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2.
Medwave ; 24(4): e2802, 30-05-2024.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1561806

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La inseguridad alimentaria es una prioridad mundial que, según se ha constatado, repercute negativamente en la salud mental, aumentando los riesgos de padecer trastornos mentales comunes y enfermedades mentales graves. Los migrantes internacionales pueden enfrentarse a la inseguridad alimentaria a lo largo del ciclo migratorio, debido a una serie de factores de riesgo como las precarias condiciones de tránsito, la precariedad laboral, la presión financiera, la discriminación y la falta de disponibilidad y acceso a alimentos culturalmente relevantes, entre otros. Aunque existen varias revisiones sobre migración, inseguridad alimentaria y salud en general, no se ha realizado ninguna revisión de alcance sobre la inseguridad alimentaria entre los migrantes internacionales con especial atención a la salud mental. OBJETIVO: Investigar la evidencia sobre inseguridad alimentaria y salud mental entre los migrantes internacionales. MÉTODOS: Se realizará una búsqueda de literatura científica en inglés, español, francés, italiano y portugués publicada desde 2013 en las bases de datos Web of Science, PubMed, Medline, APA PsycArticles, Cinahl, y ASSIA, y de literatura gris en Google Scholar. Dos autores revisarán de forma independiente los títulos, resúmenes y textos completos, antes de extraer los datos de las publicaciones que cumplan los criterios de elegibilidad. Los datos extraídos se mapearán descriptivamente según categorías temáticas generales emergentes. RESULTADOS: esperados La revisión contribuirá a identificar lo que se sabe sobre la migración internacional, la inseguridad alimentaria y la salud mental, las lagunas en la literatura sobre el tema, las oportunidades para subtemas específicos de investigación, y explorar cómo la inseguridad alimentaria y la salud mental pueden estar vinculadas en la literatura existente.


INTRODUCTION: Food insecurity is a global priority that has been found to negatively impact mental health, increasing the risk of mental disorders and severe mental illness. International migrants may face food insecurity throughout their migratory cycle due to a range of risk factors, such as poor transit conditions, precarious employment, financial pressure, discrimination, and lack of availability and access to culturally relevant food, among others. Although there are multiple reviews on migration, food insecurity, and health in general, no scoping review has been conducted on food insecurity among international migrants focusing on mental health. OBJECTIVE: To investigate the available evidence on food insecurity and mental health among international migrants. METHODS: A search of scientific literature in English, Spanish, French, Italian, and Portuguese published since 2013 will be performed in the Web of Science, PubMed, Medline, APA PsycArticles, Cinahl, and ASSIA databases, including grey literature available in Google Scholar. Two authors will independently review titles, abstracts, and full texts before extracting data from publications complying with the eligibility criteria. Extracted data will be descriptively mapped according to emerging thematic categories. EXPECTED RESULTS: The review will contribute to identifying what is known about international migration, food insecurity, and mental health, gaps in the literature, opportunities for specific research subtopics, and how food insecurity and mental health can be linked in the existing literature.


Subject(s)
Humans , Transients and Migrants/psychology , Transients and Migrants/statistics & numerical data , Mental Health , Food Insecurity , Mental Disorders/epidemiology , Research Design , Review Literature as Topic , Risk Factors , Food Supply
3.
Demetra (Rio J.) ; 19: 77502, 2024. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1532684

ABSTRACT

Introdução: A pandemia de Covid-19 implicou mudanças significativas no funcionamento e nas demandas da Atenção Primária à Saúde (APS), impactando na organização do trabalho e dos cuidados às pessoas com obesidade e outras doenças crônicas. Objetivo: Descrever os desafios e estratégias para o cuidado às pessoas com obesidade no contexto da sindemia de COVID-19 na perspectiva dos profissionais da APS. Métodos: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com trabalhadores de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município do Rio de Janeiro. Resultados: Desde os primeiros casos de Covid-19, a organização do trabalho na UBS foi modificada pelas recomendações de distanciamento social, pelo medo de contágio e a sobrecarga dos trabalhadores. Atendimentos de rotina, assim como atividades coletivas, incluído o cuidado às pessoas com obesidade, foram interrompidos. No entanto, a identificação da obesidade como fator de risco para agravamento da Covid-19 desdobrou-se em priorização no que tange ao monitoramento e à vacinação. Conclusão: A retomada das rotinas nas UBSs aponta grandes desafios no cuidado às pessoas com obesidade, repercutindo na precarização das condições de vida da população e prejudicando a organização do trabalho na APS.


Introduction: The Covid-19 pandemic has implied significant changes in the operation and demands of Primary Health Care (PHC), impacting the organization of work and care for people with obesity and other chronic diseases. Objective: To describe the challenges and strategies for the care of people with obesity in the context of the COVID-19 syndemic from the perspective of PHC providers. Methods: Semi-structured interviews were conducted with workers from a Basic Health Unit (BHU) in the city of Rio de Janeiro. Results: Since the first cases of Covid-19, the work organization at the BHU has been modified by the recommendations of social distancing, fear of contagion, and worker overload. Routine care, as well as collective activities, including care for people with obesity, were interrupted. However, the identification of obesity as a risk factor for worsening Covid-19 has been prioritized with regard to monitoring and vaccination. Conclusion: The resumption of the routines in the BHUs points to major challenges in the care of people with obesity, affecting the precarious living conditions of the population and impairing the organization of work in PHC.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Attitude of Health Personnel , Health Centers , COVID-19 , Working Conditions , Obesity , Brazil , Mental Health , Barriers to Access of Health Services , Food Insecurity , Income
4.
Saúde Soc ; 33(2): e220740pt, 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1565815

ABSTRACT

Resumo Este artigo é um ensaio que visa compreender as intersecções entre racismo, capitalismo e a crise social/sanitária da fome e insegurança alimentar que assola o Brasil no contexto posterior à pandemia de covid-19. Para tal, são utilizados os conceitos de nutricídio e racismo alimentar, aproximando-os das concepções de necropolítica e genocídio da população negra, em um entendimento que o Estado deixa de dar condições de segurança alimentar às populações marginalizadas. Isso ocorre, especialmente, nas regiões periféricas das grandes cidades, cujas populações, em sua maioria, são negras, e se tornam vítimas de uma lógica de "deixar morrer" e gerar morte desses segmentos com políticas públicas excludentes e/ou potencialmente danosas à alimentação e à nutrição humanas. A aproximação entre saúde coletiva, fome e racismo é potencialmente geradora de subsídios para a elaboração de políticas de saúde, alimentação e assistência social, sendo, ao mesmo tempo, produtora de um território de estudos e pesquisas no campo da alimentação, nutrição e saúde.


Abstract This essay aims to comprehend the intersections between racism, capitalism, and the social and health crisis of hunger and food insecurity that plagues Brazil in the context after the COVID-19 pandemic. For this, it uses the concepts of nutricide and food racism a, bringing them closer to the concepts of necropolitics and the genocide of the Black population in an understanding that the State fails to provide food security conditions to marginalized populations, especially peripheral ones in large municipalities, mostly Black people, under a logic of letting die and generating death of these segments by excluding public policies and/or potentially harmful policies to human nutrition. The approximation between public health, hunger, and racism may subsidize the elaboration of health, food, and social assistance policies, creating, at the same time, a territory of study and research in the field of food, nutrition, and health.


