Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Pesqui. vet. bras ; 38(7): 1259-1263, July 2018. graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976452

ABSTRACT

This study aimed to characterize the embryotoxic, teratogenic and abortifacient effect of Poincianella pyramidalis in goats. Twenty pregnant goats with 18 days of gestation were divided into five groups of four animals each. After collection, the leaves of P. pyramidalis were dried in the shade and crushed. The daily feed provided to the goats was equivalent to 3% of their body weight, being 1% concentrated feed and 2% roughage. In Group 1 (control), the provided roughage was Cynodon dactylon (Tifton) hay; in Groups 2, 3 and 4, 10%, 20% and 80% of the C. dactylon roughage was replaced by dry and ground P. pyramidalis, respectively. In Group 5, all the roughage was replaced by green P. pyramidalis ad libitum, collected daily. Ultrasonographic examination was performed twice a week throughout the pregnancy. Goats in Groups 1, 2 and 3, delivered normal kids. Two goats in Group 4 aborted at 127 and 90 days of gestation. In group 5, three goats showed embryonic death at 25, 30 and 31 days of gestation and the other goat aborted at 39 days of pregnancy. Malformations were not observed. It is suggested that P. pyramidalis, which is very common in the semiarid region of northeastern Brazil, should be considered as an important cause of reproductive losses in this area. Due to its high palatability, it is important to avoid the ingestion of P. pyramidalis by pregnant and mating goats.(AU)


O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial embriotóxico, abortivo e teratogênico da Poincianella pyramidalis em caprinos. Para tanto foram utilizadas 20 cabras prenhes com 18 dias de gestação, divididas em cinco grupos de quatro animais. Depois da coleta, as folhas de P. pyramidalis era secas a sombra e trituradas. A alimentação diária fornecida aos caprinos foi proporcional a 3% do seu peso vivo, sendo 1% de alimento concentrado e 2% de volumoso. No Grupo 1 (controle), o volumoso fornecido foi apenas feno de Cynodon dactylon (Tifton). Já nos Grupos 2, 3 e 4, 10%, 20% e 80% do volumoso foi substituído por folhas secas e trituradas de P. pyramidalis, respectivamente. No Grupo 5, todo o volumoso foi constituído por P. pyramidalis verde ad libitum, coletadas diariamente. Para o acompanhamento das gestações, exames ultrassonográficos foram realizados duas vezes por semana, durante toda a gestação. As cabras dos Grupos 1, 2 e 3 pariram cabritos normais. Duas cabras no Grupo 4 abortaram, sendo uma com 127 dias de gestação e outra com 90 dias. No grupo 5, três cabras apresentaram morte embrionária no 25º, 30º e 31º dia de gestação e uma cabra abortou no 39º dia de gestação. No presente estudo não foi observada nenhuma malformação. Com esses resultados e considerando a ampla difusão de P. pyramidalis na região semiárida do nordeste Brasileiro sugere-se que esta planta é uma importante causa de perdas reprodutivas na região. Devido a sua alta palatabilidade, recomenda-se evitar a permanência de cabras prenhes em áreas onde ocorre P. pyramidalis.(AU)


Subject(s)
Animals , Abortion, Induced/mortality , Caesalpinia/toxicity , Embryo, Mammalian , Plants, Toxic/embryology
2.
Pesqui. vet. bras ; 32(11): 1103-1106, Nov. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-658077

ABSTRACT

Para determinar a teratogenicidade de Mimosa tenuiflora, 15 ovelhas, distribuídas em dois grupos, foram introduzidos em área invadida pela planta. O Grupo 1, com seis ovelhas prenhes, foi introduzido na área experimental 20 dias após o acasalamento. O Grupo 2, formado por nove ovelhas não prenhes e um carneiro, foi introduzido na área experimental no início do experimento. O experimento começou no mês de outubro de 2009, período de estiagem, quando M. tenuiflora estava sementando. Nesse período as plantas foram rebaixadas a 40 cm de altura e os galhos com folhas e sementes foram disponibilizados para os ovinos na mesma área onde M. tenuiflora foi rebaixada. M. tenuiflora começou a rebrotar ainda na estação seca antes do período de chuvas. No período de rebrota, as ovelhas ficavam livres para pastar M. tenuiflora e recebiam concentrado em quantidade equivalente a 1% do peso vivo. Após as primeiras chuvas, em meados de janeiro do ano seguinte, quando o estrato herbáceo apareceu, essas ovelhas foram confinadas em baias, onde M. tenuiflora foi fornecida até o fim do experimento. A cada 15 dias eram realizados exames ultrassonográficos para acompanhamento da gestação. No Grupo 1, três ovelhas abortaram, cada uma um feto sem malformações. Outra ovelha pariu dois cordeiros, um com hiperflexão na articulação inter-falangeana proximal no membro torácico direito e outro sem malformações. Outra ovelha pariu um cordeiro com hiperflexão dos dois membros pélvicos na região da articulação tarso-metatársica. No grupo formado pelas ovelhas que foram acasaladas na área experimental, uma ovelha abortou um feto sem malformações e cinco pariram cordeiros normais. Três das ovelhas desse grupo não emprenharam durante todo o período experimental, mostrando retornos repetidos ao cio, sugerindo perda embrionária. Trinta e duas ovelhas e um carneiro, que permaneceram numa área vizinha a área experimental e foram utilizados como controle, pariram cordeiros normais. Conclui-se que M. tenuiflora, além de causar malformações causa, também, mortalidade embrionária e abortos em ovelhas.


To determine the teratogenicity of Mimosa tenuiflora, 15 sheep, divided into two groups, were introduced into an area invaded by the plant. Group 1 consisted of six pregnant ewes that were introduced into the experimental area 20 days after mating. Group 2 consisted of nine non pregnant sheep and a ram introduced into the area at the start of the experiment. The experiment began in October 2009, during the dry season, when M. tenuiflora was seeding. During this period the M. tenuiflora plants were pruned to 40cm tall and the branches with leaves and seeds were provided to the experimental sheep in the same area. After prunning M. tenuiflora began to sprout even in the dry season, and the sheep were free to graze the plant. They also received concentrate ration in amount equivalent to 1% of their body weight. After the first rains in mid-January 2010, when the herbaceous layer appeared, the pregnant sheep were confined in stalls, and M. tenuiflora was cut in the field and given to the sheep until the end of the experiment. Every 15 days each sheep was examined by ultrasound to control pregnancy. In Group 1, three sheep aborted single fetuses without malformations. One sheep delivered two lambs, one with hyperflexion of the proximal inter-phalangeal joint of the right forelimb and another without malformations. Another sheep delivered a lamb with a hyperflexion of both hindlimbs in the region of the tarsal-metatarsal joint. Only one sheep delivered a normal lamb. In Group 2, one sheep aborted a fetus without malformations and five delivered normal lambs. Three sheep of this group returned to estrus repeatedly and did not get pregnant during the mating period, suggesting embryonic loss. Thirty two ewes and one ram, that stayed in a paddock neighbor to the experimental paddock and were used as control group, delivered normal lambs. It is concluded that M. tenuiflora cause malformations, embryonic mortality and abortion in sheep.


Subject(s)
Animals , Female , Fetus/abnormalities , Mimosa/poisoning , Sheep/abnormalities , Teratogens , Congenital Abnormalities/veterinary , Plants, Toxic/embryology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL