Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 153
Filter
1.
Femina ; 50(3): 171-177, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367570

ABSTRACT

Objetivo: Investigar o conhecimento das adolescentes atendidas no Ambulatório de Ginecologia sobre os métodos contraceptivos. Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo de corte transversal com adolescentes do sexo feminino, acompanhadas no Serviço de Ginecologia. A seleção foi por ordem de chegada mediante agendamento prévio. Após consulta médica, foi aplicado um questionário anônimo e estruturado sobre: características sociodemográficas; antecedentes ginecológicos; conhecimento do uso correto e indicação dos métodos contraceptivos. As variáveis foram analisadas pela estatística descritiva com medidas de tendência central e variabilidade. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A população estudada foi composta por adolescentes com média de idade de 15,80 anos (+/- 1,3), 48,0% de etnia/cor parda, 84,0% frequentavam a escola pública e 56,0% cursavam o ensino médio. A maioria possuía conhecimento insuficiente/ausência de conhecimento e 80,0% tinham informações sobre contracepção que não envolveu a participação de um profissional de saúde, apesar de eles indicarem o uso dos métodos para a maioria dessas jovens (75,0%). A combinação do preservativo masculino e anticoncepcional oral foi referida em 25,0% das adolescentes. Conclusão: A maioria das adolescentes possuía conhecimento insuficiente/ausente sobre métodos contraceptivos, o que parece contribuir para o uso inconsistente deles. A maior prevalência do uso do preservativo masculino e do anticoncepcional oral associada à baixa participação dos profissionais de saúde como fonte de informação para o uso correto dos métodos ratifica a necessidade de políticas públicas sobre educação sexual para que as adolescentes exerçam sua sexualidade com responsabilidade e segurança.(AU)


Objective: Evaluate the knowledge of adolescents seen in the Gynecology Outpatient Clinic for Children and Youth. Methods: A quantitative transverse study was carried out with thems, regularly seen at the Gynecology Outpatient Clinic for Children and Youth. We selected participants by arrival order. After having their appointment done, we applied an anonymous and structured questionnaire containing questions regarding sociodemographics characteristics, past gynaecological history and knowledge, correct use and indications of contraceptives methods. Those variables were analysed using descriptive statistics such as central tendency and variability. The research was approved by the Ethics in Research Committee. Results: The population studied was composed of adolescents with an average age of 15.8 years (+/- 1.3), 48.0% of ethnicity/brown colour, 84.0% attended public school and 56.0% were in high school. Most of them had insufficient knowledge/lack of knowledge and 80.0% had information about contraception that did not involve the participation of a health professional, however health professionals had suggested a method of contraception for most of these young women (75.0%). The combination of male condoms and oral contraceptives were reported by 25.0% of adolescents. Conclusion: That most of the adolescents had insufficient/absent knowledge about contraceptive methods which seems to contribute to their inconsistent use. The high prevalence of the use of male condoms and oral contraceptives found in this study and low participation of health professionals as a source of information for the correct use of methods ratify the need for public policies on sex education for adolescents enjoy their sexuality responsibly and safely.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Pregnancy in Adolescence/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Contraception/methods , Adolescent Health/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Condoms/statistics & numerical data , Contraceptives, Oral , Sociodemographic Factors
2.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020617, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1286347

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a frequência do uso de preservativos segundo fatores de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis em comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado entre 2016 e 2017. Utilizou-se questionário estruturado, com questões sociodemográficas e comportamentais; foram realizados testes rápidos de HIV e sífilis. Comparações entre variáveis categóricas foram realizadas pelo teste exato de Fisher. Resultados: Entre os 367 indivíduos de 14 comunidades, a maioria apresentava baixa escolaridade (72,8%), encontrava-se sem trabalho (59,7%) e possuía parceiro sexual fixo (90,7%). Falta de acesso a insumos e informações de prevenção compuseram a vulnerabilidade programática dos indivíduos. Houve maior proporção de uso inconsistente do preservativo com parceiro fixo (90,1%), em indivíduos que relataram falta de acesso à informação (p=0,001) e uso inconsistente com parceiro eventual (p<0,001). Conclusão: A frequência de uso do preservativo com parceiro fixo foi significativamente proporcional ao uso com parceiro eventual e ao acesso a informação preventiva.


Objetivo: Analizar la frecuencia de uso de preservativo según factores de vulnerabilidad a infecciones de transmisión sexual en comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudio descriptivo transversal realizado entre 2016-2017. Se utilizó un cuestionario estructurado con aspectos sociodemográficos y de comportamiento; y se realizaron pruebas rápidas de VIH y sífilis. Las comparaciones entre variables categóricas se realizaron mediante la prueba exacta de Fisher. Resultados: Entre las 367 personas de 14 comunidades, la mayoría eran de baja escolaridad (72,8%), sin trabajo (59,7%) y tenían pareja sexual fija (90,7%). La falta de acceso a insumos e información de prevención constituyó la vulnerabilidad programática de las personas. Hubo una mayor proporción de uso inconsistente del preservativo con una pareja estable (90,1%) en las personas que informaron falta de acceso a la información (p=0,001) y uso inconsistente con una pareja ocasional (p<0,001). Conclusión: La frecuencia del uso de preservativo con pareja estable fue significativamente proporcional al uso con pareja casual y al acceso a información preventiva.


Objective: To analyze frequency of condom use according to vulnerability factors for sexually transmitted infections in quilombola communities in Sergipe state, Brazil. Methods: This was a descriptive cross-sectional study carried out in 2016-2017. A structured questionnaire with sociodemographic and behavioral questions was used; rapid HIV and syphilis tests were performed. Comparisons between categorical variables were performed using Fisher's exact test. Results: Among the 367 individuals from 14 communities, the majority had low levels of education (72.8%), were not working (59.7%) and had a stable sex partner (90.7%). Lack of access to prevention supplies and information accounted for respondent programmatic vulnerability. There was a higher proportion of inconsistent condom use with a stable partner (90.1%) among individuals who reported lack of access to information (p=0.001) and inconsistent use with a casual partner (p<0.001). Conclusion: Frequency of condom use with a stable partner was significantly proportional to condom use with a casual partner and access to information on prevention.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Sexual Behavior , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Condoms/statistics & numerical data , Social Determinants of Health/ethnology , Brazil/epidemiology , Syphilis/prevention & control , HIV Infections/prevention & control , Epidemiology, Descriptive , Cross-Sectional Studies , Black or African American , Sociodemographic Factors , Quilombola Communities
3.
Rev. enferm. UERJ ; 28: e45752, jan.-dez. 2020.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1117683

ABSTRACT

Objetivo: estimar a prevalência do uso do preservativo e os fatores associados em trabalhadores da construção civil. Método: estudo transversal, analítico, com 370 trabalhadores da grande João Pessoa, Paraíba. Considerou como variável de desfecho o uso do preservativo na última relação sexual. Utilizou-se questionário estruturado. Análise de regressão logística bivariada e múltipla foi utilizada para identificar associação entre as variáveis sociodemográficas e o uso do preservativo. Resultados: a maioria dos participantes é do sexo masculino, adultos jovens, casados e com baixa escolaridade. A prevalência estimada de uso do preservativo foi de 23,5% (IC 95%: 19,2% - 27,8%). Indivíduos com menos de 39 anos possuem 1,82 vezes mais chances de usar o preservativo e ser casado diminui (RC=0,26) as chances de uso. Conclusão: há baixa prevalência de uso do preservativo em trabalhadores da construção civil. A prevenção combinada é uma alternativa para controle das infecções transmissíveis, sendo o preservativo o principal coadjuvante.


