seleção dos estudos A pesquisa contou com o total de 2.468 artigos, publicados de maio de 1946 a outubro de 2017. Foram selecionados 18 estudos com base em sua relevância. Coleta de dados A metodologia Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale foi usada para selecionar 5 estudos cuja evidência era de melhor qualidade e 13 estudos de moderada qualidade de evidência. As características das populações dos estudos foram analisadas, assim como a doença endometriose foi diagnosticada e os respectivos desfechos obstétricos nas pacientes observando-se a relevância estatística dos estudos. Síntese dos dados A análise dos estudos de maior impacto e de melhor qualidade de evidência mostram que placenta prévia e ocorrência de nascimentos pré-termo são os desfechos obstétricos desfavoráveis de maior incidência em pacientes com endometriose. Conclusão Placenta prévia e nascimentos pré-termo são os desfechos obstétricos com maior significância estatística relacionados à endometriose. Esta informação é útil para alertar obstetras e pacientes com endometriose para possíveis desfechos obstétricos desfavoráveis.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Outcome/epidemiology , Endometriosis/complications , Endometriosis/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , BrazilABSTRACT
Objetivo: Analisar as internações por condições sensíveis à atenção primária, relacionadas às doenças do pré-natal e do parto no país após a implementação da Rede Cegonha. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir da consulta de dados secundários disponibilizados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), durante os anos de 2011 a 2013. Resultados: No período estudado houve um acréscimo de 5.606 casos de internações por condições sensíveis à atenção primária relacionadas às doenças do pré-natal e parto a nível nacional, sendo que a região de maior destaque foi a sudeste com 44.384 hospitalizações. Esta pesquisa apresentou um índice crescente de internações por condições sensíveis à atenção primária por doenças relacionadas ao pré-natal e parto mesmo com a regulamentação da Rede Cegonha. Considerações finais: O aumento das internações demonstra os desafios a serem enfrentados pela atenção primária, visando à redução de adversidades consideradas evitáveis
Objective: To analyze hospitalizations for conditions sensitive to primary care, related to prenatal and childbirth diseases in the country after implementation of the Stork Network. Methodology: a descriptive, retrospective study, carried out based on the consultation of secondary data made available through the Department of Informatics of the Unified Health System, during the years 2011 to 2013. Results: During the study period there were an increase of 5,606 cases of hospitalizations due to conditions sensitive to primary care related to prenatal and childbirth diseases at the national level, and the most prominent region was the Southeast with 44,384 hospitalizations. This research presented an increasing index of hospitalizations for conditions sensitive to primary care due to prenatal and delivery related illnesses even with the regulation of the Stork Network. Final considerations: The increase in hospitalizations demonstrates the challenges to be faced by primary care, aiming to reduce adversities considered avoidable
Objetivo: Analizar las internaciones por condiciones sensibles a la atención primaria, relacionadas a las enfermedades del prenatal y parto en el país después de la implementación de la Red Cigüeña. Metodología: estudio descriptivo, retrospectivo, realizado a partir de la consulta de datos secundarios disponibles a través del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud, durante los años de 2011 a 2013. Resultados: En el período estudiado hubo un aumento de 5.606 casos de internaciones por condiciones sensibles a la atención primaria relacionada con las enfermedades del prenatal y parto a nivel nacional, siendo que la región de mayor destaque fue al sureste con 44.384 hospitalizaciones. Esta investigación presentó um índice creciente de internaciones por condiciones sensibles a la atención primaria por enfermedades relacionadas al prenatal y parto incluso con la reglamentación de la Red Cigüeña. Consideraiones finales: El aumento de las internaciones demuestra los desafíos a ser enfrentados por la atención primaria, visando la reducción de adversidades consideradas evitables
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Maternal-Child Health Services/statistics & numerical data , Health Evaluation/statistics & numerical data , Women's Health Services , Obstetric Labor Complications/epidemiologyABSTRACT
Introducción: La comprensión del fenómeno organizacional es una necesidad en las organizaciones de servicios de salud. En hospitales, es particularmente importante. Las enfermedades durante el embarazo y el parto constituyen las principales causas de muerte entre las mujeres en edad reproductiva. Objetivos: Evaluar el clima organizacional durante el proceso obstétrico en relación con la atención a las pacientes con morbilidad materna extremadamente grave en el hospital ginecobstétrico provincial Julio Rafael Alfonso Medina de Matanzas. Método: Se desarrolló una investigación descriptiva de corte transversal. Para lo cual se aplicó el instrumento denominado Evaluación del Clima Organizacional en Salud por Segredo (ECOS-S), el mismo se centró en el proceso de referencia enfocado a la morbilidad materna extremadamente grave en diferentes estratos, según las unidades organizacionales participantes. Las dimensiones estudiadas fueron: comportamiento organizacional, estructura organizacional y estilo de dirección en diferentes categorías. Resultados: La dimensión más afectada en las estimaciones puntuales fue estructura organizacional con 4,86 de promedio y el estrato salas de hospitalización (3,50); la categoría más afectada fue condiciones de trabajo con 3,64. La estimación puntual del clima organizacional global arroja un promedio de 53,4. Conclusiones: El clima organizacional de la atención a la morbilidad materna extremadamente grave corresponde a un rango inadecuado en salas de hospitalización. Todas las dimensiones, la mayor parte de las categorías estudiadas y el clima global, clasifican como clima organizacional en riesgo(AU)
Introduction: The understanding of the organizational phenomenon is a necessity in health service's organizations, especially in hospitals. The diseases during pregnancy and childbirth are the leading causes of death among women on reproductive ages. Objectives: To assess the organizational climate in the midwifery process in the care of patients with extremely severe maternal morbidity in Julio Rafael Alfonso Medina Gyneco-Obstetric Provincial Hospital of Matanzas province. Method: A cross-sectional, descriptive study was carried out. The climate assessment was made through the application of a tool called Assessment of the Organizational Climate in Health, by Segredo (ECOS-S, by its acronym in Spanish) that is focused in the reference process of extremely severe maternal morbidity in different strata according to some organizational units. The dimensions studied were: organizational behavior, organizational structure and management style in different categories. Results: The most affected dimension in the detailed estimations was Organizational Structure (average of 4,86) and of the stratum the one called Hospitalization Ward (3,50); the most affected category was Working Conditions (3,64). The estimates of the overall organizational climate showed an average of 53,4. Conclusions: The organizational climate of extremely severe maternal morbidity corresponds to an inappropriate range in Hospital Wards. All dimensions assessed, most of the categories studied and the global organizational climate are classified at risk(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Health Services Administration , Morbidity , Health Management , Postpartum Period , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Epidemiology, Descriptive , Cross-Sectional StudiesABSTRACT
Abstract Introduction: There is a high rate of deliveries in adolescents in Mexico. This age group is vulnerable to obstetric complications, including lacerations of the anal sphincter. Objective: To determine the prevalence of third and fourth degree perineal tears in adolescents during childbirth, and to evaluate risk factors in comparison with deliveries with lacerations of adult women. Methods: All obstetric care episodes were reviewed from a public tertiary hospital data in Monterrey, Mexico in 2014. Age, primiparity, delivery instrumentation, episiotomy, body mass index, product weight and tear´s degree were documented at the deliveries with tears of third and fourth degree. Results: The prevalence of third and fourth degree tears of 2.0% was found in the general population, being adolescents the most affected with 2.5%. The unadjusted odds ratio of high-grade tears in adolescent females at delivery, compared to adult females, was 1.36 (95% CI = 0.99-1.86, p= 0.05). No difference was found when comparing risk factors among high-grade tear deliveries in adolescents versus adults. Conclusions: A higher prevalence than previous reported for high grade tears during delivery was found. The data suggest adolescence as a risk factor for high-grade tears during delivery.
