Sexo e gravidez de alto risco: uma comparação da função sexual entre segundo e terceiro trimestres / High-risk sex and pregnancy: a comparison of sexual function between second and third trimesters

Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto da gestação sobre a função sexual feminina, comparando se houve diferença significativa entre os dois últimos trimestres gestacionais. Métodos: Foi realizada no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, por meio do questionário Female Sexual Function Index (IFSF). Cento e quinze pacientes foram divididas em dois grupos (T2, correspondente ao segundo trimestre gestacional; T3, correspondente ao terceiro trimestre gestacional), apresentando taxa de disfunção sexual de 47,8%, prevalente em gestantes do grupo T3. Resultados: Houve diferen- ça significativa, entre o segundo e o terceiro trimestre, nas médias do IFSF e nas variáveis excitação, orgasmo e dor, resultando em disfunção sexual prevalente em gestantes do terceiro trimestre gestacional. Conclusão: Não houve diferença significativa nas variáveis desejo, lubrificação e satisfação.(AU)

Objective: The objective of this study was to evaluate the impact of pregnancy on female sexual function, comparing if there was significant difference between the last two gestational trimester. Methods: The research was accomplished in the Gynecology and Obstetrics of Mackenzie Evangelical University Hospital, applying the Female Sexual Function Index (IFSF). One hundred and fifteen patients were combined in two groups (T2 corresponding the second gestational trimester; T3 corresponding the third one), with sexual dysfunction rate of 47.8%, mainly the T3 group. Results: The IFSF's average between the second and the third gestational trimester was significantly different, also the sexual arouse, orgasm and pain variables are higher in the second trimester resulting in sexual dysfunction mostly of pregnant women in the third gestational trimester. Conclusion: The desire, lubrication and satisfaction variables did not have significant difference.(AU)

Resultados maternos y perinatales en gestantes con avanzada edad materna / Maternal and perinatal outcomes in pregnant women with advanced maternal age

Introducción: el embarazo en edades extremas de la vida constituye un riesgo innegable. Objetivo: describir los resultados maternos y perinatales en gestantes con avanzada edad. Métodos: se realizó una investigación de desarrollo, observacional, descriptivo, de corte transversal, en pacientes ingresadas en el servicio de Obstetricia del Hospital General Docente Mártires del 9 de Abril, de Sagua La Grande, en la provincia Villa Clara, Cuba, desde el 1ro de octubre de 2011 hasta el 30 de septiembre de 2015. La muestra la constituyeron 372 gestantes de 35 o más años de edad con gestaciones mayores de 22 semanas, que tuvieron su parto en la institución. Resultados: predominó el grupo etario de 35 a 39 años (87,1 por ciento). Las secundíparas representaron 46,3 por ciento. La vaginitis, la obesidad y la anemia fueron las enfermedades asociadas representaron 78,5 por ciento, 45,7 por ciento y 22,8 por ciento, respectivamente. La enfermedad hipertensiva gestacional (19,1 por ciento) y el oligohidramnios (17,7 por ciento) fueron las patologías más frecuentemente encontradas. Casi la totalidad de las gestantes logró el parto a término (97,6 por ciento). El inicio espontaneo del trabajo de parto ocurrió en 63,2 por ciento. La indicación de cesárea resultó en 40,1 por ciento. 88,2 por ciento de los neonatos fue normopeso y 94,8 por ciento tuvo buen Apgar al nacer. La mortalidad fetal fue de 2,2 por ciento. La hiperbilirrubinemia (2,4 por ciento) y las malformaciones congénitas (2,2 por ciento) fueron las morbilidades neonatales mayormente encontradas. 79 por ciento tuvo un puerperio fisiológico. Conclusiones: la edad materna avanzada incrementó la cifra de partos distócicos e influyó negativamente en los indicadores de morbimortalidad perinatal. Existe una tendencia al incremento de partos en edades avanzadas en esta localidad(AU)

Introduction: pregnancy in the extreme ages of life is an undeniable risk. Objective: describe the maternal and perinatal outcomes in pregnant women with advanced age. Methods: an observational, descriptive, cross-sectional study was carried out in patients admitted to the Obstetrics Service of the General Teaching Hospital in Sagua la Grande, Villa Clara, Cuba from 1st October 2011 to September 30, 2015. The sample consisted of 372 pregnant women aged 35 years or older with gestations older than 22 weeks who had their deliveries in the institution. Results: the predominant age group was 35 to 39 years (87.1 percent). Women having their second delivery accounted for 46.3 percent. Vaginitis, obesity and anemia were associated diseases presented by 78.5 percent, 45.7 percent and 22.8 percent respectively. Gestational hypertensive disease (19.1 percent) and oligohydramnios (17.7 percent) were the most frequently pathologies. Almost all of the pregnant women achieved full term delivery (97.6 percent). The spontaneous onset of labor occurred in 63.2 percent. The cesarean indication was 40.1 percent. 88.2 percent of the infants were normal and 94.8 percent had good Apgar at birth. Fetal mortality was 2.2 percent. Hyperbilirubinemia (2.4 percent) and congenital malformations (2.2 percent) were the most common neonatal morbidity. 79 percent had a physiological puerperium. Conclusions: advanced maternal age increased the number of distal births and had a negative influence on the indicators of perinatal morbidity and mortality. There is a tendency to increase births in advanced ages in this locality(AU)

Should fetal growth be a matter of concern in isolated single umbilical artery? / Artéria umbilical única isolada e restrição do crescimento fetal

Objective: To examine birth weight in pregnancies with isolated single umbilical artery (ISUA). Methods: Case control study with retrospective review of 131 singleton pregnancies with isolated single umbilical artery diagnosed before birth. Control group consisted of 730 singleton pregnancies recruited prospectively, that had histological confirmation of a 3 vessels cord. Pregnancies were classified as uncomplicated or high-risk according to the presence of diseases that increase the risk of placental insufficiency during pregnancy. Mean birth weight and frequency of low birth weight (< 2.500 g), very low birth weight (< 1.500 g) and fetal growth restriction below the 5th and 10th centiles were compared between groups. Results: Mean birth weight difference between ISUA (n=131, 2840±701g) and control (n=730, 2.983 ± 671g) pregnancies was 143g (95% CI= 17-269; p=0.04) and birth weight below the 5thcentile was significantly more common in ISUA group [28/131 (21.4%) versus 99/730 (13.6%), p=0.02]. When only uncomplicated pregnancies were considered in both groups, no birth weight differences were observed. Amongst high-risk subgroups, birth weight below the 5th centile remained significantly more common in ISUA compared to control pregnancies [10/35 (28.6%) versus 53/377 (14.1%), p=0.04]. Conclusion: Isolated single umbilical artery does not increase the risk of fetal growth restriction in uncomplicated singleton pregnancies. .

Objetivo: Examinar a frequência de peso ao nascer abaixo dos percentis 5 e 10, em gestações únicas com artéria umbilical única isolada (AUUI), de acordo com a presença de complicações maternas. Métodos: Estudo caso-controle. De acordo com a presença de doenças maternas prévias à gestação, ou ocorrência de complicações obstétricas, as gestações foram classificadas em "não complicadas" ou de "alto risco". As frequências de peso ao nascer abaixo dos percentis 5 e 10 foram comparadas entre os subgrupos. Resultados: O peso ao nascer foi significativamente menor em gestações com AUUI (n=134, 2840 ± 701 g) quando comparado com o grupo controle (n= 730, 2983 ± 671 g, p= 0,04; média da diferença=143 g, IC 95% = 17-269). Em gestações de alto risco, peso ao nascer abaixo do 5º percentil foi significativamente mais frequente no subgrupo com AUUI [10/35 (28,6%) versus 53/377 (14,1%), p= 0,04; razão de chances= 2.45 (IC 95% = 1,11- 5,38)]; não foi observada diferença em relação ao peso abaixo do 10º percentil (p= 0,11). Em gestações não complicadas, não foram observadas diferenças na frequência de peso ao nascer abaixo do 5º e 10º percentis entre os subgrupos com AUUI e cordão com 3 vasos (p= 0,21). Conclusão: Em gestações de alto risco, a frequência de peso ao nascer abaixo do percentil 5 é significativamente aumentada. .

Intervención profiláctica no farmacológica en gestantes de riesgo de hipertensión arterial en un hogar materno / Non-pharmacological prophylactic intervention in pregnants with risk of high blood pressure in a Maternal Home

Introducción: el manejo profiláctico no farmacológico en gestantes de riesgo de hipertensión arterial tiene escasos resultados, por pobre apego al tratamiento. Objetivos: analizar los resultados de una intervención profiláctica no farmacológica en gestantes con más de 2 factores de riesgo de hipertensión arterial tratadas en el Hogar Materno (HM), de otras seguidas ambulatoriamente, se evaluó: evolución del índice de masa corporal (IMC), control de las cifras tensionales según tiempo de gestación, morbilidad materna, tratamiento farmacológico final. Métodos: se realizó una intervención comunitaria desde enero 2008-septiembre 2011 en el municipio Candelaria, provincia Artemisa. Se seleccionaron aleatoriamente 120 gestantes en dos grupos: A (80 pacientes ingresadas en HM) y Grupo B (40 con seguimiento ambulatorio). Resultados: un 72,5 por ciento de las pacientes del Grupo B tuvo IMC aumentado al terminar la investigación, 10 de ellas con criterios de obesidad (DE 30, IC 30,4-31,2). Solo 27,5 por ciento del Grupo A terminó hipertensa, aumentó la frecuencia acorde evolucionó la edad gestacional con coeficiente de variación mayor en el Grupo B (68,3 por ciento). La morbilidad materna fue superior en las seguidas ambulatoriamente, con varias pacientes que presentaron más de una complicación, todas las complicaciones con RR superior a 1 (IC 95 por ciento). Del Grupo B 45 por ciento necesitó terapia farmacológica, muy superior a las intervenidas en el HM. Conclusiones: constituyen los hogares maternos, centros capaces de mejorar pronóstico y evolución final de la gestante de riesgo de HTA, aumentó la eficacia de las medidas higiénico-dietéticas, asociadas a un mejor apego a tratamiento

Introduction: the non-pharmacologic prophylactic management in pregnants with risk of high blood pressure has scarce results due to a poor adhesion to treatment. Objectives: to analyze the results from a non-pharmacologic prophylactic intervention in pregnants with more then 2 risk factors of high blood pressure, seen in the Maternal Home (MH) and another randomized followed assessing the evolution of the body mass index (IBM), control of tension figures according to the pregnancy time, mother morbidity, and final pharmacologic treatment. Methods: a community intervention was carried out from January, 2008 to September, 2010 in the Candelaria municipality, Artemisa province. In a random was, 120 pregnants were choose into two groups: A (80 patients admitted in the MH) and B (40 with ambulatory follow-up). Results: a 72.5 percent of patients from B group had an increased BMI at the end of research, 10 of them with obesity criteria (SD 30, 95 CI 30.4-31.2). Only the 27.5 percent of A group had high blood pressure increasing the frequency according to the evolution of gestational age with a great variation coefficient in B group B ( 68.3 percent). Mother morbidity was higher in those randomized followed with some patients presented with more than a complication, all complications with a RR superior than 1 (95 percent CI). From the B group, the 45 percent needed pharmacologic therapy, very high than those patients seen in the MH. Conclusions: the MHs are centers able to improve the prognosis and the final evolutions of the pregnant with risk of HTA, increasing the effectiveness of hygienic-dietetic measures for a better adhesion to treatment

Predictores de la preeclampsia/eclampsia en un grupo de gestantes de alto riesgo / Pre-eclampsia/eclampsia predictors in high risk pregnants

INTRODUCCIËN: Los trastornos hipertensivos durante el embarazo son muy frecuentes y ocurren en más del 10 por ciento de todas las gestaciones a término. OBJETIVO: Determinar los factores de riesgos en este grupo de pacientes que permitan establecer estrategias de trabajo diferenciadas en pro del bienestar materno fetal. MÉTODOS: Se realizó un estudio descriptivo, de corte transversal, en 30 gestantes con riesgo de preeclampsia/eclampsia que acuden a la consulta municipal de atención al riesgo de preeclampsia/eclampsia en la ciudad de Santa Clara, Villa Clara, en el periodo comprendido entre septiembre de 2009 a enero de 2010. RESULTADOS: La mayoría de las pacientes fueron nulíparas (70 por ciento), con malnutrición por exceso (80 por ciento) y en edades extremas (56,6 por ciento) con predominio de la avanzada edad materna (33,3 por ciento), se encontró un gran porcentaje de gestantes con riesgo de síndrome metabólico. Se proponen estrategias de atención con enfoque de riesgo a estas gestantes en la atención prenatal. CONCLUSIONES: La nuliparidad, las cifras de glicemia elevadas en la captación del embarazo y la malnutrición por exceso fueron algunos de los factores de predicción más frecuentemente encontrados para la preeclampsia/eclampsia en el grupo estudiado.

INTRODUCTION: The hypertensive disorders during pregnancy are very frequent and occur in more then the 10 percent of all term pregnancies. OBJECTIVE: To determine the risk factors in this group of patients to allow establishing differential working strategies for the social maternal wellbeing. METHODS: A cross-sectional and descriptive study was conducted in 30 pregnant women with risk of pre-eclampsia/eclampsia in the Santa Clara city, Villa Clara province from September, 2009 to January, 2010. RESULTS: Most of patients were nulliparous (70 percent), with excessive malnutrition (80 percent) and in extreme ages (56.6 percent) with predominance of maternal old age (33.3 percent), as well as a high percentage of pregnants with metabolic syndrome risk. Authors propose care strategies approaching the risk of these patients during the prenatal care. CONCLUSIONS: Nulliparity, figures of a high level glycemia during the pregnancy screening and the excessive malnutrition were some the more frequent prediction factors for the pre-eclampsia/eclampsia in the study group.

Estudo descritivo sobre a antibioticoprofilaxia na rupturaprematura pré-termo de membranas / Perinatal results of antibioticprophyxalis with erythromycin in preterm premature rupture of the membranes

Objetivo: avaliar os resultados perinatais do uso profilático de estearato de eritromicina nas pacientesinternadas na unidade de gestação alto risco da Maternidade Carmela Dutra (MCD), Florianópolis–SC, com diagnóstico de ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM). Métodos: estudo descritivo com análise de todas as pacientes internadas com o diagnóstico de RPM e com idade gestacional entre 20 semanas e 33 semanas e cinco dias. Foram excluídas da pesquisa gestantes com históriade hipersensibilidade à eritromicina, com sinais clínicos e/ou laboratoriais de corioamnionite, que estavam emtrabalho de parto ou que faziam uso de antibióticos no momento da internação. A amostra obtida entre 1º de abril de 2007 e 15 de maio de 2008 foi de 22 pacientes. Resultados e conclusões: o tempo médio de latência foi de 12 dias. Não houve casos confirmados decorioamnionite. Uma (4,54%) gestante desenvolveu quadro de endometrite puerperal. Não houve óbitos maternos. Dois (9,09%) recém-nascidos desenvolveram sepse. A taxa de óbito neonatal foi de 13,63%. Apesarda nossa pequena casuística, o uso de eritromicina nas pacientes com RPM parece estar associado a umadiminuição na taxa de corioamnionite.

