ABSTRACT
Introducción. El grupo etario de ancianos está en aumento a nivel mundial y nuestro medio no es la excepción. Los pacientes ancianos presentan con frecuencia urgencias quirúrgicas, las cuales pueden conllevar a desenlaces desfavorables. La implementación de un programa para el manejo integral del paciente anciano que será sometido a un procedimiento quirúrgico podría traer múltiples beneficios. Métodos. Revisión narrativa y análisis reflexivo de la información disponible sobre los programas quirúrgicos para la atención integral de los pacientes ancianos y su importancia. Resultados. Entre los beneficios de establecer un programa quirúrgico para la atención de pacientes ancianos se encuentran ofrecer una mejor atención, más comprensiva y empática y lograr mejores desenlaces quirúrgicos y, en ciertos casos, precisamente no quirúrgicos. Es altamente posible que así se disminuya la morbimortalidad de los procedimientos emprendidos, o que, por lo menos, se preserve la funcionalidad basal del paciente. Un servicio organizado de co-manejo entre cirugía y geriatría, que adopte protocolos de atención e identifique el riesgo particular de los pacientes mediante escalas validadas y adoptadas de forma consensuada, favorecería la toma de decisiones informadas por parte del paciente, su familia y el cirujano. Conclusiones. Las consideraciones previas nos impulsan a sugerir la necesidad de implementar programas especializados para atender integralmente las necesidades de la población creciente de personas mayores, que con una alta frecuencia requieren procedimientos quirúrgicos para la solución de patologías complejas.
Introduction. The elderly population is increasing worldwide, and our region is no the exception. Elderly patients frequently present surgical emergencies, which can lead to unfavorable outcomes. The implementation of a program for the comprehensive management of elderly patients who will undergo a surgical procedure could bring multiple benefits. Methods. Narrative review and reflective analysis of available information on surgical programs for the comprehensive care of elderly patients and their importance. Results. Among the benefits of establishing a surgical program for the care of elderly patients are offering better surgical and, in certain cases, precisely non-surgical outcomes. It is highly possible that the morbidity and mortality of the procedures undertaken will be reduced, or at least the patient's baseline functionality will be preserved. An organized co-management service between surgery and geriatrics, which adopts management protocols and identifies the particular risk of patients through validated scales adopted by consensus, would favor informed decision-making by the patient, their family, and the surgeon. Conclusions. The previous considerations lead us to suggest the need to implement specialized programs to comprehensively address the needs of the growing elderly population, who frequently require surgical procedures to solve complex pathologies.
Subject(s)
Humans , Aged , Comprehensive Health Care , General Surgery , Frail Elderly , Medical Futility , Ethics, MedicalABSTRACT
Introducción: El yoga es una actividad que trata de un ejercicio el cual contiene una intensidad baja a moderada, la cual no se centra exclusivamente en el entrenamiento físico, sino que también en el desarrollo de la mente y el espíritu de uno mismo. El yoga puede obtener un mayor impacto en el equilibrio y en la ganancia de fuerza de la parte superior del cuerpo, además, demuestra mejora en la aptitud cardiorrespiratoria y flexibilidad. Metodología: El enfoque de desarrollo fue de tipo cuantitativo en donde se realizó una revisión sistemática como metodología de búsqueda de información, relacionada al yoga como una terapia complementaria y los beneficios que éste aportaba al bienestar de las personas mayores. Resultados: En cada uno de los ensayos controlados aleatorizados que fueron recabados para fines de esta revisión sistemática. Se destaca la importancia y los beneficios del yoga en la movilidad, fuerza, flexibilidad y espiritualidad de los usuarios que practican esta terapia. Discusión: Los artículos analizados pertenecen a ensayos clínicos o estudios aleatorizados, los cuales permitieron responder de manera efectiva a nuestra pregunta de investigación, la cual consiste en reconocer si el yoga es efectivo para disminuir el riesgo de dependencia funcional y eliminar hábitos que no son saludables para las personas mayores, además de mejorar la calidad de vida actual. Gracias a ello se pudo evidenciar que esta terapia en adultos mayores genera cambios positivos respecto a estado y condición física, la ejecución de esta práctica mejora la calidad de vida en un 80% Conclusión: La yoga como terapia complementaria si entrega beneficios en la calidad de vida de la población adulta mayor, dado que, que hubo una mejora tanto en la movilidad, calidad de vida y autovalencia de los adultos mayores[AU]
Introduction: Yoga is an activity that deals with a low to moderate intensity exercise, which is not exclusively focused on physical training, but also on the development of the mind and spirit itself. Yoga may have a greater impact on balance and upper body strength gains, and have shown improvements in cardiorespiratory fitness and flexibility. Methodology:the development approach was of a quantitative type where a systematic review was carried out as a methodology for searching for information related to yoga as a complementary therapy and the benefits that it brought to the well-being of the elderly. Results:The importance and benefits of yoga on the mobility, strength, flexibility and spirituality of users who practice this therapy are highlighted in each of the randomized controlled trials that were collected for the purposes of this systematic review. Discussion: The articles analyzed belong to clinical trials or randomized studies, which allowed us to effectively answer our research question. The activity of yoga in older adults generates positive changes regarding state and physical condition, the execution of this practice improves the quality of life by 80% Conclusion: Yoga as a complementary therapy delivers benefits in the quality of life of the adult population elderly, it can be said that there was an improvement in mobility, quality of life and self-valence of the elderly[AU]
Introdução: O Yoga é uma atividade que trata de um exercício de intensidade baixa a moderada, que não se foca exclusivamente no treino físico, mas também no desenvolvimento da mente e do espí-rito. A ioga pode ter um impacto maior no equilíbrio e nos ganhos de força da parte superior do corpo e mostrou melhorias na apti-dão cardiorrespiratória e flexibilidade. Metodologia: a abordagem de desenvolvimento foi do tipo quantitativo onde foi realizada uma revisão sistemática como metodologia de busca de informações re-lacionadas ao yoga como terapia complementar e os benefícios que trouxe para o bem-estar dos idosos. Resultados: A importância e os benefícios do yoga na mobilidade, força, flexibilidade e espiri-tualidade dos usuários que praticam esta terapia são destacados em cada um dos ensaios clínicos randomizados que foram coletados para fins desta revisão sistemática. Discussão: Os artigos analisa-dos pertencem a ensaios clínicos ou estudos randomizados, o que nos permitiu responder de forma eficaz à nossa questão de inves-tigação. A atividade de yoga em idosos gera mudanças positivas quanto ao estado e condição física, a execução desta prática mel-hora a qualidade de vida em 80% Conclusão: o yoga como terapia complementar traz benefícios na qualidade de vida da população adulta idosa, pode-se dizer que houve melhora na mobilidade, qualidade de vida e autovalência dos idosos[AU]
Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Systematic ReviewABSTRACT
Introdução: As doenças musculoesqueléticas (DMSQ) são causas importantes de incapacidade física que tem como consequências a redução da qualidade de vida e o aumento dos custos em saúde. Objetivo: Este estudo teve o objetivo de descrever a prevalência de sintomas de DMSQ e da incapacidade física associada a esses sintomas em uma área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da família em área periurbana, além de analisar a associação da presença desses sintomas com características demográficas e doenças crônicas mais frequentes. Métodos: Estudo transversal realizado na área de cobertura de uma UBS periurbana entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019 na qual pessoas com mais de 15 anos, selecionadas ao acaso, foram entrevistadas com o questionário da primeira fase do Community Oriented Program for Control of Rheumatic Diseases (COPOCORD), traduzido e validado para a língua portuguesa. Essas pessoas também foram questionadas quanto à presença de outras doenças diagnosticadas e a medicações em uso. Além disso, foram realizadas medidas de peso, altura e circunferência da cintura de cada participante os dois primeiros foram utilizados para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Resultados: Neste estudo foram entrevistadas 372 pessoas com média de idade de 46,5 (±18,3) anos, sendo 212 (57%) do sexo feminino. A prevalência de indivíduos que apresentaram sintomas de DMSQ nos últimos sete dias foi de 66,4% (IC95% 61,671,2). Cerca da metade (48,6%) e quase um quarto (24,2%) dos participantes relataram sintomas de intensidade moderada e severa, respectivamente. Os locais mais afetados foram as costas (50,27%), o pescoço (34,9%) e os joelhos (30,64%). A maioria, 209/247 (84,6%), relatou dor em mais de um local e 129/247 (52.2%) relataram limitação física para atividades da vida diária. Das 247 pessoas, 102 (41,3%) procuraram assistência médica, a maioria, 70 (68,6%), na UBS. Indivíduos com sintomas de DMSQ tinham média de idade e de IMC significativamente mais elevada que indivíduos sem esses sintomas, além de apresentarem maior frequência de diabetes e ansiedade e/ou depressão. No entanto, em análise multivariada, nenhuma variável foi preditora independente de sintomas de DMSQ. Conclusões: Sintomas de DMSQ são prevalentes nessa comunidade e a atenção básica deve estar preparada para manejo e reabilitação das pessoas com essas doenças.
Introduction: Musculoskeletal disorders are important causes of physical disability that result in reduced quality of life and increased health costs. Objective: To describe the prevalence of symptoms of musculoskeletal disorders and the physical disability associated with these symptoms in an area covered by a Health Center in a peri-urban area. In addition, we analyzed the association of the presence of these symptoms with demographic characteristics and the most frequent chronic diseases. Methods: This is a cross-sectional study carried out in the area covered by a peri-urban Health Center between August 2018 and February 2019 in which people over 15 years of age, randomly selected, were interviewed using the questionnaire from the first phase of the Community Oriented Program for Control of Rheumatic Diseases (COPOCORD), translated and validated into Brazilian Portuguese. They were also asked about the presence of other chronic diseases and medications in use. In addition, each participant's weight, height, and waist circumference were measured. The first two were used to calculate the body mass index. Results: A total of 372 people were interviewed with a mean age of 46.5 (±18.3) years, 212 (57%) of whom were women. The prevalence of individuals who presented symptoms of musculoskeletal disorders in the last seven days was 66.4% (95%CI: 61.671.2). About half (48.6%) and almost a quarter (24.2%) interviewees reported symptoms of moderate and severe intensity, respectively. The most affected sites were the back (50.27%), the neck (34.9%), and the knees (30.64%). The vast majority, 209/247 (84.6%), reported pain in more than one site and 129/247 (52.2%) reported physical impairments in activities of daily living. Of the 247 individuals, 102 (41.3%) sought medical assistance, the majority, 70/102 (68.6%), at the Health Center. Individuals with symptoms of musculoskeletal disorders had a significantly higher mean age and body mass index than individuals without these symptoms. They also had a higher frequency of diabetes and anxiety and/or depression. However, in multivariate analysis, no variable was an independent predictor of symptoms of musculoskeletal disorders. Conclusions: Symptoms of musculoskeletal disorders are prevalent in this community and primary health care must be prepared for the management and rehabilitation of people with these disorders.
Introducción: Las enfermedades musculoesqueléticas son causas importantes de discapacidad física que resultan en una reducción de la calidad de vida y un aumento de los costos de salud. Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo describir la prevalencia de síntomas de enfermedades musculoesqueléticas (EME) y la discapacidad física asociada a estos síntomas en un área cubierta por una unidad básica de salud de la familia (UBS) en un área periurbana. También analizamos la asociación de la presencia de estos síntomas con características demográficas y enfermedades crónicas más frecuentes. Métodos: Estudio transversal realizado en el área de cobertura de una UBS periurbana entre agosto de 2018 y febrero de 2019 en el que se entrevistó a personas mayores de 15 años, seleccionadas al azar, mediante la primera fase del cuestionario Community Oriented Program for Control Of Rheumatic Diseases (COPOCORD) traducido y validado al portugués. También se les preguntó sobre la presencia de otras enfermedades diagnosticadas y medicamentos en uso. Además, se tomaron medidas del peso, la altura y la circunferencia de la cintura de cada participante. Los dos primeros se utilizaron para calcular el índice de masa corporal (IMC). Resultados: Fueron entrevistadas 372 personas con una edad media de 46,5 (±18,3) años, de las cuales 212 (57%) eran mujeres. La prevalencia de individuos que presentaron síntomas de enfermedades musculoesqueléticas en los últimos siete días fue del 66,4% (IC 95%: 61,6-71,2). Aproximadamente la mitad (48,6%) y casi una cuarta parte (24,2%) informaron síntomas de intensidad moderada y grave, respectivamente. Las zonas más afectadas fueron la espalda (50,27%), el cuello (34,9%) y las rodillas (30,64%). La gran mayoría, 209/247 (84,6%) refirieron dolor en más de una localización y 129/247 (52,2%) refirieron limitaciones físicas en las actividades de la vida diaria. 102 de los 247 (41,3%) buscaron asistencia médica, la mayoría, 70/102 (68,6%), en la UBS. Las personas con síntomas de DMSQ tenían una edad media y un IMC significativamente más altos que las personas sin estos síntomas. También tenían una mayor frecuencia de diabetes y ansiedad y/o depresión. Sin embargo, en el análisis multivariado, ninguna variable fue un predictor independiente de los síntomas del EMS. Conclusiones: Los síntomas de las enfermedades musculoesqueléticas son prevalentes en esta comunidad y la atención primaria debe estar preparada para el manejo y rehabilitación de las personas con estas enfermedades.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Primary Health Care , Musculoskeletal DiseasesABSTRACT
Introdução: A disfunção sexual é mais frequente entre as mulheres, com prevalências entre 25 e 63% naquelas acima de 18 anos. Por meio do questionário Female Sexual Function Index, este estudo busca estimar a frequência de disfunções sexuais em mulheres adultas de duas Equipes de Saúde da Família em Florianópolis, Santa Catarina. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de disfunção sexual feminina (DSF) nessas populações e investigar a relação entre variáveis sociodemográficas e os domínios representados no escore FSFI. Métodos: Utilizamos o questionário FSFI para avaliar a frequência de disfunções sexuais e realizamos uma análise das variáveis sociodemográficas entre as unidades de saúde. Foram incluídas mulheres adultas atendidas em duas Equipes de Saúde da Família em Florianópolis. Resultados: A prevalência geral de DSF encontrada foi de 67,8%, com uma distribuição homogênea entre as diferentes unidades de saúde e variáveis sociodemográficas. Observamos associações entre anos de estudo e maiores índices de DSF, especialmente nos domínios de desejo, excitação e lubrificação, e entre maior idade e melhor desempenho nos domínios de desejo e excitação. Conclusões: A alta prevalência de distúrbios sexuais femininos em Florianópolis, distribuída de maneira homogênea entre as variáveis sociodemográficas estudadas, destaca a importância da capacitação dos profissionais de saúde na abordagem dessas questões na Atenção Primária
Introduction: Sexual dysfunction is more common among women, with prevalence ranging from 25 to 63% in those over 18 years of age. Through the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire, in this study we aim to estimate the frequency of sexual dysfunctions in adult women from two Family Health Teams in Florianópolis, state of Santa Catarina, Brazil. Objective: The objective of this study is to evaluate the prevalence of female sexual dysfunction (FSD) in these populations and investigate the relationship between sociodemographic variables and the domains represented in the FSFI score. Methods: The FSFI questionnaire was used to assess the frequency of sexual dysfunctions, and an analysis of sociodemographic variables among the health units was performed. Adult women seen at two Family Health Teams in Florianópolis were included. Results: The overall prevalence of FSD was 67.8%, with a homogeneous distribution among different health units and sociodemographic variables. We observed associations between years of formal education and higher rates of FSD, especially in the domains of desire, arousal, and lubrication, and between older age and better performance in the domains of desire and arousal. Conclusions: The high prevalence of female sexual disorders in Florianópolis, homogeneously distributed among the sociodemographic variables studied, underscores the importance of training healthcare professionals in addressing these issues in Primary Health Care.