Resumen Introducción: En México hay una elevada tasa de partos en adolescentes. Este grupo es vulnerable para complicaciones obstétricas, entre ellas laceración del esfínter anal. Objetivo: Conocer la prevalencia de desgarros perineales de tercer y cuarto grado en adolescentes durante el parto y evaluar factores de riesgo en comparación con partos con laceración de mujeres adultas. Métodos: Se revisaron todas las atenciones obstétricas en un hospital publico de tercer nivel en Monterrey, Nuevo León, México en el año 2014. Se documentó edad, primiparidad, instrumentación del parto, realización de episiotomía, índice de masa corporal, peso del producto y grado del desgarro en los partos que presentaron desgarros de tercer y cuarto grado Resultados: Se encontró una prevalencia general de 2.0% de desgarros de tercer y cuarto grado y en adolescentes de 2.5%. La razón de momios sin ajustar de desgarros de alto grado en mujeres adolescentes en comparación con mujeres adultas fue de 1.36 (IC 95%= 0.99-1.86, p= 0.05). No se encontró diferencia al comparar factores de riesgo entre los partos con desgarro de alto grado en adolescentes contra adultas. Conclusiones: Se encontró una prevalencia mayor a lo reportado de desgarros de alto grado durante el parto. Los datos sugieren a la adolescencia como factor de riesgo para desgarros de alto grado.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Anal Canal/injuries , Perineum/injuries , Lacerations/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy in Adolescence , Labor, Obstetric , Prevalence , Risk Factors , Lacerations/etiology , Episiotomy/statistics & numerical data , Mexico/epidemiologyABSTRACT
Abstract Objective Perineal trauma is a negative outcome during labor, and until now it is unclear if the maternal position during the second stage of labormay influence the risk of acquiring severe perineal trauma. We have aimed to determine the prevalence of perineal trauma and its risk factors in a low-risk maternity with a high incidence of upright position during the second stage of labor. Methods A retrospective cohort study of 264 singleton pregnancies during labor was performed at a low-risk pregnancymaternity during a 6-month period. Perineal trauma was classified according to the Royal College of Obstetricians and Gynecologists (RCOG), and perineal integrity was divided into three categories: no tears; first/ second-degree tears + episiotomy; and third and fourth-degree tears. A multinomial analysis was performed to search for associated factors of perineal trauma. Results From a total of 264 women, there were 2 cases (0.75%) of severe perineal trauma, which occurred in nulliparous women younger than 25 years old. Approximately 46% (121) of the women had no tears, and 7.95% (21) performed mediolateral episiotomies. Perineal trauma was not associated with maternal position (p = 0.285), health professional (obstetricians or midwives; p = 0.231), newborns with 4 kilos or more (p = 0.672), and labor analgesia (p = 0.319). The multinomial analysis showed that white and nulliparous presented, respectively, 3.90 and 2.90 times more risk of presenting perineal tears. Conclusion The incidence of severe perineal trauma was low. The prevalence of upright position during the second stage of labor was 42%. White and nulliparous women were more prone to develop perineal tears.
Resumo Objetivo O trauma perineal é um desfecho negativo durante o parto, e é incerto, até omomento, se a posiçãomaternal durante o período expulsivo pode influenciar o risco de evoluir com trauma perineal severo. Nós objetivamos determinar a prevalência de trauma perineal e seus fatores de risco em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de posição vertical durante o período expulsivo. Métodos Um estudo de coorte retrospectivo de 264 gestações únicas durante o trabalho de parto foi realizado durante 6 meses consecutivos. O trauma perineal foi classificado de acordo com o Royal College of Obstetricianns and Gynecologists (RCOG). A integridade perineal foi dividida em três categorias: períneo íntegro; trauma perineal leve (primeiro e segundo graus + episiotomia); e trauma perineal severo (terceiro e quarto graus). Uma análise multinomial foi realizada para buscar variáveis associadas ao trauma perineal. Resultados De um total de 264 mulheres, houve 2 casos (0,75%)de trauma perineal severo m nulíparas com menos de 25 anos. Aproximadamente 46% (121) das mulheres não tiveram trauma perineal e 7,95% (21) realizaram episiotomias mediolaterais. Não houve correlação do trauma perineal com a posição de parto (p = 0,285), tipo de profissional que realizou o parto (p = 0,231), recém-nascidos com 4.000 gramas ou mais (p = 0,672), e presença de analgesia de parto (p = 0,319). Uma análise multinomial evidenciou que mulheres brancas e nulíparas apresentaram, respectivamente, um risco 3,90 e 2,90 vezes maior de apresentar trauma perineal. Conclusão A incidência de trauma perineal severo foi baixa. A prevalência de parto vertical durante o período expulsivo foi de 42%. Mulheres brancas e nulíparas foram mais suscetíveis a apresentar trauma perineal.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Perineum/injuries , Labor Stage, Second , Lacerations/etiology , Patient Positioning/methods , Patient Positioning/statistics & numerical data , Obstetric Labor Complications/etiology , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Risk Assessment , Lacerations/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiologyABSTRACT
Objective: describe the obstetric profile of adolescents at beginning of labor, at delivery, postpartum, and in puerperium.Method: Cross-sectional descriptive study with 85 pregnant adolescents, selected by convenience, referred by health centers to a public hospital in Mexico City. Risks were evaluated before, during and after delivery and in puerperium, and measured respectively with the "Previgenes" that compose the Reproductive and Perinatal Risk Assessment System.Results: socioeconomic status, occupation and education level had influence on the emotionality of adolescents in relation to labor, whose obstetric risk was low for 55%, medium for 35%, and high for 10%. Risk in labor was low for 55%, medium for 18%, and high for 27%. Risk postpartum was low for 50%, medium for 25%, and high for 25%. In puerperium, most adolescents (90%) had low risk.Conclusion: most adolescents had low risk in the stages evaluated. The study contributed to identify strategies to approach risk considering the vulnerability inherent in this type of population and favored the conduct of appropriate interventions for the respective needs.
Objetivo: descrever o perfil obstétrico das adolescentes no início do trabalho de parto, durante o parto, pós-parto e puerpério.Método: estudo descritivo transversal, com 85 adolescentes grávidas, escolhidas por conveniência, encaminhadas dos Centros de Saúde a um Hospital Público na Cidade do México. Foram avaliados os riscos antes, durante e depois do parto e no puerpério, medidos respectivamente com os "Previgenes" que compõem o Sistema de Avaliação de Risco Reprodutivo e Perinatal.Resultados: o nível socioeconômico, a ocupação e a escolaridade tiveram influência sobre a emotividade das adolescentes em relação ao trabalho de parto, cujo risco obstétrico foi 55% baixo, 35% médio e 10% alto. O risco no trabalho de parto foi baixo em 55%, médio em 18% e alto em 27%. O risco no pós-parto foi de 50% risco baixo, 25% risco médio e 25% risco alto. No puerpério, a maioria das adolescentes (90%) apresentou baixo risco.Conclusão: a maioria das adolescentes apresentou baixo risco nas etapas avaliadas. O estudo contribuiu para identificar estratégias para a abordagem de riscos devido à vulnerabilidade inerente a este tipo de população e favoreceu a realização de intervenções adequadas para as suas necessidades.
Objetivo: escribir el perfil obstétrico de las adolescentes al inicio del trabajo de parto, durante el parto, el posparto y el puerperio.Método: estudio descriptivo transversal, con 85 adolescentes embarazadas elegidas por conveniencia, referidas de los Centros de Salud a un Hospital Público en la Ciudad de México. Fue evaluado el riesgo antes, durante, después del parto y en el puerperio, medidos respectivamente con los "Previgenes" que componen el Sistema de Evaluación de Riesgo Reproductivo y Perinatal.Resultados: el nivel socioeconómico, la ocupación y la escolaridad influyeron en la emotividad de las adolescentes ante el trabajo de parto, cuyo riesgo obstétrico fue de 55% bajo, 35% medio y 10% alto. El riesgo en el parto fue bajo en 55%, medio en 18% y alto en 27%. El riesgo en el posparto fue 50% riesgo bajo, 25% riesgo medio y 25% riesgo alto. En el puerperio, la mayoría de las adolescentes (90%) presentó riesgo bajo.Conclusión: la mayoría de las adolescentes presentaron bajo riesco en las etapas avaluadas. El estudio contribuyó a identificar las estrategias para el abordaje de riesgos por la vulnerabilidad propia en este tipo de población y favoreció la realización de intervenciones acorde a sus necesidades.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Young Adult , Puerperal Disorders/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Risk Assessment , Hospitals, PublicABSTRACT
Este estudo avaliou os dados sobre a incidência do near miss materno, identificados segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde, na pesquisa Nascer no Brasil. O estudo foi realizado entre fevereiro/2011 e outubro/2012 e os resultados apresentados são estimativas para a população estudada (2.337.476 partos), baseados na amostra de 23.894 puérperas entrevistadas. Os resultados mostraram uma incidência de near miss materno de 10,21 por mil nascidos vivos e uma razão de mortalidade do near miss materno de 30,8 casos para cada morte materna. Os critérios clínicos para identificação do near miss materno foram os mais prevalentes e tiveram incidência de 5,2 por mil nascidos vivos. O near miss materno esteve associado com a idade materna de 35 anos ou mais (RR = 1,6; IC95%: 1,1-2,5), com história de cesariana anterior (RR = 1,9; IC95%: 1,1-3,4) e gestação de risco (RR = 4,5; IC95%: 2,8-7,0). Os hospitais localizados nas capitais (RR = 2,2; IC95%: 1,3-3,8) e os pertencentes ao SUS (RR = 3,2; IC95%: 1,6-6,6) também apresentaram maior incidência de casos de near miss materno. A qualificação dos serviços de assistência ao parto pode ajudar a reduzir a mortalidade materna no Brasil.
Este estudio evaluó los datos sobre la incidencia del near miss materno, identificado conforme los criterios de la Organización Mundial de la Salud, en la investigación Nacer en Brasil. El estudio se realizó entre febrero/2011 y octubre/2012 y los resultados presentados son estimaciones de población (2.337.476 nacimientos), en base a una muestra de 23.894 mujeres entrevistadas. Los resultados mostraron una incidencia de near miss materno de 10,21 por cada 1.000 nacidos vivos y una tasa de mortalidad del near miss materno de 30,8 casos por cada muerte materna. Los criterios clínicos para la identificación del near miss materno fueron los más frecuentes y tenían una incidencia de 5,2 por cada 1.000 nacidos vivos. El near miss materno se asoció con una edad materna de 35 años o mayores (RR = 1,6; IC95%: 1,1-2,5), con antecedentes de parto por cesárea (RR = 1,9; IC95%: 1,01-3,04) y embarazo de riesgo (RR = 4,5; IC95%: 2,8-7,0). Los hospitales ubicados en las ciudades de capitales (RR = 2,2; IC95%: 1,3-3,8) y los que pertenecen al Sistema Único de Salud (RR = 3,2; IC95%: 1,6-6,6) también tuvieron una mayor incidencia de near miss materno. La cualificación de la atención en la prestación de servicios puede ayudar a reducir la mortalidad materna en Brasil.
This study evaluated data on the incidence of maternal near miss identified on World Health Organization (WHO) criteria from the Birth in Brazil survey. The study was conducted between February 2011 and October 2012. The results presented are estimates for the study population (2,337,476 births), based on a sample of 23,894 women interviewed. The results showed an incidence of maternal near miss of 10.21 per 1,000 live births and a near-miss-to-mortality ratio of 30.8 maternal near miss to every maternal death. Maternal near miss was identified most prevalently by clinical criteria, at incidence of 5.2 per 1,000 live births. Maternal near miss was associated with maternal age 35 or more years (RR = 1.6; 95%CI: 1.1-2.5), a history of previous cesarean delivery (RR = 1.9; 95%CI: 1.1-3.4) and high-risk pregnancy (RR = 4.5; 95%CI: 2.8-7.0). incidence of maternal near miss was also higher at hospitals in capital cities (RR = 2.2; 95%CI: 1.3-3.8) and those belonging to Brazil’s national health service, the Brazilian Unified National Health System (SUS) (RR = 3.2; 95%CI: 1.6-6.6). Improved quality of childbirth care services can help reduce maternal mortality in Brazil.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Maternal Mortality , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Age Factors , Brazil/epidemiology , Incidence , Live Birth/epidemiology , Risk Factors , World Health OrganizationABSTRACT
CONTEXT AND OBJECTIVE: Despite all the medical care provided during delivery labor, perineal injury is still prevalent and may lead to diverse pelvic floor disorders. The aim here was to investigate the prevalence of obstetric and anal sphincter injuries (OASIS) in healthy pregnant women after vaginal delivery. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study involving 3,034 patients with singletons in a secondary hospital for low-risk cases. METHODS: A standardized questionnaire was prepared and applied to medical files that had been completely filled out (classification of the Royal College of Obstetricians and Gynecologists, RCOG) in order to identify OASIS and analyze risk factors associated with mild and severe perineal lacerations. RESULTS: The women's mean age was 25 years; more than half (54.4%) were primiparae. Almost 38% of the participants had perineal lacerations; these were severe in 0.9% of the cases. Previous vaginal delivery (odds ratio, OR: 1.64 [1.33-2.04]) and forceps delivery (OR: 2.04 [1.39-2.97]) were risk factors associated with mild perineal injuries (1st and 2nd OASIS classifications). Only remaining standing for prolonged periods during professional activity (OR: 2.85 [1.34-6.09]) was associated with severe perineal injuries. CONCLUSION: The prevalence of severe perineal injuries was concordant with data in the literature. The variable of standing position was considered to be a risk factor for severe perineal injury and should be further investigated. .
CONTEXTO E OBJETIVOS: Apesar do cuidado médico executado durante o trabalho de parto, os traumas perineais ainda são prevalentes e podem levar a várias desordens do assoalho pélvico. O objetivo foi investigar a prevalência de injúrias obstétricas e do esfíncter anal em mulheres saudáveis após parto vaginal. DESENHO E LOCAL DE ESTUDO: Estudo transversal envolvendo 3.034 pacientes com recém-natos únicos de um hospital secundário de baixo risco. MÉTODOS: Um questionário padronizado foi preparado e aplicado aos prontuários completamente preenchidos (classificação do Royal College of Obstetricians and Gynecologists) para identificar as lesões obstétricas e do esfíncter anal e analisar fatores de risco associados com lacerações perineais leves e graves. RESULTADOS: A média de idade das mulheres era 25 anos; mais da metade (54,4%) era primípara. Quase 38% das participantes tiveram lacerações perineais; estas foram graves em 0,9% dos casos. A presença de parto vaginal prévio (odds ratio, OR, 1,64 [1,33-2,04]) e o parto fórceps (OR 2,04 [1,39-2,97]) foram fatores de risco associados às lesões perineais leves (primeira e segunda classificações de lesão esfíncter e anal). Somente a posição em pé prolongada durante a atividade profissional (OR 2,85 [1,34-6,09]) estava associada com lesões perineais graves. CONCLUSÃO: A prevalência de trauma perineal grave concordou com dados da literatura. A variável posição em pé foi considerada fator de risco para trauma perineal grave e necessita ser investigada. .
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Anal Canal/injuries , Delivery, Obstetric/adverse effects , Lacerations/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Perineum/injuries , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Episiotomy/adverse effects , Labor Stage, Second , Lacerations/classification , Multivariate Analysis , Odds Ratio , Posture/physiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Risk FactorsABSTRACT
OBJETIVO: Analisar a frequência e os fatores maternos e neonatais associados ao mecônio no líquido amniótico no parto. MÉTODOS: Estudo transversal com 2.441 nascimentos em um centro de parto normal hospitalar em São Paulo, SP, em março e abril de 2005. A associação entre mecônio no líquido amniótico e as variáveis independentes (idade materna, paridade, ter ou não cesariana prévia, idade gestacional, antecedentes obstétricos, uso de ocitocina no trabalho de parto, dilatação cervical na admissão, tipo do parto atual, peso do RN, índice de Apgar de 1º e 5º minutos de vida) foi expressa como razão de prevalência. RESULTADOS: Verificou-se mecônio no líquido amniótico em 11,9% dos partos; 68,2% desses foram normais e 38,8%, cesarianas. O mecônio esteve associado a: primiparidade (RP = 1,49; IC95% 1,29;1,73), idade gestacional ≥ 41 semanas (RP = 5,05; IC95% 1,93;13,25), ocitocina no parto (RP = 1,83, IC95% 1,60;2,10), cesariana (RP = 2,65; IC95% 2,17;3,24) e índice de Apgar < 7 no 5º minuto (RP = 2,96, IC95% 2,94;2,99). A mortalidade neonatal foi 1,6/1.000 nascidos vivos; mecônio no líquido amniótico foi encontrado em 50% das mortes neonatais e associado a maiores taxas de partos cirúrgicos. CONCLUSÕES: Emprego de ocitocina, piores condições do recém-nascido logo após o parto e aumento de taxas de cesariana foram fatores associados ao mecônio. A utilização rotineira de ocitocina no intraparto poderia ser revista por sua associação com mecônio no líquido amniótico.
