ABSTRACT
A abordagem endoscópica de cistos colóides ainda é matéria controversa. As opçoes de tratamento sao variadas: observaçao com exames seriados, tratamento da hidrocefalia, aspiraçao por estereotaxia, microcirurgia e endoscopia. O autor relata o caso de um paciente com cisto colóide do terceiro ventrículo, localizado em posiçao retroforaminal, no teto diencefálico, dissecando os dois fornices projetando-se supero-posteriormente em direçao ao assoalho do ventrículo lateral, por dentro do cavum do septo pelúcido. A lesao foi alcançada com neuroendoscópio rígido, através de um orifício de trépano pré-coronal situado a 2,5 cm da linha média (ponto de Kocher). Seguindo por via transventricular, a lâmina direita do septo pelúcido foi aberta, posterior à veia septal. A lesao, muito endurecida, situada entre os dois fórnices, foi parcialmente ressecada através da via endoscópica transventricular transepto-interforniceal. Realizamos também septostomia e terceiro ventriculostomia endoscópicas neste paciente. Os diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos das patologias situadas no terceiro ventrículo sao discutidos com ênfase no papel da endoscopia
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Cysts/surgery , Endoscopy , Third Ventricle/surgery , Endoscopes , Septum Pellucidum/pathology , Septum Pellucidum/surgery , Third Ventricle , Third Ventricle/pathologyABSTRACT
Os achados clínicos, aspectos histopatológicos e a técnica cirúrgica utilizada em 13 pacientes portadores de tumores do septum pellucidum säo analisados. Doze pacientes apresentavam síndrome de hipertensäo intracraniana, sem déficit focal. A remoçäo total das massas tumorais foi obtida em 8 pacientes e em outros 5 obtivemos remoçäo subtotal. A via de acesso inicial foi transcalosa em 12 pacientes e transcortical em 1. Cinco pacientes foram reoperados, 4 por via transcortical e 1 por via pterional. Irradiaçäo pós-operatória foi indicada em 8 pacientes. O follow-up variou de 2 a 10 anos. Oito pacientes estäo provavelmente curados, livres de recorrência tumoral