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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(1): 511-530, Jan-Abr. 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1417859

ABSTRACT

No fim de 2019 iniciou-se uma das maiores crises da saúde pública global em Wuhan, China. Essa emergência foi o aparecimento do SARS-CoV-2 e da doença COVID-19, uma síndrome respiratória aguda de alta transmissibilidade. A declaração da pandemia pela OMS em março de 2020 fez com que o mundo tomasse diversas medidas para o combate e contenção da doença. Inicialmente o isolamento social e lockdown foram as principais iniciativas, já que não havia formas de tratamento ou prevenção da doença. Essas medidas restritivas geraram uma mudança de hábito da população que deflagrou sérios comprometimentos físicos e psicológicos. Uma das consequências foi o aumento do uso de substâncias de abuso e, consequentemente, do transtornos por uso de substâncias, dentre elas o tabaco. Durante a pandemia o consumo de cigarro aumentou de 10 a 30% no mundo, o tabagismo é a principal causa de morte evitável e fator de risco para diversas doenças. Conjuntamente ao álcool, a nicotina têm um poder aditivo superior a muitas drogas ilícitas. A combinação dos transtornos por uso de substâncias e a COVID-19 acabam por ter um efeito sinérgico, dessa forma, buscamos integrar aspectos neuroquímicos, cognitivos e comportamentais que levaram ao aumento do consumo e/ou recaída nicotina e a terapêutica utilizada.


One of the biggest global public health crisis began in Wuhan, China at the end of 2019. That emergency was the emergence of SARS-CoV-2 and the disease COVID-19, a highly transmissible acute respiratory syndrome. The pandemic declaration by the WHO in March 2020 caused the world to take on several measures to combat and contain the virus. Initially, social isolation and lockdown were the main initiatives, as there were no forms of treatment or prevention of the disease. These restrictive measures generate a change in the habit of the population that triggered serious physical and psychological impairments. One of the consequences was the increase in the use of substances of abuse and, consequently, substance use disorder, including tobacco. During the pandemic, cigarette consumption increased from 10 to 30% worldwide, whereas smoking is the main cause of preventable death and a risk factor for several diseases. Along with alcohol, nicotine has a greater addictive power than illicit drugs. Substance use disorders and COVID-19 have a synergistic effect, in this way, we seek to integrate neurochemical, cognitive and behavioral aspects that led to increased consumption and/or relapse in nicotine consumption and the used therapy.


Una de las mayores crisis mundiales de salud pública comenzó en Wuhan (China) a finales de 2019. Esa emergencia fue la aparición del SARS-CoV-2 y la enfermedad COVID-19, un síndrome respiratorio agudo altamente transmisible. La declaración de pandemia por parte de la OMS en marzo de 2020 hizo que el mundo adoptara varias medidas para combatir y contener el virus. Inicialmente, el aislamiento social y el encierro fueron las principales iniciativas, ya que no existían formas de tratamiento o prevención de la enfermedad. Estas medidas restrictivas generaron un cambio en los hábitos de la población que desencadenó graves alteraciones físicas y psicológicas. Una de las consecuencias fue el aumento del consumo de sustancias de abuso y, en consecuencia, el trastorno por consumo de sustancias, incluido el tabaco. Durante la pandemia, el consumo de cigarrillos aumentó del 10 al 30% en todo el mundo, mientras que el tabaquismo es la principal causa de muerte evitable y un factor de riesgo de varias enfermedades. Junto con el alcohol, la nicotina tiene un mayor poder adictivo que las drogas ilícitas. Los trastornos por uso de sustancias y la COVID-19 tienen un efecto sinérgico, de esta manera, buscamos integrar los aspectos neuroquímicos, cognitivos y conductuales que llevaron al aumento del consumo y/o recaída en el consumo de nicotina y la terapia utilizada.


Subject(s)
Humans , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Pandemics/history , COVID-19/epidemiology , Anxiety , Recurrence , Epidemiology , Substance-Related Disorders/epidemiology , Varenicline/therapeutic use , Psychological Distress
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 30: e2023057, 2023. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1520967

ABSTRACT

Reúne um conjunto de ensaios que tentam esclarecer a dissonância entre a grande magnitude da pandemia de gripe de 1918-1919 e o aparente eclipse da sua memória, tradicionalmente atribuído à sua proximidade com a Primeira Guerra Mundial. Eles contam com a exploração de um conjunto de histórias pessoais, comunitárias, médicas e culturais de diferentes estruturas, nacional e transnacional, com o intuito de revelar a memória preservada sobre a grave crise sanitária, o esquecimento, os silêncios e o ressurgimento de memórias latentes. A experiência da pandemia de covid-19 enriqueceu substancialmente os resultados deste livro. Os casos particulares reunidos neste trabalho mostram diferentes processos construtivos da memória social e do esquecimento da gripe de 1918-1919, realizada nos anos pandemia e imediatamente depois nos ambientes geográficos e culturais selecionados. Revelam também algumas iniciativas e/ou circunstâncias que contribuíram para realizar novas construções sociais e recuperar a memória sobre a crise sanitária


Subject(s)
Warfare , Pandemics/history , Influenza Pandemic, 1918-1919/history
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 29(4): 1013-1031, oct,-dic. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1421581

ABSTRACT

Abstract Brazil has experienced several major epidemics of influenza, and the most destructive was in 1918-1919. This article focuses on mortality, mitigation policies, and the consequences of pandemic influenza during the national period. We provide the first mortality estimates for the 1890-1894 influenza pandemic and correct figures for later epidemics. The 1918-1919 episode cost more lives than assumed, although some cities suffered less, possibly because of public health actions. Influenza caused pandemics in 1957, 1968, 1976, and 2009, but these did not cause unusual outbreaks in Brazil.


Resumo O Brasil passou por várias epidemias importantes de influenza, a mais letal em 1918-1919. O artigo focaliza a mortalidade, as políticas de mitigação e as consequências das pandemias de influenza no período nacional. Fornecemos as primeiras estimativas de mortalidade para a pandemia de 1890-1894 e corrigimos números de epidemias posteriores. O episódio de 1918-1919 custou mais vidas do que se considerou anteriormente, embora algumas cidades tenham sofrido menos, possivelmente devido a ações de saúde pública. A influenza gerou pandemias em 1957, 1968, 1976 e 2009, mas elas não causaram surtos incomuns no Brasil.


Subject(s)
Public Health , Mortality , Disaster Planning , Influenza, Human/history , Pandemics/history , History, 20th Century , COVID-19
4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 1453-1466, set-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414678

ABSTRACT

panorama da pandemia da Covid-19 surgiu a necessidade em diversas áreas do conhecimento de buscar entender os impactos desse cenário nas pessoas, além da busca de estratégias para mitigar estes impactos deletérios à saúde e ao bem-estar pessoal de diversos grupos sociais. O distanciamento social adotado como medida sanitária mostrou-se efetivo para abrandar a contaminação da doença, mas também trouxe algumas implicações a nível psicológico, não apenas na população adulta, mas também entre os adolescentes. Uma delas foi a escalada dos níveis de estresse devido a uma nova rotina de isolamento social e ensino remoto, que por sua vez, pode implicar diretamente na incidência da síndrome de burnout entre os jovens, assim como em adultos. O objetivo desse estudo foi analisar a relação entre o nível de atividade física e os sintomas de burnout durante o isolamento social ocasionado pela pandemia da Covid-19 entre adolescentes. A amostra do estudo foi constituída de adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. Foram aplicados de maneira remota os questionários MBI-SS (Maslach Burnout Inventory ­ Student Survey) e o QAFA (Questionário de Atividade Física para o Adolescente), que possibilitaram analisar respectivamente, os indicativos de burnout e o nível de atividade física da amostra, além de um questionário semiestruturado que forneceu informações como tempo de tela e motivação para prática de atividade física, por exemplo. Os resultados indicaram que em relação à síndrome de burnout, os indivíduos fisicamente mais ativos têm 2 vezes menos chances de apresentar sintomas da síndrome em detrimento ao insuficientemente ativos. Observou-se qualitativamente, através do questionário semiestruturado, um elevado tempo de tela e uma diminuição na prática regular de atividade física, no contexto do primeiro ano de pandemia. Com estes achados, conclui-se que a atividade física pode ser um elemento diretamente influente na apresentação dos sintomas da síndrome de burnout entre adolescentes. Esta relação pôde ser evidenciada no contexto do primeiro ano de pandemia, onde foram fechados diversos espaços públicos destinados à prática de atividade física e lazer, além das escolas onde esses jovens tinham acesso às aulas de educação física.