OBJECTIVE: To identify the frequency and maternal and neonatal factors associated with meconium-stained amniotic fluid at birth. METHODS: Cross-sectional study carried out with 2,441 births at an in-hospital birth center in the city of São Paulo (Southeastern Brazil) in March and April, 2005. The association between meconium-stained amniotic fluid and the independent variables (maternal age, parity, previous c-section or not, gestational age, obstetric history, oxytocin use in the labor, cervical dilation at admission, mode of current delivery, newborn weight, Apgar score at the 1st and 5th minute) was expressed as prevalence ratio (PR). RESULTS: Meconium-stained amniotic fluid was verified in 11.9% of the births; 68.2% of these were normal births and 38.8% c-sections. Meconium was associated with: primiparity (PR=1.49, 95%CI 1.29; 1.73), gestational age ≥ 41 weeks (PR = 5.05, 95%CI 1.93;13.25), oxytocin in labor (PR = 1.83, 95%CI 1.60; 2.10), c- section (PR = 2.65, 95%CI 2.17; 3.24) and Apgar scores < 7 at the 5th minute (PR = 2.96, 95%CI 2,94;2,99). Neonatal mortality was 1.6/1,000 live births. Meconium-stained amniotic fluid was found in 50% of neonatal deaths and it was associated with higher rates of surgical deliveries. CONCLUSIONS: Oxytocin use, worse conditions of the newborn after the delivery and increased c-section rates were factors associated with meconium-stained amniotic fluid. Routine use of oxytocin in the intrapartum period could be evaluated due to its association with meconium-stained amniotic fluid.
OBJETIVO: Analizar la frecuencia y los factores maternos y neonatales asociados al meconio en el líquido amniótico en el parto. MÉTODOS: Estudio transversal con 2.441 nacimientos en un centro de parto normal hospitalario en Sao Paulo, SP, en marzo y abril de 2005. La asociación entre meconio en el líquido amniótico y las variables independientes (edad materna, paridad, tener o no cesárea previa, edad de gestación, antecedentes obstétricos, uso de ocitocina en el trabajo de parto, dilatación cervical en la admisión, tipo de parto actual, peso del RN, índice de Apgar de 1º y 5º minutos de vida) fue expresada como el cociente de prevalencia. RESULTADOS: Se verificó meconio en el líquido amniótico en 11,9% de los partos; 68,2% de estos fueron normales y 38,8%, con cesárea. El meconio estuvo asociado a: primiparidad (RP = 1,49; IC95% 1,29;1,73), edad de gestación ≥ 41 semanas (RP = 5,05; IC95% 1,93;13,25), ocitocina en el parto (RP = 1,83, IC95% 1,60;2,10), cesárea (RP = 2,65; IC95% 2,17;3,24) e índice de Apgar < 7 no 5º minuto (RP = 2,96, IC95% 2,94;2,99). La mortalidad neonatal fue 1.6/1.000 nacidos vivos; meconio en el líquido amniótico fue encontrado en 50% de las muertes neonatales y asociado a mayores tasas de partos quirúrgicos. CONCLUSIONES: Empleo de ocitocina, peores condiciones del recién-nacido posterior al parto y aumento de tasas de cesárea fueron factores asociados al meconio. La utilización rutinaria de ocitocina en el intraparto podría ser revisada por su asociación con meconio en el líquido amniótico.
Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Amniotic Fluid , Meconium Aspiration Syndrome/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Apgar Score , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Cesarean Section/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Gestational Age , Infant Mortality , Maternal Age , Meconium Aspiration Syndrome/etiology , Pregnancy OutcomeABSTRACT
OBJETIVO: Evaluar el efecto de la ganancia de peso gestacional (GPG) en la madre y el neonato. MATERIAL Y MÉTODOS: Se incluyeron 1 000 mujeres en puerperio inmediato atendidas en el Hospital de Ginecología del Instituto Mexicano del Seguro Social, en Tijuana, Baja California, México. Se consideró una GPG óptima si en las mujeres con bajo peso, peso normal, sobrepeso u obesidad previo al embarazo, la GPG fue < 18 kg, < 16 kg, < 11.5 kg y < 9 kg, respectivamente. RESULTADOS: Treinta y ocho por ciento de las mujeres tuvieron una GPG mayor a la recomendada, lo cual se asoció con oligo/ polihidramnios (RM 2.1, IC 95 por ciento 1.04-4.2) y cesáreas (RM 1.8, IC 95 por ciento 1.1-3.0) en las mujeres con peso normal previo al embarazo; con preeclampsia (RM 2.2 IC 95 por ciento I.I-4.6) y macrosomía (RM 2.5, IC 95 por ciento I.I-5.6) en las mujeres con sobrepeso, y con macrosomía (RM 6.6 IC 95 por ciento I.8-23) en las mujeres con obesidad. El peso previo al embarazo, más que la ganancia de peso gestacional, se asoció con diabetes gestacional. CONCLUSIONES: Un aumento de riesgo de complicaciones obstétricas y del neonato fue asociado con una GPG mayor a la recomendada.
