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1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (16): 86-120, jan.-abr. 2014. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-710479

ABSTRACT

A partir del análisis de la información recabada en diagnósticos participativos comunitarios realizados en 2011, este artículo describe formas, actores, lugares de discriminación y estigma padecidos en varias regiones metropolitanas de México por personas transexuales, travestis, gays y bisexuales, así como personas infectadas por el VIH. Se muestra cómo la violencia hacia dichas poblaciones es ejercida, reproducida y legitimada desde instituciones públicas, e interiorizadas por las propias minorías sexuales. Según se argumenta, la discriminación institucionalizada, la interiorización del estigma y la desinformación en relación a la salud sexual y prevención de VIH, conllevan una vulneración en términos de salud, acceso a servicios de justicia y defensa de derechos humanos. También favorecen una mayor segregación urbana y legitiman indirectamente el statu-quo social en el espacio urbano.


By presenting the results of participative community group evaluations held recently, this paper describes the forms, actors, and sites of discrimination and stigma affecting transsexuals, travesties, gays, bisexuals, and HIV-positives persons in various metropolitan regions of Mexico. It shows how the violence against those populations is reproduced and legitimated by public institutions. It argues that this institutionalized discrimination, together with the individual reproduction of stigma, and misinformation regarding sexual health and prevention; result in a dramatic degree of vulnerability for this populations, in terms of health and access to Human Rights defense, security, and legal services. Furthermore, those conditions also favor urban segregation and, indirectly, legitimize the social status quo in urban space.


A partir da análise da informação obtida em diagnósticos participativos comunitários realizados recentemente, este artigo descreve as formas, os atores, os lugares de discriminação e estigma sofridos em várias regiões metropolitanas do México por pessoas transexuais, travestis, gays e bissexuais, assim como por pessoas infectadas pelo HIV. Mostra-se como a violência contra tais populações é exercida, reproduzida e legitimada pelas instituições públicas, e interiorizadas pelas próprias minorias sexuais. Conforme se argumenta, a discriminação institucionalizada, a interiorização do estigma e a desinformação em relação à saúde sexual e à prevenção do HIV implicam a vulnerabilidade de tais populações em termos de saúde e acesso a serviços de justiça e defesa de direitos humanos. Também favorecem uma maior segregação urbana e legitimam indiretamente o status-quo social no espaço urbano.


Subject(s)
Humans , HIV , Social Discrimination/ethnology , Social Stigma , Minority Groups/psychology , Homosexuality/ethnology , Homosexuality/psychology , Transsexualism/ethnology , Transvestism/ethnology , Violence/ethnology , Social Behavior , Human Rights , Mexico/ethnology
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (16): 121-151, jan.-abr. 2014.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-710480

ABSTRACT

Este artículo analiza el efecto de la condición étnico/racial para las mujeres negras Trans en el mercado sexual Trans femenino en Cali, Colombia. Se trata de un estudio sobre el trabajo sexual desde una perspectiva interseccional, a través de los aportes del black feminism, articulando raza como color de piel, auto-identidad de sexo/género, clase social y grupo etario, en la producción y consumo de servicios sexuales ofrecidos por mujeres no biológicas, que realizan en determinados casos el trabajo de peluquería. La hipótesis indica, como efecto más importante que el "exotismo de los cuerpos negros", en el juego de los capitales eróticos, valoriza sobremanera las "mujeres masculinas" o "activas" dotadas con "pene potente". Ello, debido a la confluencia entre clientes cuya fantasia sexual se recrea en una mujer fálica, y hombres biológicos, jóvenes de clases populares, en su mayoría negros, que reconstruyen sus identidades de sexo/género y encuentran en el mercado sexual un espacio laboral.


This article analyzes the effect of black trans women's ethnic/racial condition in the female trans sex market in the city of Cali, Colombia. The study looked at sex work from an intersectional perspective, with the contributions of Black Feminism, articulating race as skin color, sex/gender self-identity, social class and age group in the production and consumption of sex services offered by not-biologically-born women who sometimes work as hairdressers. We argue that the "exoticism of black bodies" as erotic capital gives a high value to the "wellendowed male" or "active" black woman with a "potent penis", in the confluence of clients whose sexual fantasy valorizes a phallic woman, and lower class male-born black youths who reconstruct their sex/gender identities and find a labor niche in the sex market.


Este artigo analisa o efeito da condição étnico/racial para as mulheres negras trans no mercado sexual trans feminino em Cali, Colômbia. Trata-se de um estudo sobre o trabalho sexual a partir de uma perspectiva interseccional, através das contribuições do black feminism, articulando raça como cor de pele, autoidentidade de sexo/gênero, classe social e grupo etário na produção e no consumo de serviços sexuais oferecidos por mulheres não biológicas, que realizam, em determinados casos, o trabalho de cabeleireiras. A hipótese indica que o "exotismo dos corpos negros", no jogo dos capitais eróticos, valoriza sobremaneira as "mulheres masculinas" ou "ativas" dotadas de "pênis potente". Isto devido à convergência entre clientes cuja fantasia sexual se recria em uma mulher fálica e em homens biológicos, jovens de classes populares, em sua maioria negros, que reconstroem suas identidades de sexo/ gênero e encontram no mercado sexual um espaço de trabalho.


Subject(s)
Humans , Ethnic Distribution , Black People , Gender Identity , Sex Work/ethnology , Sexuality/ethnology , Transsexualism/ethnology , Colombia/ethnology , Socioeconomic Factors
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