ABSTRACT
La Aplasia Medular pura de Células Rojas es un trastorno que se caracteriza por anemia con ausencia casi completa de precursores de células rojas en la médula ósea, con contaje de leucocitos y plaquetas normales. La anemia de Diamond-Blackfan es un síndrome de insuficiencia de la médula ósea caracterizada por anemia, reticulocitopenia y disminución de precursores eritroides en la médula ósea. Se presenta el caso de un lactante menor masculino de 2 meses de edad, sin antecedentes familiares ni perinatales de importancia, cuya madre evidencia palidez cutáneo mucosa progresiva asociado a hiporexia; acude a centro de salud donde realizan paraclínicos que reportan hemoglobina en 1,7g/dL. Se realiza frotis de sangre periférica donde se muestra serie eritroide francamente afectada con contaje granulocítico y megacariocítico normales; se realiza biopsia y aspirado de médula ósea concluyéndose aplasia medular de serie roja y en vista de otros hallazgos clínicos, se plantea posible anemia de Diamond-lackfan. Se indica tratamiento con glucocorticoides, sin embargo por respuesta insuficiente, se inicia eritropoyetina aumentando dosis de forma progresiva, a pesar de la administración de la misma, amerita transfusiones sanguíneas de forma regular; se realizan estudios de compatibilidad con familiares de primer grado resultando positivos, actualmente es candidato a trasplante alogénico de médula ósea. Se concluye que a pesar de corresponder a un síndrome poco frecuente, debe sospecharse ante la presencia de anemia severa, sin pérdida sanguínea aguda y descarte previo de otras etiologías, además se plantea que el inicio oportuno del tratamiento es fundamental para la supervivencia de estos pacientes(AU)
Pure red cell aplasia medullary is a disorder characterized by anemia with almost complete absence of red cell precursors in the bone marrow, with leukocyte count and platelets. îe Diamond-Blackfan anemia is a failure syndrome characterized by bone marrow anemia, reticulocytopenia and decreased erythroid precursors in the bone marrow. the case of an infant under 2 months of age presented no family or perinatal history major, whose mother progressive skin pallor evidence mucosa associated with hyporexia; go to health center where they perform paraclinical reporting hemoglobin 1.7 g /dL. peripheral blood smear where erythroid frankly affected with normal megakaryocytic granulocytic count shown is made; It biopsied and bone marrow aspirate concluding marrow red cell aplasia; possible anemia Diamond-Blackfan in light of other clinical findings arises. It stays with glucocorticoid treatment, however insufficient response, begins erythropoietin dose progressively increasing, despite it, warrants blood transfusions on a regular basis; compatibility studies performed with firstdegree resulting positive, currently a candidate for allogeneic bone marrow transplantation. It is concluded that despite being a rare syndrome should be suspected in severe anemia where there is acute blood loss, ruling out other etiologies; also timely initiation of treatment is critical to the survival of these patients(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Infant , Red-Cell Aplasia, Pure , Anemia, Diamond-Blackfan , Anemia , Bone Marrow , Hemoglobins , Bone Marrow Transplantation , ErythropoietinABSTRACT
INTRODUÇÃO: A SMD é uma neoplasia hematológica que inclui um grupo heterogêneo de doenças clonais da células-tronco hematopoiéticas (CTH) caracterizadas por hematopoiese ineficaz, citopenia(s) no sangue periférico e com potencial para evoluir para leucemia mieloide aguda. A presença de citopenia(s) no sangue periférico, definida(s) como hemoglobina < 10g/L, contagem absoluta de neutrófilos < 1,8x109 /L, e/ou plaquetas, < 100x109 /L, associada a alterações displásicas no sangue periférico e medula óssea, na ausência de outras doenças sistêmicas que justifiquem a(s) citopenia(s), são fundamentais para o diagnóstico e classificação desse grupo de doenças. Alfaepoetina é uma eritropoietina humana recombinante, que é quase idêntica ao hormônio eritropoietina endógeno (EPO). A alfaepoetina induz a eritropoiese de uma maneira dependente da dose, mas não afeta a expectativa de vida dos eritrócitos. A presente análise objetiva avaliar a ampliação de uso da alfaepoetina para o tratamento de pacientes adultos com SMD-BR e anemia, que já é utilizada no Brasil para outras indicações. Pergunta: "Para pacientes adultos com SMD-BR, o uso da alfaepoetina quando comparada ao suporte transfusional é seguro, eficaz e custo-efetivo?" Evidências clínicas: Dois ensaios clínicos randomizados (ECR), que utilizaram alfaepoetina subcutânea comparada com grupos placebos, foram selecionados a partir de uma busca bibliográfica conduzida nas bases PubMed, EMBASE e Cochrane Reviews. Uma metanálise foi realizada considerando esses dois estudos, totalizando 123 pacientes incluídos no grupo intervenção e 80 pacientes incluídos no grupo controle. Como resultado, a resposta eritroide alcançada foi de 33,3% no grupo intervenção e 7,5% no grupo controle, levando a um risco relativo (RR) de 4,34 (IC95% 1,91-9,85). Além da resposta eritroide a metanálise avaliou a segurança da alfaepoetina, obtendo valores semelhantes de eventos adversos no grupo intervenção e controle, alcançando RR de 0,96 (IC95% 0,69-1,34). Apenas um estudo avaliou a qualidade de vida, e não houve diferença nesse desfecho entre os grupos em qualquer período. Entretanto, a qualidade de vida na semana 24 foi significativamente diferente entre os pacientes que responderam à alfaepoetina e o grupo placebo (Escore do índice EQ-5D p = 0,034). A qualidade da evidência, segundo o GRADE, foi classificada como moderada para todos os desfechos, com exceção da sobrevida, para qual não se obteve resultados na literatura. Avaliação econômica: Foi realizada uma análise de custo-efetividade por meio de árvore de decisão com cinco anos de horizonte temporal, comparando alfaepoetina com o suporte transfusional. Como resultados, observou-se uma redução de custos de R$ 7.659,52/ano por paciente e uma Razão de Custo-Efetividade Incremental (RCEI) de - R$ 294,38 com alfaepoetina, havendo economia, já que o medicamento é mais eficaz e tem menor custo de tratamento na SMD-BR. Além disso, a análise de sensibilidade determinística univariada, considerando maior preço da tecnologia ou redução no percentual de pacientes em tratamento de sobrecarga de ferro, confirmou que a utilização de alfaepoetina representa menor custo de tratamento. Análise de impacto orçamentário: Nos três cenários apresentados a incorporação da alfaepoetina resulta em economia de recursos de até 51,9%, em relação ao cenário referência (suporte transfusional). Em cinco anos, a incorporação da alfaepoetina pode gerar economia de recursos de até R$ 321 milhões. Na análise de sensibilidade univariada, considerando-se dois cenários apresentados, há economia de recursos entre R$ 32 milhões e R$ 55 milhões, em cinco anos. Monitoramento do Horizonte Tecnológico: Foram identificados dois medicamentos no horizonte tecnológico, tais como luspatercept, aprovado em 2020 no FDA e na EMA para o tratamento de anemia em adultos com SMD de risco muito baixo a intermediário e que falharam aos estimulantes de eritropoiese, mas sem registro na Anvisa para qualquer indicação; e roxadustat, aprovado na EMA em 2021 para o tratamento de anemia em pacientes com insuficiência renal crônica, mas sem registro na Anvisa e FDA para qualquer indicação. Considerações finais: A evidência considerada foi composta por dois ECR de qualidade moderada de acordo com o GRADE, sendo que ambos estudos apresentam resultados favoráveis quanto ao desfecho resposta eritroide e segurança, conforme metanálise condizida. A análise de custo-efetividade encontrou que em relação ao suporte transfusional, o uso da alfaepoetina proporcionaria a redução de custos de R$ 7.659,52/ano por paciente e que a RCEI com o uso da alfaepoetina foi de - R$ 294,38, ou seja, há uma economia com o uso dessa tecnologia para o tratamento da SMD-BR. Na avaliação de impacto orçamentário, a incorporação da alfaepoetina resulta em economia de recursos de até 51,9% (até R$ 321 milhões), em relação ao cenário referência (suporte transfusional). Recomendação preliminar da Conitec: O Plenário da Conitec, em sua 104ª Reunião Ordinária, no dia 08 de dezembro de 2021, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar favorável à ampliação de uso da alfaepoetina para o tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica de Baixo Risco com indicação de uso no SUS. Os membros da Conitec consideraram os resultados apresentados (resposta eritroide, qualidade de vida, segurança e avaliação econômica), bem como os argumentos relacionados ao acesso ao medicamento, levantados pelo Plenário, para tomar essa decisão. Consulta pública: A Consulta Pública nº 119 foi realizada entre os dias 28/12/2021 e 17/01/2022. Foram recebidas 45 contribuições, sendo 10 técnico-científicas e 35 sobre experiência ou opinião. Em geral, todas as contribuições concordaram com a recomendação inicial da Conitec, principalmente reforçando a necessidade de ampliação de uso do medicamento. Assim, o Plenário da Conitec entendeu que não houve argumentação suficiente para mudança de entendimento acerca de sua recomendação preliminar. Recomendação final da Conitec: O Plenário da Conitec, em sua 105ª Reunião Ordinária, no dia 09 de fevereiro de 2022, deliberou por maioria simples recomendar a ampliação de uso da alfaepoetina para o tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica de Baixo Risco conforme Protocolo Clínico do Ministério da Saúde. Os membros da Conitec consideraram que as evidências científicas sobre o medicamento demonstratam que sua ampliação de uso no SUS seria benéfica aos pacientes com SMD-BR. Além disso, deliberou-se que o presente Relatório de Recomendação seja encaminhado à Anvisa ao final do processo, com o intuito de se esclarecer questões relativas à utilização da alfaepoetina para o tratamento da SMD-BR no Brasil, do ponto de vista regulatório. Por fim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 694/2022. Decisão: Ampliar o uso da alfaepoetina para o tratamento de pacientes com síndrome mielodisplásica de baixo risco, conforme Protocolo Clínico do Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS conforme a Portaria nº 45, publicada no Diário Oficial da União nº 95, seção 1, página 88, em 20 de maio de 2022.
Subject(s)
Humans , Myelodysplastic Syndromes/drug therapy , Erythropoietin/therapeutic use , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
Abstract Preoperative anemia is a common finding. Preoperative allogeneic transfusion, iron therapy, vitamin supplementation and erythropoietin therapy are the current management strategies for preoperative anemia. Previous reviews regarding erythropoietin were limited to specialties, provided little evidence regarding the benefits and risks of erythropoietin in managing preoperative anemia and included non-anemic patients. The purpose of our systematic review was to determine the role of erythropoietin solely in preoperatively anemic patients and to investigate the complications of this treatment modality to produce a guideline for preoperative management of anemic patients for all surgical specialties. The PubMed/Medline, Google Scholar, and Cochrane Library were searched for randomized trials evaluating the efficacy of erythropoietin in preoperative anemia. The risk ratio (RR) and standardized mean difference (SMD) was used to pool the estimates of categorical and continuous outcomes, respectively. Allogeneic transfusion and complications and the 90-day mortality were the primary outcomes, while the postoperative change in hemoglobin, bleeding in milliliters and the number of red blood cell (RBC) packs transfused were the secondary outcomes. Results: Eight studies were included, comprising 734 and 716 patients in the erythropoietin group and non-erythropoietin group, respectively. The pooled estimate by RR for allogeneic transfusion was 0.829 (p = 0.049), while complications and the 90-day mortality were among the 1,318 (p = 0.18) patients. Conclusion: Preoperative erythropoietin provides better outcomes, considering the optimization of preoperative anemia for elective surgical procedures. The benefits of erythropoietin are significantly higher, compared to the control group, while the risks remain equivocal in both groups. We recommend preoperative erythropoietin in anemic patients.
Subject(s)
Humans , Erythropoietin , Anemia , Blood Transfusion , Preoperative Care , Iron Compounds/therapeutic useABSTRACT
ABSTRACT Objective To investigate the relationship between calcidiol (25(OH)D3) concentrations and iron parameters in patients with chronic kidney disease. Methods This is a cross-sectional, descriptive, and quantitative study. The sample consisted of 86 adult patients of both sexes undergoing dialysis. 25(OH)D3 concentrations were determined by chemiluminescence; food consumption was assessed using 24-hour recalls, and the serum levels of hemoglobin, iron, ferritin, and transferrin saturation were assessed. Data analysis was performed using the program Stata, with a significance level of p<0.05. Results The results pointed to 25(OH)D3 concentrations compatible with sufficiency, iron levels consistent with normality, and ferritin and transferrin saturation above the reference values. The consumption of carbohydrates and lipids was higher in females. There was no relationship between the adequacy of 25(OH)D3 and the presence of anemia and iron parameters. Conclusion Considering that the mean serum levels of iron and 25(OH)D3 were adequate, it is suggested that resistance to erythropoietin and the inflammatory process may have contributed to the percentage of anemic individuals found in the study.
RESUMO Objetivo Investigar a relação entre as concentrações de calcidiol (25(OH)D3) e os parâmetros de ferro em pacientes com doença renal crônica. Métodos É um estudo transversal, descritivo e quantitativo. A amostra foi composta por 86 pacientes, adultos, de ambos os sexos, em terapia dialítica. As concentrações de 25(OH)D3 foram determinadas pelo método de quimioluminescência; o consumo alimentar foi avaliado pela aplicação de Recordatórios de 24 horas e foram avaliados os níveis séricos de hemoglobina, ferro, ferritina e saturação de transferrina. A análise dos dados foi realizada no programa Stata, com nível de significância p<0.05. Resultados Os resultados apontaram para concentrações de 25(OH)D3 compatíveis com suficiência, níveis de ferro compatíveis com a normalidade e ferritina e saturação de transferrina superiores à referência. O consumo de carboidratos e lipídios foi superior no sexo feminino. Não foi verificada relação entre a adequação de 25(OH)D3 e a presença de anemia e parâmetros de ferro. Conclusão Tendo em vista que os níveis médios séricos de ferro e 25(OH)D3 estavam adequados, sugere-se que a resistência à eritropoietina e o processo inflamatório podem ter contribuído para o percentual de anêmicos constatado no estudo.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Vitamin D/blood , Calcifediol/blood , Renal Insufficiency, Chronic/physiopathology , Iron , Hemoglobins , Transferrin , Carbohydrates , Cross-Sectional Studies , Erythropoietin , Ferritins , Data Analysis , Anemia , LipidsABSTRACT
RESUMEN: Introducción: Los pacientes con eritrocitosis patológicas en la altura, Eritrocitosis Secundaria o Eritrocitosis Patológica de Altura, ocasionalmente suelen presentar niveles de eritropoyetina (EPO) con variaciones notables respecto de los parámetros normales, reflejando ya sea concentraciones muy bajas o muy altas de EPO. Objetivo: Analizar la prevalencia de las eritrocitosis con EPO disminuida y de las eritrocitosis con EPO incrementada, así como, las características laboratoriales y clínicas inmiscuidas entre ellas. Material y Métodos: Se realizó un estudio descriptivo transversal de tipo retrospectivo. Se analizó historias clínicas de 44 pacientes eritrocíticos; de estos, 22 pacientes (5 mujeres, 17 varones) con registros de EPO sérica disminuida (100 mUI/ml) que constituyeron el Grupo 2. Todos ellos residentes a una altura >3650 m s. n. m. Se recolectó datos demográficos, clínicos y laboratoriales; asimismo, datos referentes a los tratamientos administrados, seguimiento y respectivas respuestas en ambos grupos. Resultados: La frecuencia de las eritrocitosis patológicas con EPO disminuida representó 5 % y de aquellas con EPO elevada 5 %.: Se debe considerar estudios específicos en pacientes eritrocíticos con EPO baja para descartar Policitemia Vera, asimismo, los pacientes con EPO incrementada implican mayor complejidad en el manejo médico.
ABSTRACT: Introduction: Patients with pathological erythrocytosis at high altitude, Secondary Erythrocytosis or High Altitude Pathological Erythrocytosis, occasionally present notable variations of erythropoietin (EPO) levels regarding normal parameters, reflecting either very low or very high EPO concentrations. Objective: To analyze the prevalence of erythrocytosis with decreased EPO and erythrocytosis with increased EPO, as well as the laboratory and clinical characteristics involved between them. Material and methods: A retrospective cross-sectional descriptive study was conducted. Clinical records of 44 patients with erythrocytosis were analyzed; of these, 22 (5 women, 17 men) with records of decreased serum EPO (100 mIU/ml) ml) specified as Group 2. All of them were high altitude dwellers (>3650 m a. s. l). Demographic, clinical and laboratory data were collected, including data about administered treatments, follow-up and responses in both groups. Results: Frequency of pathological erythrocytosis with decreased EPO was 5% and with elevated EPO 5%. There were no representative differences between both groups concerning the CBC variables. Patients with increased EPO showed more complications of erythrocytosis (27%) compared to those with decreased EPO (0%). Two types of treatment regimen were evidenced in each group: a) ATV+ASA, and b) ATV+ASA+HU. Erythrocytosis patients with decreased EPO receiving ATV+ASA had higher favorable responses 90% versus those with elevated EPO (80%). The ATV+ASA+HU regimen reflected better applicability in the increased EPO group. Conclusion: Specific studies should be considered in erythrocytosis patients with decreased EPO to rule out Polycythemia Vera, similarly, patients with increased EPO imply more complexity at medical management.
Subject(s)
Erythropoietin , LaboratoriesSubject(s)
Humans , Female , Aged , Polycythemia/classification , Carcinoma, Renal Cell , ErythropoietinABSTRACT
Introducción: en la actualidad, los entrenadores buscan la manera de mejorar las capacidades físicas de los atletas mediante diferentes estrategias de entrenamiento, como la exposición constante o intermitente a la altitud y el entrenamiento de intervalos de alta intensidad. Objetivo: Revisar la literatura actual y describir los efectos sobre el organismo del entrenamiento de intervalos de alta intensidad en altitud simulada en sujetos sedentarios, físicamente activos y entrenados. Resultados: el número de artículos revisados evidencia que, en hipoxia simulada en cámara hipobárica o normobárica (n=13) o máscara de simulación de altitud (n=1), todos utilizaron intensidades altas (n=13) a submáximas (n=1). Los participantes de las investigaciones fueron mujeres con obesidad sedentarias (n=3), hombres y mujeres físicamente activos (n=9) y sujetos entrenados (n=3). El tiempo de intervención de los estudios fue de 3 a 12 semanas, con una altitud simulada de 1824 a 4500 m.s.n.m. Se observaron efectos beneficiosos sobre la composición corporal, aptitud cardiorrespiratoria, aumentos en hemoglobina, eritropoyetina, consumo energético, fuerza máxima concéntrica e isométrica, fuerza absoluta y mejor tolerancia al ejercicio (percepción del esfuerzo). Conclusiones: La combinación de entrenamientos de intervalos de alta intensidad, combinado con una exposición en altitud simulada, puede evidenciar mejoras significativas en el rendimiento cardiorrespiratorio, así como en aspectos de composición corporal, lo que permitiría una mejor predisposición a intensidades más elevadas de actividad y ejercicio físico.
Introduction: Today, coaches are looking for ways to improve athletes' physical abilities through different training strategies, such as constant or intermittent exposu-re to altitude and high intensity interval training. Objective: To review the current literature and describe the effects on the body of simulated high-intensity interval training at altitude in sedentary, physically active, and trained subjects. Results: the number of articles reviewed evidences that, in simulated hypoxia in hypobaric or normobaric chamber (n = 13) or altitude simulation mask (n = 1), all used high intensities (n = 13) to submaximal (n = 1). The research participants were women with sedentary obesity (n = 3), physically active men and women (n = 9), and trained subjects (n = 3). The intervention time of the studies was 3 to 12 weeks, with a simulated altitude of 1824 to 4500 meters. Beneficial effects on body composition were observed, as well as cardiorespiratory fitness, increases in hemoglobin, erythro-poietin, energy consumption, concentric and isometric maximum strength, absolute strength and better exercise tolerance (perception of effort). Conclusions: The combination of high intensity interval training combined with a simulated altitude exposure can show significant improvements in cardiorespiratory performance, as well as in aspects of body composition, which would allow a better predisposition to higher intensities of activity and physical exercise.
