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1.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228542, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135825

ABSTRACT

Neste escrito analisamos a atualidade das discussões sociais e políticas em torno das práticas de conversão de orientação sexual e de gênero. Propomos pensar os riscos que teorias e técnicas estruturantes do campo psi - Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria - têm de serem capturadas por grupos sociais, políticos e religiosos que podem utilizá-las para legitimar e ampliar o poder e o alcance de suas proposições no tocante ao exercício da sexualidade e à identidade de gênero. Construímos a hipótese de que certos fósseis morais, religiosos e conceituais, que pertencem aos registros lógicos e históricos das teorias e discursividades constituintes do campo psi, acabam sendo registros privilegiados para tal captura de práticas e de sentido conceitual. Dentre estes fósseis, citamos as discussões sobre a natureza psicopatológica da homossexualidade e mesmo sobre a formação de psicanalistas homossexuais, o que provocou debates intensos até tempos bastante recentes.(AU)


In this paper we analyze the current social and political discussions around the practices of conversion of sexual orientation and gender. We propose to think about the risks that the theories and structuring techniques of the field of psychoanalysis, psychology and psychiatry involve if captured by social, political and religious groups that can use them to legitimize and broaden the power and scope of their propositions regarding exercise of sexuality and gender identity. We construct the hypothesis that certain moral, religious, and conceptual fossils, which belong to the logical and historical records of the constituent theories and discursivities of the psy field, end up being privileged records for such capture of practices and conceptual sense. Among these fossils, we cite the discussions about the psychopathological nature of homosexuality and even about the formation of homosexual psychoanalysts, which provoked intense debates until quite recent times.(AU)


En este artículo analizamos las discusiones sociales y políticas actuales sobre las prácticas de conversión de orientación sexual y de género. Proponemos pensar en los riesgos que tienen que capturar las teorías y técnicas de estructuración en el campo psi - psicoanálisis, psicología y psiquiatría por parte de grupos sociales, políticos y religiosos que pueden usarlas para legitimar y extender el poder y el alcance de sus proposiciones con respecto al ejercicio de sexualidad e identidad de género. Presumimos que ciertos fósiles morales, religiosos y conceptuales, que pertenecen a los registros lógicos e históricos de las teorías y discursividades que constituyen el campo psi, terminan siendo registros privilegiados para tal captura de prácticas y de significado conceptual. Entre estos fósiles, citamos discusiones sobre la naturaleza psicopatológica de la homosexualidad e incluso sobre la formación de psicoanalistas homosexuales, lo que ha provocado un intenso debate hasta tiempos muy recientes.(AU)


Subject(s)
Psychoanalysis , Religion , Homosexuality , Homeopathic Cure , Conversion Disorder , Sexual and Gender Minorities , Personal Satisfaction , Personality Development , Politics , Prejudice , Psychoanalytic Theory , Psychology , Psychology, Social , Psychosexual Development , Psychotherapy , Public Policy , Religion and Medicine , Religion and Sex , Science , Self Concept , Sex Education , Social Change , Social Justice , Social Sciences , Social Values , Societies , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Awareness , Superego , Taboo , Therapeutics , Transsexualism , Unconscious, Psychology , Behavior , Population Characteristics , Health Policy, Planning and Management , Child Abuse, Sexual , Bisexuality , Family , Mental Health , Civil Rights , Sexual Harassment , Coercion , Conflict, Psychological , Community Participation , Cultural Diversity , Counseling , Health Equity , Coverage Equity , Cultural Evolution , Culture , Faith Healing , State , Moral Development , Protestantism , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Vulnerable Populations , Sexology , Education , Ego , Population Studies in Public Health , Family Conflict , Family Relations , Stalking , Resilience, Psychological , Femininity , Masculinity , Medicalization , Transgender Persons , Health Services for Transgender Persons , Social Norms , Gender Dysphoria , Health Governance , Faith-Based Organizations , Sexual Revolution , Social Construction of Gender , Gender Expression , Gender Diversity , Gender Mainstreaming , Monosexuality , Pansexuality , Undisclosed Sexuality , Sexuality Disclosure , Gender Performativity , Gender Studies , Freedom , Freudian Theory , Respect , Solidarity , Public Nondiscrimination Policies , Empowerment , Social Inclusion , Gender Role , Genetics, Behavioral , Community Support , Citizenship , Family Support , Cognitive Reflection , Gender-Nonconforming Persons , Guilt , History , Human Rights , Id , Identity Crisis , Individuation , Inhibition, Psychological , Interpersonal Relations , Libido , Life Style , Medical Assistance , Mental Disorders , Morals
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (26): 148-170, maio-ago. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-904024

ABSTRACT

Resumen Este artículo indaga las narrativas médicas ácratas referidas al placer sexual en Argentina durante los años treinta y cuarenta del s. XX. El abordaje de las intervenciones de los médicos Juan Lazarte y Manuel Martín Fernández nos permite matizar periodizaciones en relación con el discurso sexológico y la Revolución Sexual. Lazarte y Fernández, que participaban del movimiento anarquista, defendieron la legitimidad del placer sexual independiente de la reproducción, y se opusieron a la institución matrimonial, y a la prostitución, como únicos ámbitos aceptados para el ejercicio sexual. Es decir, anticiparon propuestas que fueron los ejes centrales de la Revolución Sexual de los años 1960. Asimismo, al definir los vínculos sexuales, recrearon exclusiones a partir de la matriz heterosexual de la cual partían. A través de las herramientas del Análisis Crítico del Discurso, y desde una perspectiva de género, analizaremos dichas narrativas médicas, difundidas en libros y revistas culturales.


Abstract This article analyzes the anarchist medical narratives about sexual pleasure during the thirties and forties in Argentina. Juan Lazarte and Manuel Martín Fernández interventions allow a periodization of sexual discourse and the Sexual Revolution. These doctors, participants of the anarchist movement, defended the legitimacy of sexual pleasure independent of reproduction, and opposed the matrimonial institution and prostitution as the only recognized sexual exercise spaces - anticipating the main propositions of the sixties Sexual Revolution. By defining sexual bonds, they also recreated exclusions derived from the heterosexual matrix which served as their foundation. Through a Critical Analysis of Discourse, and from a gender studies perspective, this article analyzes their medical narratives published in books and cultural magazines.


Resumo Este artigo explora as narrativas médicas anarquistas relativas ao prazer sexual durante os anos trinta e quarenta, na Argentina. A abordagem das intervenções dos médicos Juan Lazarte e Manuel Martín Fernández nos permite nuançar periodizações sobre o discurso sexológico e a Revolução Sexual. Estes médicos, que participaram do movimento anarquista, defenderam a legitimidade do prazer sexual independente da reprodução e se opuseram à instituição do casamento e a prostituição como as únicas áreas aceitas para o exercício sexual. Ou seja, eles anteciparam propostas consideradas basilares da Revolução Sexual dos anos 1960. Além disso, ao definir os vínculos sexuais, recriaram exclusões a partir da matriz heterossexual que lhes servia de alicerce. Através das ferramentas de Análise Crítica do Discurso e de uma perspectiva de gênero nos propomos analisar as suas narrativas médicas divulgadas em livros e revistas culturais.


Subject(s)
Humans , Argentina , Physicians , Sexuality , Reproductive Rights , Pleasure , Sexual Revolution , Politics , Catholicism , Medicalization
3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (14): 195-228, agosto 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686743

ABSTRACT

A apropriação com sentido erótico da categoria sadomasoquismo e/ou a adesão ao acrônimo BDSM têm se feito presentes no Brasil desde pelo menos a década de 1980, com a organização de uma comunidade que imagina a si mesma a partir da adesão a um conjunto diverso de práticas eróticas e a noções relacionadas à consensualidade e à segurança, marca-das pela (des)identificação com perspectivas patologizantes. A partir de perspectiva etnográfica, este artigo focaliza conexões, diálogos e o trânsito de categorias e classificações entre diferentes atores sociais envolvidos na disputa de sentidos acerca desse conjunto diverso de práticas e convenções. A produção de subjetividades e de agenciamentos coletivos é analisada tomando por base a relação com outros atores sociais, especialmente com as classificações oriundas dos saberes médico-científicos. O BDSM como lugar social é situado num espaço intersticial entre diagnósticos médicos, nichos de mercado erótico e comunidades políticas.


La apropiación con sentido erótico de la categoría sadomasoquismo y/o la adhesión al acrónimo BDSM se han hecho presentes en Brasil, desde por lo menos la década de 1980, con la organización de una comunidad que se imagina a sí misma a partir de la adhesión a un conjunto diverso de prácticas eróticas, y a nociones relacionadas con la consensualidad y la seguridad, marcadas por la (des)identificación con perspectivas patologizantes. Desde un abordaje etnográfico, este artículo pone el foco en conexiones, diálogos y tránsitos de categorías y clasificaciones entre diferentes actores sociales involucrados en la disputa de sentidos acerca de ese conjunto diverso de prácticas y convenciones. Se analiza la producción de subjetividades y agenciamientos colectivos basándose en la relación con otros actores sociales, especialmente con las clasificaciones provenientes de los saberes médico-científicos. El BDSM como lugar social es situado en el espacio intersticial entre diagnósticos médicos, nichos del mercado erótico y comunidades políticas.


The erotic appropriation of the category sadomasochism, as well as the adoption of the acronym BDSM have been present in Brazil since at least the 1980s. Communities that imagine themselves by joining a diverse set of erotic practices and notions related to consensuality and safety have organized, marked by their (dis)identification towards pathological perspectives. Working from an ethnographic perspective, this article focuses on links, dialogues and the transit of categories and classifications among different social actors involved in the dispute over the meanings of this diverse set of practices and conventions. The production of subjectivities and collective assemblages is analyzed based on the relationship with other social actors, especially with the classifications that come from the medical-scientific field of knowledge. BDSM is located as a social site in the interstitial space between medical diagnostics, erotic market niches, and political communities.


Subject(s)
Humans , Sexual Behavior , Sexuality , Communitarian Organization , Dominance-Subordination , Interpersonal Relations , Masochism , Brazil , Social Networking , Sexual and Gender Minorities , Sexual Revolution
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