Subject(s)
Health , Hunger , Vulnerable Populations , Malnutrition , Racism , Diet, Food, and Nutrition , Food Insecurity , COVID-19 , Necropolitics
5.
Rev. chil. endocrinol. diabetes ; 17(2): 44-50, 2024. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1553721

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar si la inseguridad alimentaria es factor asociado a mal control glucémico en pacientes diabéticos tipo 2. MATERIAL Y MÉTODOS: Se realizó un estudio de tipo transversal analítico, se realizó la recolección de datos mediante una encuesta (ELCSA) y datos de historia clínica a 132 pacientes tras cumplir los criterios de selección, entre 18 y 65 años que pasaron por consultorio externo del servicio de Endocrinología entre los meses de septiembre y diciembre del año 2023 en el Hospital de Alta Complejidad "Virgen de la Puerta" ­ EsSalud de la Red Asistencial La Libertad. Se utilizó la prueba Chi Cuadrado de Pearson con un nivel de significancia del 5% (p<=0,05) para realizar el análisis estadístico. RESULTADOS: La prevalencia del mal control glucémico en los pacientes con y sin Inseguridad alimentaria fue del 89,7% y 13,3%, respectivamente (p=0,0000). La obesidad (p=0,0000) y el sedentarismo (p=0,0000) se asociaron a mal control glucémico. La clasificación de inseguridad alimentaria se asoció a mal control glucémico (p=0,0251). La edad, el sexo, el grado de instrucción, la hipertensión arterial y la enfermedad renal crónica no se asociaron a mal control glucémico. CONCLUSIONES: La Inseguridad alimentaria es un factor asociado a mal control glucémico en pacientes diabéticos tipo 2 en el Hospital de Alta Complejidad "Virgen de la Puerta".


OBJECTIVE: To determine if food insecurity is a factor associated with poor glycemic control in type 2 diabetic patients. MATERIAL AND METHODS: A cross-sectional analytical study was carried out, data collection was carried out through a survey (ELCSA) and clinical history data from 132 patients after meeting the selection criteria, between 18 and 65 years old who visited the outpatient clinic of the Endocrinology service between the months of september and december of the year 2023 at the "Hospital de Alta Complejidad Virgen de la Puerta". Pearson's Chi-Square test was used with a significance leve lof 5% (p<= 0,05) to perform the statistical análisis. RESULTS: The prevalence of poor glycemic control in patients with and without food insecurity was 89.7% and 13.3%, respectively (p=0.0000). Obesity (p=0.0000) and sedentary lifestyle (p=0.0000) were associated with poor glycemic control. The classification of food insecurity was associated with poor glycemic control (p=0.0251). Age, sex, level of education, high blood pressure and chronic kidney disease were not associated with poor glycemic control. CONCLUSIONS: Food insecurity is a factor associated with poor glycemic control in type 2 diabetic patients at the "Hospital de Alta Complejidad Virgen de la Puerta".


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Diabetes Mellitus, Type 2 , Glycemic Control , Food Insecurity , Glycated Hemoglobin , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Hyperglycemia
6.
Rev. bras. estud. popul ; 41: e0265, 2024. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1576076

ABSTRACT

Abstract The great Brazilian recession was the most marked drop in economic activity in Brazil between the end of the Second World War and the Covid-19 pandemics. This economic crisis may have long lasting and non-anticipated negative consequences on Food Insecurity (FI) and on Subjective Well-Being (SWB). In addition, SWB is increasing linked to the use of Social Networking Services (SNS). The paper used data from World Value Survey (WVS) and logistic and ordered logistic models to empirically test a few hypotheses. The empirical results showed that: FI is negatively correlated with life satisfaction, but not with happiness; FI is unrelated to SNS use as still few people use them and the population groups that suffer from FI insecurity poorly overlap with the one that use SNS daily; SWB had positive relationships with SNS when the use was not very widespread; Associations between SWB and SNS use became negative as SNS use became more widespread.


Resumo A grande recessão brasileira foi a queda mais acentuada na atividade econômica no Brasil entre o final da Segunda Guerra Mundial e a pandemia de Covid-19. Esta crise econômica pode ter consequências negativas duradouras e não antecipadas sobre a insegurança alimentar (IA) e o bem-estar subjetivo (BES). Além disso, o BES está cada vez mais ligado ao uso de serviços de redes sociais (SRS). O artigo utilizou dados da Pesquisa Mundial de Valores (WVS) e modelos logísticos e logísticos ordenados para testar empiricamente algumas hipóteses. Os resultados empíricos mostraram que: IA está negativamente correlacionada com a satisfação com a vida, mas não com a felicidade; IA não está relacionada ao uso de SRS, pois ainda poucas pessoas os utilizam e os grupos populacionais que sofrem de IA pouco se sobrepõem aos que usam SRS diariamente; BES teve relações positivas com SRS quando o uso não era muito disseminado; as associações entre BES e o uso de SRS tornaram-se negativas à medida que o uso de SRS se tornou mais disseminado.


Resumen La gran recesión brasileña fue la más marcada caída de la actividad económica en Brasil entre el final de la Segunda Guerra Mundial y la pandemia de COVID-19. Esta crisis económica puede tener consecuencias negativas a largo plazo e imprevistas sobre la inseguridad alimentaria (IA) y el bienestar subjetivo (BES). Además, BES está cada vez más ligado a la popularización de las redes sociales. Con datos de la World Value Survey (WVS) y modelos logísticos y logísticos ordenados se usaron en este artículo para corroborar empíricamente algunas hipótesis. Los resultados mostraron que la IA estaba más asociada a la satisfacción con la vida que a la felicidad, y se correlacionaba de manera negativa con la satisfacción con la vida, pero no con la felicidad. A su vez, la IA no se relacionaba con el uso de redes sociales, ya que la población que sufre de IA se superponen poco con quienes las usan. Por su parte, el BES mostró relaciones positivas con el uso de las redes sociales cuando su uso aún no estaba generalizado, pero las asociaciones entre el BES y el uso de las redes sociales se volvieron negativas a medida que su uso se generalizó.


Subject(s)
Humans , Models, Econometric , Empirical Research , Social Networking , Food Insecurity , Statistical Data , Personal Satisfaction , Economic Recession , Financial Stress
7.
Rev. Nutr. (Online) ; 37: e220091, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1559142

ABSTRACT

ABSTRACT Objective Verify association between the perception of food insecurity and the diet quality of the Brazilian population, applying The Brazilian Food Insecurity Scale and the Brazilian Healthy Eating Index Revised. Methods Cross-sectional study using data from the Householder Budget Survey collected in 2017/18 with two 24-hour recalls. A multinomial regression model was used with Odds Ratio and a 95% confidence interval, with the final model being the insertion of variables according to the theoretical model of hierarchy adopted. Results A total of 57,920 households were analyzed, and of these, 39.22% lived with some degree of Food Insecurity. There was a significant difference between female heads of the household, mixed race and black race, households with adults and children and living in rural regions as the three levels of AI [Food insecure] (p=<0.001), with a greater chance of food insecurity in these households. The average Brazilian Healthy Eating Index Revised for the 46,152 individuals was 54.23 points for those who were not food insecure, and 54.11 points for those who experienced severe food insecurity. Conclusion It is concluded that there is an association between the perception of food insecurity and the nutritional quality of the diet of the Brazilian population, which can lead to malnutrition and obesity.