Objective: The purposes of this study were to evaluate perinatal results of the prophylactic use of erythromycin to patients admitted in the high-riskgestation unit at Carmela Dutra Maternity Hospital, Florianópolis – SC with preterm premature rupture ofmembranes (PROM). Methods: We performed a descriptive analysis ofall patients with PROM and gestational age between 20 weeks and 33 weeks plus 5 days. Patients with erythromycin allergy, with chorioamnionitis signs orwomen who already being prescribed antibiotics were excluded from this study. Enrolment was from April 1,2007, until May 15, 2008. Twenty-two women had been followed up in this study. Results and Conclusions: The medium latency period was 12 days. There was not confirmed chorioamnionitis case. The occurrence of endometritis was 4,54%. There was not maternal death. The occurrence of neonatal sepsis was 9,09% and theoccurrence of neonatal deaths was 13,63%. Despite our small casuistry, the prophylactic use of erythromycinseems to reduce the chorioamnionitis rate.

Contracepção e gravidez após transplante hepático: uma visão atual / Contraception and pregnancy after liver transplantation: an update overview

CONTEXTO: O transplante hepático bem sucedido não apenas cura a doença hepática de base, mas rapidamente restaura a libido e a fertilidade nas receptoras. Apesar do número crescente de gestações bem sucedidas em mulheres transplantadas, tais gestações são consideradas de alto risco, pois associam-se a maior morbidade materno-fetal. AQUISIÇÃO DE EVIDÊNCIA: Revisão de literatura indexada no MEDLINE (1978-2007) foi realizada empregando-se os termos "transplante hepático", "gravidez", imunossupressores", "função sexual". Artigos de revisão, estudos clínicos retrospectivos, estudos clínicos de seguimento de séries de pacientes e artigos originais, contendo observações de ciência básica relevante, foram incluídos. RESULTADOS: Embora não haja padronização dos cuidados na gravidez em receptoras de transplante hepático, existem algumas "regras de ouro" para aumentar a possibilidade de evolução materno-fetal favorável. A maioria dos centros recomenda adiar a gravidez pelo menos por 1 ano após o transplante hepático, quando habitualmente a paciente se encontra com imunossupressão estabilizada e função hepática adequada, sem evidência de disfunção renal ou hipertensão arterial não controlada. Devido à frequência aumentada de prematuridade, baixo peso ao nascer, hipertensão arterial e pré-eclâmpsia, a gestação após transplante hepático é considerada de alto risco e deve ser rigorosamente monitorada por equipe multidisciplinar, incluindo obstetra com experiência em gestações de alto risco. Controle frequente dos níveis séricos dos imunossupressores é prudente para evitar rejeição do enxerto e drogas com potencial teratogênico devem ser interrompidas. Aleitamento materno não é incentivado devido à excreção das drogas imunossupressoras no leite materno. CONCLUSÕES: Gestação bem sucedida é a regra após o transplante hepático desde que sejam observados certos cuidados. Controle médico rigoroso por equipe multidisciplinar experiente aumenta as chances de...