In the panorama of the Covid-19 pandemic, the need arose in several areas of knowledge to seek to understand the impacts of this scenario on people, in addition to the search for strategies to mitigate these deleterious impacts on the health and personal well-being of various social groups. The social distancing adopted as a health measure proved to be effective to slow down the contamination of the disease, but it also brought some implications at the psychological level, not only in the adult population, but also among adolescents. One of them was the escalation of stress levels due to a new routine of social isolation and remote education, which in turn can directly implicate in the incidence of burnout syndrome among young people, as well as adults. The purpose of this study was to analyze the relationship between physical activity level and burnout symptoms during social isolation occasioned by the Covid-19 pandemic among adolescents. The study sample consisted of adolescents aged 15 to 17 years. The MBI-SS (Maslach Burnout Inventory - Student Survey) and the QAFA (Physical Activity Questionnaire for Adolescents) questionnaires were applied remotely, which made it possible to analyze, respectively, the indications of burnout and the level of physical activity of the sample, in addition to a semi-structured questionnaire that provided information such as screen time and motivation to practice physical activity, for example. The results indicated that in relation to burnout syndrome, the more physically active individuals are 2 times less likely to present symptoms of the syndrome in detriment of the insufficiently active ones. It was qualitatively observed, through the semi-structured questionnaire, a high screen time and a decrease in the regular practice of physical activity, in the context of the first year of the pandemic. With these findings, we conclude that physical activity can be a directly influential element in the presentation of burnout syndrome symptoms among adolescents. This relationship could be evidenced in the context of the first year of the pandemic, where several public spaces for physical activity and leisure were closed, in addition to the schools where these young people had access to physical education classes.


En el panorama de la pandemia del Covid-19, surgió la necesidad en varias áreas del conocimiento de buscar comprender los impactos de este escenario en las personas, además de la búsqueda de estrategias para mitigar estos impactos deletéreos en la salud y en el bienestar personal de diversos grupos sociales. El distanciamiento social adoptado como medida sanitaria se mostró eficaz para frenar la contaminación de la enfermedad, pero también trajo algunas implicaciones a nivel psicológico, no sólo en la población adulta, sino también entre los adolescentes. Una de ellas fue la escalada de los niveles de estrés debido a una nueva rutina de aislamiento social y educación a distancia, que a su vez puede implicar directamente en la incidencia del síndrome de burnout entre los jóvenes, así como entre los adultos. El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre el nivel de actividad física y los síntomas de burnout durante el aislamiento social ocasionado por la pandemia de Covid-19 entre los adolescentes. La muestra del estudio estaba formada por adolescentes de 15 a 17 años. Se aplicaron a distancia los cuestionarios MBI-SS (Maslach Burnout Inventory - Student Survey) y QAFA (Physical Activity Questionnaire for Adolescents), que permitieron analizar, respectivamente, los indicios de burnout y el nivel de actividad física de la muestra, además de un cuestionario semiestructurado que proporcionó información como el tiempo de pantalla y la motivación para practicar actividad física, por ejemplo. Los resultados indicaron que, en relación al síndrome de burnout, los individuos más activos físicamente tienen 2 veces menos probabilidades de presentar síntomas del síndrome en detrimento de los insuficientemente activos. Se observó cualitativamente, a través del cuestionario semiestructurado, un elevado tiempo de pantalla y una disminución en la práctica regular de actividad física, en el contexto del primer año de la pandemia. Con estos hallazgos, concluimos que la actividad física puede ser un elemento directamente influyente en la presentación de los síntomas del síndrome de burnout entre los adolescentes. Esta relación pudo ser evidenciada en el contexto del primer año de la pandemia, donde varios espacios públicos de actividad física y ocio fueron cerrados, además de las escuelas donde estos jóvenes tenían acceso a las clases de educación física.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Exercise/physiology , Burnout, Psychological/diagnosis , Physical Education and Training , Schools , Social Isolation/psychology , Pandemics/history , Psychological Distress , COVID-19/diagnosis
5.
Rev. enferm. Inst. Mex. Seguro Soc ; 30(1): 1-3, 04-abr-2022.
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1378881