Objective: to estimate the prevalence of condom use and the associated factors in construction workers. Method: in this crosssectional, analytical study with 370 workers from greater João Pessoa, Paraíba, Brazil, the outcome variable was condom use at last sexual intercourse. A structured questionnaire was used. Bivariate and multiple logistic regression analysis was used to identify associations between sociodemographic variables and condom use. Results: most participants were young, male adults, married and with little education. Estimated prevalence of condom use was 23.5% (95% CI; 19.2% - 27.8%). Individuals under 39 years old were found to be 1.82 times more likely to use condoms than individuals aged 40 years or older (OR = 1.82; 95% CI), while being married reduced the likelihood (OR = 0.26). Conclusion: prevalence of condom use is low among construction workers. Combined prevention is one option for controlling communicable diseases, with condoms as the main support.


Objetivo: estimar la prevalencia del uso de condón y los factores asociados en trabajadores de la construcción. Método: en este estudio transversal y analítico con 370 trabajadores del área metropolitana de João Pessoa, Paraíba, Brazil, la variable de resultado fue el uso de condón en la última relación sexual. Se utilizó un cuestionario estructurado y análisis de regresión logística bivariada y múltiple para identificar asociaciones entre las variables sociodemográficas y el uso del condón. Resultados: la mayoría de los participantes fueron jóvenes, varones adultos, casados y con poca educación. La prevalencia estimada del uso de condones fue del 23,5% (IC del 95%; 19,2% - 27,8%). Se encontró que las personas menores de 39 años tenían 1,82 veces más probabilidades de usar condones que las personas de 40 años o más (OR = 1,82; IC del 95%), mientras que estar casado redujo la probabilidad (OR = 0,26). Conclusión: la prevalencia del uso de condones es baja entre los trabajadores de la construcción. La prevención combinada es una opción para controlar las enfermedades transmisibles, con el condón como principal apoyo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Occupational Health , Condoms/statistics & numerical data , Unsafe Sex/statistics & numerical data , Brazil , Construction Industry , Cross-Sectional Studies , Disease Prevention , Correlation of Data , Occupational Health Nursing
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO4978, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1133734

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To determine the prevalence of syphilis and the associated risk factors in a female prison unit. Methods This was a cross-sectional study including 113 women whom data were collected in two stages: first, blood test to check for syphilis seropositivity; and then collection of information through a form to assess risk situations for sexually transmitted infections. Results Overall, syphilis prevalence was found to be 22.1% among the female prison population (n=25) and 28.6% among pregnant women. A statistically significant relationship was found between syphilis infection and previous history of sexually transmitted infections (p=0.04). However, most participants diagnosed with the disease were unaware of a history of sexually transmitted infection in the last 12 months (n=20/80.0%). The use of condom with fixed partners was considered to be a protective factor (odds ratio of 0.76; 95% of confidence interval 0.68-0.85). Conclusion The prevalence of syphilis among the female prison population was high, particularly among pregnant women. Preventive and therapeutic measures as well as appropriate prenatal care can minimize the impact of syphilis in prison systems and, consequently, improve such health outcomes nationwide.


RESUMO Objetivo Determinar a prevalência de sífilis e fatores de risco associados no sistema prisional feminino. Métodos Foi realizado estudo transversal com 113 mulheres. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: a primeira etapa correspondeu à coleta de sangue para verificar a soropositividade à sífilis e a segunda a um formulário para avaliar situações de risco para infecções sexualmente transmissíveis. Resultados A prevalência da doença foi de 22,1% (n=25). Quanto às gestantes, identificou-se prevalência de 28,6%. Foi verificada relação estatisticamente significativa entre a infecção pela sífilis e a história prévia de infecções sexualmente transmissíveis (p=0,04). Entretanto, a maioria das participantes diagnosticadas com a doença desconhecia um histórico de infecção sexualmente transmissível nos últimos 12 meses (n=20/80,0%). O uso de preservativo com parceiros fixos foi considerado fator de proteção (odds ratio de 0,76; intervalo de confiança de 95% de 0,68-0,85). Conclusão Foi alta a prevalência de sífilis na população carcerária feminina estudada, principalmente entre as gestantes. Medidas preventivas e de tratamento da doença, bem como cuidados pré-natais adequados, podem minimizar o impacto da sífilis nos sistemas prisionais e, consequentemente, melhorar esse indicador de saúde no país.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Syphilis/epidemiology , Brazil/epidemiology , Syphilis/prevention & control , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Condoms/statistics & numerical data , Middle Aged
6.
Rev. chil. salud pública ; 24(2): 97-103, 2020.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1369250

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: El uso de condones masculinos permite la prevención de infecciones de transmisión sexual y de embarazo, pero su uso en estudiantes de carreras sanitarias ha sido poco estudiado en Chile. El objetivo del presente estudio es evaluar el uso de condón y caracterizar la actividad sexual y el antecedente de infección de transmisión sexual en estudiantes de la Facultad de Medicina de la Universidad de Valparaíso, Chile. MATERIALES Y MÉTODOS: Se desarrolló un estudio transversal. Se aplicó el Cuestionario Confidencial Sobre Vida Sexual Activa. Para el análisis inferencial se usaron las pruebas de Fisher y Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Se incluyeron 143 estudiantes (69% mujeres). El promedio de edad de la primera relación sexual fue de 17+1,8 años. Durante los últimos 12 meses, 6,3% siempre uso condón en las relaciones sexuales penetrativas, 69,2% a veces y 24,5% nunca (91,6% de ellas fueron heterosexuales); de acuerdo con el tipo de práctica sexual, 41,9% declaró siempre usar condón en las relaciones anales, 25,8% en las vaginales y 0,8% en las orales; 3,5% había presentado alguna infección de transmisión sexual. No se encontraron asociaciones entre el uso de condón y el sexo de los participantes, el antecedente de infección de transmisión sexual, el promedio de edad de inicio de la actividad sexual o la carrera universitaria. DISCUSIÓN: Un pequeño número de participantes reportó el antecedente de infección de transmisión sexual. Una baja proporción de los estudiantes de carreras sanitarias usa constantemente condón, mayormente en las relaciones anales, lo que podría asociarse con una baja percepción de riesgo del no uso de condón. (AU)


