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1.
São Paulo; s.n; 2016. 86 p. ilus, tab. (BR).
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-868001

ABSTRACT

Introdução: Os quadros de infecção constituem a principal complicação associada a exodontia de terceiros molares. Apesar da baixa incidência, em torno de 10%, tendo em vista o grande número de procedimentos realizados em todo o mundo, o número absoluto de casos de infecção também tende a ser elevado. Apesar disso, o uso rotineiro de antibiótico profilático tem sido questionado em função da sua eficácia, efeitos colaterais, custo e principalmente pela crescente emergência de microorganismos resistentes. Na tentativa de racionalizar o uso de antibióticos, diversos trabalhos tem procurado estimar o risco de infecção baseado em aspectos relacionados ao paciente, ao procedimento cirúrgico e às características anatômicas e radiográficos do dente porém, tendo em vista o grande número de variáveis envolvidas e à forte interação entre elas, não se conseguiu, ainda, um modelo capaz de ponderar de forma confiável e reprodutível todas essas variáveis. Supondo que o tempo cirúrgico possa fazer essa ponderação, o objetivo deste estudo foi tentar correlacionar o tempo cirúrgico


e o índice de infecção pós-operatória na exodontia de terceiros molares. Material e métodos: Foram realizadas 349 cirurgias em 197 pacientes saudáveis com indicação de exodontia de ao menos um terceiro molar. Todos os pacientes foram operados com a mesma técnica cirúrgica e dose única de antibiótico pré-operatório. A variável primária do estudo foi o tempo cirúrgico e o desfecho a presença ou ausência de infecção de acordo com os parâmetros clínicos definidos pelo "Center for Disease Control" (CDC). Também foram avaliados a interação entre idade, gênero, posição do dente e experiência do cirurgião com o tempo cirúrgico. Resultados: A incidência de infecção foi de 4,6% e houve uma clara associação entre tempo cirúrgico e infecção, inclusive na análise multivariada (OR=1,017, IC95% =[ 1,001; 1,034 ], p=0,043), sendo que todos os casos infectados tiveram tempo cirúrgico superior a 30 minutos. Conclusões: O tempo cirúrgico pode ser usado como indicador de risco para infecção na exodontia de terceiros molares podendo definir a conduta de antibioticoterapia pós-operatória.


Introduction: Postoperative infection is the most common complication associated with third molar extraction. Despite the low incidence, around 10%, considering the large number of surgerys performed around the world, the absolute number of postoperative infections also tends to be high. Nevertheless, the routine use of prophylactic antibiotics is controversy, due to its side effects, cost, and mainly by the increasing emergence of resistant microorganisms. In attempt to rationalize antibiotics prescription, several studies have tried to estimate the postoperative infection risk based on patient related aspects, surgical procedure and tooth anatomical and radiographic characteristics but with little succsess, because of the large number of variables involved and their strong interaction. The aim of this study is to correlate the surgical procedure time and the postoperative infection rate in third molar surgery. Methods: We performed 349 surgeries in 197 healthy


patients with at least one third molar to be removed. All patients were operated with the same surgical technique and single-dose preoperative antibiotic. The primary variable was the surgical time and the outcome, the presence or absence of infection according to the clinical parameters defined by the "Center for Disease Control" (CDC). We also assessed patients age, gender, tooth posítion and surgeon experience. Results: The incidence of infection was 4.6% and there was a clear association between operative time and infection, even in the multivariate analysis (OR = 1.017, 95% CI = [1.001, 1.034], p = 0.043), and all infected cases had surgeries lasting more than 30 minutes. Conclusions: Operating time can be used as an risk indicator for infection in third molar surgery and thus can define the postoperative antibiotic therapy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Surgery, Oral/statistics & numerical data , Surgery, Oral/organization & administration , Surgery, Oral , Surgery, Oral , Molar, Third/growth & development , Molar, Third/injuries , Infections/complications , Infections/diagnosis , Operative Time
2.
Arq. odontol ; 45(4): 206-210, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: lil-578248

ABSTRACT

O uso de drogas antiinflamatórias vem sendo preconizado para o controle da dor e edema após cirurgias bucais. Este estudo piloto teve o objetivo de avaliar a eficácia da dexametasona no controle da dor pós-operatória em cirurgia periodontal. Neste estudo clínico paralelo, randomizado e duplo-cego, 18 pacientes que apresentavam periodontite crônica moderada ou severa acompanhada de sinais clínicos de inflamação após terapia periodontal não cirúrgica receberam cirurgia a retalho para raspagem e alisamento radicular. Cada paciente recebeu aleatoriamente um dos seguintes protocolos de medicação uma hora antes do procedimento: Grupo 1(G1) 4mg de dexametasona, e mais 4mg 8 horas após a 1ª tomada; Grupo 2 (G2) 8mg de dexametasona; Grupo 3 (G3) placebo. A intensidade da dor foi avaliada a cada hora durante as primeiras 8 horas utilizando-se a escala visual analógica e a escala numérica de 101 pontos, e analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis. Apesar de haver uma tendência de menores valores de intensidade de dor para o G2 em todos os períodos experimentais, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p>0,05). Dentro dos limites deste estudo piloto, pode-se concluir que a utilização pré-emptiva de dexametasona não foi superior ao placebo no manejo da dor pós-operatória após cirurgia a retalho para raspagem e alisamento radicular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Analgesia , Surgery, Oral/organization & administration , Dexamethasone/therapeutic use , Pain Measurement , Oral Surgical Procedures/trends , Statistics, Nonparametric , Pilot Projects
4.
Cir. pediátr ; 2(3): 18-21, oct. 1983-ene. 1984. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-123201

ABSTRACT

Las fisuras labio-maxilo-palatinas de frecuencia muy variable, según los países y zonas geográficas, debido a múltiples factores, constituyen procesos que no sólo tienen que ver con la parte orgánica, vale decir estética, sinó con las profundas alteraciones conductuales que traen consigo: problemas sociales, culturales y económicos. Las fisuras labio-maxilo-palatinas de frecuencia muy variable, según los países y zonas geográficas, debido a múltiples factores, constituyen procesos que no sólo tienen que ver con la parte orgánica, vale decir estética, sino con las profundas alteraciones conductuales que traen consigo: problemas sociales, culturales y económicos. Asimismo, las secuelas a que dan lugar, cuando no son corregidas en forma oportuna y adecuada por personal calificado, encomendando su tratamiento a un equipo multidisciplinario de salud y no sólo al Cirujano, como sucede en la mayoria de los hospitales del Estado y particulares, por diferentes motivos. Se emplean diversas técnicas quirúrgicas y con la ortopedia de los maxilares se logra, desde hace aproximadamente 30 años en el Perú, la corrección estética y funcional de estos pacientes. Se expone la experiencia lograda a través de 10 años en la atención de los niños con lesiones labio-máxilo-palatinas que fueron atendidos en el ex-Hospital Centro de Salud Materno Infantil - Bellavista - Callao, de 1961 a mayo de 1970, y consignamos también las recomendaciones que creemos pertinentes


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Cleft Lip/therapy , Surgery, Oral/organization & administration , Cleft Palate/economics , Cleft Palate/psychology , Cleft Palate/therapy , Jaw Abnormalities/economics , Jaw Abnormalities/therapy , Orthopedics , Osteotomy , Peru
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