ABSTRACT

La enfermedad por virus del Zika ha sufrido una importante disminución en la notificación de casos. A nivel mundial se observa un descenso aproximado del 58%, comparado con el mismo periodo en 2020. En México ocurre una situación similar, pues en la semana epidemiológica 48 solamente se han confirmado 34 casos. Dicha situación coincide con la pandemia por SARS-CoV-2, la cual se vive desde el 2019; sin embargo, es de suma importancia reestablecer las acciones de vigilancia epidemiológica enfocadas en el Zika para así continuar con las medidas de prevención y control dirigidas a minimizar el impacto de la enfermedad.


Zika virus disease has suffered a significant decrease in case reporting. Worldwide, an approximate decrease of 58% is observed, compared to the same period in 2020. Mexico is experiencing a similar situation, given that at epidemiological week 48 only 34 cases have been confirmed. This situation coincides with the SARS-CoV-2 pandemic, which has been experienced since 2019; however, it is of the utmost importance to reestablish epidemiological surveillance actions aimed at Zika to continue with prevention and control measures focused on minimizing the impact of the illness.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pandemics/history , Zika Virus/growth & development , Zika Virus Infection/transmission , SARS-CoV-2/growth & development , Epidemiological Monitoring , Mexico/epidemiology
6.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 28(3): 879-883, jul.-set. 2021.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1339963

ABSTRACT

Resumen El desarrollo de la pandemia de la covid-19 ha motivado un renovado interés por la gripe de 1918-1919 para buscar elementos que facilitaran la comprensión de la experiencia presente, pero también como oportunidad para reevaluar la grave crisis sanitaria del siglo XX a la luz de lo que estamos viviendo. En este contexto y con ese objetivo se inserta esta reflexión histórica sobre estos dos fenómenos pandémicos, que muestra los paralelismos existentes y la necesidad de una toma de conciencia de que nuestro modelo de sociedad está en crisis y se requiere una transformación profunda.


Abstract The rise of the covid-19 pandemic has led to renewed interest in the 1918-1919 influenza in search of aspects that might help us understand the current situation, but also as an opportunity to re-evaluate the serious twentieth-century health crisis in light of what we are experiencing now. In this context and with that goal, this historical reflection shows the parallels that exist and the need for a realization that our model of society is undergoing a crisis and requires profound transformation.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , History, 21st Century , Influenza, Human/history , Pandemics/history , COVID-19/history , Influenza Vaccines/history , Hygiene/history , Denial, Psychological , World War I , Economics , Influenza, Human/prevention & control , Influenza, Human/transmission , Influenza, Human/epidemiology , COVID-19 Vaccines/history , COVID-19/prevention & control , COVID-19/transmission , COVID-19/epidemiology , Military Personnel/history
7.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 28(3): 875-878, jul.-set. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339975

ABSTRACT

Resumo A partir de contribuições teóricas do campo da história das ciências, o presente texto debate aspectos das etapas das pandemias entendidas como fenômeno social e como tem ocorrido o processo de interiorização da covid-19 na Amazônia. A chegada da doença aos vastos territórios da floresta tem deixado mais evidente o processo de acesso diferenciado à saúde pública, com concentração de serviços e profissionais nas maiores cidades da região Norte. O crescimento dos índices do coronavírus na floresta evidencia, portanto, as desigualdades sociais históricas da região e os problemas no acesso à cidadania na sociedade brasileira.