Subject(s)
Breathing Exercises , Exercise/physiology , Simulation Exercise , High-Intensity Interval Training , Teaching , Body Composition , Erythropoietin , Health Strategies , Exercise Tolerance , Energy Consumption , Cool-Down Exercise , Cardiorespiratory Fitness , HypoxiaABSTRACT
Objective To compare the efficacy and safety of cyclosporin A(CsA)and CsA combined with recombined human erythropoietin(rhEPO)in the treatment of patients with chronic aplastic anemia(CAA).Methods Data of 79 patients with CAA treated at Department of Hematology,PUMC Hospital between January 2016 and June 2018 were collected for retrospective analysis.Forty-five patients were treated with CsA+rhEPO,and the other 34 patients with CsA alone.All the enrolled patients were treated for at least 1.5-2.0 years and followed for at least 1.0 year.The efficacy,side effects,long-term outcomes were compared between the two groups,and factors that may influence the efficacy were analyzed.Results The patients treated with CsA+rhEPO included 14 males and 31 females,with a median age of 43(19,73)years old.The median treatment duration of CsA and rhEPO was 26(12,38)and 4(3,6)months,respectively,and the median followed-up time was 24(12,42)months.The patients treated with CsA alone included 16 males and 18 females,with a median age of 36(16,85)years old.The median CsA treatment duration was 24(12,40)months and the median follow-up time was 25(12,40)months.There was no statistical difference in baseline characteristics between the two groups(all
Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Anemia, Aplastic/drug therapy , Cyclosporine/therapeutic use , Erythropoietin/therapeutic use , Female , Humans , Male , Middle Aged , Recombinant Proteins , Remission Induction , Retrospective Studies , Young AdultABSTRACT
Este trabajo tiene como objetivo revisar las contribuciones de la biotecnología, en relación con el tratamiento, diagnóstico y la monitorización de la enfermedad renal crónica (ERC) y sus comorbilidades más frecuentes, especialmente la anemia. En relación con los tratamientos, enfocamos el desarrollo de productos biofarmacéuticos como los agentes estimulantes de la eritropoyesis (ESA), que fueron los primeros biofármacos utilizados para el tratamiento de la anemia asociada a la ERC; analizamos sus características y utilización actual después de varios años de experiencia clínica, así como también otras alternativas en desarrollo. Revisamos distintos tipos de bioterapias, la utilización de las células estromales mesenquimales de médula ósea (MSC) y tratamientos alternativos con modificaciones dietarias, que se basan en la asociación entre la microbiota intestinal de los pacientes renales crónicos y sus condiciones fisiopatológicas. Finalmente, en relación con el diagnóstico y monitorización, nos referimos al estudio y validación de biomarcadores diagnósticos, predictivos y terapéuticos que han permitido optimizar los resultados clínicos en este tipo de pacientes. (AU)
The aim of this work is to review the contributions of biotechnology, in relation to the treatment, diagnosis and monitoring of chronic kidney disease (CKD) and its most frequent comorbidities, especially anemia. Regarding the treatment, we focus on the development of biopharmaceutical products such as erythropoiesis stimulating agents (ESA), which were the first biopharmaceuticals used to treat anemia associated with chronic kidney disease (CKD). We analyzed their characteristics and their current use after several years of clinical experience, as well as other alternatives in development. We also review different types of biotherapies, the use of bone marrow mesenchymal stromal cells (MSC) and alternative treatments with dietary modifications, which are based on the association between the intestinal microbiota of chronic kidney patients and their pathophysiological conditions. Finally, in relation to diagnosis and monitoring, we refer to the study and validation of diagnostic, predictive and therapeutic biomarkers that have made clinical results possible to be optimized in this type of patient. (AU)
Subject(s)
Humans , Biological Therapy/trends , Renal Insufficiency, Chronic/therapy , Quality of Life , Biotechnology , Biomarkers , Erythropoietin/deficiency , Probiotics/therapeutic use , Mesenchymal Stem Cell Transplantation/trends , Erythropoiesis/drug effects , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/diet therapy , Renal Insufficiency, Chronic/rehabilitation , Prebiotics/classification , Glycoside Hydrolase Inhibitors/therapeutic use , Gastrointestinal Microbiome , Hematinics/administration & dosage , Hematinics/pharmacology , Hematinics/pharmacokinetics , Anemia/diagnosis , Anemia/etiology , Anemia/drug therapyABSTRACT
La Retinopatía de la Prematuridad (ROP por sus siglas en inglés) es un trastorno retiniano vasoproliferativo y una de las causas principales de ceguera prevenible en niños (1). La ROP afecta a recién nacidos prematuros (RNP) y está asociada a la administración inadecuada de oxígeno (2). El Seguro Social de Salud (EsSalud) priorizó la realización de la presente guía de práctica clínica (GPC) con la finalidad de establecer lineamientos basados en evidencia para gestionar de la mejor manera los procesos y procedimientos asistenciales de las presentes condiciones clínicas. Esta GPC fue realizada por la Dirección de Guías de Práctica Clínica, Farmacovigilancia y Tecnovigilancia del Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación (IETSI) de EsSalud.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Retinopathy of Prematurity/diagnosis , Oxygen Inhalation Therapy , Retinopathy of Prematurity/prevention & control , Vision, Low , Erythropoietin/therapeutic useABSTRACT
RESUMEN Fundamento: La quemadura grave representa el tipo de agresión biológica más severo que puede sufrir el organismo y ponen en peligro la vida del paciente por el permanente riesgo de sepsis y falla multisistémica progresiva. La anemia incide en la morbilidad y mortalidad del quemado en estado grave; su tratamiento ha pasado por diversos momentos en la historia y su corrección depende de las transfusiones sanguíneas que aumentan el riesgo de complicaciones y reacciones adversas. Objetivo: Actualizar los conocimientos sobre la utilidad de la eritropoyetina en el tratamiento de la anemia en el quemado grave. Desarrollo: La gravedad de la quemadura está determinada por la intensidad de la temperatura y la duración de la exposición. La anemia es una de las complicaciones más frecuentes en los quemados graves y su tratamiento en ocasiones se limita al uso de transfusiones de sangre, sin embrago la eritropoyetina es una alternativa terapéutica; pertenece a la familia de las citoquinas, alcanza la médula ósea, donde estimula células progenitoras cuyo objetivo es lograr su transformación en eritrocitos. La administración de eritropoyetina humana recombinante en el paciente quemado grave con anemia se considera eficaz, ya que al estimular los mecanismos de la eritropoyesis, produce una elevación paulatina pero mantenida del hematocrito acompañándose de otros efectos beneficiosos. Conclusiones: La eritropoyetina humana por sus características farmacológicas, se muestra como una opción de tratamiento para el paciente quemado grave con anemia al permitir la recuperación de manera sostenida de los valores de hemoglobina con un mínimo de complicaciones, disminuye el uso de transfusiones de sangre que pueden aumentar la morbilidad de estos enfermos.
