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1.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 45(4): 255-265, 2008. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-489105

ABSTRACT

In this study we assessed the susceptibility of primary fibroblast culture of chicken embryo to infection of P. gallinaceum sporozoites as well as the initial development of exoerithrocytic stages. Fibroblasts were obtained from the chest muscles of chicken embryos and sporozoites were obtained from experimentally infected Aedes fluviatilis salivary glands. After 1h, 3h, 24h, 48h and 72h periods pos-infection, cell cultures were fixed and analyzed both by indirect immunofluorescent-antibody test with anti-circumsporozoite protein monoclonal antibodies and by transmission electron microscopy. Circumsporozoite protein was detected in all parasitic forms. The mean percentage of fibroblasts with adhered or penetrated sporozoites did not significantly increase proportionately to the concentration of parasites in the inoculum, and independently if fetal calf or normal chicken sera were used in the culture medium. It was noted that the longer the incubation time, higher the possibility of the sporozoites to adhere and penetrate to fibroblats. Spozoites were observed penetrating in the fibroblast after 3h incubation when 0.68% of the cells had adhered parasites. Differentiation and development of the exoerythrocytic forms was observed after 24h incubation, when an average of 0,14% of the parasites have already invaded the cells. Developing parasites were found until 72h, when only 0.04% of fibroblasts were infected. Fibroblast cell culture seems to be a valuable experimental tool for in vitro investigation of the exoerytrocytic cycle of P. gallinaceum.


No presente estudo, avaliamos a susceptibilidade de cultura primária de fibroblastos de embrião de galinha à infecção por esporozoítas de P. gallinaceum, assim como o desenvolvimento de estágios do ciclo exoeritrocítico. Fibroblastos foram obtidos a partir da musculatura do peito de embriões de galinha e esporozoítas foram obtidos de glândulas salivares de Aedes fluviatilis experimentalmente infectados. Após períodos de 1h, 3h, 24h, 48h e 72h após a infecção, culturas de células foram fixadas e analisadas através de imunofluorescência indireta empregando-se anticorpos monoclonais contra a proteína circum-esporozoíta e microscopia eletrônica de transmissão. Proteína circum-esporozoíta foi detectada em todas as formas parasitárias. O percentual médio de fibroblastos com esporozoítas aderidos ou já penetrados não aumentou proporcionalmente com a concentração de parasitos no inóculo e independeu se o soro utilizado no cultivo celular era soro bovino fetal ou soro de galinha normal. Foi observado que, quando maior é o período de incubação, maior é a possibilidade dos esporozoítas aderirem e penetrarem nos fibroblastos. Esporozoítas foram observados penetrando em fibroblastos depois de 3h de incubação, quando 0,68% das células tinham parasitos aderidos. A diferenciação e o desenvolvimento das formas exoeritrocíticas foram observados após 24h de incubação, quando somente 0.04% dos fibroblastos achavam-se infectados. A cultura primária de fibroblastos de galinha parece ser um valioso modelo experimental para a investigação in vitro do ciclo exoeritrocítico do P. gallinaceum.


Subject(s)
Antibodies, Monoclonal/adverse effects , Chick Embryo/parasitology , Fibroblasts/parasitology , Fluorescent Antibody Technique/methods , Malaria, Avian , Plasmodium gallinaceum/isolation & purification
2.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 104 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658732

ABSTRACT

Durante o ciclo de vida dos parasitos causadores da malária, uma das fases cruciais é o desenvolvimento sexual e a conseqüente invasão do epitélio intestinal do hospedeiro invertebrado. Proteínas dos estágios do ciclo esporogônico podem ser alvos para vacinas Bloqueadoras de Transmissão (TBVs). Uma das proteínas micronemais que já demonstrou ser um alvo promissor para a inibição do desenvolvimento de oocistos e, portanto, da transmissão, é a WARP (von Willebrand Factor A Domain Related Protein), uma proteína secretada, aparentemente envolvida com a adesão e locomoção dos parasitos. Estudos recentes demonstraram que WARP é sujeita à repressão traducional em macrogametócitos de P. berghei, com o seu mRNA sendo silenciado pela proteína DOZI através da formação de uma ribonucleoproteína. Os objetivos deste estudo foram i) Analisar o perfil de expressão da proteína WARP nos estágios sexuais de P. gallinaceum, ii) Comparar o perfil de transcrição de WARP, durante o desenvolvimento sexual, com perfis de alguns genes relacionados à regulação da expressão ou à invasão epitelial, e iii) Avaliar o potencial da proteína WARP como um candidato à vacina através da análise do seu padrão de expressão.


O domínio vWA de PfWARP foi produzido como uma proteína recombinante que foi usada para a produção de anticorpos policlonais. Foram realizados experimentos de microscopia confocal usando estes anticorpos para se detectar WARP em estágios sexuais cultivados de P. gallinaceum. RT-PCR foi usada para detectar WARP e os outros genes estudados a partir de amostras de sangue contendo gametócitos e a partir de intestinos de Aedes fluviatilis infectados, coletados até 24 horas após a alimentação. A proteína WARP pode ser detectada desde os estágios iniciais do desenvolvimento de oocinetos, em zigotos recém-fertilizados, até as formas maduras alongadas. Em zigotos, sua expressão parece ser intra-vesicular e localizada na periferia citoplasmática, próxima à membrana celular, e em oocinetos maduros, WARP apresenta uma distribuição granular com concentração focal na região apical, corroborando sua localização micronemal. Seu transcrito foi detectado, por RT-PCR, em gametócitos de P. gallinaceum. Ainda, o transcrito para a proteína PgDOZI também foi detectado em gametócitos, indicando que a repressão traducional possa ser um mecanismo de regulação gênica também nesta espécie, e que WARP seja, provavelmente, um de seus alvos de regulação. Esta é a primeira vez que a proteína WARP é detectada tão prematuramente durante o desenvolvimento de oocinetos e a primeira evidência de expressão dos genes DOZI, α-Tubulina e MAOP em P. gallinaceum.


Subject(s)
Animals , Guinea Pigs , Mice , Rabbits , Malaria, Avian , Plasmodium gallinaceum/growth & development
3.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 104 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937886

ABSTRACT

Durante o ciclo de vida dos parasitos causadores da malária, uma das fases cruciais é o desenvolvimento sexual e a conseqüente invasão do epitélio intestinal do hospedeiro invertebrado. Proteínas dos estágios do ciclo esporogônico podem ser alvos para vacinas Bloqueadoras de Transmissão (TBVs). Uma das proteínas micronemais que já demonstrou ser um alvo promissor para a inibição do desenvolvimento de oocistos e, portanto, da transmissão, é a WARP (von Willebrand Factor A Domain Related Protein), uma proteína secretada, aparentemente envolvida com a adesão e locomoção dos parasitos. Estudos recentes demonstraram que WARP é sujeita à repressão traducional em macrogametócitos de P. berghei, com o seu mRNA sendo silenciado pela proteína DOZI através da formação de uma ribonucleoproteína. Os objetivos deste estudo foram i) Analisar o perfil de expressão da proteína WARP nos estágios sexuais de P. gallinaceum, ii) Comparar o perfil de transcrição de WARP, durante o desenvolvimento sexual, com perfis de alguns genes relacionados à regulação da expressão ou à invasão epitelial, e iii) Avaliar o potencial da proteína WARP como um candidato à vacina através da análise do seu padrão de expressão.


O domínio vWA de PfWARP foi produzido como uma proteína recombinante que foi usada para a produção de anticorpos policlonais. Foram realizados experimentos de microscopia confocal usando estes anticorpos para se detectar WARP em estágios sexuais cultivados de P. gallinaceum. RT-PCR foi usada para detectar WARP e os outros genes estudados a partir de amostras de sangue contendo gametócitos e a partir de intestinos de Aedes fluviatilis infectados, coletados até 24 horas após a alimentação. A proteína WARP pode ser detectada desde os estágios iniciais do desenvolvimento de oocinetos, em zigotos recém-fertilizados, até as formas maduras alongadas. Em zigotos, sua expressão parece ser intra-vesicular e localizada na periferia citoplasmática, próxima à membrana celular, e em oocinetos maduros, WARP apresenta uma distribuição granular com concentração focal na região apical, corroborando sua localização micronemal. Seu transcrito foi detectado, por RT-PCR, em gametócitos de P. gallinaceum. Ainda, o transcrito para a proteína PgDOZI também foi detectado em gametócitos, indicando que a repressão traducional possa ser um mecanismo de regulação gênica também nesta espécie, e que WARP seja, provavelmente, um de seus alvos de regulação. Esta é a primeira vez que a proteína WARP é detectada tão prematuramente durante o desenvolvimento de oocinetos e a primeira evidência de expressão dos genes DOZI, α-Tubulina e MAOP em P. gallinaceum.


Subject(s)
Animals , Guinea Pigs , Mice , Rabbits , Malaria, Avian/transmission , Plasmodium gallinaceum/growth & development
4.
J Vector Borne Dis ; 2007 Dec; 44(4): 255-8
Article in English | IMSEAR | ID: sea-117919

ABSTRACT

BACKGROUND & OBJECTIVES: The serum transferrin receptor (sTfR) concentration in an individual reflects the extent of erythropoietic activity and is considered as an useful marker of iron deficiency independent of concurrent inflammation or infection. However, data on the impact of malaria on this parameter are ambiguous. METHODS: Here we performed an animal experiment to study the chronological change of serum transferrin receptor due to infection of Plasmodium gallinaceum. In this pilot study, we performed control experimental infection of P. gallinaceum to four newborn chicken from the same batch. We collected the venous blood samples from all chicken on Day 7 and 14. All samples were analysed for sTfR level by the immunoturbidimetric assay. RESULTS: The average level of sTfR level of the control chicken was 1.24 +/- 1.58 mg/L (range 0.18 to 3.52 mg/L). The average level of sTfR level of the experimental chicken on Day 7 was 5.42 +/- 2.19 mg/L (range 3.22 to13.94 mg/L). CONCLUSION: Although the trend of increase was observed but no significance was observed (p > 0.05). The results from this pilot study can be a good basic data for the further study in this area.


Subject(s)
Animals , Chickens , Malaria, Avian/blood , Pilot Projects , Plasmodium gallinaceum , Receptors, Transferrin/blood , Time Factors
7.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 99(7): 709-715, Nov. 2004. ilus, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-391599

ABSTRACT

Effect of Aedes fluviatilis saliva on the development of Plasmodium gallinaceum experimental infection in Gallus (gallus) domesticus was studied in distinct aspects. Chickens subcutaneously infected with sporozoites in the presence of the mosquito salivary gland homogenates (SGH) showed higher levels of parasitaemia when compared to those ones that received only the sporozoites. However, the parasitaemia levels were lower among chickens previously immunized by SGH or non-infected mosquito bites compared to the controls, which did not receive saliva. High levels of anti-saliva antibodies were observed in those immunized chickens. Moreover, 53 and 102 kDa saliva proteins were recognized by sera from immunized chickens. After the sporozoite challenge, the chickens also showed significant levels of anti-sporozoite antibodies. However, the ability to generate anti-sporozoites antibodies was not correlated to the saliva immunization. Our results suggest that mosquito saliva components enhance P. gallinaceum parasite development in naive chickens. However, the prior exposure of chickens to salivary components controls the parasitemia levels in infected individuals.


Subject(s)
Animals , Female , Aedes , Antibodies, Protozoan , Malaria, Avian , Plasmodium gallinaceum , Salivary Glands , Chickens , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Fluorescent Antibody Technique, Indirect , Parasitemia , Sporozoites
8.
Parasitol. latinoam ; 59(1/2)Ene. 2004. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-383504

ABSTRACT

The avian malaria caused by Plasmodium juxtanucleare in Gallus gallus, is a tipical plasmodiose from Brazilian gallinaceous. This disease can causes morbidy and mortality in its vertebrate hosts. This work was conducted at Boa Vista farm, Municipality of Santa Bárbara do Tugúrio, Minas Gerais, Brazil and the ours objectives were to evaluate the hight prevalence found in previous studies and to accompany the variation of the erytrocytic forms during one year. The bloods smears, dyed with Giemsa were examined in microscopy immersion. Twenty five half-breed fowls were accompany duting one year, monthly (from November/00 to May/01) and biweekly (from June/01 to October/01). The erytrocytic forms were registered and quantified by the observation of 100 microscopic fields. Was verified a prevalence of 100 por ciento by P. juxtanuclerare, but there wasn't statistics correlation between the increase of the erytrocytic forms during the year. The trophozoites were the more abundant form found in this studie.


Subject(s)
Animals , Erythrocyte Indices , Malaria, Avian/diagnosis , Malaria, Avian/mortality , Malaria, Avian/blood , Plasmodium gallinaceum/isolation & purification , Chickens , Cross-Sectional Studies , Azure Stains
9.
Journal of the Egyptian Society of Parasitology. 2003; 33 (2): 353-60
in English | IMEMR | ID: emr-62848

ABSTRACT

Laboratory observations on the effect of Hepatozoon gracilis on the egg production of the mosquito Cx. [Cx.] pipiens Linnaeus under laboratory conditions revealed that H. Gracilis infected mosquitos produced significantly fewer eggs than the uninfected ones. The egg production decreased as the parasite burdens increased. The reduction in blood meal size in infected females did not reduce fecundity. No size difference was detected between oocyst-infected and uninfected females, although sporozoite positive females were significantly large. The preoviposition period was significantly affected, while the incubation period and percentage of egg hatching showed no significant changes. The longevity of female infected mosquitos decreased insignificantly than in the uninfected ones


Subject(s)
Insecta , Malaria , Host-Parasite Interactions , Plasmodium gallinaceum , Eggs , Culex/parasitology
10.
Belo Horizonte; s.n; 2002. 96 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-536084

ABSTRACT

A malária é uma das mais importantes doenças parasitárias do mundo, sendo considerada um dos principais problemas de saúde pública. Estudos morfológicos foram realizados com o objetivo de melhor estudar, ao longo de vários órgãos simultaneamente, os aspectos da infecção do Plasmodium gallinaceum no vetor experimental Aedes fluviatilis. Foram realizados experimentos para acompanharmos a cinética de desenvolvimentos dos oocistos pela microscopia óptica (MO), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia laser confocal (M.L.C). Observamos que a distribuição dos oocistos ocorre de maneira aleatória e assincrônica ao longo do intestino médio o que nos permitiu diferenciar o seu grau de maturidade. Os oocistos que apresentaram uma parede rugosa foram considerados por nós como sendo ainda jovens; aqueles com a parede lisa já em estágio de desenvolvimento, avançado e maduros. Detectamos também a presença de hemócitos aderidos à superfície dos oocistos ao longo da infecção, mostrando assim que estes são reconhecidos talvez como corpos estranhos. Acompanhamos também a liberação dos esporozoítos na hemocele, bem como sua localização em várias partes do mosquito até a sua invasão nas células secretoras da glândula salivar do Ae. fluviatilis no oitavo dia de infecção. Estudando a interação dos oocinetos do P. gallinaceum com intestino do Ae. fluviatilis, observamos a adesão do parasito nas microvilosidades com a posterior invasão das células claras, de maneira semelhante ao já observado para o Ae. aegypti. Tal fato sugere ser um artefato, uma vez que o epitélio intestinal, ao ser processado in vitro, ocasionou alterações de algumas células tornando-as semelhantes às células de Ross, sem microvilosidades e que se projetam acima do epitélio, sendo preferencialmente invadidas pelos oocinetos, quando observadas pela M.O e M.E.V. Estudos de interação in vivo realizados pela M.L.C. permitiram-nos epitélio em direção à membrana basal. Visualizamos uma grande alteração do citoesqueleto das células invadidas com a destruição das microvilosidades e deslocamento do núcleo e a sua posterior expulsão após o posicionamento do oocineto na base da membrana basal. A seguir, esse espaço é preenchido pelas células vizinhas e o epitélio reconstituído.


Subject(s)
Entomology , Malaria , Plasmodium gallinaceum/parasitology
11.
Belo Horizonte; s.n; 2002. 96 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933642

ABSTRACT

A malária é uma das mais importantes doenças parasitárias do mundo, sendo considerada um dos principais problemas de saúde pública. Estudos morfológicos foram realizados com o objetivo de melhor estudar, ao longo de vários órgãos simultaneamente, os aspectos da infecção do Plasmodium gallinaceum no vetor experimental Aedes fluviatilis. Foram realizados experimentos para acompanharmos a cinética de desenvolvimentos dos oocistos pela microscopia óptica (MO), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia laser confocal (M.L.C). Observamos que a distribuição dos oocistos ocorre de maneira aleatória e assincrônica ao longo do intestino médio o que nos permitiu diferenciar o seu grau de maturidade. Os oocistos que apresentaram uma parede rugosa foram considerados por nós como sendo ainda jovens; aqueles com a parede lisa já em estágio de desenvolvimento, avançado e maduros. Detectamos também a presença de hemócitos aderidos à superfície dos oocistos ao longo da infecção, mostrando assim que estes são reconhecidos talvez como corpos estranhos. Acompanhamos também a liberação dos esporozoítos na hemocele, bem como sua localização em várias partes do mosquito até a sua invasão nas células secretoras da glândula salivar do Ae. fluviatilis no oitavo dia de infecção. Estudando a interação dos oocinetos do P. gallinaceum com intestino do Ae. fluviatilis, observamos a adesão do parasito nas microvilosidades com a posterior invasão das células claras, de maneira semelhante ao já observado para o Ae. aegypti


Tal fato sugere ser um artefato, uma vez que o epitélio intestinal, ao ser processado in vitro, ocasionou alterações de algumas células tornando-as semelhantes às células de Ross, sem microvilosidades e que se projetam acima do epitélio, sendo preferencialmente invadidas pelos oocinetos, quando observadas pela M.O e M.E.V. Estudos de interação in vivo realizados pela M.L.C. permitiram-nos epitélio em direção à membrana basal. Visualizamos uma grande alteração do citoesqueleto das células invadidas com a destruição das microvilosidades e deslocamento do núcleo e a sua posterior expulsão após o posicionamento do oocineto na base da membrana basal. A seguir, esse espaço é preenchido pelas células vizinhas e o epitélio reconstituído


Subject(s)
Entomology , Malaria , Plasmodium gallinaceum/parasitology
13.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2001. ix,62 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-536119

ABSTRACT

Investigou-se a susceptibilidade da galinha doméstica, hospedeiro natural do Plasmodium gallinaceum (Pg), aos esporozoítas inoculados por diferentes vias, bem como a sua capacidade de produzir anticorpos anti-esporozoítas. Aves de uma ou três semanas de idade foram inoculadas com esporozoítas pela picada de Aedes Fluviatilis, pela via subcutânea (s.c.) ou intravenosa (i.v.) e as parasitemias acompanhadas através de esfregaços sanguíneos diários. Nas aves de uma semana inoculadas pela picada de Aedes ocorreu 100 por cento de infecção, enquanto nas aves de três semanas ocorreu variação de 40 a 100 por cento, proporcional ao número de fêmeas alimentadas. A inoculação de esporozoítas pela seringa resultou em 100 por cento de infecção. O período pré-patente (PPP) da malária foi menor na inoculação i.v., no entanto, a idade da ave não influenciou o PPP. Aves mais jovens tiveram maiores parasitemias e mortalidades. Nos soros coletados após a primoinoculação, anticorpos anti-esporozoítas foram detectados pela imunofluorescência indireta (IFI) nos dias 7 e 14 após inoculação, declinando na terceira semana. Na Elisa com esporozoítas isolados de mosquitos, os soros foram positivos a partir da terceira semana. Nas três reinoculações de esporozoítas, os títulos de anticorpos atingiram um platô após o segundo inóculo. As aves inoculadas pelas três vias apresentaram títulos similares ao final das reinoculações, embora as que foram inoculadas pela picada apresentaram maior aumento no título de anticorpos. Pelas análises de western-blot com sedimento ou antígenos solúveis de esporozoítas, a proteína circumesporozoíta (cs) foi reconhecida pelos soros de aves inoculadas por qualquer das três vias utilizadas, a partir da segunda semana após inoculação. Outras proteínas de variados pesos moleculares foram também reconhecidas, algumas pertencentes a antígenos obtidos de Aedes não infectados, entre elas uma proteína de 7 kda. No modelo aviário, o hospedeiro natural produziu anticorpos contra os antígenos de esporozoítas com elevados títulos e prevalência, tendo a proteína CS confirmado a sua imunogenicidade. A possível presença de anticorpos protetores nos soros de aves expostas aos esporozoítas e o estudo das diferenças qualitativas entre os esporozoítas inoculados pela picada e seringa, suas conseqüencias na interação parasita-hospedeiro e resposta imune subseqüente necessitam ser melhor estudadas no futuro.


Subject(s)
Malaria, Avian , Plasmodium gallinaceum/immunology , Plasmodium gallinaceum/parasitology
15.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2001. ix, 62 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933757

ABSTRACT

Investigou-se a susceptibilidade da galinha doméstica, hospedeiro natural do Plasmodium gallinaceum (Pg), aos esporozoítas inoculados por diferentes vias, bem como a sua capacidade de produzir anticorpos anti-esporozoítas. Aves de uma ou três semanas de idade foram inoculadas com esporozoítas pela picada de Aedes Fluviatilis, pela via subcutânea (s.c.) ou intravenosa(i.v.) e as parasitemias acompanhadas através de esfregaços sanguíneos diários. Nas aves de uma semana inoculadas pela picada de Aedes ocorreu 100 por cento de infecção, enquanto nas aves de três semanas ocorreu variação de 40 a 100 por cento, proporcional ao número de fêmeas alimentadas. A inoculação de esporozoítas pela seringa resultou em 100 por cento de infecção. O período pré-patente (PPP) da malária foi menor na inoculação i.v., no entanto, a idade da ave não influenciou o PPP. Aves mais jovens tiveram maiores parasitemias e mortalidades. Nos soros coletados após a primoinoculação, anticorpos anti-esporozoítas foram detectados pela imunofluorescência indireta (IFI) nos dias 7 e 14 após inoculação, declinando na terceira semana.Na Elisa com esporozoítas isolados de mosquitos, os soros foram positivos a partir da terceira semana. Nas três reinoculações de esporozoítas, os títulos de anticorpos atingiram um platô após o segundo inóculo. As aves inoculadas pelas tr~es vias apresentaram títulos similares ao final das reinoculações, embora as que foram inoculadas pela picada apresentaram maior aumento no título de anticorpos. Pelas análises de western-blot com sedimento ou antígenos solúveis de esporozoítas, a proteína circumesporozoíta (cs) foi reconhecida pelos soros de aves inoculadas por qualquer das três vias utilizadas, a partir da segunda semana após inoculação. Outras proteínas de variados pesos moleculares foram também reconhecidas, algumas pertencentes a antígenos obtidos de Aedes não infectados, entre elas uma proteína de 7 kda.


No modelo aviário, o hospedeiro natural produziu anticorpos contra os antígenos de esporozoítas com elevados títulos e prevalência, tendo a proteína CS confirmado a sua imunogenicidade. A possível presença de anticorpos protetores nos soros de aves expostas aos esporozoítas e o estudo das diferenças qualitativas entre os esporozoítas inoculados pela picada e seringa, suas conseqüencias na interação parasita-hospedeiro e resposta imune subseqüente necessitam ser melhor estudadas no futuro.


Subject(s)
Malaria, Avian/transmission , Plasmodium gallinaceum/immunology , Plasmodium gallinaceum/parasitology
16.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. ix,72 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-536125

ABSTRACT

A família Culicidae é de fundamental importância médica porque transmite vários patógenos ao homem incluindo aqueles que causam a malária. O Aedes fluviatilis infectado com Plasmodium gallinaceum tem sido usado como modelo para estudar a interação entre os parasitas da malária e os mosquitos vetores. Foi analisado o uso do Bacillus thuringiensis var. isralensis (B.t.i.), da resistência aos inseticidas convencionais e dos problemas no meio ambiente causado pelo seu uso prolongado. Contudo, poucos estudos têm considerado o potencial de resistência dos insetos aos patógenos naturais. Para verificar essa possibilidade e entender como o B.t.i. pode afetar a taxa de infecção da malária no mosquito vetor em áreas tratadas, foi testada a habilidade vetorial da população de Ae. fluviatilis selecionada para resistência em condições laboratoriais. Em nossos bioensaios, a DL50 apresentou um aumento de 7,5 vezes de resistência na 2° geração (F2). Os intestinos médios de adultos tratados com B.t.i. e processados para SDS-PAGE não demonstraram a presença de uma banda 206 kDa presente nos mosquitos adultos não tratados com o patógeno. A análise estatística de Ae. fluviatilis tratados e não tratados com B.t.i. infectados com P. gallinaceum e insetos não tratados infectados não mostraram diferenças significativas nas taxas de infecção, avaliadas pelo número de oocistos presentes nos intestinos médios. A análise dos estômagos dos mosquitos revelou que os perfis moleculares, obtidos pela análise de LS-PCR dos indivíduos não tratados diferem dos daqueles insetos expostos ao B.t.i., já que a LS-PCR amplificou uma banda de aproximadamente 620 pb nos mosquitos controles. Esses perfis se mantiveram os mesmos tanto para um indivíduo quanto para os “pools”, na microvilosidade dos intestinos de adultos e larvas tratados com B.t.i. Portanto, o Ae. fluviatilis exposto ao B.t.i. exibiu certas alterações bioquímicas, fisiológicas, e moleculares e de resistência, porém os nossos estudos não foram capazes de demonstrar alteração na capacidade vetorial.


Subject(s)
Aedes/parasitology , Pest Control, Biological/methods , Malaria/transmission , Insecticide Resistance/physiology , Bacillus thuringiensis/pathogenicity , Insect Control/methods , Host-Parasite Interactions/physiology , Plasmodium gallinaceum/parasitology
17.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 2000. ix, 72 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933773

ABSTRACT

A família Culicidae é de fundamental importância médica porque transmite vários patógenos ao homem incluindo aqueles que causam a malária. O Aedes fluviatilis infectado com Plasmodium gallinaceum tem sido usado como modelo para estudar a interação entre os parasitas da malária e os mosquitos vetores. Foi analisado o uso do Bacillus thuringiensis var. isralensis (B.t.i.), da resistência aos inseticidas convencionais e dos problemas no meio ambiente causado pelo seu uso prolongado. Contudo, poucos estudos têm considerado o potencial de resistência dos insetos aos patógenos naturais. Para verificar essa possibilidade e entender como o B.t.i. pode afetar a taxa de infecção da malária no mosquito vetor em áreas tratadas, foi testada a habilidade vetorial da população de Ae. fluviatilis selecionada para resistência em condições laboratoriais. Em nossos bioensaios, a DL50 apresentou um aumento de 7,5 vezes de resistência na 2° geração (F2). Os intestinos médios de adultos tratados com B.t.i. e processados para SDS-PAGE não demonstraram a presença de uma banda 206 kDa presente nos mosquitos adultos não tratados com o patógeno.


A análise estatística de Ae. fluviatilis tratados e não tratados com B.t.i. infectados com P. gallinaceum e insetos não tratados infectados não mostraram diferenças significativas nas taxas de infecção, avaliadas pelo número de oocistos presentes nos intestinos médios. A análise dos estômagos dos mosquitos revelou que os perfis moleculares, obtidos pela análise de LS-PCR dos indivíduos não tratados diferem dos daqueles insetos expostos ao B.t.i., já que a LS-PCR amplificou uma banda de aproximadamente 620 pb nos mosquitos controles. Esses perfis se mantiveram os mesmos tanto para um indivíduo quanto para os “pools”, na microvilosidade dos intestinos de adultos e larvas tratados com B.t.i. Portanto, o Ae. fluviatilis exposto ao B.t.i. exibiu certas alterações bioquímicas, fisiológicas, e moleculares e de resistência, porém os nossos estudos não foram capazes de demonstrar alteração na capacidade vetorial.


Subject(s)
Aedes/parasitology , Insecticide Resistance/physiology , Malaria/transmission , Pest Control, Biological/methods , Bacillus thuringiensis/pathogenicity , Host-Parasite Interactions/physiology , Insect Control/methods , Plasmodium gallinaceum/parasitology
18.
Parasitol. día ; 23(1/2): 44-7, ene.-jun. 1999. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-253208

ABSTRACT

Se realizó un investigación del parasitismo de plasmodium juxtanucleare en gallinas sin razas definida, provenientes de criaderos rústicos en el municipio de Seropédica, estado de Río de Janeiro, de Brasil. Se realizaron frotis sanguíneo periféricos, los cuales fuero coloreados con giemsa diluido en tampón sorensen pH6,8. En el examen hemoscópico se puede observar en aves con alto índice de (< 10 por ciento ) formas parasitarias de trofozoítas y esquizontes en el citoplasma de células de la línea leucocitica y trofozoítas en células de la línea trombocítica. Las observaciones en el presente estudio hacen inferir que la cepa de P. juxtanuclear que ocurre en Seropédica realiza esquizogonia fanerozóica. Este trabajo constituye el primer hallazgo de formas de P. juxtanucleares en leucocitos


Subject(s)
Animals , Male , Female , Plasmodium gallinaceum/pathogenicity , Poultry/parasitology , Blood Platelets/parasitology , Brazil , Leukocytes/parasitology , Parasitemia , Plasmodium gallinaceum/isolation & purification
19.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. xvi, 122 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-524287

ABSTRACT

No presente trabalho utilizando o modelo aviário, Plasmodium. gallinaceum em pintos, foi avaliada a atividade antimalárica profilática do Ampelozyziphus amazonicus (AZA), popularmente denominado “cerveja de índio”. Segundo informações do folclore popular, essa planta é utilizada como preventivo contra a malária. Sua ação, se de fato confirmada, poderia ser provavelmente contra a) os esporozoítas; b) formas teciduais primárias dos plasmódios; e/ou c) formas teciduais tardias (hipnozoítas), responsáveis pela recaída da malária pelo P. vivax. Dados anteriores do laboratório demonstram a inatividade de extratos brutos e de frações semipurificadas da planta contra as formas sangüíneas do P. berghei (Botelho et al., Oréades, 1982; Brandão et al., Ciência e Cultura, 37, 1985) e do P. gallinaceum in vitro (Kretti, Ciência Hoje, 8, 1988) bem como contra as formas teciduais secundárias do P. gallinaceum (P.g) originadas do ciclo sangüíneo presente no cérebro das aves infectadas (dados não publicados). A evidência indireta de que drogas com ação antihipnozoíta (curativa radical) inibem o ciclo esporogônico do P.g no mosquito vetor, produzida por Gwadz e colaboradores em 1983, levou-nos a investigar, inicialmente, a ação curativa radical de extratos brutos e frações semipurificadas do AZA neste modelo. De fato, a primaquina causou total inibição do ciclo esporogônica do P.g no vetor experimental Aedes fluviatillis [...] Os resultados demonstram que o extrato bruto etanólico (AZA-D) apresentou uma atividade parcial contra a malária induzida por esporozoítas do P. gallinaceum. Foram observados, nos grupos de aves tratadas com AZA-D, aumento no período prepatente da malária, reduzida mortalidade cumulativa e significativa redução percentual no número de capilares cerebrais com FEE do parasita, em relação aos grupos controles, não tratados. Esses resultados validam o uso popular da “cerveja de índio” como droga preventiva da malária. Visando à solução de problemas com a infectividade dos esporozoítas, observada ao longo dos primeiros experimentos, bem como o entendimento do significado quantitativo da redução do PPP da malária induzida por esporozoítas, avaliou-se também a influência de fatores como a idade dos esporozoítas na sua infectividade (Trabalho 3). Paralelamente, investigou-se sua imunogenicidade para camundongos.


Subject(s)
Malaria/drug therapy , Plants, Medicinal/toxicity , Plasmodium gallinaceum
20.
Rio de Janeiro/Belo Horizonte; s.n; 1997. xvi, 122 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-931975

ABSTRACT

No presente trabalho utilizando o modelo aviário, Plasmodium. gallinaceum em pintos, foi avaliada a atividade antimalárica profilática do Ampelozyziphus amazonicus (AZA), popularmente denominado “cerveja de índio”. Segundo informações do folclore popular, essa planta é utilizada como preventivo contra a malária. Sua ação, se de fato confirmada, poderia ser provavelmente contra a) os esporozoítas; b) formas teciduais primárias dos plasmódios; e/ou c) formas teciduais tardias (hipnozoítas), responsáveis pela recaída da malária pelo P. vivax. Dados anteriores do laboratório demonstram a inatividade de extratos brutos e de frações semipurificadas da planta contra as formas sangüíneas do P. berghei (Botelho et al., Oréades, 1982; Brandão et al., Ciência e Cultura, 37, 1985) e do P. gallinaceum in vitro (Kretti, Ciência Hoje, 8, 1988) bem como contra as formas teciduais secundárias do P. gallinaceum (P.g) originadas do ciclo sangüíneo presente no cérebro das aves infectadas (dados não publicados). A evidência indireta de que drogas com ação antihipnozoíta (curativa radical) inibem o ciclo esporogônico do P.g no mosquito vetor, produzida por Gwadz e colaboradores em 1983, levou-nos a investigar, inicialmente, a ação curativa radical de extratos brutos e frações semipurificadas do AZA neste modelo. De fato, a primaquina causou total inibição do ciclo esporogônica do P.g no vetor experimental Aedes fluviatillis.


[...] Os resultados demonstram que o extrato bruto etanólico (AZA-D) apresentou uma atividade parcial contra a malária induzida por esporozoítas do P. gallinaceum. Foram observados, nos grupos de aves tratadas com AZA-D, aumento no período prepatente da malária, reduzida mortalidade cumulativa e significativa redução percentual no número de capilares cerebrais com FEE do parasita, em relação aos grupos controles, não tratados. Esses resultados validam o uso popular da “cerveja de índio” como droga preventiva da malária. Visando à solução de problemas com a infectividade dos esporozoítas, observada ao longo dos primeiros experimentos, bem como o entendimento do significado quantitativo da redução do PPP da malária induzida por esporozoítas, avaliou-se também a influência de fatores como a idade dos esporozoítas na sua infectividade (Trabalho 3). Paralelamente, investigou-se sua imunogenicidade para camundongos.


Subject(s)
Malaria/drug therapy , Plasmodium gallinaceum , Plants, Medicinal/toxicity
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