ABSTRACT
Abstract This paper focuses on geneticists Salvador Armendares's and Rubén Lisker's studies from the 1960s to the 1980s, to explore how their work fits into the post-1945 human biological studies, and also how the populations they studied, child and indigenous, can be considered laboratories of knowledge production. This paper describes how populations were considered for different purposes: scientific inquiry, standardization of medical practices, and production or application of medicines. Through the narrative of the different trajectories and collaborations between Armendares and Lisker, this paper also attempts to show the contact of their scientific practices, which brought cytogenetics and population genetics together at the local and global levels from a transnational perspective.
Resumo Aborda o trabalho dos geneticistas Salvador Armendares e Rubén Lisker, entre 1960 e 1980, para analisar como se insere nos estudos biológicos humanos do pós-1945, e demonstra como as populações estudadas por eles, a infantil e a indígena, podem ser consideradas laboratórios de produção de conhecimento. O artigo revela como as populações foram consideradas para diversos propósitos: investigação científica, padronização das práticas médicas e produção ou aplicação de suas medicinas. Por meio da narrativa das diferentes trajetórias e colaborações entre Armendares e Lisker, também procura discutir o contato de suas práticas científicas, que colocaram a citogenética e a genética de populações lado a lado nos níveis local e global a partir de uma perspectiva transnacional.