Abstract This text uses theoretical contributions from the history of science to discuss aspects of the stages of pandemics understood as social phenomena and how covid-19 moved into the interior of the Amazon region. The arrival of this disease in the vast forest territory made differentiated access to public health more evident, with services and professionals concentrated in the larger cities in the north of Brazil. The rise in coronavirus rates within the forest consequently highlights the history of social inequalities in the region and problems accessing citizenship in Brazilian society.


Subject(s)
Humans , History, 18th Century , History, 19th Century , History, 20th Century , History, 21st Century , Forests , Pandemics/history , Pandemics/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Health Services Accessibility , Poverty , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Indians, South American , Public Health/history , Cities , Influenza, Human/etiology , Influenza, Human/epidemiology , COVID-19/prevention & control , COVID-19/transmission
9.
Rev. Méd. Clín. Condes ; 32(1): 7-13, ene.-feb. 2021.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1412860

ABSTRACT

Este artículo presenta una historia general de las epidemias históricas y de las nuevas enfermedades emergentes, señalando sus factores desencadenantes. Se afirma que las epidemias son inevitables, y que su riesgo aumenta en proporción al tamaño, la complejidad y el poder tecnológico de nuestras sociedades. La historia enseña que las epidemias han sido casi siempre desencadenadas por cambios en el ambiente ocasionados por las propias actividades humanas. Las enfermedades infecciosas son manifestación de una interacción ecológica entre la especie humana y otra especie de microorganismos. Y las epidemias son resultado del cambio en algún factor ambiental capaz de influir en esa interacción. Las catástrofes epidémicas son inevitables: en primer lugar, porque no podemos evitar formar parte de cadenas tróficas en las que comemos y somos comidos por los microbios; en segundo lugar, porque las infecciones son mecanismos evolutivos y factores reguladores del equilibrio ecológico, que regulan sobre todo el tamaño de las poblaciones; y, en tercer lugar, porque las intervenciones técnicas humanas, al modificar los equilibrios previos, crean equilibrios nuevos que son más vulnerables. De este modo las sociedades humanas son más vulnerables cuanto más complejas. Y los éxitos humanos en la modificación de condiciones ambientales conservan, o más bien aumentan, el riesgo de catástrofes epidémicas. Todas las necesarias medidas de vigilancia y control epidemiológico imaginables pueden disminuir los daños que producen las epidemias, pero nunca podrán evitarlas.


This article presents a general history of historical epidemics, and new emerging diseases, pointing out their triggers. It is claimed that epidemics are inevitable, and that their risk increases in proportion to the size, complexity, and technological power of our societies. History teaches that epidemics have almost always been triggered by changes in the environment caused by human activities themselves. Infectious diseases are manifestations of an ecological interaction between the human species and another species of microorganisms. And epidemics are the result of a change in some environmental factor capable of influencing that interaction. Epidemic catastrophes are inevitable: firstly, because we cannot help but be part of trophic chains in which we eat and are eaten by microbes; secondly, because infections are evolutionary mechanisms and regulatory factors of ecological balance, which regulate especially the size of populations; and thirdly, because human technical interventions, in changing previous balances, create new balances that are more vulnerable. In this way human societies are more vulnerable the more complex. And human successes in modifying environmental conditions retain, or rather increase, the risk of epidemic catastrophes. All necessary epidemiological surveillance and control measures imaginable can lessen the damage caused by epidemics, but they can never prevent them.


Subject(s)
Humans , History, Ancient , History, Medieval , History, 15th Century , History, 16th Century , History, 17th Century , History, 18th Century , History, 19th Century , History, 20th Century , History, 21st Century , Communicable Diseases/history , Pandemics/history , History of Medicine , Communicable Diseases, Emerging , Vulnerable Populations
10.
Rev. medica electron ; 43(1): 2963-2976,
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1156788

ABSTRACT

RESUMEN Una pandemia ocurre cuando la epidemia traspasa las fronteras internacionales y generalmente, afecta un gran número de personas. Varias son las pandemias que han afectado a la humanidad a través de la historia. La enfermedad por coronavirus 2019, (COVID-19) causada por el virus SARS-CoV-2, fue catalogada como pandemia por la Organización Mundial de la Salud, en marzo del 2020. Se realizó una revisión bibliográfica sobre esta, otras enfermedades transmisibles y no transmisibles, así como problemas de salud, que han azotado la humanidad durante los últimos 100 años. Estas enfermedades y problemas de salud afectan en pleno siglo XXI a todo el planeta y son igualmente, consideradas verdaderas pandemias. Las guerras, la contaminación ambiental, la pobreza, el hambre, la infodemia, entre otras, junto a la COVID-19, deben igualmente levantar las alarmas sanitarias, científicas, sociales, ambientales y políticas para evitarlas, controlarlas y erradicarlas (AU).


SUMMARY A pandemics occurs when the epidemics crosses the international borders and usually affects a great number of people. Several pandemics have affected the humankind through the history. The coronavirus disease 2019 (COVID-19) caused by the SARS-CoV-2 virus, was catalogued as pandemic by the World Health Organization in March 2020. A bibliographic review was carried out on it, other communicable and non-communicable diseases, and also health problems affecting mankind during the last 100 years. These diseases and health problems afflict the whole planet in the 21st century and are also considered true pandemics. Wars, environment pollution, poverty, fame, infodemic, and others, together with COVID-19, should also raise sanitary, scientific, social, environmental and politic alarms to avoid, control and eradicate them (AU).


Subject(s)
Humans , Global Health , Coronavirus Infections , Disease Prevention , Pandemics/history , Communication , History of Medicine
11.
Rev. cienc. salud (Bogota) ; 19(Especial de pandemias): 1-6, 2021.
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1354209

ABSTRACT

Desde los primeros casos reportados de contagios de covid-19 en América Latina, durante marzo de 2020, las consecuencias de la epidemia han concentrado el interés de columnas e investigaciones periodísticas y científicas, y también han inspirado el diseño de políticas sanitarias y sociales para, respectivamente, contener la pandemia y aminorar sus devastadores efectos en la salud y la economía de la población. Cuando comenzamos a pensar este dosier, una de las discusiones que emergió fue la forma como el covid-19 se ha convertido en un recordatorio de que las epidemias, a pesar de los avances biomédicos, siguen siendo uno de los grandes desafíos para la ciencia, la política y la economía y, en última instancia, para la preservación de la humanidad. Se nos hizo evidente que estábamos contemplando un desgarrador ejemplo, a la vista de todos, del mensaje central del campo de los estudios sociales de la salud: que los procesos de salud y enfermedad son el resultado de un andamiaje biológico, social y cultural que articula significados, entornos, representaciones y estructuras económicas y de poder particulares.


Since the first reported cases of covid-19 infection in Latin America in March 2020, the consequences of the epidemic have been the focus of journalistic and scientific columns and research, and have also inspired the design of health and social policies to, respectively, contain the pandemic and lessen its devastating effects on the health and economy of the population. When we began thinking about this dossier, one of the discussions that emerged was how covid-19 has become a reminder that epidemics, despite biomedical advances, remain one of the great challenges to science, politics, and economics and, ultimately, to the preservation of humanity. It became clear to us that we were contemplating a harrowing example, in plain view, of the central message of the field of social studies of health: that health and disease processes are the result of a biological, social and cultural scaffolding that articulates particular meanings, environments, representations, and economic and power structures.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pandemics/history , Pandemics , Latin America , Latin America/epidemiology
12.
Rev. baiana enferm ; 35: e42883, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347108

ABSTRACT

Objetivo: compreender as percepções dos profissionais de enfermagem em relação aos possíveis desfechos decorrentes da pandemia da COVID-19 para a profissão. Método: estudo de abordagem qualitativa, fundamentada na História Oral, mediante entrevista e aplicação de um questionário socioeconômico/profissional, realizado na unidade de internação de uma instituição de saúde de grande porte, localizada no município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Resultados: foram extraídas das entrevistas duas categorias relevantes: Crença no fortalecimento da enfermagem no pós-pandemia e Descrença na melhora da imagem da enfermagem no pós-pandemia. Considerações finais: as identidades profissionais são construídas mediante as interações sociais entre o eu (indivíduo) e o outro (grupos sociais e institucionais). Esta interação é marcada por conflitos que resultam na reconstrução desta identidade e com possíveis reflexos na prática profissional.