Introducción: La disfunción sexual es más común entre las mujeres, con prevalencias que oscilan entre el 25 y el 63% en aquellas mayores de 18 años. A través del cuestionario del Índice de Función Sexual Femenina (FSFI, por sus siglas en inglés), este estudio tiene como objetivo estimar la frecuencia de disfunciones sexuales en mujeres adultas de dos Equipos de Salud Familiar en Florianópolis, Santa Catarina. Objetivo: El objetivo de este estudio es evaluar la prevalencia de la disfunción sexual femenina (DSF) en estas poblaciones e investigar la relación entre variables sociodemográficas y los dominios representados en la puntuación FSFI. Métodos: Utilizamos el cuestionario FSFI para evaluar la frecuencia de disfunciones sexuales y realizamos un análisis de variables sociodemográficas entre las unidades de salud. Se incluyeron mujeres adultas atendidas en dos Equipos de Salud Familiar en Florianópolis. Resultados: La prevalencia general de DSF fue del 67.8%, con una distribución homogénea entre diferentes unidades de salud y variables sociodemográficas. Observamos asociaciones entre años de estudio y mayores índices de DSF, especialmente en los dominios de deseo, excitación y lubricación, y entre mayor edad y mejor desempeño en los dominios de deseo y excitación. Conclusiones: La alta prevalencia de trastornos sexuales femeninos en Florianópolis, distribuida homogéneamente entre las variables sociodemográficas estudiadas, subraya la importancia de capacitar a los profesionales de la salud en abordar estas cuestiones en la Atención Primaria.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Primary Health Care , Sexual Dysfunction, Physiological , Sexual Dysfunctions, PsychologicalABSTRACT
Introdução: Até o século passado, as principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo eram as doenças infecciosas e a fome. No entanto, com as mudanças no perfil epidemiológico ao longo do século XXI, as doenças crônicas não transmissíveis, como Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), passaram a predominar na morbimortalidade. Nesse sentido, Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel crucial na prevenção, detecção precoce, tratamento e acompanhamento dessas condições, ainda que muitos pacientes continuem a enfrentar complicações graves, como doenças cardiovasculares e renais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência e o perfil epidemiológico de internações e óbitos por DM e HAS no estado da Bahia entre 2010 e 2022. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico e descritivo com base nos dados dos Sistemas de Informação Hospitalar e de Mortalidade do DataSUS. A população-alvo incluiu residentes do estado da Bahia, com descrição de variáveis como internação e óbito de acordo com sexo, cor/raça, faixa etária, escolaridade, estado civil, caráter e regime de atendimento e local do óbito. Por se tratar de dados de domínio público, não foi necessária a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: No período, foram registradas 164.176 internações por DM, sendo a maioria de pacientes mulheres, com 60 anos ou mais e que se autodeclararam pardas. Em relação à HAS, ocorreram 127.080 internações, com o mesmo perfil de prevalência: pacientes do sexo feminino, com 60 anos ou mais e que se autodeclararam pardas. Foram registrados 67.385 óbitos atribuídos ao DM e 55.485 à HAS, com perfil de prevalência semelhante: pessoas do sexo feminino, maiores de 70 anos, pardas e com baixa escolaridade. O coeficiente de mortalidade para DM variou de 28,8 por 100.000 habitantes em 2010 para 46,5 em 2022, e o para HAS variou de 24,8 em 2010 para 43 em 2022. Ademais, 97,7% dos atendimentos relacionados ao DM e 98,8% à HAS ocorreram em situações de urgência. Conclusões: Esses achados evidenciam a necessidade de fortalecer a APS, com foco na prevenção, no diagnóstico precoce, no tratamento adequado e no controle do DM e da HAS para evitar complicações graves, hospitalizações e óbitos por essas causas. A implementação de programas de educação em saúde, visando à promoção de estilos de vida saudáveis, é crucial para reduzir a incidência dessas doenças. Além disso, é fundamental garantir condições de vida e trabalho que promovam escolhas saudáveis e o acesso equitativo aos serviços de saúde, especialmente para as populações mais vulneráveis, a fim de reduzir as desigualdades em saúde.
Introduction: Until the last century, the leading causes of mortality in Brazil and worldwide were infectious diseases and hunger. However, with changes in the epidemiological profile throughout the 21st century, noncommunicable chronic diseases, such as Diabetes Mellitus (DM) and Systemic Arterial Hypertension (SAH), have become predominant in terms of morbidity and mortality. Primary Health Care (PHC) plays a crucial role in the prevention, early detection, treatment, and follow-up of these conditions, although many patients still face severe complications such as cardiovascular and kidney diseases. Objective: The objective of this study was to describe the prevalence and epidemiological profile of hospitalizations and deaths due to DM and SAH in the state of Bahia, Brazil, between 2010 and 2022. Methods: An ecological and descriptive study was conducted based on data from the DataSUS Hospital Information and Mortality Systems. The target population included residents of the state of Bahia, with variables such as hospitalization and death described according to sex, skin color/ethnicity, age group, level of education, marital status, type of care, and place of death. As public domain data were used for this study, approval from the Research Ethics Committee was not required. Results: During the period, 164,176 hospitalizations due to DM were recorded, most of them involving women aged 60 years or older who self-identified as brown. For SAH, there were 127,080 hospitalizations, with the same prevalence profile: women aged 60 years or older who self-identified as brown. A total of 67,385 deaths attributed to DM and 55,485 to SAH were recorded, with a similar prevalence profile: women, over 70 years old, brown, and with low levels of education. The DM mortality rate ranged from 28.8 per 100 thousand inhabitants in 2010 to 46.5 in 2022. The SAH mortality rate ranged from 24.8 in 2010 to 43 in 2022. Furthermore, 97.7% of DM-related care and 98.8% of SAH-related care occurred in urgency situations. Conclusions: Our findings highlight the need to strengthen PHC, focusing on prevention, early diagnosis, appropriate treatment, and control of DM and SAH to prevent severe complications, hospitalizations, and deaths from these causes. Implementing health education programs aimed at promoting healthy lifestyles is crucial to reduce the incidence of these diseases. In addition, it is essential to ensure living and working conditions that promote healthy choices and equitable access to healthcare services, especially for the most vulnerable populations, in order to reduce health inequalities.
Introducción: Hasta el siglo pasado, las principales causas de mortalidad en Brasil y en el mundo eran las enfermedades infecciosas y el hambre. Sin embargo, con los cambios en el perfil epidemiológico a lo largo del siglo XXI, las enfermedades crónicas no transmisibles, como la Diabetes Mellitus (DM) y la Hipertensión Arterial Sistémica (HAS), pasaron a predominar en la morbilidad y mortalidad. La Atención Primaria de Salud (APS) desempeña un papel crucial en la prevención, detección temprana, tratamiento y seguimiento de estas condiciones, aunque muchos pacientes siguen enfrentando complicaciones graves, como enfermedades cardiovasculares y renales. Objetivo: El objetivo de este estudio fue describir la prevalencia y el perfil epidemiológico de hospitalizaciones y muertes por DM y HAS en el estado de Bahía entre 2010 y 2022. Métodos: Se realizó un estudio ecológico y descriptivo basado en los datos de los Sistemas de Información Hospitalaria y de Mortalidad de DataSUS. La población objetivo incluyó residentes del estado de Bahía, con la descripción de variables como hospitalización y muerte según sexo, raza/etnia, grupo de edad, nivel educativo, estado civil, tipo de atención y lugar del fallecimiento. Al tratarse de datos de dominio público, no fue necesaria la aprobación del Comité de Ética en Investigación. Resultados: Durante el período, se registraron 164,176 hospitalizaciones por DM, siendo la mayoría mujeres, con 60 años o más y que se autodeclararon de raza mixta. Con relación a la HAS, ocurrieron 127,080 hospitalizaciones, con el mismo perfil de prevalencia: pacientes de sexo femenino, de 60 años o más y que se autodeclararon de raza mixta. Se registraron 67,385 muertes atribuidas a la DM y 55,485 a la HAS, con un perfil de prevalencia similar: personas de sexo femenino, mayores de 70 años, de raza mixta y con baja escolaridad. El coeficiente de mortalidad por DM varió de 28,8 por 100,000 habitantes en 2010 a 46,5 en 2022. El coeficiente de mortalidad por HAS varió de 24,8 en 2010 a 43 en 2022. Además, el 97,7% de las atenciones relacionadas con la DM y el 98,8% con la HAS ocurrieron en situaciones de urgencia. Conclusiones: Estos hallazgos evidencian la necesidad de fortalecer la APS, con un enfoque en la prevención, diagnóstico temprano, tratamiento adecuado y control de la DM y la HAS para evitar complicaciones graves, hospitalizaciones y muertes por estas causas. La implementación de programas de educación en salud, orientados a la promoción de estilos de vida saludables, es crucial para reducir la incidencia de estas enfermedades. Además, es fundamental garantizar condiciones de vida y trabajo que promuevan elecciones saludables y el acceso equitativo a los servicios de salud, especialmente para las poblaciones más vulnerables, con el fin de reducir las desigualdades en salud.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Diabetes Mellitus , Hypertension , Primary Health Care , Indicators of Morbidity and Mortality , Social Determinants of Health , Noncommunicable DiseasesABSTRACT