OBJECTIVE: To evaluate the effects of gestational weight gain (GWG) on maternal and neonatal outcomes. MATERIALS AND METHODS: During 2009, women in the immediate puerperium were assessed at the Gynecology and Obstetrics Hospital in Tijuana, Baja California, Mexico. GWG was considered optimal when < 18 kg, < 16 kg, < 11.5 kg and <9 kg for women who, before pregnancy, were underweight, normal weight, overweight and obese, respectively. RESULTS: A total of 38 percent of women gained more than the recommended weight during pregnancy Women with normal weight previous to pregnancy who exceeded gestational weight-gain recommendations had a risk of oligo/polyhydramnios (OR 2.1, CI 95 percent 1.04-4.2) and cesarean delivery; overweight women previous to pregnancy had an increased risk of preeclampsia (OR 2.2 CI 95 percent I.I-4.6) and newborn macrosomia (OR 2.5, CI 95 percent 1.1-5.6); and obese women had a risk of newborn macrosomía (OR 6.6 IC 95 percent I.8-23). Pre-pregnancy weight was more greatly associated with gestational diabetes than gestational weight gain. CONCLUSIONS: Women whose weight gain during pregnancy is outside of the recommended ranges had an increased risk of adverse obstetric and neonatal outcomes.
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Pregnancy Outcome , Weight Gain , Infant, Newborn, Diseases/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiologyABSTRACT
CONTEXTO: A depressão é um transtorno psiquiátrico comum entre as adolescentes grávidas e está associada a diversos fatores de risco. OBJETIVOS: Estimar a prevalência da depressão em adolescentes grávidas e identificar os principais fatores de risco. MÉTODOS: Dados seccionais foram coletados de 120 gestantes adolescentes atendidas em uma unidade básica de saúde do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados foram o Composite International Diagnostic Interview (CIDI), para diagnosticar a depressão; a escala Stressful Life Events, para avaliar a presença de eventos estressantes; o Abuse Assessment Screen (AAS), para o rastreamento de violência contra a mulher durante a gestação. RESULTADOS: A prevalência de depressão gestacional foi de 14,2 por cento (IC: 8,7-21,9), sendo os principais fatores associados: história anterior de depressão, sangramento anômalo e hospitalização na atual gravidez, história de acidente, incêndio ou catástrofe e maus-tratos durante a vida. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam que a investigação dos fatores de risco, o diagnóstico e o tratamento da depressão devem ser parte integrante do atendimento pré-natal a adolescentes grávidas.
BACKGROUND: Depression is a common psychiatric disorder among pregnant adolescents and it is associated with several risk factors. OBJECTIVES: This study aimed to assess the prevalence and associated factors of depression in pregnant adolescents. METHODS: Sectional data were collected among 120 pregnant adolescents attending in a basic health unit in Rio de Janeiro. The following research instruments were used: the Composite International Diagnostic Interview (CIDI) to diagnose depression, the Stressful Life Events to assess stressful life events, the Abuse Assessment Screen (AAS) to screening violence against woman during pregnancy. RESULTS: The prevalence of gestational depression was 14.2 percent (CI 95 percent 8.7-21.9) and associated factors were: history of depression before pregnancy, bleeding and hospitalization during pregnancy, history of accidents and catastrophes, and emotional or physical abuse during their life. DISCUSSION: These results suggest that screening of risk factors, diagnosis and treatment of depression should be provided in the antenatal care of pregnant adolescents.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Life Change Events , Health Centers , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Depression/epidemiology , Stress Disorders, Traumatic , Violence Against WomenABSTRACT
O estudo objetivou avaliar associação entre via de parto e complicações maternas. Realizou-se coorte retrospectiva com partos ocorridos durante o ano de 2003, em um hospital público. As complicações avaliadas foram: infecção, hemorragia, histerectomia, rotura uterina, lesão de órgão contíguo, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Utilizou-se a odds ratio (OR) e os testes de qui-quadrado de Pearson e de Fisher, além da regressão logística. Estabeleceu-se o nível de 0,05 como significante. Foram encontradas 15 complicações. Tomando-se o parto vaginal como referência, encontrou-se associação entre cesárea e as complicações tomadas em conjunto. Analisando-se variáveis confundidoras, encontrou-se associação das complicações com hipertensão, soropositividade para HIV, placenta prévia e descolamento prematuro de placenta. Após controle para estas quatro variáveis, manteve-se a associação entre cesárea e complicações (OR = 9,7; p = 0,04). Encontrou-se também associação entre complicações e cesárea eletiva comparada ao parto vaginal (OR = 4,7; p = 0,02), e maior proporção de complicações, no limite da significância estatística, nas cesáreas eletivas comparadas à "tentativa de parto vaginal" (OR = 3; p = 0,058). Conclui-se que a cesárea associa-se a complicações maternas, mesmo após a realização de vários ajustes.