CONTEXT: Successful liver transplantation not only treats the underlying liver disease but also restores libido and fertility in female recipients. Although reports of successful pregnancy after liver transplantation continue to increase, these pregnancies are considered of high-risk because they are associated with increase maternofetal morbidity. EVIDENCE ACQUISITION: A MEDLINE search (1978-2007) was conducted using the terms "liver transplantation", "pregnancy", "immunosupressive agents", "sexual function". Reviews, retrospective series, long-term clinical follow-up of case series and original articles containing basic scientific observations were included. RESULTS: Although no formal guidelines have been established there are some "golden rules" to improve the probability of favorable maternal and fetal outcome. Most transplant centers recommend to delay pregnancy for at least 1-year after transplantation. The recipient should be on a stable immunosuppression regimen, with good graft function and no evidence of renal dysfunction or uncontrolled arterial hypertension. Considering the increased incidence of prematurity, low birth weight, hypertension and preeclampsia reported during pregnancy post-LT, these high-risk patients should be managed by a multidisciplinary team, including an obstetrician specialized in high-risk pregnancies. Carefully monitoring of immunosuppressive drugs serum level is prudent to avoid graft rejection episodes and drugs with teratogenic potential should be discontinued. Breastfeeding is usually not recommended. CONCLUSIONS: Successful pregnancies are the rule after liver transplantation. A carefully monitoring by an experience multidisciplinary team increases the chances of favorable maternofetal outcome.

Malformaciones vasculares del sistema nervioso central y embarazo: revisión del tema y presentación de un caso clínico / Vascular malformations in the central nervous system and pregnancy: review of the subject and presentation of a clinical case

La hemorragia intracraneal debida a la ruptura de una malformación arteriovenosa durante el embarazo es una condición rara, pero seria, que puede condicionar morbimortalidad materno-fetal. Los trabajos científicos sugieren que el embarazo no aumenta el riesgo del primer sangrado de la malformación vascular, pero si el riesgo de sangrados posteriores. Las malformaciones arteriovenosas tienen una historia natural mal definida, más desconocida aún cuando se hacen clínicamente sintomáticas por primera vez durante el embarazo. Debido a su rareza, no existen protocolos definidos a seguir frente a esta situación. La colaboración estrecha entre los distintos especialistas en estos campos, tanto neurólogos, como obstétricas es obligatoria. Presentamos el caso clínico de una mujer de 14 años cursando embarazo de 15 semanas, a la que se le realizó un estudio por un cuadro de cefalea, diagnosticándose una hemorragia intracerebral secundaria a la ruptura de malformación arteriovenosa, la que tuvo finalmente una resolución neuroquirúrgica durante el embarazo.

Excreción de ácido úrico, sodio y potasio en la paciente con preeclampsia y su comportamiento ante un estado agudo de hiperglucemia-hiperinsulinemia / Excretion of urine acid, sodium and potassium in patients with pre-eclampsia and their behavior with and acute state of hyperglycemia-hiperinsulinemia

El objetivo del presente trabajo fue comparar las excresiones de ácido úrico, sodio y potasio entre pacientes con preeclampsia leve y embarazo normotenso y determinar su comportamiento ante un estado agudo fisiológico de hiperglucemia-hiperinsulinemia. Se realizó un estudio cuasi-experimental con grupo paralelo en 25 pacientess con embarazo normotenso, todas ellas en el tercer trimestre de la gestación. La intervención consistió en administrar una carga oral de 50 gramos de glucosa para lograr un estado fisiológico de hiperglucemia-hiperinsulinemia. Se determinaron los valores séricos de glucosa, insulina, creatinina, ácido úrico, sodio y potasio, así como de los cuatro últimos en orina antes de la carga oral (con al menos seis horas de ayuno) y 60 minutos después de la misma, así también, se calcularon las excresiones urinarias de los solutos con las fórmulas estándar. Las excresiones urinarias de ácido úrico, sodio y potasio, tanto en ayuno como posterior a la carga oral de glucosa fueron menores en el grupo de pacientes con preeclampsia al compararse con las del grupo de embarazo normotenso. Al analizar la influencia de un estado fisiológico de hiperglucemia-hiperinsulinemia después de la carga oral de glucosa sobre los solutos determinados y su excreción urinaria encontramos que existió una disminución significativa de los valores de potasio sérico, sin modificarse su excreción urinaria, tanto en el grupo de preeclampsia como en el embarazo normotenso. El ácido úrico y el sodio sérico disminuyeron en el grupo de preeclampsia y embarazo normotenso respectivamente, sin modificar su excreción urinaria. En conclusión, en el presente estudio las excreciones urinarias de sodio, potasio y ácido úrico fueron menores en las pacientes con preeclampsia en comparación con las de mujeres con embarazo normotenso y un estado fisiológico de hiperglucemia-hiperinsulinemia no modificó dichas excresiones

Embarazo en adolescentes de la "Gran Sabana" / Pregnancy in adolescence of the \"Gran Sabana\"

Las principales características del embarazo juvenil en la "Gran Sabana", fueron demostradas mediante la revisión de 61 Historias Clínicas de jóvenes embarazdas en edades adolescentes ingresadas en nuestro Hospital durante el año 1994. La edad promedio fue 16 años el 57 por ciento era indígena, 73,77 por ciento solteras y 91.66 por ciento se dedicaban al hogar con altos niveles de pobreza crítica. La menarquia y el primer coito se presentaron precozmente. La anticoncepción y el control prenatal fueron escasos; 18 por ciento de los embarazos resultaron complicaciones, pero el parto vaginal se produjo en un 80.32 por ciento. Las distocias fueron más frecuentes en las adolescentes tardías. Hubo pocas complicaciones perinatales y neonatales. El peso al nacer fue normal en el 67 por ciento de los casos. En general la puesta en marcha de iniciativas de atención al adolescente en este Municipio, puede modificar la prevalencia y morbilidad asociada con el embarazo en dicho grupo etáreo

Deteccion y Seguimiento de embarazadas y recien nacidos en el distrito III de la ciudad de La Paz / Detection and follow up of pregnant women and newborns at the III pratrick of the city of La Paz

Se relizo un estudio prospectivo que comprende el periodo de un año, desde marzo de 1994 a febrero de 1995, de seguimiento de las embarazadas que fueron atendidas en 4 Maternidades de àrea del Distrito III de La Paz (Villa Armonia, Kupini, Valle Hermoso y Pampahasi Bajo). Despuès de la detecciòn de problemas a nivel comunitario y realizar posteriormente la capacitaciòn y educaciòn comunitaria del equipo de salud en àrea a trvès de la visita casa por casa realizando la detecciòn de embarazadas y recien nacidos con la implementaciòn del sistema kardex para seguimiento de embarazadas y recien nacidos del distrito. Con este sistema se consiguieron mejorar las coberturas de C.P.N., (control pre natal), identificado ARO y realizando la referencia oportuna, logràndose tambien el registro adecuado de partos que se producen en el Distrito y que son atendidos en otras instituciones, ademàs de los partos domiciliarios y lo màs importante, la detecciòn de la mortalidad materna infantil

A tu salud / To your health

Documento que propicia la comunicación entre la familia en asuntos de salud. Es una recopilación de los artículos que aparecían en el Semanario Gente que servirán a la población de guía y vademecum para resolver y prevenir los priblemas de salud, con consejos sirigidos a toda la familia.

Morbi-mortalidad neonatal; Hospital "Dr. Jaime Mendoza" (CNS) Enero 1976 - Octubre 1994 / Neonatal morbidity and mortality, \"Jaime Mendoza\", Hospital CNS, 1976 october 1994

El presente trabajo de tipo retrospectivo fue realizado en el Servicio de Neonatologia del Hospital Jaime Mendoza dependiente de la Caja Nacional de Salud. Se revisaron en forma completa 11.359 historias clinicas de recien nacidos, correspondiendo estas a la totalidad de neonatos atendidos entre el 1 de enero de 1976 y el 31 de octubre de 1994 (periodo de 19 años). Se obtuvieron indicadores epidemiologicos morbi-mortalidad neonatal; morbilidad = 4.83 por ciento (N=549 pacientes); mortalidad = 1.70 por ciento (n=193). La frecuencia de recien nacidos enfermos aumento progresivamente año tras año; la mortalidad de los mismos disminuyo. Existio una relacion directa entre las primeras causas de morbilidad y de mortalidad. Los niños naciods pretermino presentan la mayor probabilidad de morir.

Evaluación del Desprendimiento Prematuro de Placenta en la Altura / Evaluation of Abruptio Placentae in high altitude

De 4467 partos ocurridos en el lapso de 15 años en el Hospital II IPSS de la Oroya (3750 mts. sobre el nivel del mar),fueron seleccionados para el presente estudio, 75 casos con diagnóstico de desprendimiento prematuro de placenta normo inserta, con una incidencia de 1.6 por ciento.En esta patología la incidencia se se elevó 3.3 veces en gestantes mayores de 35 años, dos veces cuando tenían más de 4 hijos y 4.3 veces cuando el feto se encontraba en presentación transvera. Sangrado oculto o exterior leve con gran desprendimiento placentario fue hallado en 45.33 por ciento de los casos. En 82.7 por ciento de los caso se practicó cesárea de emergencia, y de ellas, en 70.97 por ciento se utilizó anestesia general. La incidencia de neonatos con apgar menor de 4 por DPP llegó al 18.02 por ciento (63.64 por ciento de los casos). 14.40 por ciento de los recién nacidos de bajo peso en estos 15 años, corresponden a DPP, así como 12.50 por ciento de los neonatos con menos de 35 semanas; siendo DPP la principal causa de muerte neonatal temprana intrahospitalaria. En 50.67 por ciento del total de casos de DPP, lo valores de hemoglobina materna fueron menores de 10 gr por ciento lo que correspomde a anemia aguda severa y hasta pre shock en nuestro medio. El comportamiento de la DPP en altura es más aparatosa que a nivel del mar. Su incidencia y morbimortalidad es superior a la reportada por la literatura y su etiología se deberá a que la hipoxia condiciona fragilidad capilar a nivel velloso, y al mayor volumen y viscosidad sanguínea que aumenta la resistencia vascular del lecho placentario. También influyen patrones culturales aún no desterrados que preconizan la versión externa para "acomodar" una mala presentación fetal.

Maternidad adolescente / Adolescent maternity

El embarazo en las adolescentes se ha considerado de riesgo elevado por presentar una mayor morbi-mortalidad materno-fetal que los embarazos en la mujeres adultas. Presentamos en este trabajo un estudio descriptivo, retrospectivo, de corte transversal en el que se analizan las características de embarazo y parto de madres adolescentes en el Hospital Materno-Infantil de Málaga. El total de casos estudiados es de 454 adolescentes, atentidas durante el período comprendido entre el 1 de enero de 1992 y el 31 de diciembre de 1993. La incidencia de partos de adolescentes es de 2,85 (por ciento), sobre un total de 15,876 partos totales ocurridos en este Hospital durante este período

Enfermedad tiroidea y embarazo

En la Clínica de Embarazo de Alto Riesgo Obstétrico-Endocrino se manejaron un total de 52 pacientes con enfermedad tiroidea y embarazo. 30 hipertiroideas, 17 hipotiroideas y 5 con Bocio Eutiroideo. Los diagnósticos principales en hipertiroidismo fueron E. de Graves(66 por ciento) y tiroiditis (16 por ciento). Dos pacientes (6.6 por ciento) prsentaron crisis hipertiroidea y hubo una muerte materna(19 por ciento). Incidencia de 23 por ciento de cesáreas(la mitad por sufrimiento fetal). Dos recién nacidos (14 por ciento) tuvieron diagnóstico de bajo peso al nacer; no hubo muertes perinatales y sí un aborto de 20 semanas. El diagnóstico principal en hipotiroidismo fue Tiroiditis de Hashimoto (30 por ciento). No se presentó mortalidad materna ni fetal. El Bocio Eutiroideo se comporta normalmente durante el embarazo. Se revisa el tema desde el punto de vista fisiológico durante el embarazo y se discute el diagnóstico y tratamiento