Comprehensive Application of the International Classification of Headache Disorders Third Edition, Beta Version

The purpose of this study was to test the feasibility and usefulness of the International Classification of Headache Disorders, third edition, beta version (ICHD-3beta), and compare the differences with the International Classification of Headache Disorders, second edition (ICHD-2). Consecutive first-visit patients were recruited from 11 headache clinics in Korea. Headache classification was performed in accordance with ICHD-3beta. The characteristics of headaches were analyzed and the feasibility and usefulness of this version was assessed by the proportion of unclassified headache disorders compared with ICHD-2. A total of 1,627 patients were enrolled (mean age, 47.4±14.7 yr; 62.8% female). Classification by ICHD-3beta was achieved in 97.8% of headache patients, whereas 90.0% could be classified by ICHD-2. Primary headaches (n=1,429, 87.8%) were classified as follows: 697 migraines, 445 tension-type headaches, 22 cluster headaches, and 265 other primary headache disorders. Secondary headache or painful cranial neuropathies/other facial pains were diagnosed in 163 patients (10.0%). Only 2.2% were not classified by ICHD-3beta. The main reasons for missing classifications were insufficient information (1.6%) or absence of suitable classification (0.6%). The diagnoses differed from those using ICHD-2 in 243 patients (14.9%). Among them, 165 patients were newly classified from unclassified with ICHD-2 because of the relaxation of the previous strict criteria or the introduction of a new diagnostic category. ICHD-3beta would yield a higher classification rate than its previous version, ICHD-2. ICHD-3beta is applicable in clinical practice for first-visit headache patients of a referral hospital.

Cefaléias do tipo tensional: atualizaçäo / Tension-type headaches: actualization

O termo cefaléia do tipo tensional define as cefaléias primárias anteriormente denominadas cefaléias de contração muscular, psicogênicas, psicomiogênicas, de estresse e de tensão. Essas denominações revelavam-se ambíguas e controversas, incluindo simultaneamente aspectos clínicos e propostas de fisiopatologia, não sendo universalmente aceitas e fisiopatologia, não sendo universalmente aceitas e dificultando a realização de estudos aceitos pela comunidade científica. Com a classificação internacional de cefaléias de 1988, as cefaléias do tipo tensional puderam ser melhor definidas e hoje, com a uniformidade de critérios, constituem-se no tipo mais prevalente de cefaléias primárias. Seus mecanismos são controversos e possui fisiopatologia complexa, que envolve processos centrais de disfunção antinociceptiva e periféricos de comprometimento muscular. Apresenta-se nas formas episódica e crônica e o seu tratamento divide-se em preventivo e das crises. O tratamento preventivo inclui o uso de antidepressivos tricíclicos e para algumas correntes o uso de relaxantes musculares de ação central. O tratamento das crises utiliza analgésicos e (ou) cafeína e (ou) relaxantes musculares e deve ser limitado a duas vezes por semana, uma vez que essa dor pode transformar-se em cefaléia crônica diária. Abordagens acessórias, como terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, biofeedback e a melhora geral das condições de vida, também são preconizadas. Há importante associação, na forma crônica, com distúrbios emocionais e do sono e o prognóstico é bom quando o paciente é corretamente tratado