The purpose of this study was to assess the relationship between mode of delivery and maternal complications, based on a retrospective cohort of all births at a public hospital in 2003. Complications included: infection, hemorrhage, hysterectomy, uterine rupture, lesions in adjacent organs, deep venous thrombosis, and pulmonary embolism. The analysis used odds ratio (OR), chi-squared test, and Fisher's exact test, besides logistic regression. Fifteen complications were identified. Taking vaginal delivery as the reference, an association was found between cesarean section and overall complications. Analysis of confounding showed an association between hypertension, HIV, placenta previa, and abruptio placentae. After controlling for these variables, an association remained between overall complications and cesarean section (OR = 9.7; p = 0.04). Another analysis comparing elective cesareans and vaginal deliveries also showed an increased risk for cesarean (OR = 4.7; p = 0.02). Finally, comparing elective cesareans with trial of labor, we found an increased proportion of complications in elective cesareans, with borderline significance (OR = 3; p = 0.058). We concluded that cesarean section is associated with maternal morbidity, even after controlling for confounders.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Delivery, Obstetric/adverse effects , Obstetric Labor Complications/etiology , Abruptio Placentae/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cesarean Section/adverse effects , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/methods , Epidemiologic Methods , HIV Infections/complications , HIV Infections/epidemiology , Hospitals, Public , Hypertension/complications , Hypertension/epidemiology , Hysterectomy/statistics & numerical data , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Placenta Previa/epidemiology , Postpartum Hemorrhage/epidemiology , Postpartum Hemorrhage/etiology , Risk Factors , Elective Surgical Procedures/adverse effects , Young AdultABSTRACT
OBJETIVO: Avaliar as pacientes admitidas na UTI obstétrica do serviço com critérios near miss ou morbidade materna grave. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de um estudo realizado na UTI obstétrica do IMIP, no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2007, selecionando-se 291 casos com critérios near miss. Analisaram-se causas de admissão, momento da admissão em relação ao parto, idade, paridade, escolaridade, assistência pré-natal, doenças clínicas pré-existentes, idade gestacional na admissão e parto, diagnósticos, complicações e procedimentos durante a estadia e tempo de internamento na UTI. RESULTADOS: As causas mais comuns de admissão foram síndromes hipertensivas (78,4 por cento), hemorragia (25,4 por cento) e infecção (16,5 por cento). A maioria das pacientes foi admitida no puerpério (80,4 por cento) e transferida de outras unidades. A idade variou de 12 a 44 anos e a mediana de paridade foi um. Não havia relato de consultas pré-natais em 9,9 por cento dos casos. A cesárea foi a via de parto em 68,4 por cento das pacientes. Condições clínicas preexistentes estavam presentes em 18,7 por cento das pacientes, 37 por cento necessitaram de hemotransfusões, 10,8 por cento drogas vasoativas, 9,1 por cento ventilação mecânica e 13,4 por cento punção venosa central. Observou-se eclâmpsia em 38,8 por cento das pacientes, choque hemorrágico em 27,1 por cento, insuficiência renal em 11,7 por cento edema pulmonar em 9,1 por cento e insuficiência respiratória em 6,5 por cento. CONCLUSÃO: Pacientes classificadas como near miss constituem um grupo importante nas admissões em UTI obstétrica. A obtenção de informações acerca desse grupo é fundamental para melhorar o cuidado e prevenir a mortalidade maternal.
OBJECTIVES: To evaluate patients admitted with near miss maternal mortality criteria to an Obstetric ICU. METHODS: This is a secondary analysis of a study conducted in an Obstetric ICU of IMIP (Recife, Pernambuco), from February 2003 to February 2007, from which 291 patients with near miss criteria or severe maternal morbidity were selected. Data concerning cause of admission, time of admission related to delivery, age, parity, education, prenatal care, associated clinical conditions, gestational age at admission and delivery, diagnosis, complications and procedures as well as length of ICU stay were collected. RESULTS: The most common reasons of admission were hypertensive disorders (78.4 percent), haemorrhage (25.4 percent) and infection (16.5 percent). The great majority of patients was admitted after delivery (80.4 percent) and transferred from other units. Patient age ranged from 12 to 44 years, median of parity was 1 and prenatal care was absent in 9.9 percent of cases. Cesarean section was the mode of delivery in 68.4 percent. Medical conditions were present in 18.7 percent of the patients, 37 percent required blood product transfusions, 10.8 percent vasoactive infusions, 9.1 percent mechanical ventilation and 13.4 percent a central line. Eclampsia was present in 38.8 percent of the patients, hemorrhagic shock in 27.1 percent, renal failure in 11.7 percent, and pulmonary edema in 9.1 percent and respiratory failure in 6.5 percent. CONCLUSION: Patients classified as near miss maternal mortality constitute an important group admitted to an Obstetric ICU. Better information about these patients is fundamental to improve care and prevent maternal mortality.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Maternal Mortality , Pregnancy Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cesarean Section , Delivery, Obstetric , Educational Status , Epidemiologic Methods , Hypertension/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Obstetric Labor Complications/mortality , Parity , Patient Admission/statistics & numerical data , Postpartum Period , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/therapy , Prenatal Care , Young AdultSubject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Pregnancy in Adolescence/prevention & control , Chile/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Sex Education/methods , Maternal Mortality , National Health Programs , Premature Birth/epidemiology , Prevalence , Program Evaluation , Risk Factors , Fetal Growth Retardation/epidemiologyABSTRACT
This paper describes associations among delivery-location, training of birth attendants, birthing practices, and early postpartum morbidity in women in slum areas of Dhaka, Bangladesh. During November 1993-May 1995, data on delivery-location, training of birth attendants, birthing practices, delivery-related complications, and postpartum morbidity were collected through interviews with 1,506 women, 489 home-based birth attendants, and audits in 20 facilities where the women from this study gave birth. Associations among maternal characteristics, birth practices, delivery-location, and early postpartum morbidity were specifically explored. Self-reported postpartum morbidity was associated with maternal characteristics, delivery-related complications, and some birthing practices. Dais with more experience were more likely to use potentially-harmful birthing practices which increased the risk of postpartum morbidity among women with births at home. Postpartum morbidity did not differ by birth-location. Safe motherhood programmes must develop effective strategies to discourage potentially-harmful home-based delivery practices demonstrated to contribute to morbidity.
Subject(s)
Bangladesh/epidemiology , Delivery, Obstetric/methods , Female , Humans , Hygiene , Infant Mortality , Infant, Newborn , Maternal Mortality , Medicine, Traditional , Midwifery/education , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Perinatal Care , Postpartum Period , Pregnancy , Prospective Studies , Puerperal Disorders/epidemiology , Risk Factors , Rural PopulationABSTRACT
Los límites para el aumento de peso ideal de una mujer embarazada y el patrón de ganancia de peso han sido poco estudiados en nuestra región. Los objetivos fueron: 1) construir una nueva curva de distancia del índice de masa corporal (IMC) para evaluación nutricional de la embarazada; 2) calcular la ganancia media de peso semanal y total por trimestres, y 3) comparar la nueva curva con un estándar propuesto como referente. Se incluyeron 326 embarazadas antes de la 16ª semana en el Hospital Sardá (Buenos Aires) entre 2001 y 2002. Se midieron peso, talla, perímetro braquial y pliegue tricipital. Se calcularon media, desviación estándar y coeficiente de variación (CV). Los percentilos reales 3 al 97 del peso y del IMC materno para la edad gestacional entre la 12ª y 42ª semana se calcularon mediante interpolación polinómica. El CV alcanzó un valor máximo del 18.4% después de la 28ª semana. El promedio del IMC preconcepcional fue de 24.2 kg/m² ± 4.5 y el 96% de los recién nacidos fueron de término con un índice ponderal de 2.7 ± 0.2 g/cm³. Los incrementos de peso fueron 0.600 kg ± 0.473, 6.476 kg ± 3.739 y 5.388kg ± 4.233 para el 1°, 2° y 3° trimestres respectivamente. Se observó concordancia entre la media de la nueva curva y el límite superior de la categoría "normal" de la curva actualmente recomendada. Los nuevos estándares de la ganancia de peso según peso e IMC permitirán lograr un adecuado control del incremento de peso gestacional.
Weight charts and patterns of weight gain for pregnant women in Argentina are scarce. The aims of the study were:1) to design a new reference weight gain chart to asses the nutritional status of pregnant women using the body mass index (BMI); 2) to estimate weight gain patterns, and 3) to compare it with a proposed reference chart. In 326 pregnant women before 16th week gestation at enrollment during 2001-2002 at the Sarda' Maternity Hospital (Buenos Aires), weight, height, mid arm circumference and skinfold were measured and body mass index was calculated. Mean, standard deviation, coefficient of variation and polynomial percentiles 3rd through 97th were generated for each gestational age between 12th to 42nd weeks. Maximum variability was 18.4% after 28th week, mean preconcepcional BMI was 24.2 ± 4.5 kg/m² and 96% of newborns were at term with a mean Ponderal Index of 2.7 ± 0.2 g/cm³. Trimesters weight increments were 0.600 kg ± 0.473, 6.476 kg ± 3.739 and 5.388kg ± 4.233 for the 1st, 2nd and 3rd, respectively. Total weight gain achieved was 12.46 Kg ± 3.13. Compared with the reference curve, the new one showed concordance at the 50th percentile with the upper limit of the normal range. The new reference charts of weight gain for pregnant women using maternal weight and BMI may be useful in prenatal care to asses nutritional status during pregnancy.
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Pregnancy , Body Mass Index , Birth Weight/physiology , Nutrition Assessment , Nutrition Disorders/diagnosis , Nutritional Status/physiology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Argentina/epidemiology , Gestational Age , Infant, Low Birth Weight , Longitudinal Studies , Nutrition Disorders/epidemiology , Obesity/epidemiology , Obstetric Labor Complications/diagnosis , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Pregnancy Trimesters , Pregnancy Complications/diagnosis , Reference Standards , Weight GainABSTRACT
OBJETIVOS: Compilar, consolidar e analisar as informações obtidas por inquéritos do projeto MEASURE DHS acerca de assistência obstétrica e complicações da gestação na América Latina e Caribe. MÉTODOS: O presente estudo exploratório incluiu sete inquéritos demográficos realizados na década de 1990 (Bolívia, Brasil, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Peru e República Dominicana). Além do levantamento das características das entrevistadas e da assistência obstétrica recebida, foi estimada a ocorrência de complicações (trabalho de parto prolongado e complicações hemorrágicas, hipertensivas e infecciosas). RESULTADOS: A mediana do número de visitas de pré-natal oscilou entre 4,7 (Bolívia) e 6,6 (República Dominicana). Na Bolívia, Peru e Guatemala foram observadas altas taxas (>40 por cento) de assistência ao parto por parteiras tradicionais, parentes e outras pessoas sem treinamento formal. República Dominicana e Brasil apresentaram as maiores taxas de parto em estabelecimento de saúde (>90 por cento). Na Guatemala, Peru e Bolívia, mais de 45 por cento dos partos foram domiciliares. A maior taxa de cesárea foi registrada no Brasil (36,4 por cento); as menores taxas foram registradas no Peru e Guatemala (<12 por cento). A taxa de complicações da gestação referidas pelas mulheres foi de 16,7 por cento no Brasil, 17,9 por cento na Guatemala, 42,1 por cento na Colômbia, 42,5 por cento na Nicarágua, 43,0 por cento na República Dominicana, 51,7 por cento na Bolívia e 51,8 por cento no Peru. CONCLUSÃO: A ocorrência relatada de complicações graves da gestação nos inquéritos avaliados está muito acima da taxa de 15 por cento citada na literatura, podendo ter sido superestimada. A validação prévia dos questionários utilizados para coleta de dados nesse tipo de estudo é extremamente importante para gerar dados mais adequados.
OBJECTIVE: To compile, consolidate, and analyze information obtained in surveys conducted by the MEASURE DHS [Demographic and Health Surveys] program, concerning obstetric care and pregnancy complications for women in Latin America and the Caribbean, in the five years before the survey. METHODS: This exploratory study utilized data from demographic surveys carried out in the 1990s in seven countries of Latin America: Bolivia, Brazil, Colombia, the Dominican Republic, Guatemala, Nicaragua, and Peru. The study describes the characteristics of the women who were interviewed and of the obstetric care that they received in the five years before the respective survey, and it also estimates the occurrence of prolonged labor and of hemorrhagic, hypertensive, and infectious complications in those five years. RESULTS: The median number of prenatal consultations ranged from 4.7 in Bolivia to 6.6 in the Dominican Republic. More than 40 percent of deliveries in Guatemala, Peru, and Bolivia were attended by traditional midwives, relatives, or other persons without formal training. The highest rates of deliveries performed in health care facilities (> 90 percent) were in the Dominican Republic and Brazil. In Guatemala, Peru, and Bolivia more than 45 percent of deliveries were at home. The highest rate of cesarean delivery was in Brazil (36.4 percent), and the lowest rates (< 12 percent) were in Peru and Guatemala. The rate of pregnancy complications reported by the women surveyed was 16.7 percent in Brazil, 17.9 percent in Guatemala, 42.1 percent in Colombia, 42.5 percent in Nicaragua, 43.0 percent in the Dominican Republic, 51.7 percent in Bolivia, and 51.8 percent in Peru. CONCLUSION: The reported occurrence of severe pregnancy complications in the surveys we examined was well above the 15 percent rate reported in other scientific literature, suggesting that these complications may have been overestimated in the MEASURE DHS surveys. Prior validation of the questionnaires used for data collection is extremely important in the generation of high-quality data.