ABSTRACT Background: The serious burn represents the most severe type of biological aggression the body can suffer and endangers the patient's life due to the permanent risk of sepsis and progressive multisystem failure. Anemia affects the morbidity and mortality of seriously burned patient in serious condition; its treatment has gone through different moments in history and its correction depends on blood transfusions that increase the risk of complications and adverse reactions. Objective: To update knowledge about the usefulness of erythropoietin in the treatment of anemia in seriously burned patient. Development: The severity of the burn is determined by the intensity of the temperature and the duration of the exposure. Anemia is one of the most frequent complications in seriously burned patient and its treatment is sometimes limited to the use of blood transfusions. However, erythropoietin is a therapeutic alternative; it belongs to the family of cytokines, reaches the spinal cord, where it stimulates progenitor cells with the objective of achieving their transformation into erythrocytes. The administration of recombinant human erythropoietin in seriously burned patient with anemia is considered effective, since by stimulating the mechanisms of erythropoiesis, it produces a gradual but sustained elevation of the hematocrit accompanied by other beneficial effects. Conclusions: Human erythropoietin, due to its pharmacological characteristics, is shown as a treatment option for seriously burned patient with anemia by allowing the sustained recovery of hemoglobin values with a minimum of complications, reducing the use of blood transfusions that can increase the morbidity of these patients.
Subject(s)
Burns , Erythropoietin/therapeutic use , Anemia/drug therapyABSTRACT
La eritropoyetina (EPO) es una hormona glucoproteica producida principalmente en las células peritubulares de los riñones, que regula la producción y diferenciación eritrocitaria. La síntesis de eritropoyetina está regulada por cambios en la disponibilidad del oxígeno, es decir, a mayor cantidad de oxígeno, menor producción de EPO, y a la inversa. La EPO se une a los receptores en las células madre hematopoyéticas CD34+, promoviendo la activación de los genes para estimular su proliferación y diferenciación hasta eritrocitos maduros [1]. La medición de eritropoyetina en suero es de gran utilidad para el diagnóstico de eritrocitosis y el establecimiento de su etiología. Su determinación en suero permite identificar si la producción eritrocitaria es autónoma (primaria), como en el caso de la producida en la policitemia vera, o secundaria, mediada por la eritropoyetina. En pacientes con eritrocitosis secundaria, los niveles de eritropoyetina están aumentados como un mecanismo compensatorio cuando es por hipoxia [2], o pueden ser el resultado de una patología que estimula su producción, como ocurre con ciertos tumores, entre otros factores. De acuerdo con la clasificación vigente de neoplasias hematolinfoides de la Organización Mundial de la Salud, los niveles disminuidos de eritropoyetina son un criterio menor para el diagnóstico de policitemia vera [2], y los niveles normales o elevados de eritropoyetina descartan que se trate de esta entidad e indican al médico tratante que debe explorar otras causas de eritrocitosis [2].
Subject(s)
Polycythemia , Glycoprotein Hormones, alpha Subunit , Erythropoietin , Diagnosis , KidneyABSTRACT
Abstract Background & aim: Systemic lupus erythematosus is an autoimmune disease, its pathogenesis encompasses numerous organs. About 50% of cases of SLE are anemic; multiple pathways are attributed to the occurrence of anemia. Anemia of chronic disease is generally due to reduced erythropoietin function, reduced production and low response to erythropoietin action on red blood cells, which play a role in the development of anemia of chronic disease seen in several conditions with autoimmune etiology. There were three main contributions in our research: First: To evaluate the types of anemia associated with SLE. Second: To evaluate the role of erythropoietin in pathogenesis of SLE associated anemia. Third: To evaluate the correlation between level of anemia and erythropoietin level. Subjects & methodology: 150 patients with SLE were registered in our study. SLE activity was measured by SLE disease activity index. Results: Our study encompassed (150) SLE patients, 20 men and 130 women and (50) controls, 9 men and 41 women. Among them, anemia of chronic disease was the most prevalent (41.3%), then anemia due to iron deficiency (33.3%), and lastly anemia of autoimmune etiology (25.3%). Our study also showed that there was statistically significant dissimilarity (P value = 0.023) between all groups of anemia in erythropoietin value but there was no significant correlation between erythropoietin and hemoglobin levels in any of the three groups. Conclusion: Erythropoietin level variation was detected among the dissimilar groups of anemia but no correlation between hemoglobin level and erythropoietin was found (blunted erythropoietin response).
Resumen Antecedentes y objetivo: El lupus eritematoso sistémico (LES) es una enfermedad autoinmune, su patogénesis abarca numerosos órganos. Alrededor del 50% del lupus sistêmico es anémico; las múltiples vías se atribuyen a la aparición de anemia. La anemia por enfermedad crónica generalmente se debe a la función reducida de la eritropoyetina, la producción reducida y la baja respuesta a la acción de la eritropoyetina en los glóbulos rojos que desempeñan un papel en el desarrollo de la anemia de la enfermedad crónica observada en varias enfermedades con etiología autoinmune. Hubo 3 contribuciones principales en nuestra investigación: Primero: evaluar los tipos de anemia asociados con el lupus sistémico. Segundo: evaluar el papel de la eritropoyetina en la patogénesis de la anemia asociada al lupus sistêmico. Tercero: evaluar la correlación entre el nivel de anemia y el nivel de eritropoyetina. Sujetos y metodología: Ciento cincuenta pacientes con lupus sistémico se registraron en nuestro estudio. La actividad sistémica del lupus se calculó mediante el índice de actividad de la enfermedad del LES. Resultados: Nuestro estudio abarcó 150 pacientes con lupus sistêmico, 20 varones y 130 mujeres y 50 controles, 9 varones y 41 mujeres. Entre ellos, la anemia de la enfermedad crónica fue la más prevalente (41,3%), seguida de la anemia por deficiencia de hierro (33,3%) y, finalmente, la anemia con etiología autoinmune (25,3%). Nuestro estudio también mostró que hubo diferencias estadísticamente significativas (valor de p = 0,023) entre todos los grupos de anemia en el valor de eritropoyetina, pero no hubo una correlación significativa entre los niveles de eritropoyetina y hemoglobina en ninguno de los 3 grupos. Conclusión: Se detectó una variación en el nivel de eritropoyetina entre los diferentes grupos de anemia, pero no se encontró correlación entre el nivel de hemoglobina y la eritropoyetina (respuesta de eritropoyetina atenuada).
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Erythropoietin , Noxae , Prevalence , Anemia , Lupus Erythematosus, SystemicABSTRACT
Introducción: Los riesgos asociados con las Transfusiones de Sangre Alogénicas (TSA) son ampliamente conocidos y han contribuido a nuevos paradigmas de tratamiento para la medicina y cirugía sin sangre. Por tanto, es importante contar con estrategias terapéuticas efectivas y prácticas que sirvan como alternativas al uso de TSA. Este informe describirá las estrategias aplicadas a los pacientes de este reporte. Métodos: Estudio retrospectivo descriptivo de alternativas a la TSA utilizadas en SOLCA Guayaquil con pacientes que no aceptaron TSA bajo ninguna circunstancia, entre los años 2011 y 2017. La estrategia terapéutica se basó en un diagnóstico temprano y un tratamiento agresivo de la anemia y cualquier tipo de sangrado activo. Se utilizó eritropoyetina, hierro y folato, según requerimientos del paciente. Todos los pacientes quirúrgicos recibieron ácido tranexámico y otros hemostáticos tópicos según necesidad. Resultados: De 73 pacientes oncológicos, el 68.5 % eran no quirúrgicos, de este grupo el 62 % recibió quimioterapia. La hemoglobina aumentó hasta 12.6 g/dL. Por tratamiento global por paciente se administraron hasta 3000 mg de hierro, 140.000 unds de eritropoyetina y megadosis de vitamina C fue aplicada con una media de 24 gramos. Todos los pacientes aumentaron sus niveles de hemoglobina en un promedio de 25 días. Conclusión: Es esencial iniciar un tratamiento temprano, preventivo y coordinado con un equipo multidisciplinario comprometido a estos esquemas. Los pacientes respondieron bien a los medicamentos y las dosis recibidas y no se informaron efectos secundarios. También podemos ver que estas estrategias son efectivas y factibles de aplicar.
Introduction: Risks associated with the Allogeneic Blood Transfusions (ABT) are widely known and have contributed to new treatment paradigms for bloodless medicine and surgery. Therefore, it is essential to have effective therapeutic strategies that serve as alternatives to ABTs. This report describes the strategies applied to patients in this paper. Methods: A Retrospective descriptive study of ABT alternatives used in SOLCA Guayaquil with patients who did not accept ABTs under any circumstances, between 2011 and 2017. The therapeutic strategy was an early diagnosis and an aggressive treatment of anemia and any active bleeding. Erythropoietin, iron, and folate were applied, according to the patient's requirements. All surgical patients received tranexamic acid and other hemostatics as needed. Results: Of 73 cancer patients, 68.5% were non-surgical, 62% of the group received chemotherapy. For global treatment per patient, up to 3000 mg of iron was administered, 140,000 units of erythropoietin and megadoses of vitamin C were applied with an average of 24 grams. All patients increased their hemoglobin levels by an average of 25 days. All patients increased their hemoglobin levels by an average of 25 days. Conclusion: It is essential to start early treatment, prevent and coordinate with a multidisciplinary team committed to these schemes. The patients responded well to the medications, and the doses received, and no side effects were reported. We can also see that these strategies are practical and feasible to apply.
Subject(s)
Humans , Blood Transfusion , Erythropoietin , Bloodless Medical and Surgical Procedures , Blood Transfusion, Autologous , Blood Component Transfusion , Transfusion MedicineABSTRACT
La policitemia primaria es producida por una mutación adquirida o heredada en las células progenitoras de los glóbulos rojos, mientras que la poliglobulia secundaria está relacionada con un aumento de la eritropoyetina sérica como respuesta a la hipoxia tisular o a la producción autónoma tumoral. Hace más de medio siglo que se conoce que la hidronefrosis puede actuar como una rara causa de eritrocitosis debido al aumento de producción de eritropoyetina por un riñón que censa una disminución de oxígeno, mecanismo también observado en la estenosis de la arteria renal y en los quistes renales. Se describe a continuación el caso de un paciente de 38 años con poliglobulia atendido en el Hospital Italiano de San Justo (Argentina), que presenta como hallazgo una hidronefrosis unilateral severa y cuya resolución quirúrgica a través de una nefrectomía revierte el cuadro hematológico de base. (AU)
Primary polycythemia is produced by an acquired or inherited mutation in progenitor cells of red blood cells, while secondary polyglobulia is related to an increase in serum erythropoietin in response to tissue hypoxia or autonomous tumor production. Since the middle of the twentieth century, the hydronephrosis is known to be a rare etiology of secondary polycythemia, with increased erythropoietin production caused by diminished oxygen sensing by the kidney, also seen in renal artery stenosis and kidney cysts. We describe a case of a 38 year old patient with polycythemia studied in the "Hospital Italiano de San Justo" (Argentina) that presented an incidental severe unilateral hydronephrosis, and nephrectomy was carried out as a final resolution of the hematological disorder. (AU)
Subject(s)
Humans , Animals , Male , Adult , Middle Aged , Polycythemia/diagnosis , Pyelonephritis/diagnosis , Urinary Tract Infections/complications , Erythropoietin/blood , Hydronephrosis/diagnosis , Nephrectomy/trends , Polycythemia/complications , Polycythemia/etiology , Pyelonephritis/blood , Renal Artery Obstruction/pathology , Low Back Pain , Hypoxia-Ischemia, Brain/pathology , Erythrocytes/physiology , Kidney Diseases, Cystic/pathology , Dysuria , Fever , Hydronephrosis/surgery , Hydronephrosis/complications , Anemia , Nephrectomy/methodsABSTRACT
ABSTRACT Introduction: Anemia is a frequent multifactorial complication of CKD seen in patients on dialysis derived mainly from impaired erythropoietin (EPO) production. A less common cause of anemia in individuals with CKD is pure red cell aplasia (PRCA) secondary to the production of anti-EPO antibodies. Objective: This paper aimed two describe two cases of PRCA secondary to the production of anti-EPO antibodies including choice of treatment, patient progression, and a literature review. Materials: This study included the cases of two patients with CKD on hemodialysis with severe anemia in need of specific investigation and management. Results: Patient 1 with CKD secondary to hypertension treated with EPO for 7 months showed persistent decreases in hemoglobin (Hb) levels despite the subcutaneous administration of increasing doses of EPO; the patient required recurring blood transfusions. Workup and imaging tests were negative for the main causes of anemia in individuals with CKD on dialysis. Patient 2 with CKD secondary to adult polycystic kidney disease had been taking EPO for 2 years. The patient developed severe abrupt anemia the month he was started on HD, and required recurring transfusions to treat the symptoms of anemia. Workup and imaging findings were inconclusive. Specific laboratory tests confirmed the patients had anti-EPO antibodies. After six months of immunosuppressant therapy (corticosteroids + cyclosporine) the patients were stable with Hb > 9.0 g/dl. Conclusion: PRCA is a rare condition among patients on dialysis treated with rhEPO and should be considered as a possible cause of refractory anemia. Treating patients with PRCA may be challenging, since the specific management and diagnostic procedures needed in this condition are not always readily available.
RESUMO Introdução: Anemia é complicação frequente da Doença Renal Crônica (DRC) em pacientes dialíticos. Apresenta caráter multifatorial principalmente pela insuficiente produção de eritropoietina (EPO). Situação rara causadora de anemia na DRC é Aplasia Pura de Células Vermelhas (APCV), em decorrência da produção de anticorpos anti-EPO. Objetivo: Descrever 2 casos de APCV com formação de anticorpos anti-EPO, sua abordagem clínica, evolução e revisão de literatura. Métodos: Dois pacientes em hemodiálise que desenvolveram anemia grave, necessitando investigação e manejo específico. Resultados: Paciente nº 1: feminina, 75 anos, DRC secundária à hipertensão arterial. Após 7 meses com EPO desenvolveu queda persistente em valores de hemoglobina (Hb) mesmo com incremento em doses EPO SC, necessitando transfusões de sangue recorrentes. Extensa investigação laboratorial e de imagem resultou negativa para principais causas de anemia. Paciente nº 2: masculino, 66 anos, DRC secundária à DRPA, há 2 anos em uso de EPO. No mês de entrada em HD desenvolveu anemia severa, também exigindo transfusões recorrentes para tratamento da anemia sintomática. Extensa investigação laboratorial e por imagem, sem chegar a uma conclusão definitiva. Em ambos os casos a presença de anticorpos anti-EPO foi confirmada por exames laboratoriais específicos. Terapia imunossupressora resultou em estabilização do quadro e Hb > 9,0 g/dl em ambos os pacientes, 6 meses após início do tratamento. Conclusão: APCV é condição rara entre pacientes dialíticos que recebem EPOHuR e deve ser lembrada como causa de anemia refratária. Seu manejo específico e diagnóstico laboratorial nem sempre acessível, tornando desafiadora a condução dos casos para o nefrologista.