ABSTRACT
Neste trabalho nos reportamos a falta absoluta de proteçäo de camundongos isogênicos Balc-C, desafiados com cepa Y de T. cruzi patogênica, que se deu tanto com formas de cultivo epimastigotas e tripomastigotas induzidas em cultivo e delas associadas, quanto com as glicoproteínas de superfície do T.hastatus mais adjuvantes. A cepa do T. hastatus foi a mesma que há anos atrás havia protegido camundongos näo isogênicos desafiados com a mesma cepa Y patogênica. Estes dados sugeriram a perda da imunogenicidade da cepa de T. hastatus, já näo infectante, ao longo de sua manutençäo em cultura. Na mesma ocasiäo, foi constatada a perda da infectividade da cepa Y mutante de T. cruzi mantida por 15 anos em cultura. Consideraçöes de natureza teórica foram feitas admitindo-se que as variaçöes biológicas e de natureza bioquímica ocorrentes com T. cruzi se desenvolvem permanente e evolutivamente, provavelmente em funçäo de mutaçöes na dependência da interaçäo entre o parasita e os componentes do meio em que ele vive