Prevalence of honey bee (Apis mellifera) viruses in temperate and subtropical regions from Argentina / Prevalencia de virus en abejas melíferas (Apis mellifera) en ambientes templados y subtropicales de Argentina

In Argentina, bee virus studies are still incipient, and there are no studies regarding the climatic effect. The aim of this study was to assess and compare the presence of honeybee viruses in different climatic regions from Argentina. A total of 385 colonies distributed in five Argentinean eco-regions were examined to evaluate the percentage of infestation with Varroa destructor and the presence of seven virus species (Deformed wing virus, DWV; Acute bee paralysis virus, ABPV; Chronic bee paralysis virus, CBPV; Black queen cell virus, BQCV; Kashmer bee virus, KBV; Israeli acute bee paralysis virus, IAPV; and Sacbrood bee virus, SBV) after honey yield. Two viruses, KBV and IAPV, were not detected. The other five viruses were found in different prevalences: DWV (35%), ABPV (21.5%), BQCV (8.0%), CBPV (2.2%), and SBV (1.1%). We found double and triple viral associations in approximately 25% of the sampled colonies. The mean V. destructor infestation in the colonies prior to the acaricide treatment was 7.12% ± 8.7%. The knowledge of the prevalence of these viruses in the region and their relation with the mite and other possible influencing factors is important for preventing colony losses. Further studies are necessary to identify the risk factors associated with virus presence and its relationship with other pathogens such as V. destructor.

En Argentina, los estudios sobre prevalencia de virus en abejas continúan siendo incipientes y no existen reportes acerca de cómo inciden sobre dicha prevalencia las variables climáticas. El objetivo de este estudio fue evaluar y comparar la presencia de virus en abejas melíferas en diferentes regiones agroecológicas de Argentina. A tal fin se evaluaron 385 colmenas distribuidas en 5 regiones agroecológicas de las provincias de Chaco y Santa Fe; en ellas se analizó el porcentaje de infestación con Varroa destructor (ácaro patógeno de abejas) y la presencia de 7 especies de virus (DWV, virus de las alas deformadas; ABPV, virus de la parálisis aguda de la abeja; CBPV, virus de la parálisis crónica de la abeja; BQCV, virus de celda negra de la reina; KBV, virus de la abeja de Cachemira; IAPV, virus israelí de la parálisis aguda y SBV, virus de la cría ensacada). luego de la cosecha de miel. Dos virus (KBV y IAPV) no fueron detectados. Las otras 5 especies de virus se encontraron con prevalencias variables: DWV (35%), ABPV (21,5%), BQCV (8%), CBPV (2,2%) y SBV (1,1%). Fue posible identificar la presencia de 3 y hasta 3 virus simultáneamente en el 25% de las colmenas evaluadas. El promedio de infestación por V. destructor en las colmenas luego de la cosecha de miel y antes del tratamiento con acaricidas fue de 7,12% (±8,7). Conocer la prevalencia de virus en las diferentes regiones agroecológicas y su relación con la presencia del ácaro V. destructor e identificar otros posibles factores que podrían influir en su presencia es relevante para definir estrategias que reduzcan la mortandad de colmenas. Es necesario realizar estudios adicionales para identificar los factores de riesgo asociados a la presencia de virus en las colmenas y su relación con otros patógenos, como V. destructor.

Infestation rate of the mite Varroa destructor in commercial apiaries of the Vale do Paraíba and Serra da Mantiqueira, southeastern Brazil / Taxas de infestação do ácaro Varroa destructor em apiários comerciais do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira, sudeste do Brasil

Nos últimos anos, grandes perdas de colônias de abelhas melíferas vêm sendo registradas em várias regiões do mundo. Contudo, os motivos desse acontecimento permanecem obscuros. O ácaro ectoparasita Varroa destructor Anderson e Trueman (Acari: Varroidae) pode ser um dos responsáveis por esse fato, principalmente como vetor de vírus. Neste estudo, avaliaram-se as taxas de infestação (TIs) do ácaro V. destructor em abelhas africanizadas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) e correlacionaram-se os dados com as médias de temperatura de 16 municípios das regiões do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira (São Paulo, Brasil), onde a apicultura comercial atua de maneira significativa. Em cada município, um apiário comercial foi selecionado para coleta de amostras de três colônias populosas (padrão Langstroth), totalizando 48 colônias amostradas. Aproximadamente 300 abelhas adultas localizadas na área de cria foram coletadas em cada colônia. As TIs variaram de 0.0 a 5.5%, níveis considerados baixos para causar danos significativos às colônias. As TIs mais baixas foram encontradas em municípios com clima mais ameno durante a estação avaliada (verão). Adicionalmente, cofatores como variações na disponibilidade de alimento entre os municípios e a variabilidade genética das abelhas podem interagir na interação entre parasita e hospedeiro. A variação nas TIs entre os municípios indica que, mesmo presente, a tolerância das abelhas africanizadas ao varroa pode variar drasticamente em uma pequena região, devido à dinâmica multifatorial de infestação do ácaro.(AU)