INTRODUCTION: The use of male condoms assists in the prevention of sexually transmitted in-fections and pregnancy. However, their use among health students has been scarcely studied in Chile. The objective of this study is to evaluate the use of condoms and to characterize the sexual activity and history of sexually transmitted infections among students of the Faculty of Medicine of Universidad de Valparaíso in Chile. MATERIALS AND METHODS: We conducted a cross-sectional study. The Confidential Questionnaire of Active Sexual Life was administered, and the Fisher's exact test and Kruskal-Wallis test were used for inferential analysis. RESULTS: A total of 143 students (69% women) were included in the study. The students' average age when they first had sexual intercourse was 17+1,8 years. During the last 12 months, 6.3% always used a condom, 69.2% sometimes used a condom, and 24.5% never used a condom during penetrative sex (91.6% of the sexual encounters were heterosexual); in terms of the type of sexual practice, 41.9% declared always using condoms in anal intercourse, 25.8% in vaginal, and 0.8% in oral intercourse; 3.5% had a history of having a sexually transmit-ted infection. No associations were found between the use of condom and the participants' sex, history of sexually transmitted infections, average age of their first sexual intercourse, or university career. DISCUSSION: A small number of participants reported a history of sexually transmitted infections. A low proportion of health students of consistently use condoms, with a higher proportion in anal intercourse, which might be related to a low-risk perception of not using a condom. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Behavior , Students, Health Occupations , Condoms/statistics & numerical data , Sex Education , Health Behavior , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Chile , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Education, Medical, Undergraduate , Sexual Health
7.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 19(3): 644-664, dez. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1045989

ABSTRACT

O presente estudo, de delineamento explanatório sequencial, corte transversal e abordagem mista, buscou caracterizar o acesso e a qualidade da informação recebida sobre sexo e sexualidade nos contextos familiar e escolar a partir da perspectiva de adolescentes. Os participantes foram adolescentes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de duas escolas de São Leopoldo e quatro de Porto Alegre. Na etapa quantitativa, 253 jovens responderam ao Questionário de Dados Sociodemográficos e Comportamentos Sexuais, enquanto que na etapa qualitativa foram realizados grupos focais. Os dados foram analisados estatisticamente e por análise temática, destacando-se dois grandes temas: 1) fontes e limites de acesso às informações sobre sexo e sexualidade e 2) vieses da comunicação. A média de iniciação sexual foi de 13,7 anos (DP=1,33) e o uso inconsistente de preservativo foi relatado por 40% dos participantes. Em conjunto, os dados sugerem uma lacuna entre a transmissão de informações sobre sexo e sexualidade nos contextos investigados e o comportamento preventivo dos adolescentes, revelando o escopo reduzido de temáticas abordadas, sentimentos de constrangimento e atitudes sexistas e homofóbicas. Destaca-se a necessidade de investimento em capacitação de profissionais para a realização da educação sexual na escola, visando atender não somente os adolescentes, mas também suas famílias.(AU)


The present study, with a sequential explanatory delineation, cross - sectional and mixed approach, sought to characterize the access and quality of information received about sex and sexuality in family and school contexts from the perspective of adolescents. The participants were adolescents from the 6th to the 9th year of elementary school in two schools in São Leopoldo and four in Porto Alegre. In the quantitative stage, 253 young people answered the Questionnaire on Socio-demographic Data and Sexual Behaviors, while in the qualitative phase, focus groups were performed. The data were analyzed statistically and by thematic analysis, highlighting two main topics: 1) sources and limits of access to information about sex and sexuality and 2) communication bias. The average sexual initiation was 13.7 years (SD = 1.33), and inconsistent condom use was reported by 40% of participants. Together, the data suggest a gap between the transmission of information about sex and sexuality in the contexts investigated and the adolescents' preventive behavior, highlighting the reduced scope of the issues addressed, feeling of embarrassment and sexist and homophobic attitudes. It is important to emphasize the need for investment in training professionals to carry out sex education at school, in order to serve not only adolescents, but also their families.(AU)


El presente estudio, de delineamiento explicativo secuencial, corte transversal y abordaje mixto, buscó caracterizar el acceso y la calidad de la información recibida sobre sexo y sexualidad en los contextos familiar y escolar desde la perspectiva de adolescentes. Los participantes fueron adolescentes del 6º al 9º año de la enseñanza fundamental de dos escuelas de São Leopoldo y cuatro de Porto Alegre. En la etapa cuantitativa, 253 jóvenes respondieron al Cuestionario de Datos Sociodemográficos y Comportamientos Sexuales, mientras que en la etapa cualitativa se realizaron grupos focales. Los datos fueron analizados estadísticamente y por análisis temático, destacándose dos grandes temas: 1) fuentes y límites de acceso a las informaciones sobre sexo y sexualidad y 2) sesgos de la comunicación. El promedio de iniciación sexual fue de 13,7 años (DP = 1,33), y el uso inconsistente de preservativo fue reportado por el 40% de los participantes. En conjunto los datos sugieren una laguna entre la transmisión de información sobre sexo y sexualidad en los contextos investigados y el comportamiento preventivo, revelándose el escaso de temáticas abordadas, sentimiento de constreñimiento y actitudes sexistas y homofóbicas. Se destaca la necesidad de inversión en capacitación de profesionales para la realización de la educación sexual en la escuela, buscando atender no sólo a los adolescentes, sino también a sus familias.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sex Education , Sexuality , Adolescent , Condoms/statistics & numerical data
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 28, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-991641

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the contraceptive methods used by adult women and the associated socioeconomic and demographic factors. METHODS: Population-based cross-sectional study with 20 to 49-year-old women from São Leopoldo, state of Rio Grande do Sul, in 2015. Three outcomes were considered to analyze the association with demographic and socioeconomic characteristics: use of oral contraceptive pills, tubal ligation and male condom. The crude prevalence ratios, stratified by age, and 95% confidence intervals (95%CI) were obtained using Poisson regression, taking the experimental error into account. RESULTS: A total of 736 women, aged from 20 to 49 years old, were evaluated. The prevalence of the use of oral contraceptive pills, tubal ligation and male condom were respectively 31.8% (95%CI 28.4-35.3), 11.1% (95%CI 9.0-13.6) and 10.9% (95%CI 8.7-13.3). In addition, 10.5% (n = 77) of the women reported making combined use of oral contraceptive pills and condom. In the stratified analysis, younger women with lower education level and from lower social classes reported less use of oral contraceptive pills. Tubal ligation was more prevalent among the lower social classes, but only in the age group from 30 to 39 years old. No differences were found in relation to male condom. CONCLUSIONS: The results indicated that differences persist in relation to contraception, which can be associated with both the difficulties of access to these inputs and the frailty of actions in reproductive health to achieve the needs and preferences of women who are more socially vulnerable.


RESUMO OBJETIVO: Descrever os métodos contraceptivos utilizados e fatores demográficos e socioeconômicos associados em mulheres adultas. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com mulheres de 20 a 49 anos de São Leopoldo, RS, em 2015. Foram considerados três desfechos para analisar a associação com características demográficas e socioeconômicas: uso de anticoncepcional oral, ligadura tubária e uso de preservativo masculino. Foram obtidas razões de prevalências, brutas e estratificadas por idade, e intervalos de confiança de 95% (IC95%) por meio de regressão de Poisson, levando em conta o erro de delineamento. RESULTADOS: Foram avaliadas 736 mulheres com idades entre 20 e 49 anos. A prevalência de uso de anticoncepcional oral, de ligadura tubária e de uso de preservativo masculino foram, respectivamente, 31,8% (IC95% 28,4-35,3), 11,1% (IC95% 9,0-13,6) e 10,9% (IC95% 8,7-13,3). Além disso, 10,5% (n = 77) das mulheres relataram fazer uso combinado de anticoncepcional oral e preservativo masculino. Na análise estratificada, as mulheres mais jovens, de menor escolaridade e classe econômica mais baixa relataram menor uso de anticoncepcional oral. Já a ligadura tubária foi mais prevalente entre as de classe econômica mais baixa, mas apenas na faixa etária de 30 a 39 anos. Não foram encontradas diferenças quanto ao preservativo masculino. CONCLUSÕES: Os resultados indicaram que ainda persistem diferenças quanto à contracepção, o que pode se relacionar tanto a dificuldades no acesso a esses insumos como a fragilidades das ações em saúde reprodutiva para atingir as necessidades e preferências das mulheres em maior vulnerabilidade social.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Contraception/methods , Contraception/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Sterilization, Tubal/statistics & numerical data , Urban Population , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Age Factors , Condoms/statistics & numerical data , Contraceptives, Oral , Middle Aged
9.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190009, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042215

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Knowledge about risky sexual behavior among young people has been widely acknowledged as a key tool to controlling the spread of HIV. This article aimed at presenting the risk behavior of Brazilian Army conscripts toward HIV infection according to the country's geographic regions. . Method: We collected data from 37,282 conscripts, aged 17 to 22, during enlistment in the Brazilian Army in 2016. The prevalence of HIV infection, both self-reported and measured through laboratory results, and risk behavior factors were estimated by region. Results: 75% of the sample of conscripts reported to have already started sexual activity, and the average age of their sexual initiation was 15. Condom use varied according to the type of sexual relationship, being lower among steady partners and greater among less stable relationships. HIV prevalence assessed by laboratory tests was 0.12% across the country and the highest prevalence was observed in the North region (0.24%). Alcohol and illicit drug usage was higher in the South region. Discussion: The study allowed the observation of risk behavior monitoring for HIV infection among young Brazilians. Lower condom usage among steady partners may be contributing to an increase in the number of HIV-infected individuals. Conclusion: Results suggest the need to intensify prevention campaigns to disseminate safe sex practices among young people, in addition to the expansion of testing offer to this population.


RESUMO Introdução: O conhecimento do comportamento sexual de risco entre jovens tem sido amplamente reconhecido como ferramenta-chave para controlar a propagação do HIV. Este artigo tem o objetivo de retratar o comportamento de risco dos conscritos do Exército brasileiro à infecção pelo HIV segundo as macrorregiões brasileiras. Métodos: Foram utilizados dados de 37.282 conscritos, entre 17 e 22 anos, durante apresentação ao Exército em 2016. Estimaram-se as prevalências de HIV autorreferida e medida por exame laboratorial, além de indicadores de comportamento de risco, por macrorregiões geográficas. Resultados: Dos conscritos que compuseram a amostra, 75% relatou já ter iniciado atividade sexual, e a média de idade de início foi de aproximadamente 15 anos. O uso do preservativo variou de acordo com o tipo de parceria sexual, sendo menor na relação com parceiros(as) fixos(as) e maior nas parcerias menos estáveis. A prevalência da infecção pelo HIV medida através do diagnóstico laboratorial foi de 0,12% no Brasil, sendo mais prevalente na região Norte (0,24%). O consumo de álcool e drogas ilícitas foi maior na região Sul. Discussão: O estudo permitiu observar o monitoramento do comportamento de risco à infecção pelo HIV entre os jovens brasileiros. O menor uso de preservativo quando a parceria sexual é considerada estável pode estar contribuindo para aumentar o número de indivíduos infectados pelo HIV. Conclusão: Os resultados sugerem a necessidade de campanhas de divulgação para os jovens sobre práticas de sexo seguro, além da ampliação da oferta de testagem nessa população.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Young Adult , HIV Infections/etiology , Health Risk Behaviors , Military Personnel/statistics & numerical data , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/adverse effects , Alcohol Drinking/epidemiology , HIV Infections/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Condoms/statistics & numerical data , Risk Assessment , Substance-Related Disorders/complications , Substance-Related Disorders/epidemiology , Geography
10.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190006, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042214

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Knowing the factors associated with periodic HIV testing among female sex workers (FSW) is essential to expand testing coverage and to broaden programs of treatment as prevention. Methods: We used data from 4,328 FSWs recruited by the respondent-driven sampling (RDS) method in 12 Brazilian cities in 2016. Data analysis considered the complex sampling design. The prevalence of HIV testing in the last year and periodic HIV test were estimated. Factors associated with regular HIV testing were identified through logistic regression models. Results: The testing coverage in the last year was 39.3%. Only 13.5% of FSW reported having performed a periodic HIV test in the last year. Among the factors associated with the higher probability of HIV testing in the last year were a better level of education, living with a partner, working indoors, consistent use of condoms, and regular use of public and private health services stood out. Discussion: Periodic HIV testing allows early diagnosis and immediate treatment of cases, reducing the chances of spreading the infection to the population. However, factors such as stigma and discrimination hinder the use of regular health services. Conclusion: It is necessary to expand awareness campaigns, especially among FSWs with low educational level and greater vulnerability, in order to broaden the perception of risk and the importance of periodic testing, in addition to encouraging regular health care.


RESUMO Introdução: Conhecer os fatores associados ao teste periódico de HIV no grupo de mulheres trabalhadoras do sexo (MTS) é fundamental para expandir a cobertura de testagem e ampliar os programas de tratamento como prevenção. Métodos: Foram utilizados dados de 4.328 MTS recrutadas pela metodologia respondent-driven sampling (RDS) em 12 cidades brasileiras em 2016. A análise de dados considerou o desenho complexo de amostragem. Foram estimadas as prevalências de realização do teste de HIV no último ano e do teste periódico. Através de modelos de regressão logística foram identificados fatores associados à testagem regular de HIV. Resultados: A cobertura de teste no último ano foi de 39,3%. Apenas 13,5% das MTS relataram ter realizado teste periódico de HIV no último ano. Entre os fatores associados à maior probabilidade de realização de teste de HIV no último ano, destacaram-se o melhor nível de instrução, o fato de morar com companheiro, trabalhar em lugares fechados, o uso consistente de preservativo, e o uso regular de serviço de saúde público e privado. Discussão: A realização periódica de teste de HIV possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento imediato dos casos, reduzindo as chances de disseminação da infecção na população. Entretanto, fatores como estigma e discriminação dificultam o uso regular de serviços de saúde. Conclusão: É necessário expandir campanhas de conscientização, sobretudo entre as MTS de baixo nível de instrução e maior vulnerabilidade, a fim de ampliar a percepção de risco e da importância da testagem periódica, além de incentivar os cuidados regulares de saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , AIDS Serodiagnosis/statistics & numerical data , HIV Infections/diagnosis , Sex Workers/statistics & numerical data , Sexual Behavior , Brazil , Multivariate Analysis , Condoms/statistics & numerical data , Educational Status , Health Services/statistics & numerical data , Income/statistics & numerical data
11.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190034, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003483

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O objetivo do estudo foi identificar os fatores associados ao uso de preservativo na última relação sexual. Métodos: Inquérito de base populacional com jovens de 15 a 24 anos, residentes no município de São Paulo (MSP), que obteve informações sociodemográficas sobre conhecimentos e comportamentos sexuais por meio de questionário. Resultados: Entre os 821 jovens sexualmente ativos no último ano, o uso do preservativo na última relação foi positivamente associado a: 1) não ter sido casado; 2) uso de preservativo na primeira relação sexual; e 3) receber preservativos gratuitos; adicionalmente, em homens: 4) parceiro casual no último ano; e 5) parceiro do mesmo sexo; e em mulheres: 6) debut sexual após os 15 anos. Ter realizado teste anti-HIV mostrou associação negativa entre as mulheres. O preservativo é amplamente reconhecido; há um padrão de uso na primeira e na última relação sexual; o acesso ao preservativo gratuito é um importante fator para o seu uso pelos jovens; e as pessoas usam preservativo de acordo com padrões que configuram gestão de risco. Conclusões: A estratégia de prevenção primária com preservativos não está esgotada. A partir deste estudo, a cidade de São Paulo adotou a prevenção como política pública e alocou grandes dispensadores de preservativos nos 26 terminais de ônibus urbanos, por onde circulam 6milhões de pessoas diariamente. Em2016 foram distribuídos 75.546.720 preservativos gratuitos, entre os quais 30% apenas nos terminais de ônibus.


ABSTRACT: Introduction: This study aimed to identify the factors associated with condom use in the last sexual intercourse. Methods: A population-based survey with young people aged 15-24, in the city of São Paulo, which collected sociodemographic data referring to knowledge about sex and sexual behavior. Results: Among 821 sexually active young people interviewed in the last year, condom use in their last sexual intercourse was positively associated with: 1) not being married; 2) use of condom at sexual onset; and 3) receiving free condoms; additionally, among men: 4) casual partners in the previous year; and 5) partner of the same sex; and, amongwomen: 6) sexual onset after the age of 15. Having been tested for HIV was a negative association among women. Condoms are widely acknowledged, and there is a pattern of use for the first and last sexual intercourse. Access to free condoms is an important factor for use, and people use condoms according to standards that configure risk management. Conclusions: The strategy of primary prevention with the use of condoms is not yet exhausted. Based on this study, the city of São Paulo takes prevention as a public policy and allocates large condoms dispensers in 26 urban bus terminals, where 6million people circulate daily. In 2016, 75,546,720 free condoms were distributed, 30% in bus terminals alone.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Condoms/statistics & numerical data , Coitus , Risk-Taking , Socioeconomic Factors , Brazil , Sexual Partners , Sex Factors , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Age Factors
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00208517, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-984134

ABSTRACT

Abstract: Although low socioeconomic status (SES) adolescents suffer from higher rates of adverse sexual and reproductive health outcomes, evidence on the association between SES and sexual behaviors has been less consistent. A cross-sectional analysis of the association between sociodemographic characteristics (household wealth, maternal education and race/ethnicity) and sexual behaviors (sexual initiation, multiple sexual partners, inconsistent condom use and inconsistent contraceptive use) of Brazilian adolescents was carried out using the 2015 Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), a nationally representative school-based survey of 102,301 adolescents. Analyses included multivariable logistic models, which accounted for geographic and family characteristics. About 27.5% of adolescents were sexually initiated. Household wealth was associated with female sexual initiation, while race/ethnicity was associated with condom use and multiple sexual partners among males. For instance, black males had 35% higher odds of having multiple partners (aOR = 1.35, 95%CI: 1.13-1.62), but 22% lower odds of condom use (aOR = 0.78, 95%CI: 0.65-0.94), compared to white males. Frequent parental supervision was positively related to condom use (females, aOR = 1.28, 95%CI: 1.10-1.49; and males, aOR = 1.33, 95%CI: 1.18- 1.49). Results show the complex relationship between SES and sexual behaviors. Researchers should pay attention to gender, racial and social norms salient to adolescent sexual behaviors, as they can influence data collection and results. National policies should also support active parental supervision, since it can be a protective factor.


Resumo: Ainda que adolescentes de estado socieconômico baixo tenham taxas mais altas de desfechos adversos de saúde sexual e reprodutiva, as evidências sobre a associação entre estado socieconômico e comportamentos sexuais é menos consistente. Uma análise seccional da associação entre características sociodemográficas (renda familiar, escolaridade materna e raça/cor) e comportamentos sexuais (iniciação sexual, múltiplos parceiros sexuais, uso inconsistente de preservativo e uso inconsistente de contracepção) de adolescentes brasileiros foi realizada com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, um inquérito de representatividade nacional baseado em escolas com 102.301 adolescentes. As análises incluíram modelos logísticos multivariáveis levando em consideração características geográficas e familiares. Cerca de 27,5% dos adolescentes já haviam tido a primeira relação sexual. A renda domiciliar estava associada com a iniciação sexual feminina, enquanto raça/cor estava associada com uso de preservativo e múltiplos parceiros sexuais para os adolescentes. Por exemplo, adolescentes pretos tinham uma probabilidade 35% maior de ter múltiplos parceiros (ORa = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), mas uma probabilidade 22% menor de usar preservativo (ORa = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), quando comparados a adolescentes brancos. A supervisão parental frequente estava positivamente associada ao uso de preservativo (sexo feminino: ORa = 1,28; IC95%: 1,10-1,49 e sexo masculino: ORa = 1,33; IC95%: 1,18-1,49). Os resultados demonstram as relações complexas entre estado socieconômico e comportamentos sexuais. Pesquisadores devem prestar atenção nas normas de gênero, raciais e sociais relevantes para comportamentos sexuais em adolescentes, dado que elas podem influenciar a coleta de dados e os resultados. Políticas públicas nacionais também devem apoiar supervisão parental ativa, dado que esse pode ser um fator protetor.


Resumen: Pese a que los adolescentes que proceden de estratos socioeconómicos bajos sufren altas tasas relacionadas con problemas de su estado de salud reproductiva y sexual, las evidencias de asociación entre estratos socioeconómicos bajos y sus comportamientos sexuales han sido menos consistentes. En este estudio, se llevó a cabo un análisis trasversal de la asociación entre las características sociodemográficas (ingresos familiares, educación materna y raza/etnicidad) y comportamientos sexuales (iniciación sexual, múltiples parejas sexuales, uso ocasional del condón, al igual que de métodos anticonceptivos) con adolescentes brasileños, usando la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE) del año 2015, una encuesta representativa a nivel nacional, basada en 102.301 adolescentes en edad escolar. Los análisis incluyeron modelos logísticos multivariables, que tuvieron en cuenta las características geográficas y familiares. Cerca de un 27,5% de los adolescentes ya estaban sexualmente iniciados. Los ingresos familiares estuvieron asociados con la iniciación sexual de la mujer, mientras que la raza/etnicidad estuvo asociada con el uso del condón y múltiples parejas sexuales entre los hombres. Por ejemplo, los hombres negros tenían un 35% mayores posibilidades de contar con múltiples parejas (aOR = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), pero un 22% menos posibilidades de usar el condón (aOR = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), comparados con los hombres blancos. La supervisión frecuente de los padres estuvo positivamente relacionada con el uso del condón (mujeres; aOR = 1,28; IC95%: 1,10-1,49, y hombres; aOR = 1.33; IC95%: 1.18-1,49). Los resultados muestran la compleja relación entre estratos socioeconómicos bajos y los comportamientos sexuales. Los investigadores deberían prestar atención al género, las pautas raciales y sociales para los comportamientos sexuales de los adolescentes, puesto que pueden influenciar la recogida de datos y resultados. Las políticas nacionales deberían apoyar la supervisión de los padres, puesto que puede tratarse de un factor protector.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Adolescent Behavior/ethnology , Sexual Behavior/ethnology , Socioeconomic Factors , Brazil/ethnology , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Condoms/statistics & numerical data , Contraception Behavior/statistics & numerical data , Black People , White People
13.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 40(4): 424-431, Oct.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-959266

ABSTRACT

Objective: There is a lack of studies on negative mood states and sexual risk behavior in men of all sexual orientations who seek treatment for excessive sexual behavior (ESB). We aim to examine sexual compulsivity (SC), anxiety, depression, and sexual risk behavior in a treatment-seeking sample of men and controls. Methods: We enrolled 88 (37 [42%] gay or bisexual and 51 [58%] heterosexual) ESB outpatients and 64 controls. Assessments included the Sexual Compulsivity Scale (SCS), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Beck Depression Inventory (BDI), and sexual risk behaviors. Results: Compared to controls, ESB outpatients showed increased SC, anxiety, and depression, which were correlated. Regarding sex with casual partners, ESB outpatients reported more sexual intercourse, a greater number of partners, more anal intercourse, and unprotected anal intercourse. Anxiety, depression, and SC were associated with protected vaginal intercourse with a main partner, whereas they were associated with unprotected anal intercourse with a casual partner. Depression was associated with unprotected vaginal intercourse with a casual partner. Condomless anal intercourse was predicted by SC and was also reported by the heterosexual ESB outpatients (36%). Conclusion: The data contribute to the field by providing information on men of all sexual orientations who are searching for mental healthcare. The connections among these psychopathological factors and sexual risk behavior have implications for public health, clinicians, and research.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Anxiety/diagnosis , Risk-Taking , Sexual Behavior/psychology , Compulsive Behavior/psychology , Depression/diagnosis , Anxiety/psychology , Psychiatric Status Rating Scales , Sexual Behavior/classification , Brazil , Sexual Partners/psychology , Patient Acceptance of Health Care , Health Surveys , Condoms/statistics & numerical data , Depression/psychology , Unsafe Sex/psychology
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(7): 2423-2432, jul. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952711

ABSTRACT

Resumo Descrevemos a frequência de infecções sexualmente transmissíveis (IST), os fatores associados e as orientações recebidas dos profissionais de saúde entre homens e mulheres no município de São Paulo. Estudo de corte transversal, com inquérito populacional, com indivíduos de 15 a 64 anos residentes em São Paulo. De 4057 indivíduos que iniciaram a vida sexual, 6,3% relataram IST durante a vida, 4,3% das mulheres e 8,2% dos homens. As IST mostraram associação, entre os homens, com: idade > 34 anos, não uso de preservativo na primeira relação sexual; e entre as mulheres idade > 25 anos. Mostraram-se fatores de proteção, entre os homens: não ter tido relações sexuais com pessoa do mesmo sexo; e entre as mulheres: início sexual > 15 anos de idade e não ter tido parceria casual no último ano. Quanto às orientações, 72,1% e 64,7% das mulheres as receberam sobre a importância de realizar testes para HIV e sífilis, respectivamente, enquanto foram ofertadas para menos da metade dos homens (40,2% e 38,6%). A elevada proporção de antecedentes de IST entre a população do município e os resultados deste estudo possibilitaram a construção, implementação e avaliação de políticas públicas de saúde para o enfrentamento das IST incluindo o HIV, com diminuição de barreiras de acesso aos preservativos e criação de um app para prevenção.


Abstract We determined the prevalence of sexually transmitted infections (STIs), the factors associated with infection and types of counseling received by men and women from health professionals in the City of São Paulo. The investigation consisted of a cross-sectional study conducted with men and women aged between 15 and 64 years living in the City of São Paulo. Of 4,057 individuals who had engaged in sexual activity, 6.3% reported previous history of a STI: 4.3% of women and 8.2% of men. The factors associated with STI were being aged over 34 years and not using a condom during first sexual intercourse, among men, and being aged over 25 years among women. Protective factors included not having had sexual intercourse with someone from the same sex, among men, and having initiated sexual activity after the age of 15 years and not having a casual sex partner over the last 12 months, among women. Counseling about the importance of HIV and syphilis testing was received by 72.1% and 64.7% of women, respectively, while fewer than half of the men received this type of counseling (40.2% and 38.6 %, respectively). The prevalence of previous history of a STI was high among the population of the City of São Paulo. The findings of this study informed the development, implementation, and evaluation of STI policies, including those directed at HIV, leading to a reduction in the barriers that hinder access to and use of condoms and the creation of STI prevention app.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Sexual Partners , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Condoms/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Syphilis/prevention & control , Syphilis/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Age Factors , Health Personnel/organization & administration , Counseling/methods , Protective Factors , Health Services Accessibility , Middle Aged
15.
Colomb. med ; 49(2): 139-147, Apr.-June 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-952906

ABSTRACT

Abstract Introduction: In Colombia, 20%-54% of the population with sexual practices at higher risk for HIV infection (men who have sex with men, transgender women, women sex workers) has sometime been tested. Objective: To describe perceptions of sexual risk, HIV and HIV testing in people with risky sexual practices and people who identify themselves as heterosexual. Methods: Between 2012 and 2014, it was carried a descriptive study using HIV screening out in Cali-Colombia with the voluntary participation of 940 people aged over 18 years. There were used: informed consent, structured questionnaire and HIV testing. Descriptive, bivariate and multivariate Poisson regression models were performed. Results: Average age 28.5 ±10.9 years; 50% men. 357 (38%) were people from the traditional risk group for HIV infection; and 583 (62%) corresponded to the non-traditional risk group (heterosexual men and women). Likewise, 62% and 41% respectively had HIV test. 51% to 53% reported having sex when they consumed liquor; commercial sex was higher in the group with risky sexual practices (32% vs 3%), as well as anal relations (77% vs 23%), consistent use of condom (32% vs 9%), and HIV positive test (14.3% vs 1.6%). The multivariate analysis showed for both groups that having HIV test was associated with being older than 25 years and a history of sexually transmitted infection. Conclusions: Differentiated education strategies are needed based on risky sexual behaviors and that consider the importance of regular HIV tests for early diagnosis and timely enrollment in care and treatment.


Resumen Introducción: En Colombia, 20%-54% de la población con prácticas sexuales de mayor riesgo para infección por VIH (Hombres que tienen sexo con hombres, mujeres transgénero, mujeres trabajadoras sexuales) se ha hecho la prueba alguna vez. Objetivo: Describir las percepciones sobre riesgo sexual, VIH y prueba del VIH, en personas con prácticas sexuales de riesgo y personas que se identifican heterosexuales. Métodos: Entre 2012 y 2014 se hizo en Cali-Colombia un estudio descriptivo mediante tamizaje para VIH con participación voluntaria de 940 personas mayores de 18 años. Fueron utilizados: consentimiento informado, cuestionario estructurado y prueba VIH. Se realizaron análisis descriptivos, bivariado y modelo de regresión multivariada Poisson. Resultados: Edad promedio 28.5 ±10.9 años, 50% hombres. 357(38%) eran personas de grupos tradicionales de riesgo para infección VIH y 583(62%) correspondían a grupo no tradicional de riesgo (hombres y mujeres heterosexuales). Así mismo, 62% y 41% respectivamente, tenían prueba de VIH. Reportaron tener relaciones sexuales cuando consumieron licor 51% a 53%; sexo comercial fue mayor en grupo con prácticas sexuales de riesgo (32% vs 3%), igual que relaciones anales (77% vs 23%), uso consistente de condón (32% vs 9%) y prueba VIH positiva (14.3% vs 1.6%). El análisis multivariado mostro para ambos grupos, que tener prueba de VIH se asoció con ser mayor de 25 años y antecedente de infección de transmisión sexual. Conclusiones: Se necesitan estrategias de educación diferenciadas según comportamientos sexuales de riesgo y que consideren la importancia de las pruebas regulares del VIH para el diagnóstico temprano e inscripción oportuna en la atención y tratamiento.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Risk-Taking , Sexual Behavior/statistics & numerical data , HIV Infections/epidemiology , Mass Screening/methods , Sex Work/statistics & numerical data , Alcohol Drinking/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Poisson Distribution , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Condoms/statistics & numerical data , Colombia
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(4): 1255-1266, abr. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952629

ABSTRACT

Resumo Foi conduzida pesquisa transversal para medir a prevalência do uso de preservativo na última relação sexual entre universitários e os fatores associados. Foram elegíveis estudantes de graduação de uma universidade pública federal, com idade igual ou superior a 18 anos, dos campi de Rio Grande/RS. Foi utilizada amostragem sistemática, em um único estágio, com base na listagem de turmas e questionário autoaplicável como instrumento. Foram empregadas análises descritiva, bivariada e multivariável, com regressão de Poisson para as duas últimas. Dos 1215 universitários incluídos na análise, a maioria tinha entre 20 e 29 anos de idade (65,6%) e 69,3% iniciaram a vida sexual antes dos 18 anos de idade. A prevalência do uso de preservativos na última relação foi de 41,5% (IC95%:38,7-44,3). Sexo masculino, menor faixa etária, uso de preservativo na primeira relação sexual, maior idade de início da vida sexual, não ter companheiro e parceiro casual na última relação aumentaram a probabilidade de uso de preservativos.


Abstract A cross-sectional study was conducted to measure the prevalence of condom use in the last sexual intercourse and associated factors among university students. Undergraduate students from a public university aged 18 and over of the Rio Grande (RS) campuses were eligible. A systematic single-stage sampling was used, based on class lists and self-administered questionnaire. Descriptive, bivariate and multivariable analyses were employed, with Poisson regression for the latter two. Most of the 1,215 university students included in the analysis were aged 20 to 29 (65.6%) and 69.3% began their sexual life before the age of 18. The prevalence of condom use in the last intercourse was 41.5% (95%CI: 38.7-44.3). Male gender, lower age group, condom use at first sexual intercourse, older age of onset of sexual activity, not having a partner and casual partner in the last sexual intercourse increased the likelihood of condom use.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Students/statistics & numerical data , Condoms/statistics & numerical data , Universities , Brazil , Sexual Partners , Poisson Distribution , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Age Factors
17.
Braz. j. infect. dis ; 22(2): 113-122, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951632

ABSTRACT

ABSTRACT HIV/AIDS epidemic is not well controlled, and multiple sexual behavior factors help explain high rates of HIV infection among men who have sex with men (MSM). This article proposes to exam the use of a potential risk behavior score for HIV infection, based on the type and number of sexual partners, and condom use, and their associated factors in a sample of MSM in Brazil. A cross sectional RDS (Respondent Driven Sampling) study was performed among 3738 MSM aged 18+ years old from ten Brazilian cities. The risk behavior score was composed by the number of male partners and anal condom use in the last year with steady, casual, and commercial partners. Most participants were 25+ years old (58.1%), non-white (83.1%), and single (84.9%). Final weighted ordinal logistic model showed that age ≤ 25 years old (p = 0.037), homosexual or bisexual identity (p < 0.001), sexual initiation before 15-year-old (p < 0.001), having sex with men only in the last 12 months (p < 0.001), frequent alcohol and illicit drug use (p < 0.001), and use of local sites to meet sexual partners in the last month were independently associated with higher scores of risky behavior. Specific strategies should be developed aimed at the MSM population. Additionally, pre-exposed prophylaxis (Prep) should be considered for those at higher score as a strategy for reducing risk for HIV infection in this population.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Young Adult , Risk-Taking , HIV Infections/epidemiology , Homosexuality, Male/statistics & numerical data , Social Class , Brazil/epidemiology , Sexual Partners , Syphilis/blood , Syphilis/transmission , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/transmission , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Condoms/statistics & numerical data , Risk Assessment , Educational Status
18.
Rev. bras. enferm ; 71(1): 40-46, Jan.-Feb. 2018. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-898367

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the knowledge, religious beliefs and the adoption of preventive measures against HIV/AIDS of non-Catholic elderly women. Method: A qualitative study, carried out in religious institutions of a municipality in the state of Ceará, Northeast Brazil, with 78 elderly women. Of these, 64 were evangelicals, seven spiritualists and seven Jehovah's Witnesses. A semi-structured interview script was used followed by thematic content analysis of participants' responses. Results: After analyzing the empirical data, three categories were elaborated: the first presented the knowledge they had about AIDS; the second, highlighted the beliefs attributed to people with HIV/AIDS; and the third, presented the preventive measures to HIV/AIDS adopted by them. Final considerations: There were participants with knowledge gaps and failure to use preventive measures against HIV/AIDS. They suggested that religious institutions can be venues for lectures on HIV/AIDS prevention.


RESUMEN Objetivo: analizar el conocimiento, las creencias religiosas y la adopción de medidas preventivas al HIV/SIDA de mujeres mayores no católicas. Método: estudio de abordaje cualitativo, realizado en instituciones religiosas de un municipio del estado de Ceará, Nordeste Brasileño, con 78 mujeres mayores. De estas, 64 eran evangélicas, siete espíritas y siete Testigos de Jehová. Se utilizó un guion de entrevista semi estructurado y la técnica de análisis temático de contenido para analizar las respuestas de las participantes. Resultados: después del análisis, con los datos empíricos, se elaboro tres categorías. La primera presentó los conocimientos que ellas tenían sobre el SIDA; la segunda, evidenció las creencias atribuidas a las personas con HIV/SIDA y, la tercera, presentó las medidas preventivas al HIV/SIDA adoptadas por ellas. Consideraciones finales: hubo participantes con lagunas de conocimiento y de uso de medidas preventivas al virus HIV/SIDA. Ellas sugirieron que las instituciones religiosas pueden ser locales de conferencias sobre prevención del virus HIV/SIDA.