Contexto e objetivo: No envelhecimento ocorre um declínio na aptidão física e capacidade funcional do indivíduo e a prática da atividade física pode reduzir os riscos causados por este deletério. A atividade sexual é adotada como parte importante do ciclo de vida desse indivíduo, portanto, o objetivo do estudo foi comparar a aptidão física e a capacidade funcional de acordo com a atividade sexual de pessoas > 50 anos. Desenho e local: estudo transversal do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de São Caetano do Sul. Método: Amostra de 531 mulheres e 62 homens. A aptidão física e a capacidade funcional foram medidas por: força de membros superiores, força de membros inferiores, flexibilidade, endurance cardiovascular, mobilidade, equilíbrio, mobilidade geral e agilidade. A atividade sexual foi medida por uma anamnese. Análise estatística: dados apresentados em média e desvio padrão, comparação feita por teste de Ancova, ajustada por idade, adotado P < 0,05. Resultados: Comparado o grupo sexualmente ativo com o grupo sexualmente inativo, é possível verificar que houve diferenças significativas na aptidão física e na capacidade funcional e força muscular dos membros superiores, equilíbrio e mobilidade geral nas mulheres, e força de membros inferiores e mobilidade geral para homens. Conclusão: Foi observada uma melhor aptidão física e capacidade funcional tanto em mulheres como nos homens no grupo sexualmente ativo.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Sexual Behavior , Aged , Exercise , Physical Fitness , Functional StatusABSTRACT
La vitamina D tiene acciones antiinflamatorias y aumenta la expresión de péptidos antimicrobianos. Niveles bajos de 25 hidroxivitamina D (25OHD) se relacionan con la obesidad. El inhibidor secretor de proteasa leucocitaria (SLPI) es un péptido serina proteasa no glicosilado con actividad antimicrobiana y antiinflamatoria que podría asociarse con la obesidad y la inflamación. Objetivo: evaluar la correlación entre la 25OHD y el SLPI en las mujeres y su relación con la obesidad. Para ello, se incluyeron 32 mujeres posmenopáusicas (69±6 años), sin patologías o medicaciones que pudieran afectar el estado inflamatorio. Se midieron el peso corporal (PC) (kg) y esta-tura (m) y se calculó el índice de masa corporal (IMC). Se determinaron los niveles de SLPI (ng/mL) (ELISA) y 25OHD (ng/mL) (RIA). La masa grasa (densitometría) (gr) se normalizó por el PC para obtener el porcentaje de masa (PMG). Resultados (X±SD): el IMC fue de 30,3±6,9 y el PMG de 43,9±9,6. SLIP osciló entre 1,9 y 29,7 (13,1±6,8) y la 25OHD entre 8,2 y 48 ng/mL (22,1±13,7). El PMG, pero no el IMC, se correlacionó negativamente con el SLIP (r=-0,64, p=0,01) y la 25HOD (r=-0,69, p=0,01). El SLPI se correlacionó con la 25OHD (r=0,61, p=0,01). Tomando las mujeres obesas con suficiencia de 25OHD, la correlación entre ambos fue altamente significativa (r=0,97; p<0,0001). Conclusiones: además de favorecer la liberación de péptidos antimicrobianos, nuestros resultados mostraron que niveles adecuados de 25OHD correlacionan positivamente con SLPI en obesidad. Serían necesarios estudios adicionales en una población más amplia para aclarar si esta correlación es clínicamente relevante. (AU)
Vitamin D has anti-inflammatory actions, increasing the expression of antimicrobial peptides. Low levels of 25hydroxyvitamin D (25OHD) are associated with obesity. Secretory leukocyte protease inhibitor (SLPI) is a non-glycosylated serine protease peptide with antimicrobial and anti-inflammatory activity, which could be associated with obesity and inflammation. Objective: to evaluate the correlation between 25OHD and SLPI in women and its relationship with obesity. Thirty-two postmenopausal women (69±6 years), without conditions or medications that could affect their inflammatory status, were included. Body weight (BW) (kg) and height (m) were measured and body mass index (BMI) was calculated. SLPI (ng/mL) (ELISA) and 25OHD (ng/mL) (RIA) levels were determined. Fat mass (densitometry) (gr) was normalized by BW to obtain percent fat mass (PFM). Results (X±SD): BMI was 30.3±6.9 and PFM was 43.9±9.6. SLIP ranged from 1.9 to 29.7 (13.1±6.8) and 25OHD ranged from 8.2 to 48 ng/mL (22.1±13.7). PFM, but not BMI, negatively correlated with SLIP (r=-0.64, p=0.01) and 25HOD (r=-0.69, p=0.01). SLPI correlated with 25OHD (r=0.61, p=0.01). For obese women with 25OHD sufficiency, the correlation between both was highly significant (r=0.97; p<0.0001). Conclusions: In addition to favoring the release of antimicrobial peptides, our results showed that adequate 25OHD levels correlate positively with SLIP in obesity. Further studies in a larger population would be necessary to clarify whether this correlation is clinically relevant. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Vitamin D/analogs & derivatives , Vitamin D/metabolism , Postmenopause/metabolism , Secretory Leukocyte Peptidase Inhibitor/metabolism , Obesity/metabolism , Vitamin D/blood , Biomarkers , Body Mass Index , Adipose Tissue/metabolism , Secretory Leukocyte Peptidase Inhibitor/blood , X-Ray Absorption Spectroscopy , Preliminary DataABSTRACT
Purpose: To assess the frequency of dysmobility syndrome (DS) in a group of postmenopausal women, to determine the frequency of fragility fractures in these patients, and to compare the frequency of fragility fractures and other clinical, biochemical, densitometric, and muscle health characteristics between patients with and without DS. Methods: Postmenopausal women aged ≥ 60 years were invited to participate in a muscle health study program in our bone clinic. The diagnosis of DS was considered when at least three of the following factors were present: osteoporosis, ≥1 fall in the preceding year, low muscle mass, slow gait speed, low grip strength, and high-fat mass. The cohort was divided into patients with DS and without DS. Results: The mean age in the study cohort (n = 250) was 70.36± 7.72 years. DS was diagnosed in 77 patients (30.8 %). A history of falls in the preceding year and the prevalence of fragility fractures were more frequent in patients with DS in comparison with the control group (60% vs. 19%, p <0.001 and 42% vs 17%, p <0.001, respectively). Furthermore, the history of fragility fractures was significantly associated with the presence of DS (OR 4.92, 95% CI 2.3-10.4, p <0.001). Discussion: A significant association was found between DS and a history of fragility fractures. Although this new concept needs further investigation, it seems that the identification of various compartments affected by the aging process results in an opportunity to better predict major adverse events in the elderly. (AU)
Propósito: Evaluar la frecuencia del síndrome de dismovilidad (SD) en un grupo de mujeres posmenopáusicas, determinar la frecuencia de fracturas por fragilidad en estas pacientes y comparar la frecuencia de fracturas por fra-gilidad y otras características clínicas, bioquímicas, densitométricas y de salud muscular entre pacientes con y sin SD. Métodos: Se invitó a mujeres posmenopáusicas de edad ≥60 años a participar en un pro-grama de estudio de la salud muscular en nuestra clínica ósea. Se consideró el diagnóstico de SD cuando estaban presentes al menos tres de los siguientes factores: osteoporosis, ≥1 caída en el año anterior, baja masa muscular, velocidad de marcha lenta, baja fuerza de prensión y masa grasa elevada. La cohorte se dividió en pacientes con SD y sin SD. Resultados: La edad media de la cohorte de estudio (n = 250) fue de 70,36± 7,72 años. Se diagnosticó SD en 77 pacientes (30,8%). Los antecedentes de caídas en el año anterior y la prevalencia de fracturas por fragilidad fue-ron más frecuentes en los pacientes con SD en comparación con el grupo de control (60% frente a 19%, p <0,001 y 42% frente a 17%, p <0,001, respectivamente). Además, el ante-cedente de fracturas por fragilidad se asoció significativamente con la presencia de SD (OR 4,92; IC 95% 2,3-10,4; p <0,001). Discusión: Se encontró una asociación significativa entre el SD y los antecedentes de frac-turas por fragilidad. Aunque este nuevo concepto requiere más investigación, parece que la identificación de diversos compartimentos afectados por el proceso de envejecimiento brinda la oportunidad de predecir mejor los principales acontecimientos adversos en los ancianos. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Postmenopause , Fractures, Bone/epidemiology , Frailty/epidemiology , Osteoporosis/complications , Bone Density , Adipose Tissue , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Frail Elderly , Risk Assessment/methods , Fractures, Bone/prevention & control , Mobility Limitation , Muscle Strength , Walking SpeedABSTRACT
Las fracturas de cadera por osteoporosis constituyen un problema de salud y se relacionan con el aumento de la morbimortalidad. Objetivo: determinar las tasas, las causas y factores de riesgo de mortalidad en los pacientes con fracturas de cadera, en un período de seguimiento de 10 años. Metodología: estudio de cohorte, retrospectivo, realizado en pacientes ≥ 50 años pertenecientes al Plan de Salud del Hospital Italiano de Buenos Aires que se internaron por frac-tura de cadera entre el 01-7-2005 y el 31-12-2010. Se evaluaron: sexo, edad, comorbilidades y tratamiento con bifosfonato prefractura y posfractura. Se utilizaron los métodos: Chi cuadrado, media, mediana y DS, sobrevida de Kaplan-Meier y modelos de riesgo proporcionales de Cox. Resultados: se incluyeron 965 pacientes. La media de edad al momento de la fractura fue 81,6 años; el 80,7% fueron mujeres. La mor-talidad global al año fue de 14,9% y de 73,2% a los 10 años, siendo mayor en hombres (HR: 1,31; IC 95%: 1,10-1,58; p=0,003), mayor (HR: 1,10; IC 95%: 1,09-1,11; p<0,001) y aumento del puntaje (score) de Charlson (HR:1,29; IC 95%: 1,23-1,34; p<0,001). Los factores de riesgo de mortalidad según el análisis multivariable de Cox en el período son: edad, índice de Charlson, sexo masculino, fractura medial, demencia e insuficiencia cardíaca congestiva. Los bifosfonatos favorecieron la sobrevida de la población (Cox). Las causas de muerte más frecuentes fueron las infecciosas y las cardiovasculares. A los 10 años sobrevivió la población que era más joven al inicio del estudio, más sana y tratada con bifosfonatos después de la fractura de cadera. Conclusiones: de esta observación a largo plazo surge la importancia del seguimiento y tratamiento con fármacos osteoactivos después de la fractura de cadera a toda la población, especialmente a la más añosa, masculina y con comorbilidades. (AU)
Hip fractures due to osteoporosis constitute a health problem and are associated with increased morbidity and mortality. Objective: To determine the rates, causes, and risk factors for mortality in patients with hip fractures over a 10-year follow-up period. Methodology: This retrospective cohort study included patients aged ≥50 years who were part of the health plan at the Italian Hospital of Buenos Aires and were hospitalized for hip fracture between July 1, 2005, and December 31, 2010. Sex, age, comorbidities, and pre- and post-fracture bisphosphonate treatment were evaluated. Statistical methods included chi-square tests, mean, median, standard deviation, Kaplan-Meier survival analysis, and Cox proportional hazards model. Results: A total of 965 patients were included. The mean age at the time of fracture was 81.6 years, and 80.7% were women. The overall mortality rate at one year was 14.9%, increasing to 73.2% at 10 years. Mortality was higher in men (HR: 1.31; 95% CI 1.10-1.58; p=0.003), older age (HR: 1.10; 95% CI 1.09-1.11; p<0.001), and Charlson comorbidity score (HR: 1.29; 95% CI 1.23-1.34; p<0.001) at ten years of follow-up.Risk factors for mortality during the study period, according to multivariate Cox analysis, included age, Charlson index, male sex, medial fracture, dementia, and congestive heart failure. Bisphosphonates improved survival (Cox analysis). The most common causes of death were infectious and cardiovascular. Patients that survived after ten years of follow-up were healthier, younger at baseline, and showed a higher proportion of treatment with bisphosphonates after hip fracture. Conclusions: This long-term observation highlights the importance of follow-up and osteoactive drug treatment after hip fracture, especially in older, male and patients with comorbidities. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Postoperative Complications/epidemiology , Aftercare/statistics & numerical data , Hip Fractures/mortality , Comorbidity , Proportional Hazards Models , Survival Analysis , Risk Factors , Follow-Up Studies , Life Expectancy , Age Factors , Diphosphonates/therapeutic useABSTRACT
The article discusses mitral regurgitation (MI), a heart condition characterized by incomplete closure of the mitral valve, which causes regurgitation of blood into the left atrium. This problem can be due to various etiologies, such as degenerative or ischemic diseases, and is mainly evaluated with Doppler echocardiography, which makes it possible to measure the severity of regurgitation and study functional parameters of the heart. We present a clinical case of a 69-year-old man who was evaluated for chronic dyspnea. Initial echocardiographic studies suggested possible severe aortic stenosis, but detailed analysis revealed that the observed discharge was caused by a regurgitating stream of severe mitral regurgitation secondary to mitral vela prolapse. This simulated an elevated gradient in the aortic valve. The correct diagnosis allowed a mitral valve replacement with a favorable evolution. The coexistence of mitral regurgitation and other valvular diseases may complicate the diagnosis due to hemodynamic interactions. The use of advanced imaging techniques, such as transesophageal echocardiography, is critical to differentiate between conditions, ensure an accurate diagnosis, and guide appropriate treatment.
El artículo trata sobre la insuficiencia mitral (IM), un trastorno cardíaco caracterizado por el cierre incompleto de la válvula mitral, que causa regurgitación de sangre hacia la aurícula izquierda. Este problema puede deberse a varias etiologías, como enfermedades degenerativas o isquémicas, y se evalúa principalmente con ecocardiografía Doppler, que permite medir la severidad de la regurgitación y estudiar parámetros funcionales del corazón. Se presenta un caso clínico de un hombre de 69 años que fue evaluado por disnea crónica. Los estudios ecocardiográficos iniciales sugirieron una posible estenosis aórtica severa, pero el análisis detallado reveló que el flujo observado era causado por un chorro regurgitante de una insuficiencia mitral severa secundaria a prolapso de un velo mitral. Esto simulaba un gradiente elevado en la válvula aórtica. El diagnóstico correcto permitió realizar un reemplazo de la válvula mitral con evolución favorable. La coexistencia de insuficiencia mitral y otras valvulopatías puede complicar el diagnóstico debido a interacciones hemodinámicas. El uso de técnicas avanzadas de imagen, como la ecocardiografía transesofágica, es fundamental para diferenciar entre condiciones, garantizar un diagnóstico preciso y guiar el tratamiento adecuado.
Subject(s)
Humans , Male , Aged , Heart Failure/physiopathology , Mitral Valve/physiopathology , Mitral Valve Insufficiency/physiopathology , Aortic Valve/surgery , Aortic Valve Stenosis/surgery , Aortic Valve Stenosis/diagnosis , Aortic Valve Stenosis/physiopathology , Aortic Valve Stenosis/therapy , Echocardiography, Transesophageal , Ultrasonography, Doppler , Mitral Valve/diagnostic imaging , Mitral Valve Insufficiency/etiology , Mitral Valve Insufficiency/therapy , Mitral Valve Insufficiency/diagnostic imagingABSTRACT
Upper gastrointestinal bleeding (UGIB) is a common clinical emergency in the emergency department, and upper gastrointestinal endoscopy (EGD) is the treatment of choice for its management. However, uncertainty exists regarding the optimal timing for performing EGD, particularly concerning its impact on mortality, morbidity, and hospital length of stay. This narrative review aims to analyze the available evidence on the ideal timing for EGD in patients with both variceal and non-variceal UGIB. Based on the analysis of 12 selected studies, it was concluded that although EGD is an effective intervention, the timing of its performance remains controversial. In cases of variceal UGIB results were inconsistent. Further studies with a better-defined time frame and methodological rigor are needed to clarify this critical aspect in the management of UGIB.