RESUMO Objetivo Verificar a associação entre a percepção de insegurança alimentar e a qualidade da dieta da população brasileira, aplicando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e o Índice de Qualidade da Dieta Revisado a partir de dois recordatórios de 24 horas. Métodos Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018. Utilizou-se o modelo de regressão multinomial com Odds Ratio e intervalo de confiança de 95%, sendo o modelo final com inserção das variáveis de acordo com o modelo teórico de hierarquia adotado. Resultados Foram analisados 57.920 domicílios, e destes, 39,22% viviam com algum grau de Insegurança Alimentar. Verificou-se diferença significativa entre pessoas do sexo feminino como chefe do domicílio, raça pardo e preto, domicílios com adultos e crianças e residir na região rural como os três níveis de Insegurança Alimentar (p=<0,001), havendo uma maior chance de insegurança alimentar nesses domicílios. A média do Índice de Qualidade da Dieta Revisado para os 46.152 indivíduos foi de 54.23 pontos para os que não apresentavam insegurança alimentar, e 54.11 pontos para aqueles que vivenciaram insegurança alimentar grave. Conclusão Conclui-se que existe associação entre a percepção de insegurança alimentar e a qualidade nutricional da dieta da população brasileira, o que pode levar à desnutrição e obesidade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Aged , Family Characteristics/ethnology , Diet, Healthy/ethnology , Food Insecurity , Brazil/ethnology , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Malnutrition/etiology , Obesity/etiology
8.
Rev. Nutr. (Online) ; 37: e230129, 2024. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1559145

ABSTRACT

ABSTRACT Objective This survey aims atreviewing the journalistic narratives of the newspaper Folha de São Paulo (digital edition) about hunger in Brazil during the 2020 pandemic period. It is known that journalism plays an important role in keeping the public informed and in helping to contribute to the shaping of society's opinion. Despite hunger being a structural phenomenon in this country, little is published in the mainstream media discussing the magnitude of the problem and the articulation of measures taken in the three government spheres (federal, state and municipal), to ensure access to food to the most vulnerable populations. Method News excerpts addressing hunger as the main topic were selected from Folha de São Paulo daily newspaper and were highlighted based on reading keys (n=11, published between March and December 2020). Results In all the selected articles, the newspaper addressed the cause of hunger from the perspective of the pandemic (passing event and manifestation). Issues linked to the economic and social crisis experienced in the country were not emphasized. This form of covering hunger in news articles can enhance the idea that the poor are the result of the currently spreading fatality. Conclusion Finally, from these first results we could infer that the newspaper, when addressing hunger in Brazil in the first months of the COVID-19 pandemic, sought to construct a biased reality that hunger was derived from the health crisis, at the same time that it presents the hungry people narratives as a discursive strategy to sensitize the reader to Folha de São Paulo intentions.


RESUMO Objetivo A nota tem como objetivo examinar as narrativas jornalísticas do jornal Folha de São Paulo (digital) sobre a fome no Brasil, no período pandêmico de 2020, uma vez que se compreende que as narrativas jornalísticas têm um papel importante na formação de opinião da sociedade. Apesar da fome ser um fenômeno estrutural no país, pouco se vê nos grandes meios de comunicação o debate sobre a magnitude dos problemas e articulação de medidas governamentais nas três esferas de gestão (federal, estadual e municipal), que possam assegurar o acesso à alimentação adequada e saudável dos mais vulneráveis. Método Foram selecionadas notícias na Folha de São Paulo que tratavam da fome como pauta principal, sendo analisadas com base em chaves de leitura (n=11, divulgadas entre março e dezembro de 2020). Resultados Em todas as matérias selecionadas o jornal abordou a causa da fome a partir da perspectiva da pandemia (acontecimento e manifestação passageira). As questões vinculadas à crise econômica e social vivenciada no país não foram enfatizadas. A forma de acionar os famintos nas matérias pode reforçar a ideia de que os pobres são fruto da fatalidade que se propaga. Conclusão Por fim, os resultados iniciais permitem inferir que o jornal ao editar a fome no Brasil, no primeiro ano da pandemia de COVID-19, procurou construir uma realidade enviesada de que a fome é derivada de uma crise sanitária ao mesmo tempo que apresenta as narrativas dos famintos como estratégia discursiva para sensibilizar o leitor em relação às suas intenções.


Subject(s)
Hunger , News , Newspapers as Topic , Brazil , Food Insecurity , COVID-19/complications , Government
9.
Rev. Nutr. (Online) ; 37: e230111, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1559148

ABSTRACT

ABSTRACT Objective This study aimed identify the prevalence and factors associated with food insecurity in families from the remaining quilombola communities in Alagoas, Brazil. Methods This is a cross-sectional study involving families residing in a random sample of 34 out of the 68 quilombola communities in Alagoas. The dependent variable was food insecurity, defined by the Brazilian Food Insecurity Scale, and its association (prevalence ratio - PR and 95% CI) with the independent variables (socioeconomic, demographic, and environmental) was assessed through multivariable analysis (Poisson regression with robust variance adjustment). Results A total of 2,485 families were evaluated, of which 67.6% were experiencing food insecurity (32.9% mild, 20.1% moderate, and 14.6% severe). Variables associated with moderate + severe forms were: improper waste disposal other than public collection; households with ≤4 rooms; using inadequate water for consumption; households with >4 residents; with residents <18 years old; low educational level of the head of the family (≤8 years); belonging to the lower economic class (D-E); and being a beneficiary of the Bolsa Família Program. Conclusion Food insecurity affects more than two-thirds of quilombola families in Alagoas, constituting an expressive public health problem. In its more severe forms (moderate+severe), it is associated with worse environmental, socioeconomic, and demographic conditions.


RESUMO Objetivo Identificar a prevalência e os fatores associados à insegurança alimentar em famílias das comunidades remanescentes de quilombos de Alagoas, Brasil. Métodos Trata-se de um estudo transversal, envolvendo as famílias residentes em amostra aleatória de 34 dentre as 68 comunidades quilombolas alagoanos. A variável dependente foi a insegurança alimentar, definida pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e sua associação (razão de prevalência e intervalo de confiança 95%) com as variáveis independentes (socioeconômicas, demográficas e ambientais) foi verificada por análise multivariável, (regressão de Poisson com ajuste robusto da variância). Resultados Foram avaliadas 2.485 famílias, das quais 67,6% estavam em insegurança alimentar (32,9% leve, 20,1% moderada e 14,6% grave). As variáveis associadas às formas moderada e grave foram: destinação do lixo diferente de coleta pública; domicílios com ≤4 cômodos; utilização de água inadequada para consumo; domicílios com >4 moradores; com moradores <18 anos; baixa escolaridade do chefe da família (≤8 anos); pertencer à classe econômica inferior (D-E) e; ser usuário do Programa Bolsa Família. Conclusão A insegurança alimentar atinge mais de dois terços das famílias quilombolas alagoanas, configurando-se num importante problema de saúde pública. Em suas formas mais intensas (moderada e grave), associa-se a piores condições ambientais, socioeconômicas e demográficas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Family/ethnology , Food Insecurity , Quilombola Communities , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies/methods , Ethnic and Racial Minorities
10.
Rev. Nutr. (Online) ; 37: e230113, 2024. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1559156

ABSTRACT

ABSTRACT Objective Evaluate short stature as a possible explanation for obesity, and identify if consumption of energy, protein, carbohydrate, and lipids were associated to higher risk for obesity in Brazilian adults (20-59 y) living in household food insecurity. Methods Cross-sectional study from 2017/2018 Household Budget Survey (N=28,112). Food insecurity was measured with the Brazilian Household Food Insecurity Measurement Scale. Short stature was used as an indicator of malnutrition at the beginning of life, which characterizes metabolic alterations resulting from the presence of food insecurity (cuts off women ≤149cm; men ≤160cm). Body mass index (kg/m2) was estimated from self-reported weight and body height. The average food intake was estimated from a 24-hr recall. The weighted means and standard error of the food security/insecurity categories were assessed according to height, mean energy intake and protein(g), carbohydrate(g) and lipids(g) intake, stratified by gender and nutritional status. Results Both men and women with obesity and food insecurity had significantly lower average height in comparison with those in food security status (p-value <0.01). The prevalence of obesity 1 (BMI 30-34.9kg/m2) increased significantly with the food insecurity among women. There was a trend towards short stature among obese women from families with food insecurity, as well as lower intake of energy. Among both men and women, the lowest intakes of protein and the highest intake of carbohydrates were observed in the underweight group (BMI <18.5kg/m2). Conclusion In women, the risk of obesity may depend on the metabolic background, since who presents food insecurity and develop obesity have low stature and lower energy intake.


RESUMO Objetivo Avaliar a baixa estatura como possível explicação para a obesidade, e identificar se o consumo de energia, proteína, carboidrato e lipídios esteve associado ao maior risco de obesidade em adultos brasileiros (20-59 anos) que vivem em domicílios em insegurança alimentar domiciliar. Métodos Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017/2018 (N=28.112). A Insegurança alimentar domiciliar foi medida pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A baixa estatura (mulheres ≤149cm; homens ≤160cm) foi utilizada como indicador de alterações metabólicas decorrentes da presença de insegurança alimentar. O índice de massa corporal (kg/m2) foi estimado a partir do peso e altura autorreferidos. A média de ingestão alimentar foi estimada a partir do recordatório de 24 horas. As médias ponderadas e o erro padrão das categorias de segurança/insegurança alimentar foram avaliadas segundo estatura, médias de ingestão energéticas e de proteínas(g), carboidratos(g) e lipídios(g), estratificado por sexo e estado nutricional. Resultados Homens e mulheres com obesidade e insegurança alimentar apresentaram a média de estatura significativamente menor em comparação aqueles com segurança alimentar (p-valor <0,01). A prevalência de obesidade 1 (índice de massa corporal 30-34,9Kg/m2) aumentou significativamente com a insegurança alimentar entre as mulheres. Houve tendência de baixa estatura entre mulheres obesas de famílias com insegurança alimentar, bem como menor ingestão de energia. Entre homens e mulheres, a menor ingestão de proteína e a maior ingestão de carboidratos foram observadas no grupo de baixo peso (índice de massa corporal <18,5Kg/m2). Conclusão Nas mulheres, o risco de obesidade pode depender do metabolismo, pois quem apresenta insegurança alimentar e desenvolve obesidade possui baixa estatura e menor ingestão energética.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Body Height/physiology , Food Insecurity , Obesity/epidemiology , Energy Intake , Dietary Carbohydrates , Proteins , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies/methods , Adult , Eating , Food Supply , Lipids
11.
Rev. Nutr. (Online) ; 37: e230117, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1575854

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To review malnutrition, hunger, anemia, food insecurity and obesity conditions of indigenous peoples in Brazil from 2013 to 2023. Methods: The study combines a sociohistorical approach in the analysis of available government and civil society documents and websites and a bibliographical search in Web of Science, PubMed and Scopus databases, on malnutrition, hunger, anemia, food insecurity and obesity among indigenous peoples in Brazil, from 2013 to 2023. Results: The living conditions scenario is unfavorable for indigenous peoples in Brazil, in absolute and comparative terms with the non-indigenous people, revealing great inequities in health. In the political and socioeconomic framework, the dismantling of state actions and public policies concerning food and nutritional security, the worsening of territorial violence and other important setbacks in environmental issues and on the fundamental rights of indigenous peoples stand out. Conclusion: The inequalities in health profiles and living conditions of indigenous and non-indigenous people in this country and globally, refer to historical-colonial trajectories marked by violence, racism and marginalization. In contemporary Brazil, the possibility of implementing the Human Right to Adequate Food and Nutrition, Food and Nutrition Security and food sovereignty of indigenous peoples has as a structural condition the discontinuation of systematic violations of their lives and territories, as well as a set of specific rights, including health rights, participatively and strenuously obtained in the wake of the country's redemocratization.


RESUMO Objetivo: Analisar o cenário de desnutrição, fome, anemia, insegurança alimentar e obesidade entre os povos indígenas no Brasil no período de 2013 a 2023. Métodos: O estudo combina a abordagem analítica sociohistórica na análise de documentos disponíveis nas páginas governamentais e de organizações da sociedade civil à busca de artigos científicos nas bases de dados Web of Science, PubMed e Scopus, sobre desnutrição, fome, anemia, insegurança alimentar e obesidade entre povos indígenas no Brasil, de 2013 a 2023. Resultados: O cenário deste conjunto de agravos se apresenta francamente desfavorável para os povos indígenas no Brasil, em termos absolutos e comparativos com o segmento não indígena, revelando grandes iniquidades em saúde. No contexto político e socioeconômico, destacam-se o desmonte das ações estatais e das políticas públicas concernentes à segurança alimentar e nutricional no país, o agravamento da violência territorial e outros importantes retrocessos nas questões ambientais e de reconhecimento de direitos fundamentais dos povos indígenas. Conclusão: As iniquidades entre perfis sanitários e condições de vida de indígenas e não indígenas no país e globalmente remetem à trajetória histórico-colonial marcada pela violência, racismo e marginalização. No Brasil contemporâneo, a possibilidade de realização do Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas, da Segurança Alimentar e Nutricional e soberania alimentar de indígenas tem como condição estrutural o fim das violações sistemáticas de suas vidas e territórios, como de um de corpo de direitos específicos, inclusive de saúde, participativamente conquistados na esteira da redemocratização do país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health of Indigenous Peoples , Food Supply , Health Policy , Indians, South American , Indigenous Peoples , Food Insecurity
12.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-1006809

ABSTRACT

Background@#In the Philippines, the prevalence of food insecurity increased during the COVID-19 pandemic, affecting the nutritional status of communities nationwide. Urban areas in particular are vulnerable to the harmful effects of food insecurity, and the effects are extended and magnified when it comes to children.@*Objectives@#This study aims to evaluate the coping strategies of households with children aged 0-10 years old in an urban poor community in Quezon City. In particular, the study will determine Coping Strategies Index (CSI) scores and the frequency of specific coping strategies used.@*Methods@#A descriptive cross-sectional study was conducted to assess the coping strategies of 405 households with children in the community during the pandemic. Mothers or caregivers were given a survey inquiring about the sociodemographic data and CSI.@*Results@#Sociodemographic profiling showed that the households generally belonged to class D and E (PhP 15,000 and below) income households (73.8%). The majority of the household heads (52.6%) have their highest educational attainment at the high school level. The majority (77.5%) of the households were categorized as having low CSI classification (90%CI: 73.9, 80.8). This could indicate that relief operations conducted in the community may have helped ease their food insecurity. Coping strategies that were most frequently employed by the households were depending on less preferred or more affordable food (74.8%), rationing money for prepared food (69.1%), and purchasing food on credit (58.5%).@*Conclusion@#Low CSI classification was noted, which may be due to increased adaptation to persistent food insecurity and the utilization of coping strategies not indicated in the questionnaire. Common coping strategies used by households include reliance on less favored or less costly food items, rationing resources for prepared food, and food on credit. It is recommended that the results collected be used to target food availability and accessibility interventions in the community.


Subject(s)
Food Insecurity , Adaptation, Psychological
13.
Natal; s.n; 2024. 181 p. ilus, graf, maps, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1567150

ABSTRACT

Introdução: Alcançar a segurança alimentar e nutricional e a melhoria da nutrição são metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e para tanto é fundamental a compreensão das interações entre saúde coletiva, meio ambiente e os determinantes sociais no planejamento de ações eficazes no enfrentamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) e na promoção de territórios saudáveis e sustentáveis. Na perspectiva de identificação da situação da alimentação nos territórios, destacam-se os ambientes alimentares que são influenciados por uma variedade de fatores (disponibilidade, acessibilidade, conveniência, promoção, qualidade dos alimentos e bebidas), incluindo a sustentabilidade dos ecossistemas nos quais estão inseridos. Nesse contexto, este estudo pode fornecer informações valiosas ao identificar e descrever áreas críticas de desigualdades espaciais acerca da adesão às dietas sustentáveis, as quais podem corroborar para o desenvolvimento de políticas públicas focalizadas nas áreas mais vulneráveis do município de Natal. Objetivo: Avaliar a adesão às dietas sustentáveis, desertos alimentares e associações de saúde, aspectos socioeconômicos e espaciais em adultos e idosos do estudo BRAZUCA-Natal. Métodos: Trata-se de um estudo que aborda métodos mistos: 1) Revisão de escopo que buscou compreender as características dos índices de adesão às dietas sustentáveis que foram desenvolvidos com base no relatório da Comissão EAT-Lancet e verificar as principais lacunas de conhecimento destas ferramentas. Essa revisão foi realizada a partir de uma busca sistemática na literatura nas bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, e Science Direct de 01 de junho a 01 de agosto janeiro de 2022. 2) Estudo transversal que se decompõe, a partir das variáveis independentes, em três artigos científicos que avaliaram 399 adultos e idosos, por meio de entrevistas domiciliares contendo questões sociodemográficas, de estilo de vida, dados clínicos, antropométricos e dietéticos orientado pelo software Globodiet® por meio do Recordatório alimentar de 24h (R24h). A adesão às dietas sustentáveis foi mensurada pelo Planet Health Diet Index (PHDI). No primeiro artigo, avaliamos a adesão às recomendações do EAT-Lancet para dietas saudáveis e sustentáveis em adultos e idosos do estudo Brazuca-Natal. O segundo artigo, buscou avaliar a associação entre a adesão à dieta EAT-Lancet com fatores de risco cardiometabólicos (glicose, triglicerídeos, colesterol total, HDL-c, LDL-c, mensuração da pressão arterial sistólica e diastólica, utilizamos a regressão linear múltipla para avaliar a relação entre o PHDI e variáveis independentes. O terceiro, buscou associar a adesão à dieta sustentável com variáveis individuais e de contexto com foco nos desertos alimentares, IAN e infraestrutura urbana. Essa pesquisa se baseou nos setores censitários da cidade de Natal-RN, a partir da identificação dos estabelecimentos de aquisição de alimentos, agrupados nas categorias de in natura ou minimamente processados, ultraprocessados ou mistos. Os desertos alimentares foram calculados pela densidade de estabelecimentos saudáveis ponderados pela renda dividido por 10 mil habitantes e classificados menor ou igual ao percentil 25. Utilizamos dados socioeconômicos do Censo 2010. Regressão múltipla com seleção Backward foi utilizada para observar a relação entre a adesão às dietas sustentáveis com as variáveis independentes. Resultados: Na revisão de escopo foram recuperados um total de 1.458 artigos, 14 dos quais foram incluídos na revisão. Identificamos sete índices que mensuram dietas sustentáveis, como se segue: EAT-Lancet diet score (ELD-I), New EAT-Lancet diet score (EAT), Planetary Health Diet Index (PHDI), Sustainable Diet Index (SDI), Sustainable-HEalthy-Diet (SHED), novel Nutrient-Based EAT index (NB-EAT) e World Index for Sustainability and Health (WISH). No artigo 2 (transversal), verificamos que o escore total médio de adesão ao PHDI foi de 29,4 pontos (IC 95% 28,04-30,81), em um escore que pode variar de 0 a 150 pontos. As maiores pontuações foram para frutas, leguminosas e vegetais e as menores para gordura animal e carne vermelha. Esse estudo mostrou que a adesão à dieta sustentável está diretamente relacionada a ser do sexo masculino e não consumir álcool e inversamente relacionada a ter 1 a 9 anos de estudos (comparado a quem tem ensino superior) e estar em insegurança alimentar. No artigo 3 (transversal), o PHDI apresentou associação significativa (p <0,05) com a presença de diabetes e dislipidemia, com a pressão arterial sistólica, colesterol total e LDL-c alterados, assim como com um índice que avalia saúde cardiovascular aos seus componentes (de forma positiva com frutas, vegetais e leguminosas e de forma negativa com os alimentos ultraprocessados). No artigo 4 (ecológico transversal) encontramos uma maior adesão à dieta sustentável na região Sul de Natal-RN, em indivíduos com maior renda per capita, em segurança alimentar, moradores de áreas com melhor infraestrutura e que não são desertos alimentares. Identificamos que a ocorrência de desertos alimentares coincide com as áreas em que há uma menor adesão à dieta sustentável, que são as regiões Norte e Oeste da cidade. A adesão à dieta sustentável reduz quando associada à infraestrutura urbana desfavorável e a IAN. Conclusões: Concluímos na revisão de escopo que há a utilização de diferentes métricas que avaliam a adesão às dietas sustentáveis, dificultando a comparação entre os índices e a tendência a negligenciar aspectos sociais. No artigo 2, que a adesão às dietas sustentáveis está distante das recomendações do EAT-Lancet e que essa adesão foi menor em mulheres, com baixa escolaridade, nas classes sociais menos favorecidas, com menor renda per capita e que se encontravam em IAN. No artigo 3, que associação com o padrão alimentar sustentável também sugeriu um menor risco cardiometabólico. E no artigo 4, verificamos no mapeamento de desertos alimentares que a distribuição dos estabelecimentos que comercializam alimentos sustentáveis sofre iniquidades territoriais na cidade de Natal-RN. Apesar de não estarem associados à adesão às dietas sustentáveis nesse estudo, os desertos alimentares ressaltam questões relacionadas às escolhas de alimentos sustentáveis que podem ir além da disponibilidade e acessibilidade. Contudo, são necessários novos estudos que explorem questões relacionadas aos hábitos e poder de compra dessas famílias (AU).