RESUMO Objetivo: Analisar o conhecimento, as crenças religiosas e a adoção de medidas preventivas ao HIV/Aids de mulheres idosas não católicas. Método: Estudo de abordagem qualitativa, realizado em instituições religiosas de um município do estado do Ceará, Nordeste Brasileiro, com 78 mulheres idosas. Destas, 64 eram evangélicas, sete espíritas e sete Testemunhas de Jeová. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado e a técnica de análise temática de conteúdo das respostas das participantes. Resultados: Após análise, com os dados empíricos, elaboraram-se três categorias. A primeira apresentou os saberes que elas tinham sobre aids; a segunda, evidenciou as crenças atribuídas às pessoas com HIV/Aids; e, a terceira, apresentou as medidas preventivas ao HIV/Aids adotadas por elas. Considerações finais: Houve participantes com lacunas de conhecimento e de uso de medidas preventivas ao vírus HIV/Aids. Elas sugeriram que as instituições religiosas podem ser locais de palestras sobre prevenção do vírus HIV/Aids.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aged, 80 and over , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/psychology , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Brazil , Aging , Risk Factors , HIV-1/pathogenicity , Condoms/statistics & numerical data , Qualitative Research , Middle Aged
19.
Semina cienc. biol. saude ; 39(1): 85-90, jan. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-988279

ABSTRACT

As infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana atingem índices alarmantes no mundo, principalmente em jovens, uma vez que o uso de preservativo é menor entre os jovens. O objetivo desse estudo foi avaliar a principal fonte de orientação sobre o uso de preservativos entre estudantes dos cursos de saúde da Universidade do Estado do Pará, sua frequência de uso e as razões do não uso. Trata-se de um estudo transversal, prospectivo e descritivo que incluiu estudantes matriculados em cursos de graduação em saúde usando um questionário on-line. Participam do estudo 86 alunos. O tema sexualidade foi considerado fechado na família. A universidade foi apontada como a principal fonte de informação referente ao tema. A maioria afirmou ter utilizado o preservativo na última relação e sempre se previne, porém confessou já ter negligenciado o uso em algum momento por descuido, confiança no parceiro ou não querer usar.. Conclui-se que os participantes fazem uso do método de forma irregular, mesmo referindo terem elevado conhecimento sobre a questão. Apesar de serem futuros multiplicadores de informações, os alunos pesquisados demonstraram não fazer na prática aquilo que irão ensinar a seus futuros pacientes.


Human immunodeficiency virus infections are reaching alarming rates worldwide, especially among young people, as the use of condoms is lower among young people. The aim of this study was to evaluate the main source of guidance on the use of condoms among students of health courses at Pará State University, frequency of use, and reasons for not using them. This was a cross-sectional, prospective, descriptive study that included students enrolled in undergraduate health courses using an online questionnaire. Eighty-six students participated by answering the questionnaire. The subject of sexuality was considered an unmentioned topic in the family. The university was considered the main source of information on this topic. Most claimed to have used a condom the last time they had sexual intercourse and to be always preventive; however they already admitted to have neglected the use, on occasion, only because they had confidence in their partnet, or simply because they did not want to use one. In conclusion, participants used the method irregularly, despite indicating strong knowledge on the matter. Although they are future information disseminators, were inconsistent in practicing what they will one day be teaching to their future patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Health Education , Sexuality , Universities , Sexually Transmitted Diseases , Condoms/statistics & numerical data
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 39, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903457

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the sexual behavior and to identify associated factors in adolescents from rural communities in Bahia, Brazil. METHODS: This is a cross-sectional, population-based, and household-based study, carried out in 2015 with adolescents aged 10 to 19 years. We described the variables of sexual intercourse in life and in the last 12 months, age at first intercourse, condom use and number of partners, guidance on pregnancy, AIDS, or other sexually transmitted infections, and guidance on how to get condoms. The analysis was performed for the total sample and for the quilombola and nonquilombola strata. We used Poisson regression, with robust variance, to estimate the prevalence ratios for sexual intercourse in relation to the explanatory variables. RESULTS: A total of 390 adolescents were interviewed, of them 42.8% were quilombolas, 51.3% females, and the median age was 14.8 years. Of these adolescents, 26.4% reported sexual intercourse (28.1% quilombolas and 25.1% non-quilombolas), and the median age of the first relation was 15 years; 77.7% of them mentioned condom use in the last intercourse and more than half received guidance on pregnancy, AIDS, or other sexually transmitted infections and received no guidance on how to get free condoms. Age (PR = 1.42) and alcohol use experimentation (PR = 2.41) were positively associated with sexual intercourse after adjustment. In the quilombola stratum, age (RP = 1.37), having three or more close friends (PR = 1.37), and experimentation with alcohol (PR = 2.60) were associated. In the non-quilombola stratum, age (PR = 1.43), black persons (PR = 2.06), and alcohol use experimentation (PR = 2.68) were associated. CONCLUSIONS: Lack of information and exposure to behaviors such as alcohol use experimentation are conditions that need to be addressed in health promotion strategies and in strategies for the prevention of sexual health problems in rural adolescents. Intersectoral partnerships between education and health also need to be strengthened to promote the autonomous and safe exercise of sexuality in this population.


RESUMO OBJETIVO: Descrever o comportamento sexual e identificar fatores associados em adolescentes de comunidades rurais da Bahia. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional e abordagem domiciliar, realizado em 2015, com adolescentes entre 10 e 19 anos. Foram descritos: relação sexual alguma vez na vida e nos últimos 12 meses; idade na primeira relação sexual; uso de preservativo e número de parceiros; orientação sobre gravidez, aids ou outras infecções sexualmente transmissíveis e como conseguir preservativo. Foi realizada análise para a amostra total e para os estratos quilombola e não quilombola. Utilizou-se regressão de Poisson, com variância robusta, para estimar as razões de prevalências para a relação sexual em relação às variáveis explicativas. RESULTADOS: Foram entrevistados 390 adolescentes, sendo 42,8% quilombolas, 51,3% do sexo feminino e mediana de idade de 14,8 anos. Desses, 26,4% relataram ocorrência de relação sexual (28,1% quilombolas e 25,1% não quilombolas), com mediana de idade da primeira relação com 15,0 anos; 77,7% mencionaram o uso de preservativo na última relação e mais da metade recebeu orientações sobre gravidez, aids ou outras infecções sexualmente transmissíveis e não recebeu orientações sobre como conseguir preservativo gratuito. Mostraram-se positivamente associados à ocorrência de relação sexual, após ajuste: idade (RP = 1,42) e ter experimentado uma dose de álcool (RP = 2,41). No estrato quilombola, a idade (RP = 1,37), ter três e mais amigos próximos (RP = 1,37) e experimentação de álcool (RP = 2,60) mostraram-se associados. No não quilombola, mostraram-se associados idade (RP = 1,43), raça/cor negra (RP = 2,06) e experimentação de álcool (RP = 2,68). CONCLUSÕES: A carência de informações e a exposição a comportamentos como o uso de álcool são condições que necessitam ser contempladas nas estratégias de promoção de saúde e prevenção de agravos à saúde sexual de adolescentes de zona rural. Ainda há necessidade de potencializar parcerias intersetoriais entre educação e saúde para fomentar o exercício autônomo e seguro da sexualidade nessa população.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Young Adult , Rural Population , Sexual Behavior , Family Health , Adolescent Behavior , Socioeconomic Factors , Brazil , Sexual Partners , Sexually Transmitted Diseases , Sex Factors , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Condoms/statistics & numerical data , Black People
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL