Seroepidemiología del paludismo en un grupo de migrantes en tránsito (Chiapas, 2008)

OBJETIVO: Conocer la prevalencia del paludismo y los factores asociados con la infección de migrantes en la frontera sur de México, durante 2008. MATERIAL Y MÉTODOS: En 706 migrantes, se investigó la infección activa mediante prueba rápida y PCR o pasada, mediante serología y se aplicó un cuestionario para investigar las condiciones asociadas con la infección. RESULTADOS: 85.6% provenía de Centroamérica. Ninguno presentó infección activa; 4.2% fue seropositivo y la mayoría provenía de los países con mayor incidencia de paludismo en la región. La seropositividad se asoció con el número de episodios previos de paludismo (RM=1.44; IC95% 1.04-2.00), años de permanencia en su comunidad de origen (RM=1.03; IC95% 1.00 -1.07) y conocimiento y automedicación con antipalúdicos (RM=3.38; IC95% 1.48-7.67). CONCLUSIONES: La exposición previa de migrantes al paludismo y las dificultades para su detección indican la necesidad de nuevas estrategias para la vigilancia epidemiológica para estas poblaciones.

OBJECTIVE: To know the prevalence of malaria and the factors associated with the infection in migrants in the southern border of Mexico, during 2008. MATERIALS AND METHODS: In 706 migrants, active malaria infection was investigated using a rapid diagnostic test and PCR and past infection using serology. A questionnaire was applied to investigate the conditions associated to infection. RESULTS: 85.6% originated from Central America, none presented an active infection, although 4.2% were seropositive, most of these came from the countries with the highest malaria incidence in the region. Seropositivity was associated with the number of previous malaria episodes (OR=1.44; IC95% 1.04-2.00), years living in their community of origin (OR=1.03; IC95% 1.00-1.07), and knowledge and self-medication with anti-malaria drugs (OR=3.38; IC95% 1.48-7.67). CONCLUSIONS:. The previous exposure of migrants and the difficulties for their detection indicate the need of new strategies for the epidemiological surveillance for these populations.

Antes de Carlos Chagas: paleoparasitologia da infecção por trypanosoma cruzi / Before Carlos Chagas: paleoparasitologia of infection by Trypanosoma cruzi

Revisões históricas aos avanços científicos para o controle da doença, o Simpósio Internacional Comemorativo do Centenário da Descoberta da Doença de Chagas (1909-2009).

Prevalence of HBV genotypes in South American immigrants affected by HBV-related chronic active hepatitis

This study evaluated the prevalence of HBV infection in a population of South American immigrants in Italy and to determine in patients with detectable serum HBV-DNA the HBVgenotypes. Between April 2005 and April 2006 a total of 130 South American immigrants were tested for HBsAg. In HBsAg positive patients the biochemical and virological activity of infection and the possible presence of co-infections (HCV, HDV, HIV) were evaluated. In patients with detectable serum HBV DNA, the HBV genotype was determined by INNOLiPA. Among the 130 subjects tested, 14 (10.7 percent) resulted HBsAg positive. All were men, with a mean age of 22 years (range 19-37) and 12 (85.7 percent) came from Brazil, while 2 (14.3 percent) came from Ecuador. All patients infected by HBV had elevated alanine-aminotransferase serum levels (mean level was 127 IU/L, range 74-312) and serum HBV DNA detectable by PCR-Real Time (mean level 1,037,652 copies/mL, range 19,876-1,377,648). Genotype distribution was as follow: genotype D, 9 (64.2 percent), genotype A, 5 (35.8 percent). All patients infected by genotype D came from Brazil, while among the patients infected by genotype A, three came from Brazil and two from Ecuador. Our study evidences a moderate prevalence of HBV-infection in South American immigrants with the identification of two genotypes, D and A. These genotypes are not the most prevalent in the South America and this is probably the expression of a possible geographical redistribution of HBV genotypes.

Estudo de marcadores genéticos autossômicos e uniparentais em comunidades indígenas Terena / Study of autosomal and uniparents genetic markers in Amerindian communities Terena

Apesar da grande importância dos nativos americanos na composição étnica e cultural do povo brasileiro, pouco se conhece sobre a enorme diversidade genética das diferentes etnias de ameríndios que habitam o território brasileiro. A maioria dos dados da literatura refere-se a estudos com marcadores protéicos, menos informativos. O presente estudo apresenta resultados de diferentes marcadores genéticos, utilizados principalmente para identificação humana, em amostras coletadas em 3 comunidades indígenas, da etnia Terena, com localização geográfica bem próxima: Água Azul, Buriti e Córrego do Meio. Foram analisados 15 microssatélites autossômcos em 93 amostras de indivíduos não aparentados, 16 microssatélites do cromossomo Y em 34 indivíduos e as duas regiões hipervariáveis (HVI e HVII) do DNA mitocondrial, em 31 indivíduos. Com relação aos dados de microssatélites autossômicos, as 3 populações estudadas apresentaram excesso de heterozigotos em relação ao esperado pela diversidade gênica. A análise de variância molecular (Amova) apresentou nível de significância limítrofe para diferenciação genética entre as 3 populações. O cálculo de mistura racial indicou que as populações estudadas apresentam baixa mistura étnica (64,4por cento de contribuição indígena). Os dados de microssatélites autossômicos são corroborados pelos de microssatélites do cromossomo Y, onde 64por cento dos haplótipos obtidos são relacionados a nativos americanos. A proporção de haplogrupos ameríndios de DNA mitocondrial, como esperado, foi ainda mais alta (90,3por cento). Esses resultados mostram que as populações indígenas estudadas, apesar de geograficamente próximas, apresentam uma considerável distância genética, e ainda que tais populações, apesar de longo histórico de contato com outras etnias formadoras da população brasileira (negros e brancos), mantêm sua identidade genética indígena.