La hemorragia digestiva alta (HDA) es una emergencia clínica común en los servicios de urgencias, y la endoscopia digestiva alta (EDA) es el tratamiento de elección para su manejo. Sin embargo, existe incertidumbre sobre el momento óptimo para realizarla, particularmente en cuanto a su impacto en la mortalidad, morbilidad y estancia hospitalaria. Esta revisión narrativa tiene como objetivo analizar la evidencia sobre el tiempo ideal para la realización de la EDA en pacientes con HDA, tanto variceal como no variceal. A través del análisis de 12 estudios seleccionados, se concluyó que, aunque la EDA es una intervención eficaz, el tiempo de realización sigue siendo controvertido. En los casos de HDA variceal, la EDA urgente (<12 horas) no mostró diferencias significativas en la mortalidad en comparación con la EDA no urgente, mientras que en la HDA no variceal, los resultados también fueron inconsistentes. Se requieren estudios adicionales con una mejor definición temporal y mayor rigor metodológico para esclarecer este aspecto crucial en el manejo de la HDA.
Subject(s)
Humans , Male , Aged , Upper Gastrointestinal Tract , Gastrointestinal Hemorrhage/diagnosis , Gastrointestinal Hemorrhage/etiology , Varicose Veins/surgery , Varicose Veins/complications , Varicose Veins/drug therapy , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/therapeutic use , Acute Disease , Morbidity , Endoscopy, Gastrointestinal , Gastrointestinal Hemorrhage/therapyABSTRACT
Trata-se de um protocolo assistencial gerenciado para o atendimento a pacientes com queixas de dor torácica aguda ou de seus equivalentes, ou seja, sintomas compatíveis com a possibilidade de serem decorrentes de uma síndrome coronária aguda (SCA) ou de outras doenças cardiovasculares graves. Este protocolo é baseado no protocolo de dor torácica utilizado internacionalmente que, desde sua criação, diminuiu as internações desnecessárias em 68% dos casos, reduzindo custos e melhorando o bem-estar dos pacientes. Existe uma variedade de condições clínicas que se manifestam por dor torácica sendo primordial a identificação de situações que ofereçam risco eminente de morte. A maioria desses pacientes recebe alta com diagnóstico de dor torácica não especificada ou causa não cardíaca. No entanto, cerca de 25% dos pacientes internados apresentam diagnóstico final de Síndrome Coronária Aguda (SCA). A literatura evidencia que cerca de 2% a 10% dos pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) recebem alta hospitalar sem o adequado diagnóstico da doença e, invariavelmente, esses pacientes tornam-se mais vulneráveis ao risco de óbito.
Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Cardiovascular Diseases , Acute Coronary Syndrome , Myocardial Infarction , Signs and Symptoms , Risk , CausalityABSTRACT
Introducción: El dengue es uno de los arbovirus de mayor importancia clínica y epidemiológica a nivel mundial. En Guatemala, durante el 2023 se registró el número más alto de casos en los últimos 10 años y un incremento de 135% en el número de casos comparado con el 2022. Objetivo: Caracterización clínica de dengue con signos de alarma y dengue grave. Metodología: Estudio descriptivo transversal retrospectivo, incluyó registros de 206 pacientes con signos de alarma de dengue que acudieron a la Emergencia de Adultos del Hospital Roosevelt de Guatemala, del 26 de septiembre al 26 de noviembre del 2023. Resultados: Predominó el sexo femenino en 54,4% y el grupo etario de 12-22 años en 51,0%. El principal signo de alarma fue el sangrado en 63,6%. Las mayores complicaciones fueron hepatopatía en 9,2%, choque en 5,8% y alteración neurológica en 2,9%. Respecto a los parámetros hematológicos, predominaron la trombocitopenia en 93,2%, leucopenia en 53,9% y linfocitosis en 71,4%. Las transaminasas AST y ALT presentaron elevación en 97,0% (96/99) y 91,0% (142/156), respectivamente. Los tiempos de coagulación se mostraron prolongados en 55,9% (104/186) para TPT y en 22,6% (42/186) para TP. Hubo 78,7% de positividad (148/188) para dengue. El 8,3% (17/206) de los pacientes fue referido al área crítica por clasificación de dengue grave. Conclusión: Estos datos aportan una mejora en el reconocimiento y el manejo clínico adecuado de casos con signos de alarma y dengue grave, que pueden contribuir para disminuir la carga de morbimortalidad de esta enfermedad en el país.
Introduction: Dengue is one of the most clinically and epidemiologically important arboviruses worldwide. In Guatemala, the highest number of cases in the last 10 years was recorded in 2023 and an increase of 135% in the number of cases compared to 2022. Objective: Clinical characterization of dengue with warning signs and severe dengue. Methodology: Retrospective cross-sectional descriptive study, included records of 206 patients with warning signs of dengue who attended the Adult Emergency of the Roosevelt Hospital in Guatemala, from September 26 to November 26, 2023. Results: The female sex predominated in 54,4% and the age group of 12-22 years in 51,0%. The main warning sign was bleeding in 63,6%. The major complications were liver disease in 9,2%, shock in 5,8% and neurological alterations in 2,9%. Regarding hematological parameters, thrombocytopenia predominated in 93,2%, leukopenia in 53,9% and lymphocytosis in 71,4%. The transaminases AST and ALT were elevated in 97,0% (96/99) and 91,0% (142/156), respectively. Coagulation times were prolonged in 55,9% (104/186) for TPT and in 22,6% (42/186) for TP. There was 78,7% positivity (148/188) for dengue. The 8,3% (17/206) of patients were referred to the critical area for classification of severe dengue. Conclusion: These data provide an improvement in the recognition and adequate clinical management of cases with warning signs and severe dengue, which can contribute to reducing the burden of morbidity and mortality from this disease in the country.
Introdução: A dengue é uma das arboviroses de maior importância clínica e epidemiológica em todo o mundo. Na Guatemala, durante 2023 foi registrado o maior número de casos dos últimos 10 anos e um aumento de 135% no número de casos em relação a 2022. Objetivo: Caracterização clínica da dengue com sinais de alerta e dengue grave. Metodologia: Estudo descritivo transversal que incluiu registros de 206 pacientes com sinais de alerta de dengue atendidos na Emergência Adulto do Hospital Roosevelt, na Guatemala, no período de 26 de setembro a 26 de novembro de 2023. Resultados: O sexo feminino predominou em 54,4% e na faixa etária de 12 a 22 anos em 51,0%. O principal sinal de alerta foi sangramento em 63,6%. As principais complicações foram doença hepática em 9,2%, choque em 5,8% e alteração neurológica em 2,9%. Em relação aos parâmetros hematológicos, houve predomínio de trombocitopenia em 93,2%, leucopenia em 53,9% e linfocitose em 71,4%. As transaminases AST e ALT foram elevadas em 97,0% (96/99) e 91,0% (142/156), respectivamente. Os tempos de coagulação foram prolongados em 55,9% (104/186) para TPT e em 22,6% (42/186) para TP. Houve 78,7% de positividade (148/188) para dengue. 8,3% (17/206) dos pacientes foram encaminhados para a área crítica devido à classificação de dengue grave. Conclusão: Esses dados proporcionam uma melhoria no reconhecimento e manejo clínico adequado dos casos com sinais de alerta e dengue grave, o que pode contribuir para a redução da carga de morbidade e mortalidade dessa doença no país.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Severe Dengue/epidemiology , Dengue/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Severe Dengue/diagnosis , Dengue/diagnosis , Age and Sex Distribution , Octogenarians , Nonagenarians , Guatemala/epidemiologyABSTRACT
Purpose: This study aimed to investigate the relationship between injury severity and functionality in traumatic hand injuries. Methods: Forty-four patients with traumatic injuries to the hand were included. Patients who were grouped as minor, moderate, and severe-major by Modified Hand Injury Severity Score (mHISS) score, were evaluated with grip strength, lateral grip strength, and Sollerman Hand Function Test (SHFT) at the 4th and 12th weeks. Among the functional scales, The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand questionnaire (DASH) and the Patient-Rated Hand and Wrist Evaluation (PRWHE), Health Assessment Questionnaire (HAQ) were used. Results: According to the patients' total mHISS score, 27.2% were classified as having minor injuries, 43.1% as having moderate injuries, and 29.4% as having serious-major injuries. The first 4 weeks of the rehabilitation period showed a statistically significant increase in both grip strength and SHFT scores. Furthermore, grip strength and SHFT scores were significantly lower across all mHISS groups, with greater reductions observed in the group with more severe injuries. A significant positive correlation was observed between the total mHISS score and PRWHE, DASH, and HAQ scores in all follow-ups. As the severity score increased, functionality worsened. Conclusion: Assessing the severity of injury and functionality in these patients allows for effective management of treatment and rehabilitation, ultimately improving their functional status and general health.