Objetivo: comprender las percepciones de los profesionales de enfermería sobre los posibles resultados derivados de la pandemia de COVID-19 para la profesión Método: estudio cualitativo, basado en la Historia Oral, a través de entrevistas y aplicación de un cuestionario socioeconómico/profesional, realizado en la unidad de hospitalización de una gran institución de salud, ubicada en la ciudad de São Paulo, capital del estado de São Paulo. Resultados: de las entrevistas se extrajeron dos categorías relevantes: Creencia en el fortalecimiento de la enfermería en el post-pandemia e Incredulidad en el mejoramiento de la imagen de enfermería en el post-pandemia. Consideraciones finales: las identidades profesionales se construyen a través de interacciones sociales entre la yo (individuo) y el otro (grupos sociales e institucionales). Esta interacción está marcada por conflictos que resultan en la reconstrucción de esta identidad y con posibles reflejos en la práctica profesional.


Objective: to understand the perceptions of nursing professionals in relation to possible outcomes resulting from the COVID-19 pandemic for the profession. Method: qualitative study, based on Oral History, through interviews and application of a socioeconomic/professional questionnaire, conducted in the hospitalization unit of a large health institution, located in the city of São Paulo, capital of the state of São Paulo. Results: two relevant categories were extracted from the interviews: Belief in the strengthening of nursing in the post-pandemic and Disbelief in the improvement of nursing image in the post-pandemic. Final considerations: professional identities are constructed through social interactions between the me (subject) and the other (social and institutional groups). This interaction is marked by conflicts that result in the reconstruction of this identity and with possible reflexes in professional practice.


Subject(s)
Humans , Perception , Social Identification , Nursing/trends , Pandemics/history , COVID-19/nursing
13.
Inmanencia (San Martín, Prov. B. Aires) ; 8(1)2021. ilus.
Article in Spanish | BINACIS, LILACS | ID: biblio-1247705
17.
Rev. chil. infectol ; 37(4): 450-455, ago. 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1138569

ABSTRACT

Resumen El Imperio Romano sufrió entre el siglo II y III dos grandes pestes, la Peste Antonina, de la cual existe bibliografía, y la Peste de Cipriano, que es menos conocida. Como una visión de conjunto, ambas pandemias se asemejan a la crisis que en el 2020 el coronavirus está generando en muchos aspectos de la vida humana. Este artículo se centra en el impacto que la peste de Cipriano tuvo en el contexto de la crisis del siglo III; su mortalidad se estima entre 10-20% de la población en los lugares afectados y finalmente sus efectos generaron varias de las condiciones necesarias para la transición del mundo antiguo al medieval. Se trata de comprender cómo el ciclo de pestes que va desde el siglo II al siglo III cambió la fisonomía del mundo romano y que lecciones nos entrega la historia 1700 años después.


Abstract Between the 2nd and 3rd centuries the Roman Empire suffered two great plagues, the Antonine Plague, of which there is a bibliography, and the lesser known Plague of Cyprian. As an overview, both pandemics resemble the crisis that in 2020 the Coronavirus is generating in many aspects of human life. This article focuses on the impact that the Cyprian plague had in the context of the crisis of the third century, its mortality is estimated between 10-20% of the population in the affected places, finally its effects generated several of the necessary conditions for the transition from the ancient to the medieval world. It is about understanding how the cycle of plagues that went from the 2nd century to the 3rd century changed the appearance of the Roman world and what lessons history gives us 1700 years later.


Subject(s)
Humans , Plague/history , Pandemics/history , Plague/epidemiology , Roman World , History, Ancient
18.
Rev. cuba. oftalmol ; 33(2): e876, graf
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1139075

ABSTRACT

RESUMEN La historia de las pandemias y el hombre moderno han marcado un antes y un después en la medicina actual, como sucedió con la gripe española en el año 1918. La última registrada mundialmente es el Coronavirus, el cual -identificado como COVID-19 (por sus siglas en inglés), manifiesto por el agente viral SARS-CoV-2- desde su comienzo el 30 de diciembre del año 2019 guarda estrecha relación con la Oftalmología. El objetivo de esta investigación fue documentar la nueva evidencia científica relacionada con esta entidad y su manifestación ocular, mediante la revisión de la literatura comprendida del 1ro. de enero al 25 de abril del año 2020, con el uso de metabuscadores en inglés y en español. Dentro de los medios de transmisibilidad que han sido documentados, la sintomatología respiratoria es la más estudiada; sin embargo, existen manifestaciones oculares con la presencia del virus SARS-CoV-2 en la lagrima y en la conjuntiva de los pacientes infectados por COVID-19. El cuadro más característico se presenta con una conjuntivitis viral inespecífica. La tasa de mortalidad es un tema de especial relevancia. La estadística acumulada sugiere mayor letalidad y, por tanto, la necesidad de ejecutar medidas y acciones sociales para el control poblacional. La letalidad mundial en este momento es de 7,2 por ciento; en América Latina de 5,8 por ciento y en Cuba de 4,2 por ciento. El presente documento realiza un abordaje integral de la patología COVID-19 con respecto a las recomendaciones internacionales para el personal de Oftalmología y los centros oftalmológicos, así como acerca de los factores de riesgo, el cuadro clínico, los nuevos tratamientos y los reportes de estudios clínicos que se encuentran actualmente en fase de estudio(AU)


ABSTRACT The history of pandemics and modern man have marked a before and after in current medicine, as was the case with the Spanish flu in 1918. The last pandemic recorded worldwide is coronavirus, identified as COVID-19, caused by the viral agent SARS-CoV-2. From its onset on 30 December 2019 this disease has had a close connection to ophthalmology. The purpose of the study was to document the new scientific evidence about this condition and its ocular manifestation through a literature review covering the period extending from 1 January to 25 April 2020, using search terms in English and Spanish. Respiratory symptoms are among the transmission routes most commonly dealt with. However, some ocular manifestations are characterized by the presence of the SARS-CoV-2 virus in tears and in the conjunctiva of patients infected with COVID-19. The most typical manifestation is nonspecific viral conjunctivitis. Mortality rate is a topic of special relevance. The statistics accumulated suggest greater fatality and thus the need to implement social measures and actions aimed at population control. The current fatality rate is 7.2 percent worldwide, 5.8 percent in Latin America and 4.2 percent in Cuba. The present paper provides a comprehensive analysis of COVID-19 based on international recommendations for ophthalmology personnel and facilities, as well as the risk factors, clinical status, new treatments and reports about ongoing clinical studies(AU)


Subject(s)
Humans , Ophthalmology/statistics & numerical data , Conjunctivitis, Viral/etiology , Coronavirus Infections/epidemiology , Pandemics/history , Review Literature as Topic , Research Report
19.
Homeopatia Méx ; 89(721): 21-26, abr.-jun. 2020.
Article in Spanish | LILACS, MTYCI, HomeoIndex | ID: biblio-1352850

ABSTRACT

La pregunta se pone en términos de la lógica popular: ¿por qué unos se contagian y otros no? ¿Son sólo desafortunados? O, acaso, ¿castigados por los dioses por sus pecados? La respuesta contundente a dicha pregunta la ofreció el gran microbiólogo Louis Pasteur (1822-1895), quien después de 48 años de apasionante vida de investigación e innovaciones científicas extraordinarias, concluyó: "El terreno es todo. El microbio es nada".


Subject(s)
Homeopathic Philosophy , Pandemics/history , COVID-19
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