Introduction: Achieving food security and improving nutrition are goals set by the UN's Sustainable Development Goals (SDGs). To this end, it is essential to understand the interactions between public health, the environment and social determinants in order to plan effective actions to tackle Food and Nutrition Insecurity (FNI) and promote healthy and sustainable territories. From the perspective of identifying the food situation in the territories, food environments stand out, which are influenced by a variety of factors (availability, accessibility, convenience, promotion, quality of food and drink), including the sustainability of the ecosystems in which they are inserted. In this context, this study can provide valuable information by identifying and describing critical areas of spatial inequalities regarding adherence to sustainable diets, favoring the development of public policies focused on the most vulnerable areas. Objective: To evaluate adherence to sustainable diets, food deserts and health associations, socioeconomic and spatial aspects in adults and elderly people from the BRAZUCA-Natal study. Methods: This is a multi-method study. 1) A scoping review that sought to understand the characteristics of the sustainable diet adherence indices that were developed on the basis of the EATLancet Commission report and to verify the main knowledge gaps in these tools. This review was carried out through a systematic literature search in the PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, and Science Direct databases from June 1 to August 1, 2022. 2) A cross-sectional study that was broken down, based on the independent variables, into two scientific articles that assessed 399 adults and elderly people, through home interviews containing sociodemographic, lifestyle, clinical, anthropometric and dietary questions, guided by the Globodiet® software using the 24-hour dietary recall (R24h). Adherence to sustainable diets was measured using the Planet Health Diet Index (PHDI). In the first article, we assessed adherence to the EAT-Lancet recommendations for healthy and sustainable diets in adults and the elderly in the Brazuca-Natal study. The second article sought to assess the association between adherence to the EAT-Lancet diet and cardiometabolic risk factors (glucose, triglycerides, total cholesterol, HDL-c, LDL-c, measurement of systolic and diastolic blood pressure, we used multiple linear regression to assess the relationship between the PHDI and independent variables. 3) A transversal ecological study that sought to associate adherence to a sustainable diet with individual and contextual variables, focusing on food deserts, FNI and urban infrastructure. This research was based on the census sectors of the city of Natal-RN, based on the identification of food purchasing establishments, grouped into the categories of in-natura or minimally processed, ultra-processed or mixed. Food deserts were calculated by the density of healthy establishments weighted by income divided by 10,000 inhabitants and classified as less than or equal to the 25th percentile. We used socioeconomic data from the 2010 Census. Multiple regression with Backward selection was used to observe the relationship between total of 1,458 articles, 14 of which were included in the review. We identified seven indices that measure sustainable diets, as follows: EAT-Lancet diet score (ELD-I), New EAT-Lancet diet score (EAT), Planetary Health Diet Index (PHDI), Sustainable Diet Index (SDI), Sustainable-HEalthy-Diet (SHED), novel Nutrient-Based EAT index (NB-EAT) and World Index for Sustainability and Health (WISH). In article 2 (cross-sectional), we found that the average total score for adherence to the PHDI was 29.4 points (95% CI 28.04-30.81), out of a score that can vary from 0 to 150 points. The highest scores were for fruit, pulses and vegetables and the lowest for animal fat and red meat. This study showed that adherence to a sustainable diet is directly related to being male and not consuming alcohol, and inversely related to having 1 to 9 years of schooling and being food insecure. In article 3 (cross-sectional), the PHDI showed a significant association (p <0.05) with the presence of diabetes and dyslipidemia, with systolic blood pressure, total cholesterol and LDL-c, as well as with an index that assesses cardiovascular health and its components (positively with fruits, vegetables and legumes and negatively with ultra-processed foods). In article 4 (transversal ecological) we found greater adherence to the sustainable diet in the southern region of Natal-RN, in individuals with higher per capita income, food security, living in areas with better infrastructure and which are not food deserts. We found that the occurrence of food deserts coincides with the areas where there is less adherence to the sustainable diet, which are the North and West regions of the city. Adherence to a sustainable diet decreases when associated with unfavorable urban infrastructure and FNI. Conclusions: The scoping review observed the use of different metrics that assess adherence to sustainable diets, making it difficult to compare the indices and the tendency to neglect social aspects. In article 2, we concluded that adherence to sustainable diets is far from the EAT-Lancet recommendations and that this adherence was lower in women, with low education, in less favored social classes, with lower per capita income and who were in the IAN. In article 3, the association with a sustainable dietary pattern also suggested a lower cardiometabolic risk. And in article 4, we verified in the mapping of food deserts that the distribution of establishments that sell healthy and sustainable food suffers territorial inequities in the city of Natal-RN, concentrated in the South and East regions. Despite not being associated with adherence to sustainable diets in this study, food deserts highlight issues related to sustainable food choices that may go beyond availability and accessibility. However, new studies are needed that explore issues related to the habits and purchasing power of these families (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Eating , Environment and Public Health , Food Deserts , Food Insecurity , Access to Healthy Foods , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies/methods , Social Determinants of Health
14.
Revista Digital de Postgrado ; 12(3): 379, dic. 2023. ilus, graf
Article in Spanish | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1531863

ABSTRACT

los modelos público-sanitarios de caráctermonopólico como el venezolano, suelen asociarse a tendencias al racionamiento de los bienes y servicios que proveen a sus usuarios, así como a la merma de la calidad de estos. Por otro lado, la provisión de dichos bienes y servicios por la vía de mecanismos de mercado, tiene ante sí, el inconveniente que supone el ambiente inflacionario de su economía, cuyo impacto en los precios limita el acceso del paciente a su consumo. El caso de la enfermedad cardiovascular ofrece algunas claves para la comprensión de este fenómeno en el medio venezolano.


Public-health models of a monopolistic nature, suchas the Venezuelan, bring with them trends in the rationing ofthe goods and services they provide to their users, as well as inthe reduction of their quality. On the other hand, the provisionof these goods and services by means of market mechanisms hasbefore it, in our environment, the enormous impediment posedby the inflationary environment of its economy, whose impacton prices limits the patient's access to consumption. The case of cardiovascular disease offers some keys to understanding thisphenomenon in the Venezuelan environment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiovascular Diseases/complications , Cardiovascular Diseases/mortality , Food Insecurity/economics , Health Inequities , Inflation, Economic/statistics & numerical data , Medical Care , Health Services
15.
São Paulo; s.n; 20231206. 122 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1518952

ABSTRACT

Introdução: A epidemia do HIV ainda representa um problema mundial de saúde pública. No Brasil, o investimento em programas de prevenção, diagnóstico precoce e início imediato do tratamento, tem garantido uma redução na ocorrência da aids e um aumento da supressão viral. Isso se mostra importante pois, quanto maior for a carga viral de um indivíduo, maior a chance de contrair infecções relacionadas ao HIV. Essas infecções podem ter graves consequências nutricionais, as quais geralmente resultam em perda do apetite e redução de peso. Além disso, o baixo peso pode também estar associado à baixa ingestão alimentar, a alterações metabólicas, à escassez no acesso aos alimentos, à vulnerabilidade social, ao estigma, entre outros. Dessa maneira, viu-se a importância de se perceber o que, de fato, leva o paciente assistido à perda de peso e como os profissionais de saúde envolvidos nesse processo podem oferecer o melhor acolhimento e assistência. Objetivo: Levando em consideração o caráter multifatorial do estado nutricional, essa pesquisa tem como objetivo analisar, em um serviço de atendimento especializado, a percepção dos profissionais de saúde em relação ao baixo peso em pessoas vivendo com HIV e discutir as possibilidades de aprimorar as estratégias de atendimento para efetivar um cuidado integral desses pacientes. Metodologia: A pesquisa foi realizada em um Serviço Ambulatorial Especializado em IST/Aids. A população estudada é composta por profissionais da saúde que atuam diretamente na assistência à pessoa vivendo com HIV. Foi realizado um questionário aberto e autoadministrado com perguntas relacionadas à sua percepção sobre o cuidado do paciente com baixo peso. Os resultados obtidos foram analisados de maneira qualitativa através da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. Resultados: Participaram da pesquisa 13 profissionais da saúde, sendo contempladas todas as categorias profissionais atuantes na época da coleta de dados. A amostra foi composta de 9 mulheres e 4 homens, com faixa etária entre 36 e 64 anos. O tempo de atuação no serviço variou entre 0 e 25 anos. Em relação às mudanças no perfil do paciente com baixo peso ao longo dos anos, além de perceber uma redução desses casos, os profissionais associaram principalmente à redução dos sintomas relacionados à infecção pelo HIV. Em relação à atuação profissional, foram destacadas a atenção com a integralidade do cuidado e a prioridade no atendimento desses pacientes. Os profissionais avaliados acreditam que, ainda hoje, há persistência do baixo peso principalmente por fatores socioeconômicos, falta de adesão ao tratamento e questões psicológicas. A atuação da equipe multiprofissional apresenta-se como uma das principais estratégias para auxiliar na melhora do estado nutricional. Em decorrência disso, muitos dos profissionais participantes da pesquisa entendem que é necessário um aumento das intervenções interdisciplinares e uma adequação dos recursos humanos e serviços ofertados. Conclusões: É possível destacar a multicausalidade do baixo peso em pessoas vivendo com HIV, a partir das vivências dos profissionais de saúde participantes da pesquisa e da literatura revisada. A integralidade do cuidado e as ações interprofissionais se mostram como as principais estratégias para o cuidado dessa população. Sendo assim, vê-se a importância de ações interdisciplinares que contemplem os principais aspectos abordados no decorrer dessa pesquisa e de investir em educação continuada para os profissionais que atuam nesses locais. Como desfecho, essa pesquisa propõe um produto educacional para futura intervenção com apopulação estudada.


Subject(s)
HIV , Health Personnel , Food Insecurity
17.
Arch. latinoam. nutr ; Arch. latinoam. nutr;73(supl. 2): 84-91, sept. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1537117

ABSTRACT

Introdução. A COVID-19 impactou a garantia de uma alimentação adequada e saudável, inclusive entre universitários, que parecem constituir um grupo suscetível à Insegurança Alimentar (IA). Objetivo. Verificar a associação entre IA e marcadores de consumo alimentar em universitários durante a pandemia de COVID-19. Materiais e métodos. Estudo transversal com 5407 estudantes de instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil. Os dados foram coletados entre agosto/2020 e fevereiro/2021. O consumo alimentar foi avaliado por marcadores de alimentação saudável utilizados num inquérito nacional de saúde (VIGITEL). Os níveis de IA foram classificados pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar em Segurança Alimentar (SA) e IA leve, moderada e grave. A associação entre IA e marcadores de consumo foi avaliada por meio de regressão logística, considerando frequência semanal de consumo < 3 dias e ≥ 3 dias. Resultados. 37% dos universitários estavam em algum grau de IA. Verificou-se maior chance de baixa frequência de consumo de feijão (OR 1,81), verduras e legumes (OR 4,76), frutas (OR 3,99), lácteos (OR 3,98) e carnes (OR 3,41), e maiores chances de maior consumo de frango (OR 1,14) e ovos (OR 2,04) entre aqueles em IA (p<0,05). Em sua maioria, os valores foram mais expressivos quanto maior o grau de IA. Conclusões. Maiores níveis de IA mostraram-se associados a uma menor chance de consumo alimentar saudável por universitários. Instituições de ensino superior podem executar papéis importantes no combate e assistência à IA nessa população(AU)


Introduction. COVID-19 has impacted access to an adequate and healthy diet, including university students, who seem to constitute a group susceptible to Food Insecurity (FI). Objective. To verify the association between FI and food consumption markers in university students during the COVID-19 pandemic. Materials and Methods. We conducted a cross- sectional study with 5407 students from higher education institutions from all regions of Brazil. Data were collected between August/2020 and February/2021. We evaluated food consumption using the healthy eating markers from a Brazilian national health survey (VIGITEL). We classified the FI levels according to the Brazilian Food Insecurity Scale into Food Security (FS) and mild, moderate, and severe FI. We evaluated the association between FI and consumption markers using logistic regression, considering the weekly frequency of consumption of < 3 days and ≥ 3 days. Results. 37% of the university students had in some degree of FI. We found a greater chance of lower frequency of consumption of beans (OR 1.81), vegetables (OR 4.76), fruits (OR 3.99), dairy products (OR 3.98), and meat (OR 3. 41), and greater chances of increased consumption of chicken (OR 1.14) and eggs (OR 2.04) among those in FI (p<0.05). Overall, the values were more expressive the higher the degree of FI. Conclusions. Higher FI levels were associated with a lower chance of healthy food consumption in university students. Higher education institutions can play a relevant role in addressing and administering the FI in this population(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Eating , Food Insecurity
18.
Rev. Inst. Adolfo Lutz (Online) ; 82: e39114, maio 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX, SES-SP | ID: biblio-1523995

ABSTRACT

O estado nutricional gestacional adequado constitui-se como elemento essencial para a saúde materna e fetal. Este estudo teve como objetivo identificar a associação entre determinantes sociais, quesito raça/cor e estado nutricional, em gestantes do Recôncavo da Bahia, Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com dados extraídos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no ano de 2020, referente ao estado nutricional de gestantes adultas e adolescentes dos 19 municípios do Recôncavo da Bahia. Foi utilizada a regressão quantílica para a análise do desfecho do estado nutricional de gestantes, variável exposição principal, raça/cor autorreferida e covariáveis Coeficiente de Gini (CG) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM). Foram acompanhadas 4.061 gestantes (14,35% eram adolescentes) com predominância daquelas que se autodeclararam pretas ou pardas (62,34%). Houve prevalência de excesso de peso em 53,36% das gestantes. Identificou-se associação positiva do excesso de peso com a raça/cor preta ou parda e inversamente ao CG. Este estudo revelou que o estado nutricional de gestantes é influenciado pela raça/cor preta e/ou parda e pelo CG. Tais resultados podem contribuir para o planejamento de programas e/ou projetos que incluam ações de alimentação e nutrição e visam o acompanhamento nutricional de gestantes, principalmente dos grupos socialmente vulnerabilizados.


Adequate gestational nutritional status is an essential element for maternal and fetal health. The objective of this study was to identify the association between social determinants, race/color and nutritional status in pregnant women from Recôncavo da Bahia, Brazil. This ecological study, utilized data extracted from the 2020 Food and Nutrition Surveillance System, focusing on the nutritional status of adults and adolescents pregnant women across the 19 municipalities in the Recôncavo da Bahia. Quantile Regression was employed to analyze the nutritional status of pregnant women, considering the main exposure variable as self-reported race/color and covariates such as the Gini Coefficient and Human Development Index. In 2020, a total of 4,061 pregnant women were followed, with 14.35% being adolescents. The majority of pregnant women self-identified as black or brown (62.34%). The prevalence of overweight among pregnant women was 53.36%. The analysis revealed a positive association between overweight and black or brown race/color, while an inverse association was observed with the Gini Coefficient. These findings have implications for planning programs and projects that encompass food and nutrition interventions aimed at monitoring and improving the nutritional status of pregnant women, particularly those belonging to socially vulnerable groups.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Socioeconomic Survey , Health Surveillance System , Race Factors/statistics & numerical data , Food Insecurity , Brazil
19.
Rev. Inst. Adolfo Lutz (Online) ; 82: 39114, maio 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1525580

ABSTRACT

O estado nutricional gestacional adequado constitui-se como elemento essencial para a saúde materna e fetal. Este estudo teve como objetivo identificar a associação entre determinantes sociais, quesito raça/cor e estado nutricional, em gestantes do Recôncavo da Bahia, Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com dados extraídos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no ano de 2020, referente ao estado nutricional de gestantes adultas e adolescentes dos 19 municípios do Recôncavo da Bahia. Foi utilizada a regressão quantílica para a análise do desfecho do estado nutricional de gestantes, variável exposição principal, raça/cor autorreferida e covariáveis Coeficiente de Gini (CG) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM). Foram acompanhadas 4.061 gestantes (14,35% eram adolescentes) com predominância daquelas que se autodeclararam pretas ou pardas (62,34%). Houve prevalência de excesso de peso em 53,36% das gestantes. Identificou-se associação positiva do excesso de peso com a raça/cor preta ou parda e inversamente ao CG. Este estudo revelou que o estado nutricional de gestantes é influenciado pela raça/cor preta e/ou parda e pelo CG. Tais resultados podem contribuir para o planejamento de programas e/ou projetos que incluam ações de alimentação e nutrição e visam o acompanhamento nutricional de gestantes, principalmente dos grupos socialmente vulnerabilizados. (AU)


Adequate gestational nutritional status is an essential element for maternal and fetal health. The objective of this study was to identify the association between social determinants, race/color and nutritional status in pregnant women from Recôncavo da Bahia, Brazil. This ecological study, utilized data extracted from the 2020 Food and Nutrition Surveillance System, focusing on the nutritional status of adults and adolescents pregnant women across the 19 municipalities in the Recôncavo da Bahia. Quantile Regression was employed to analyze the nutritional status of pregnant women, considering the main exposure variable as self-reported race/color and covariates such as the Gini Coefficient and Human Development Index. In 2020, a total of 4,061 pregnant women were followed, with 14.35% being adolescents. The majority of pregnant women self-identified as black or brown (62.34%). The prevalence of overweight among pregnant women was 53.36%. The analysis revealed a positive association between overweight and black or brown race/color, while an inverse association was observed with the Gini Coefficient. These findings have implications for planning programs and projects that encompass food and nutrition interventions aimed at monitoring and improving the nutritional status of pregnant women, particularly those belonging to socially vulnerable groups. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Brazil , Nutritional Status , Pregnant Women , Food Insecurity , Indicators (Statistics)
20.
Rev. méd. Chile ; 151(3): 296-305, mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1530271

ABSTRACT

BACKGROUND: Food and nutrition were affected by the COVID-19 pandemic, increasing levels of food insecurity. University students were a risk group for food insecurity due to the closure of educational establishments where they received their main meals. AIM: To assess food insecurity among Chilean public university students before and during the COVID-19 pandemic. MATERIAL AND METHODS: The study had a non-probabilistic before-and-after design. Undergraduate students from all colleges at the university were invited to answer an online survey about food insecurity, devised based on FAO Food Insecurity Experience Scale. Results: Nine hundred and one students answered the survey. The prevalence of moderate/severe food insecurity increased from 9.5% to 14.3% before and during the pandemic, respectively. Forty two percent (n = 196) of student households became food insecure during the sanitary crisis. Students commented on the positive and negative aspects of the pandemic in their eating behaviors. CONCLUSIONS: Undergraduate students are vulnerable to food insecurity. Mitigation actions should be carried out when educational establishments are closed.


ANTECEDENTES: La alimentación y la nutrición se están viendo afectadas por la pandemia por COVID-19, aumentando los niveles de inseguridad alimentaria. Un grupo susceptible a la inseguridad alimentaria son los estudiantes universitarios debido al cierre de los establecimientos educativos donde ellos pueden recibir sus alimentos principales. OBJETIVO: Evaluar la inseguridad alimentaria de los estudiantes de una universidad pública de Chile, antes y durante la pandemia por COVID-19. MATERIAL Y MÉTODOS: El estudio tuvo un diseño de antes y después, no probabilístico. Se invitó a participar a estudiantes universitarios de todas las facultades de la universidad a contestar un cuestionario en línea, desarrollado basado en la escala de experiencia de inseguridad alimentaria de la FAO. RESULTADOS: Novecientos y un estudiantes respondieron la encuesta. En estos estudiantes, la prevalencia de inseguridad alimentaria moderada/grave aumentó de 9,5% a 14,3% antes y durante la pandemia, respectivamente. El 42,3% (n = 196) de los hogares estudiantiles pasó a tener inseguridad alimentaria durante la crisis sanitaria. Los estudiantes comentaron aspectos positivos y negativos de la pandemia en sus conductas alimentarias. CONCLUSIONES: Estos resultados reflejan que estos estudiantes son vulnerables para inseguridad y amerita acciones de mitigación cuando los establecimientos educativos están cerrados.


Subject(s)
Humans , COVID-19/epidemiology , Socioeconomic Factors , Students , Universities , Chile/epidemiology , Pandemics , Food Supply , Food Insecurity
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