Objetivo: El objetivo de este estudio fue investigar la relación entre la gravedad de la lesión y la funcionalidad en las lesiones traumáticas de la mano. Métodos: Se incluyeron cuarenta y cuatro pacientes con lesiones traumáticas en la mano. Los pacientes se agruparon según la puntuación de la Escala de Gravedad de Lesiones de Mano Modificada (mHISS) en leves, moderados y graves-mayores, y fueron evaluados con la prueba de fuerza de agarre, la prueba de fuerza de agarre lateral y la Prueba de Función de la Mano Sollerman (SHFT) en las semanas 4 y 12. Entre las escalas funcionales utilizadas, se emplearon el cuestionario de Discapacidades del Brazo, Hombro y Mano (DASH), la Evaluación de Mano y Muñeca Calificada por el Paciente (PRWHE), y el Cuestionario de Evaluación de la Salud (HAQ). Resultados: Según la puntuación total de mHISS, el 27,2 % de los pacientes tenían lesiones leves, el 43,1 %, lesiones moderadas y el 29,4 %, lesiones graves-mayores. Las cuatro primeras semanas del período de rehabilitación mostraron un aumento estadísticamente significativo tanto en la fuerza de agarre como en las puntuaciones de la SHFT. Además, la fuerza de agarre y las puntuaciones SHFT fueron significativamente más bajas en todos los grupos de mHISS, y se observaron mayores reducciones en el grupo con lesiones más graves. Se observó una correlación positiva significativa entre la puntuación total de mHISS y las puntuaciones de PRWHE, DASH y HAQ en todos los seguimientos. A medida que aumentaba la puntuación de gravedad, empeoraba la funcionalidad. Conclusión: La evaluación de la gravedad de la lesión y la funcionalidad de estos pacientes permite gestionar eficazmente su tratamiento y rehabilitación, mejorando en última instancia su estado funcional y su salud general.
Objetivo: Investigar a relação entre a gravidade da lesão e a funcionalidade em lesões traumáticas da mão. Métodos: Quarenta e quatro pacientes com lesões traumáticas na mão foram incluídos. Os pacientes foram agrupados de acordo com o escore de gravidade da lesão da mão (mHISS) em três grupos: menor, moderado e grave. Foram avaliadas a força de preensão, a força de preensão lateral e o teste de função da mão de Sollerman (SHFT) na 4ª e 12ª semanas. Entre as escalas funcionais, foram utilizados o questionário The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e o Patient-Rated Hand and Wrist Evaluation (PRWHE), além do Health Assessment Questionnaire (HAQ). Resultados: De acordo com o escore total do mHISS, 27,2% dos pacientes foram classificados como tendo lesões menores, 43,1% como tendo lesões moderadas e 29,4% como tendo lesões graves-maiores. As primeiras quatro semanas do período de reabilitação mostraram um aumento estatisticamente significativo tanto na força de preensão quanto nos escores do SHFT. Além disso, a força de preensão e as pontuações SHFT foram significativamente menores em todos os grupos mHISS, com maiores reduções observadas no grupo com lesões mais graves. Foi observada uma correlação positiva significativa entre a pontuação total mHISS e as pontuações PRWHE, DASH e HAQ em todos os acompanhamentos. À medida que a pontuação de gravidade aumentava, a funcionalidade dos pacientes piorava. Conclusão: Avaliar a gravidade da lesão e a funcionalidade nesses pacientes permite o gerenciamento eficaz do tratamento e da reabilitação, melhorando, em última análise, seu estado funcional e sua saúde geral.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Injury Severity Score , Functional Status , Hand Injuries/physiopathology , Sociodemographic FactorsABSTRACT
La perforación estercoràcea de colon se considera una causa muy rara de perforación colónica, fue descrita por primera vez en 1894 y actualmente los casos descritos en la literatura son escasos.
A perfuração esterculosa do cólon é considerada uma causa muito rara de perfuração do cólon. Foi descrita pela primeira vez em 1894 e atualmente existem poucos casos descritos na literatura.
Sterculous perforation of the colon is considered a very rare cause of colonic perforation. It was first described in 1894 and currently there are few cases described in the literature.
Subject(s)
Humans , Female , Aged , Peritonitis/surgery , Colon, Sigmoid/injuries , Intestinal Perforation/surgery , Intestinal Perforation/diagnostic imaging , Colon, Sigmoid/surgery , Intestinal Perforation/complicationsABSTRACT
El interés científico que existe sobre los mecanismos involucrados en el proceso que da origen a la aterosclerosis es considerablemente notable e importante. El gran volumen de artículos y conocimiento sobre este tema cada vez es mayor, permitiendo profundizar constantemente en los mecanismos fisiopatológicos que comprende la aterosclerosis, los factores de riesgo que predisponen a la misma, y las posibles consecuencias a esperar una vez que se desencadena la patología. Ahora se sabe que el carácter multifactorial de esta situación anormal de las arterias es lo que ha llevado a la alta morbimortalidad que representan las enfermedades cardiovasculares actualmente. Objetivo: Investigar los mecanismos de la aterosclerosis: Profundizar en los procesos fisiopatológicos que conducen al desarrollo de esta enfermedad. Comprender cómo diferentes elementos, incluyendo la inmunidad, genética y microbiota, contribuyen al desarrollo de la aterosclerosis. Métodos: Se realizó una revisión de la literatura científica existente sobre el tema. Análisis de estudios que relacionan factores de riesgo (hormonales, ambientales y genéticos) con el desarrollo de la enfermedad. La investigación sobre el papel del sistema inmunológico y la microbiota en la fisiopatología de la aterosclerosis. Se ha logrado dilucidar las diferentes causas, encontrando una fuerte relación entre el desarrollo de aterosclerosis y diversos factores, para tratar de explicar el sustrato fisiopatológico al cual nos enfrentamos en la búsqueda del tratamiento más eficaz para esta condición anormal del organismo.
The scientific interest that exists in the mechanisms involved in the process that gives rise to atherosclerosis is considerably notable and important. The large volume of articles and knowledge on this topic is increasing, allowing us to constantly delve deeper into the pathophysiological mechanisms that comprise atherosclerosis, the risk factors that predispose to it, and the possible consequences to be expected once the pathology is triggered. It is now known that the multifactorial nature of this abnormal situation of the arteries is what has led to the high morbidity and mortality that cardiovascular diseases currently represent. Objective: To investigate the mechanisms of atherosclerosis: To delve deeper into the pathophysiological processes that lead to the development of this disease. To understand how different elements, including immunity, genetics and microbiota, contribute to the development of atherosclerosis. Methods: A review of the existing scientificliterature on the subject was carried out. Analysis of studies that relate risk factors (hormonal, environmental and genetic) with the development of the disease. Research on the role of the immune system and microbiota in the pathophysiology of atherosclerosis. It has been possible to elucidate the different causes, finding a strong relationship between the development of atherosclerosis and various factors, in order to try to explain the pathophysiological substrate that we face in the search for the most effective treatment for this abnormal condition of the organism.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Atherosclerosis , Atherosclerosis/complications , Atherosclerosis/diagnosis , Cardiovascular Diseases , Indicators of Morbidity and Mortality , Risk Factors , Morbidity , Disease Progression , Knowledge , Immune SystemABSTRACT
Objetivo: Evaluar los factores de riesgo a la exposición de virus de dengue en el Municipio Chacao entre enero y marzo de 2024. Método: La población objeto de la presente investigación estuvo conformada por todos los habitantes del municipio Chacao atendidos en los distintos ambulatorios de Salud Chacao durante los meses enero-marzo del año 2024. El presente estudio es una investigación de campo, que utilizó como técnicas de procesamiento las entrevistas estructuradas para la recopilación de datos: el registro, la clasificación y la tabulación de la información aplicada a 50 pacientes del municipio. Resultados: en 50 personas estudiadas: 52 % han estado expuestos siempre o casi siempre a mosquitos, 10 % usa medidas de protección de barrera anti zancudos permanentemente y 28 % ocasionalmente, 42 % tiene aguas estancadas cerca de su vivienda. Conclusiones: Los factores de riesgo a la exposición a virus del dengue, son multifactoriales, incluyen como intrínsecos a edad, factores inmunitarios, falta de higiene, etc. y extrínsecos (ambientales) como: ausencia o incumplimiento de políticas de saneamiento, que trae como consecuencia: estancamiento de aguas, presencia de criaderos, poca o nulas campañas de concientización, etc. La prevención y el control de exposición a virus del dengue requieren un enfoque integral que aborde la acción de planes gubernamentales de control ambiental, la promoción de la salud y la participación comunitaria para reducir la incidencia de esta enfermedad transmitida por mosquitos
Objective: To evaluate the risk factors for exposure to the dengue virus in the Chacao Municipality between January and March 2024. Method: The population object of this investigation was made up of all the inhabitants of the Chacao municipality treated in the different outpatient clinics of Salud Chacao during the months of January-March of 2024. The present study is a field investigation, which was used as techniques processing structured interviews for data collection: registration, classification and tabulation of information applied to 50 patients from the municipality. Conclusions: It is necessary to affirm that the risk factors for contracting dengue are multifactorial and include aspects that range from intrinsic factors (age of the population, immune factors, etc.) to extrinsic factors (water stagnation, lack of hygiene, presence of breeding sites, little or no awareness campaigns, etc.). Dengue prevention and control requires a comprehensive approach that addresses breeding sites elimination, health promotion, and community engagement to reduce the incidence of this mosquito-borne disease.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Aedes , Dengue/prevention & control , Dengue Virus/classification , Venezuela , Stagnant Water/analysis , Mosquito Control , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies , Risk Factors , Age and Sex Distribution , Ambulatory Care FacilitiesABSTRACT
Resumen Introducción: En distintos países, la epidemia de covid-19 se ha manifestado en el espacio geográfico como conglomerados de alta morbilidad o zonas calientes, y como conglomerados de puntos fríos de baja incidencia, los que han sido explicados a partir de variables sociales. Objetivo: Caracterizar los patrones la morbilidad de covid-19 en Costa Rica entre marzo del 2020 y mayo del 2022, y explicarlos desde los determinantes sociales de la salud en el contexto geográfico. Métodos: Se diseñó un estudio ecológico a nivel distrital, con datos sobre vacunación contra covid-19, reportes semanales sobre la velocidad de avance de la epidemia, el nivel de desarrollo, y otros datos demográficos. Se construyeron mapas temáticos, se identificaron y caracterizaron los patrones geoespaciales de la morbilidad explicados a partir de modelos de regresión lineal y geográficamente ponderada. Resultados: Se identificaron conglomerados de puntos calientes en la Gran Área Metropolitana y su entorno, y puntos fríos que flanquean esta zona de alta incidencia. El modelo de regresión lineal que incluyó el promedio de vacunas por persona, la velocidad en el reporte de casos semanal, el desarrollo social en sus dimensiones económica, educacional y sanitaria, así como la proporción de viviendas hacinadas y de personas nacidas en el exterior, explicó más del 70 % de las variaciones espaciales de la incidencia de casos (bruta y estandarizada por edad y sexo). El modelo geográficamente ponderado corrigió problemas de autocorrelación mejorando la capacidad explicativa a un 82 %. Conclusiones: La morbilidad durante la epidemia de covid-19, en Costa Rica, durante el período evaluado, se configuró mediante conglomerados espaciales de puntos calientes y fríos muy bien establecidos. Esta estructura se pudo explicar desde los determinantes sociales de la salud, comprobando que se generan efectos en la morbilidad, diferenciados territorialmente.
Abstract Introduction: The COVID-19 epidemic has manifested geographically as clusters of high morbidity (hot zones) and as cold spots of low incidence, which have been explained based on social variables. Objective: To characterize morbidity patterns due to COVID-19 in Costa Rica from March 2020 to May 2022 and to explain them through social determinants of health in the geographical context. Methods: An ecological study at the district level was designed with data on vaccination against COVID-19, weekly reports on speed of advance of the epidemic, development level, and other demographic data. Thematic maps were constructed, and spatial morbidity patterns were identified and characterized, which were explained using linear and geographically weighted regression models. Results: In the Greater Metropolitan Area and surrounding area, clusters of hot spots were identified, and cold spots flanked these high-incidence areas. The linear regression model, built from the variables: average number of vaccines per person, speed in weekly case reporting, social development in its economic, educational, and health dimensions, as well as the proportion of overcrowded homes and people born in the outside, explained more than 70 % of the spatial variations of the incidence of cases (crude and standardized by age and sex). The geographically weighted model corrected autocorrelation problems, improving the explanatory capacity to 82 %. Conclusions: morbidity during the COVID-19 epidemic until May 2020 was configured spatially through well-established clusters of hot and cold spots. This structure could be explained from the social determinants of health, proving that effects on morbidity are generated, differentiated territorially.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , COVID-19/epidemiology , Costa Rica , Epidemiological Monitoring , Geographic MappingABSTRACT
Introducción: En dermatología existen más de 2,000 entidades, alguna de las cuales afecta en determinado momento a un individuo de cualquier edad sin distinciones de raza o sexo. El último informe de The Global Burden of Disease (2014) reveló que la prevalencia de dermatosis en general oscilaba entre 30 y 70%. Objetivo: Determinar prevalencia y factores asociados a las dermatosis en adultos ≥ 18 años en áreas de influencia de los Médicos en Servicio Social (MSS) de la Universidad Nacional Autónoma de Honduras (UNAH), noviembre 2017-noviembre 2018. Métodos: Estudio descriptivo transversal con análisis de asociación, realizado en 18 departamentos de Honduras, se incluyó la población adulta ≥ 18 años, en las áreas geográficas de influencia (AGI) de 254 Médicos en Servicio Social. El muestreo fue aleatorio polietápico, asignándole a cada MSS 50 ± 2 adultos mayores de 18 años; muestra total de 12,775 adultos. Se aplicó encuesta, realizando análisis univariado y bivariado, razón de prevalencia (RP) e IC 95%, con valores de p<0.05. Resultados: Se encontró una prevalencia de dermatosis de 43.4%. Entre los factores asociados, sexo femenino (RP=1.03, IC=95% 1.01-1.06, P=0.00026), comorbilidades (RP=1.53, IC=1.46-1.61, P=0.00000), horario de exposición solar 9 am a 4 pm (RP=1.07, IC=1.04-1.11, P=0.00000). Discusión: Existe una asociación entre la presencia de comorbilidades y dermatosis; así como se establece que la exposición solar es un factor de riesgo asociado a la presencia de dermatosis en la población estudiada...(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Skin Diseases , Dermatology , Social Work , Risk Factors , Research ReportABSTRACT
Introducción: La lumbalgia es un problema de salud pública que afecta la Calidad de Vida (CV) y genera discapacidad. Objetivo: Determinar la CV y discapacidad en pacientes con lumbalgia del Instituto Hondureño de Seguridad Social (IHSS) Tegucigalpa, de mayo a julio 2021. Métodos: Estudio descriptivo transversal; se evaluaron 165 pacientes del Centro Especializado de Medicina Física y Rehabilitación con diagnóstico de lumbalgia. Se midieron las características clínicas de lumbalgia, CV con esca- la Short Form Health Survey (SF-12) 1.0 y discapacidad con índice de Oswestry (ODI) 1.0. Se realizó análisis calculando frecuencias y porcentajes para las variables cualitativas, y medidas de tendencia central para las cuantitativas. Se utilizaron pruebas estadísticas: Spearman, T de Student y Mann-Whitney, el valor de p<0.05 fue significativo. El protocolo fue aprobado por el Comité de Ética. Resultados: Mediana de edad: 42 años, rango intercuartilíco (RIQ) 34-53; predominó el sexo femenino con 62.4%; puntaje de CV con mediana de 44.9 (RIQ 35.9-52.9). Se encontró correlación moderada entre ODI y CV física (r=-0.52) y CV mental (r=-0.44). Menor actividad física, dolor constante, irradiado y severo genera- ron mayor discapacidad que otras condiciones (10.3, 11.4, 14.2 y 19.2 puntos de ODI respectivamente). CV física tuvo afectación heterogénea y CV mental fue afectada por dolor irradiado (7 puntos menos en SF-12). Discusión: La lumbalgia afecta la CV, generando discapacidad en las personas económicamente acti- vas. Es importante reforzar el manejo interdisciplinario e identificar factores de riesgo para aplicar acciones preventivas...(AU)