Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(1): 312-328, maio 2023.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1434540

ABSTRACT

De acordo com a visão vigente, aprende-se a ser psicoterapeuta comportamental em cursos, onde se ensinam teoria, intervenções e técnicas; e na supervisão, onde a atuação do terapeuta é aprimorada. O objetivo deste estudo foi examinar uma terceira via de aprendizagem. O que os terapeutas aprendem na relação com seus clientes? Foram entrevistados 14 terapeutas analítico-comportamentais, cognitivo comportamentais ou comportamentais contextuais, a respeito do que aprenderam com seus clientes para sua prática clínica. A análise das transcrições foi pautada nos preceitos da grounded theory analysis. Os resultados sugerem que os terapeutas aprendem sobre algumas coordenadas importantes do processo terapêutico: a singularidade de cada cliente, a responsabilidade do cliente e do terapeuta para o processo e sobre as suas limitações como terapeuta. Expandem suas competências clínicas: como enxergar além de rótulos e julgamentos, assumir uma postura terapêutica, flexibilidade e autenticidade. Adquirem estratégias clínicas, aprendem a ceder espaço para o cliente, a respeitar o tempo do cliente e responder às suas necessidades. Finalmente, aprendem a manejar riscos e contrariedades, a lidar com a proximidade no relacionamento, como usar dos seus equívocos a favor da terapia e conduzir aspectos burocráticos da sua profissão.


According to the current view, the role of a behavioral therapist is trained in courses which theory, interventions and techniques are taught and in clinical supervision supervision where the beginner's performance is shaped. The aim of this study was to explore a third learning pathway. What do therapists learn in their relationship with their clients? Fourteen behavioral and cognitive-behavioral therapists were interviewed about what they learned from their clients. The transcripts were examined according to the precepts of grounded theory analysis. The results suggest that therapists learn about important coordinates of the therapeutic process: the uniqueness of each client, the client's and therapist's responsibility in the process, and also about therapists limitations. They expand their clinical competencies: how to see beyond labels and evaluations, to assume a therapeutic stance, be flexible and authentic. They acquire clinical strategies, learning to allow due space to the client, to respect the client's time and to respond to their needs. Finally, they learn how to manage risks and setbacks, to deal with closeness in the relationship, take advantage of their errors in favor of therapy and how to manage bureaucratic aspects of their profession.


Según la visión actual, la profesión de psicoterapeuta se aprende de los profesores que imparten teoría, intervenciones y técnicas y de los supervisores que acompañan la actuación. El objetivo de este estudio fue identificar una tercera vía de aprendizaje: ¿qué aprenden los terapeutas con sus clientes? Se entrevistó a catorce terapeutas conductuales y cognitivo-conductuales sobre lo que aprendieron con sus clientes. El análisis de datos se basó en los preceptos del análisis de teoría fundamentada. Los resultados sugieren que los terapeutas aprenden sobre las coordenadas importantes del proceso terapéutico: la singularidad de cada cliente, la responsabilidad del cliente y del terapeuta por el proceso y sus limitaciones como terapeuta. Los terapeutas amplían sus competencias clínicas: cómo ver más allá de las etiquetas y los juicios, adoptar una postura terapéutica, desarrollar flexibilidad y autenticidad. Adquirir estrategias clínicas, aprender a darle espacio al cliente, respetar el tiempo del cliente y responder a sus necesidades. Finalmente, aprenden a gestionar los riesgos y contratiempos, a lidiar con la proximidad al cliente, a aprovechar los conceptos erróneos a favor de la terapia y a gestionar los aspectos burocráticos de su profesión.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Patients , Behavior Therapy , Psychotherapeutic Processes , Psychotherapists/education , Interpersonal Relations
2.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 27(2): 115-130, maio-ago. 2021. ilus
Article in Spanish | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340860

ABSTRACT

La terapia psicológica sistémica acontece en un contexto relacional, donde interactúan las subjetividades de los consultantes y los terapeutas. Las investigaciones tradicionales han focalizado más las características de los consultantes, que la subjetividad del terapeuta. De ahí que hayan privilegiado perspectivas de "tercera persona". Los pocos estudios que indagan la subjetividad del terapeuta recurren a metodologías introspectivas, interpretativas y prescriptivas. ¿Cómo acceder a la subjetividad del terapeuta desde perspectivas distintas a las que ofrecen la observación en "tercera persona" y la introspección en "primera persona"? El propósito del artículo es explorar, mediante el método micro-fenomenológico, cómo se muestra la subjetividad del terapeuta en la primera impresión de un consultante. Para ello, se realizaron entrevistas a seis terapeutas. Los resultados evidencian que la emocionalidad en-activa aparece como una invariante de la subjetividad del terapeuta; y que esta invariante opera como una "motivación inteligente", la cual entra "en acción" en el trascurso de la relación intersubjetiva misma y, permanentemente, monitorea y orienta el proceso terapéutico. Los resultados permiten considerar, por un lado, que las investigaciones tradicionales han subvalorado la importancia de la emocionalidad en-activa en el proceso terapéutico; y, por otro, que el mejoramiento cualitativo de la terapia implica no sólo reconocer esta invariante, sino también cultivarla.


Systemic psychological therapy takes place in a relational context, where the subjectivities of the consultants and the therapists interact. Traditional research has focused more on the characteristics of the consultants than on the subjectivity of the therapist. Hence, "third person" perspectives have been privileged. The few studies that investigate the subjectivity of the therapist resort to introspective, interpretive and prescriptive methodologies. How to access the subjectivity of the therapist from different perspectives than those offered by "third person" observation and "first person" introspection? The purpose of the article is to explore, through the micro-phenomenological method, how the subjectivity of the therapist is shown in the first impression of a consultant. To do this, interviews were conducted with six therapists. The results show that en-active emotionality appears as an invariant of the therapist's subjectivity; and that this invariant operates as an "intelligent motivation", which enters "into action" in the course of the intersubjective relationship itself and permanently monitors and guides the therapeutic process. The results allow us to consider, on the one hand, that traditional research has undervalued the importance of en-active emotions in the therapeutic process; and, on the other, that the qualitative improvement of therapy implies not only recognizing this invariant, but also cultivating it.


A terapia psicológica sistêmica ocorre em um contexto relacional, onde as subjetividades das pessoas que consultam interagem. A pesquisa tradicional se concentrou mais nas características das pessoas que consultam do que na subjetividade do terapeuta. Portanto, as perspectivas da "terceira pessoa" foram privilegiadas. Os poucos estudos que investigam a subjetividade do terapeuta recorrem a metodologias introspectivas, interpretativas e prescritivas. Como acessar a subjetividade do terapeuta sob perspectivas diferentes daquelas oferecidas pela observação em "terceira pessoa" e introspecção em "primeira pessoa"? O objetivo do artigo é explorar, através do método micro-fenomenológico, como a subjetividade do terapeuta é mostrada na primeira impressão de um consultor. Para isso, foram realizadas entrevistas com seis terapeutas. Os resultados mostram que a emocionalidade em-ativa aparece como um invariante da subjetividade do terapeuta; e que esse invariante opera como uma "motivação inteligente", que entra em "ação" no curso da própria relação intersubjetiva e monitora e guia permanentemente o processo terapêutico. Os resultados permitem considerar, por um lado, que a pesquisa tradicional subvalorizou a importância das emoções em-ativas no processo terapêutico; e, por outro lado, que a melhoria qualitativa da terapia implica não apenas reconhecer esse invariável, mas também cultivá-lo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Emotion-Focused Therapy , Psychotherapists , Interview , Psychotherapists/education
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL