ABSTRACT
Introducción: Las fracturas de húmero proximal representan entre un 4-6 por ciento de todas las fracturas y en algunos grupos poblacionales inciden en un 10 por ciento. El manejo quirúrgico permite la cicatrización anatómica de los huesos y tejidos blandos; favorece la función de la extremidad y minimiza el riesgo. Objetivo: Evaluar los diferentes tipos de tratamiento para las fracturas de húmero proximal a partir de la presentación de cuatro casos. Presentación de casos: Los cuatros pacientes se evaluaron por la escala de Constant, independientemente de los procederse quirúrgicos. Tres de ellos tuvieron un seguimiento mínimo de seis meses y sobrepasaron los 80 puntos. El otro paciente se mantuvo en consulta durante tres meses y logró una puntuación por encima de 50. Conclusiones: El método quirúrgico debe permitir una fijación estable para la movilización temprana de la articulación. Al elegirlo debe tenerse en cuenta la edad, la geometría de la fractura, la calidad ósea y los criterios de Hertel(AU)
Introduction: Fractures of the proximal humerus represent 4 to 6 percent of all fractures and 10 percent in some population groups. Surgical management allows anatomical healing of bones and soft tissues; promotes limb function and minimizes risk. Objective: To evaluate the different types of treatment for proximal humerus fractures from the presentation of four cases. Case report: Four patients were evaluated by the Constant scale, regardless of the surgical procedure. Three of them had a minimum follow-up of six months and exceeded 80 points. The other patient was kept in consultation for three months and achieved a score above 50. Conclusions: The surgical method should allow stable fixation for early joint mobilization. When choosing it, age, fracture geometry, bone quality and Hertel criteria must be taken into account(AU)
Subject(s)
Humans , Humeral Fractures/surgery , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/therapy , Surgical Procedures, Operative/methods , BandagesABSTRACT
Abstract Supracondylar humeral fracture represents ~ 3 to 15% of all fractures in children. It is the fracture that most requires surgical treatment in the pediatric population. Advances in treatment and care have contributed to a reduction in the most dramatic complication: Volkmann ischemic contracture. Nevertheless, the risks inherent to the fracture remain. Absence of palpable pulse in type-III fractures is reported in up to 20% of the cases. Careful sensory, motor, and vascular evaluation of the affected limb is crucial in determining the urgency of treatment. Older children, male patients, floating elbow, and neurovascular injury are risk factors for compartment syndrome. Medial comminution can lead to varus malunion, even in apparently innocent cases. The recommended treatment of displaced fractures is closed reduction and percutaneous pinning. Technical errors in pin placement are the main cause of loss of reduction. There is enough evidence for the addition of a third lateral or medial Kirschner wire in unstable fractures (types III and IV). Medial comminution may lead to cubitus varus even in mild displaced fractures. Based on current concepts, a flowchart for the treatment of supracondylar humeral fracture in children is suggested by the authors.
Resumo A fratura supracondiliana do úmero representa cerca de 3 a 15% de todas as fraturas na criança, sendo a que mais requer tratamento cirúrgico na população pediátrica. Apesar de os avanços no tratamento e na assistência terem contribuído para uma redução drástica da complicação mais temida, a contratura isquêmica de Volkmann, os riscos inerentes à fratura permanecem. Ausência de pulso palpável em fraturas tipo III é reportada em até 20% dos casos. Uma cuidadosa avaliação sensitiva, motora e vascular do membro acometido é fundamental na determinação da urgência do tratamento. Crianças mais velhas, sexo masculino, cotovelo flutuante, e lesão neurovascular são fatores de risco para a síndrome de compartimento. A cominuição medial pode levar à consolidação em varo, mesmo nos casos aparentemente inocentes. O método de escolha para o tratamento da fratura desviada é a redução fechada e fixação percutânea. Os erros na fixação e posicionamento inadequado dos implantes são as principais causas de perda de redução. Já existem evidências suficientes para a utilização de um terceiro fio de Kirschner, lateral ou medial, nas fraturas instáveis (tipo III e IV). Baseado nos conceitos atuais, um fluxograma para o tratamento da fratura supracondiliana do úmero na criança é sugerido pelos autores.
Subject(s)
Humans , Child , Elbow/injuries , Fracture Fixation , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/complications , Humeral Fractures/therapyABSTRACT
ABSTRACT Objective: This study is aimed at determining, through a cross-sectional study, the preferred therapeutic method in Brazil considering the approach to Gartland type II and III supracondylar humerus fractures during childhood. Methods: The research project was approved by the Research Ethics Committee of Plataforma Brasil and the material was collected during the 46th Brazilian Orthopedics and Traumatology Congress. A questionnaire was developed to analyze two clinical scenarios about Gartland type II and III fractures. Results: The sample consisted of 301 questionnaires obtained from 5500 participants of the Congress who met the inclusion and non-inclusion criteria. In case 1, the following was observed: 140 (46.5%) of physicians opted for closed reduction with immobilization and 116 (38.5%) selected closed reduction and osteosynthesis, of whom 82 (70.7%) preferred two crossed Kirschner wires. In case 2, 294 (97.7%) considered that the treatment is urgent, and 225 (74.8%) of the interviewed orthopedists answered that they perform osteosynthesis with two crossed Kirschner wires. Conclusions: The opinion of orthopedic surgeons in Brazil varies for Gartland type II fractures. Type III fractures have a uniform conduct and they are treated urgently (97.7%). When osteosynthesis is necessary, it was observed that 82 (70.7%) and 225 (74.8%) of the interviewed surgeons opted for fixation with two crossed Kirschner wires.
RESUMO Objetivo: Este trabalho teve como objetivo determinar, num estudo transversal, qual é o método terapêutico preferencial usado no Brasil quando são abordadas as fraturas supracondilianas do úmero na infância dos tipos II e III da classificação de Gartland. Métodos: O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Plataforma Brasil e o material foi coletado durante o 46° Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia. Elaboramos um questionário para averiguar a conduta nas duas situações clínicas de fraturas do tipo Gartland II e III. Resultados: A amostra constou de 301 questionários obtidos de 5.500 participantes do Congresso que contemplaram os critérios de inclusão e não inclusão. Para o caso 1 observamos que 140 (46,5%) médicos optam pela redução incruenta e imobilização e 116 (38,5%), pela redução incruenta e osteossíntese, dos quais 82 (70,7%) preferem a osteossíntese com dois fios de Kirschner cruzados. Para o caso 2, 294 (97,7%) entrevistados consideram que essas lesões devam ser abordadas na urgência, na qual 225 (74,8%) fazem a osteossíntese com dois fios de Kirschner cruzados. Conclusões: A opinião do ortopedista no Brasil varia para as fraturas do tipo II. Para as do tipo III, observamos que existe uma conduta uniforme, pois essas são tratadas na urgência (97,7%). Quando é necessária a osteossíntese, observamos que 82 (70,7%) e 225 (74,8%) dos entrevistados optam pela fixação com dois fios de Kirschner cruzados.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Humeral Fractures/surgery , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/radiotherapyABSTRACT
Impacted valgus fractures of the proximal humerus are considered to be a special type fracture, since impaction of the humeral head on the metaphysis with maintenance of the posteromedial periosteum improves the prognosis regarding occurrences of avascular necrosis. This characteristic can also facilitate the reduction maneuver and increase the consolidation rate of these fractures, even in more complex cases. The studies included were obtained by searching the Bireme, Medline, PubMed, Cochrane Library and Google Scholar databases for those published between 1991 and 2013. The objective of this study was to identify the most common definitions, classifications and treatment methods used for these fractures in the orthopedic medical literature.
A fratura impactada em valgo do úmero proximal é considerada um tipo especial de fratura, pois a impactação metafisária da cabeça umeral, com manutenção do periósteo póstero-medial, melhora seu prognóstico quanto à ocorrência de necrose avascular. Essa característica pode, ainda, facilitar a manobra de redução e aumentar o índice de consolidação dessas fraturas, mesmo nos casos mais complexos. Os estudos incluídos foram pesquisados nas bases de dados Bireme, Medline, PubMed, Cochrane Library e Google Scholar publicados de 1991 a 2013. O objetivo deste estudo foi identificar a definição, classificação e os métodos de tratamento dessas fraturas mais usados na literatura médica ortopédica.
Subject(s)
Humans , Humeral Head/surgery , Fracture Fixation , Humeral Fractures/classificationABSTRACT
Avaliar a reprodutibilidade da classificação AO/Asif para as fraturas diafisárias do úmero. MÉTODOS: Foram analisadas radiografias consecutivas em duas incidências (anteroposterior e perfil do braço) de 60 pacientes com fratura do úmero diafisário. Seis observadores familiarizados com a classificação AO/Asif, três especialistas em cirurgia do ombro e cotovelo e três ortopedistas gerais foram selecionados para análise, a qual se deu em três tempos distintos. Os dados foram submetidos à análise estatística com o coeficiente kappa(κ). RESULTADOS: A concordância intra e interobservadores foi estatisticamente significante em todas as análises. CONCLUSÕES: Todos os avaliadores concordam com as três avaliações consideradas estatisticamente significantes. Porém, os maiores valores são encontrados entre os especialistas.
To evaluate the reproducibility of the AO/Asif classification for humeral shaft fractures. METHODS: Consecutive radiographs of the arm in both anteroposterior and lateral view from 60 patients with humeral shaft fractures were analyzed. Six observers who were familiar with the AO/Asif classification (three shoulder and elbow surgery specialists and three general orthopedists) were selected to make the analysis, which was done at three different times. The data were subjected to statistical analysis using the kappa coefficient. RESULTS: The intra and interobserver concordance was statistically significant in all the analyses. CONCLUSIONS: All the evaluators showed concordance between the three evaluations that was considered to be statistically significant. However, the highest values were found among the specialists.
Subject(s)
Humeral Fractures/surgery , Humeral Fractures/classification , Humeral FracturesABSTRACT
OBJETIVO:Avaliar a reprodutibilidade das classificações radiográficas de Gartland e Association for Osteosynthesis/Association for the Study of Internal Fixation (AO/ASIF) para fraturas supracondilianas de úmero em crianças.MÉTODOS:Em duas ocasiões foram avaliadas por três cirurgiões ortopedistas pediátricos 50 radiografias nas incidências anteroposteriores e perfil de acordo com as classificações de Gartland e AO/ASIF pediátrica. As respostas foram submetidas à análise estatística pelo cálculo do coeficiente κ para avaliar a concordância intra- e interobservador, em ambas as classificações.RESULTADOS:A força de concordância intraobservador foi grande ou quase perfeita para os três examinadores nos dois sistemas de classificação. A força de concordância interobservador foi grande nos dois sistemas, com coeficiente κ de 0,756 para classificação de Gartland e de 0,766 para classificação AO/ASIF.CONCLUSÃO:Os sistemas de classificação de Gartland e AO/ASIF mostraram reprodutibilidade e desempenho similar. Observou-se grande força de concordância nas análises intra- e interobservador.
OBJECTIVE: To evaluate the reproducibility of the radiographic classifications of Gartland and the Association for Osteosynthesis/Association for the Study of Internal Fixation (AO/ASIF) for supracondylar fractures of the humerus in children. METHODS: On two occasions, 50 radiographs in anteroposterior and lateral views were evaluated by three pediatric orthopedists in accordance with the Gartland and AO/ASIF pediatric classifications. Their responses were subjected to statistical analysis consisting of calculation of the κ coefficient to assess the intra- and interobserver concordance, in both classifications. RESULTS: The strength of the intraobserver concordance was high or near perfect for the three examiners in the two classification systems. The strength of the interobserver concordance was high in the two systems, with κ coefficients of 0.756 for the Gartland classification and 0.766 for the AO/ASIF classification. CONCLUSION: The Gartland and AO/ASIF classification systems showed similar reproducibility and performance. High strength of concordance was seen in the intra- and interobserver analyses.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures , Observer Variation , Reproducibility of ResultsABSTRACT
OBJECTIVE: to determine whether 3D reconstruction images from computed tomography (CT) increase the inter and intraobserver agreement of the Neer and Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen (AO) classification systems. METHODS: radiographic images and tomographic images with 3D reconstruction were obtained in three shoulder positions and were analyzed on two occasions by four independent observers. RESULTS: the radiographic evaluation demonstrated that using CT improved the inter and intraobserver agreement of the Neer classification. This was not seen with the AO classification, in which CT was only shown to increase the interobserver agreement. CONCLUSION: use of 3D CT allows better evaluation of fractures with regard to their component parts and their displacements, but nevertheless the intraobserver agreement presented is less than ideal...
OBJETIVO: determinar se as imagens da reconstrução 3D da tomografia computadorizada (TC) aumentam a concordância inter e intraobservador dos sistemas de classificação de Neer e Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen (AO). MÉTODOS: foram obtidas imagens radiográficas em três posições do ombro e imagens tomográficas com reconstrução 3D, que foram analisadas em dois tempos por quatro observadores independentes. RESULTADOS: a avaliação radiográfica demonstrou que o uso da TC melhora a concordância intra e interobservadores para a classificação de Neer. O mesmo não foi observado na classificação AO, na qual a TC demonstrou aumento somente da concordância interobservadores. CONCLUSÃO: o uso de TC 3D permite uma melhor avaliação da fratura quanto às partes que a compõem e aos seus desvios, mas mesmo assim apresenta uma concordância intraobservadores menor do que a ideal...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures , TomographyABSTRACT
As fraturas da diáfise do úmero (FDU) representam 3 por cento das fraturas do aparelho locomotor; o terço médio da diáfise direita é o mais acometido. Seu tratamento é, na sua maioria, realizado por meio de métodos não cirúrgicos, mas as indicações cirúrgicas nas FDU são adotadas em situações cada vez mais frequentes. A diversidade de opiniões torna difícil o consenso sobre qual o tipo de osteossíntese, qual a técnica cirúrgica, a quantidade e a qualidade dos materiais de síntese a serem utilizados. Temos a impressão de que o melhor método para o tratamento cirúrgico das FDU está longe de ter um consenso entre os especialistas. Acreditamos que os métodos menos invasivos e que privilegiam a estabilidade relativa são os mais adequados, pois complicações mais temidas são menos frequentes.
Humeral shaft fractures (HSF) represent 3 percent of fractures of the locomotor apparatus, the mid-third section of the shaft being the most commonly affected. In the majority of cases, it is treated by non-surgical methods, but surgical indications in HSF are increasingly being adopted. The diversity of opinions makes it difficult to reach a consensus regarding to the type of osteosynthesis, surgical technique, and quantity and quality of the synthesis materials to be used. It would appear that specialists are far from reaching a consensus as to the best method for the surgical treatment of HSF. We believe that less invasive methods, which favor relative stability, are the most appropriate methods, as the most feared complications are less frequent.
Subject(s)
Humans , Fracture Fixation, Internal , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/diagnosis , Humeral Fractures/therapy , Orthopedic Procedures , OrthopedicsABSTRACT
Introducción: Existen en la bibliografía múltiples clasificaciones de las fracturas de la paleta humeral, sin que se describan los patrones de las lesiones conminutas intraarticulares. Este trabajo apunta a brindar ayuda en el diagnóstico y el tratamiento de estas lesiones. Se plantea la hipótesis de que la paleta humeral presenta zonas de debilidad. Materiales y métodos: Se realizó un estudio exhaustivo anatómico en preparados cadavéricos, estudio filogenético, anatomía comparada en animales y, por último, revisión de casos clínicos. Resultados: Los resultados mostraron una zona de mayor debilidad supraarticular inmediata que corresponde a las fosas olecraniana, radial y coronoidea. Además, el pilar interno presenta un puente hacia la tróclea, también débil, al que se denominó istmo de la tróclea, que se fractura en estas lesiones, dando a esa estructura una forma de cuadrado articular y otra zona articular posterior en forma de triángulo. Se describe el mecanismo del traumatismode estas lesiones: una carga axial que impacta en lavertiente externa de la tróclea y produce una implosión de la paleta humeral. Conclusiones: De estos estudios surge una nueva interpretación de los diferentes desplazamientos de los fragmentos, con un nuevo patrón en las lesiones complejas articulares, que ayudará en su diagnóstico y tratamiento.
Subject(s)
Elbow Joint/injuries , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/diagnosis , Anatomy, Comparative , Cadaver , Humerus/anatomy & histologyABSTRACT
Introducción: El objetivo de este trabajo es presentar los resultados a largo plazo del tratamiento estandardizado efectuado en fracturas distales del húmero cerradas tipo C de la AO. Se utilizó un puntaje confiable, aceptado y válido (ASES) en todos los pacientes, agregando la evaluación funcional del miembro superior (DASH) y la valoración funcional general física y mental (SF-36). Materiales y métodos: Se investigaron 18 pacientes operados por fracturas distales del húmero tipo C, con edades comprendidas entre 66 y 83 años, de ambos sexos. Se efectuó la reconstrucción de las columnas laterales con eventual relleno con injerto de la zona articular-central y se programó una pronta rehabilitación. La serie fue homogénea en cuanto a sus integrantes y tratamientos. Evolución: 10 años. Para la evaluación, se consideró el Research Committee de la ASES y un ranking clásico (evaluación objetiva y subjetiva de los resultados). Resultados: Limitaciones: a) pocos pacientes; b) sin selección aleatorizada; c) investigación retrospectiva. Aplicamos criterios de inclusión y exclusión. Los resultados se expresaron en un ranking (examen físico, exámenes instrumentales, examen médico, cuestionarios por pacientes y médicos y evaluación: local-codo ASES - miembro superior -DASH - y paciente en su totalidad física y mental - SF-36). Resultados: excelentes y buenos 66,66%,regulares 16,66% y malos 16,66%. Buenos y aceptables totalizan 83,32%.Conclusiones: El tratamiento quirúrgico temprano conrestitución estable de la anatomía, fijación rígida y pronta rehabilitación (tratamiento quirúrgico moderno AOORIF)logra, en estas graves fracturas, resultados buenos en un alto porcentaje de los casos (66,66%) y aceptables en 83,32%, evaluados con el método propuesto. Consideramos que la evaluación es comparable y seria.
Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Elbow Joint/injuries , Fractures, Closed/surgery , Humeral Fractures/surgery , Retrospective Studies , Evaluation Study , Humeral Fractures/classification , Rehabilitation , Treatment OutcomeABSTRACT
Os autores realizaram um levantamento retrospectivo dos atendimentos de crianças com fratura supracondiliana do úmero, com o objetivo de analisar as características deste tipo de fratura, e comparar com a literatura. Foram revistos fichas e prontuários de pacientes atendidos no serviço de Traumatologia e Ortopedia do Hospital São Lucas da PUCRS que preencheram todos os dados do levantamento: idade, raça, lado acometido, classificação da fratura, complicações e tratamento. Os resultados encontrados são de 63 pacientes numa população que variou de 1 ano a 11 anos de idade. Lesões em extensão e flexão ocorreram em 78,5 por cento e 10,5 por cento dos casos, respectivamente. Houve predomínio do sexo masculino (63,4 por cento) e da raça branca (95,2 por cento). O lado esquerdo foi o mais acometido, em 55,6 por cento dos casos. Foi realizado tratamento cirúrgico em 76 por cento e conservador em 24 por cento. Quanto a classificação de Gartland, encontrou-se 8 por cento do tipo I, 17,4 por cento do tipo II, e 74,6 por cento do tipo III. Observou-se ainda complicações nervosas em 6,35 por cento dos casos, enquanto complicações vasculares ocorreram em 3,2 por cento. Os resultados obtidos vão ao encontro dos dados descritos na literatura, constatando a importância desta patologia em crianças e a necessidade de conhecimento das características, classificação e manejo dessa patologia.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Elbow/injuries , Elbow , Vascular Diseases/etiology , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/complications , Arm Injuries/physiopathology , Brazil , Humeral Fractures , Radial Nerve/injuries , Retrospective StudiesABSTRACT
El manejo de las fracturas supracondíleas de codo en niño, es controversial y complicado, tanto por la severidad de la lesión, como la capacidad de afectar estructuras vasculares y nerviosas. Por lo que es importante elegir un tratamiento correcto. La reducción cerrada e inmovilización ofrece buenos resultados en las fracturas tipo I y II de la clasificación de Holmberg. La reducción abierta y la osteosíntesis con clavillos de Kirschner es el método recomendado de los tipos III, IV y V por permitir en una mejor reducción. Este es un estudio retrospectivo, observacional y longitudinal de 107 niños con fractura supracondílea que ingresaron a nuestro hospital en el periodo de marzo de 1994 a marzo de 1997. Se excluyeron los tipos I y II por tratarse conservadoramente. Correspondieron 68 (77 por ciento) al sexo masculino y 29 (23 por ciento) al femenino; el lado derecho se presenta en 42 (37 por ciento) pacientes y 65 (61 por ciento) al izquierdo; 82 (76.6 por ciento) correspondieron al tipo III, 21 (19.6 por ciento) al tipo IV y 4(3.7 por ciento) al tipo V. Se encontró que el 90 por ciento de los pacientes tuvieron buenos resultados, 8 por ciento regulares y dos por ciento malos. Como complicaciones tuvimos dos necrosis cutáneas e infección, cuatro pacientes presentaron limitación a la flexión de codo y dos pacientes con consolidación en varo, atribuibles a una reducción inadecuada. Recomendamos la reducción abierta en las fracturas tipo III, IV y V porque siempre encontramos un componente rotacional, que debe corregirse
Subject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Child, Preschool , Fracture Fixation, Internal/methods , Humeral Fractures/surgery , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/diagnosis , Prospective Studies , Longitudinal StudiesABSTRACT
Se revisan 11 pacientes con fractura suprancodílea del miembro superior manejados en el Servicio de Urgencias en el periodo comprendido del 1º de marzo al 30 de octubre de 1997. Se efectuó un estudio clínico y radiológico de la extremidad afectada; se ordenaron de acuerdo a la clasificación de Holmberg. El grupo etáreo más afectado fue de 4 a 8, con 7 pacientes para un 63.6 por ciento. El sexo más afectado fue el masculino con una relación de 2.6/1, resultados congruentes con la literatura internacional. En nuestro estudio el lado más afectado fue el derecho, con lo que difiere de algunos reportes. Del tipo I tuvimos 4 pacientes (36.3 por ciento); del tipo II no tuvimos pacientes. En el tipo III encontramos 5 pacientes (45.5 por ciento) y en el grupo IV, 2 pacientes (18.2 por ciento). El manejo fue conservador en los grupos I y II con inmovilización; en los grupos restantes, con reducción abierta, aplicación percutánea y cruzada de clavillos de kirschner mediante la técnica de Judet. Sólo un paciente presentó como secuela cúbito varo, al cual se le realizó osteotomía valguizante
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Osteotomy , Incidence , Emergency Service, Hospital/statistics & numerical data , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/therapy , Bone WiresABSTRACT
Se analizan 14 pacientes operados por el autor entre agosto de 1990 y marzo de 1998 por presentar alteraciones en la consolidación de fracturas del húmero (5 casos de retardo de consolidación, y 9 casos de pseudoartrosis). Se trata de 5 hombres y 9 mujeres, con edad promedio de 54,5 años. Analizando el rasgo de fractura 6 eran en ala de mariposa, 6 oblicuo largo, y 2 tranversales. El tipo de pseudoartrosis era hipertrófico en 5 casos, y atrófico en 4. Ocho pacientes presentaban patología asociada. Se analiza la técnica quirúrgica empleada, usando en 12 casos una placa ancha DCP 4,5 mm, en un caso 2 placas DCP, y en un caso 2 clavos de Rush con cerclaje de alambre. En todos los casos se aplicó abundante injerto autólogo de cresta ilíaca. Se logra la consolidación en 85,7 por ciento; en 8 de 9 pseudoartrosis en promedio a los 4,9 meses, y en 4 de 5 retardos de consolidación a los 5,4 meses. Hay un 42,9 por ciento de complicaciones post operatorias. Se recomienda preocupación especial por la consolidación en fracturas de húmero con rasgo oblicuo largo, fragmento en ala mariposa, fracturas expuestas, en pacientes obesos, o con patología general asociada. Si a los 4 meses no se encuentran signos de consolidación, se deberá realizar osteosíntesis con placa DCP 4,5 mm de al menos 8 orificios, y aportando abundante injerto de cresta ilíaca
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Female , Middle Aged , Humeral Fractures/surgery , Fractures, Ununited , Forearm Injuries , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/complications , Fracture Fixation, Internal , Pseudarthrosis , Transplantation, AutologousABSTRACT
Se presenta una serie de 16 casos con fractura diafisaria del húmero siendo el tipo de lesión de acuerdo con la clasificación de la AO: A: 37.50 por ciento, B: 31.25 por ciento y C: 31.25 por ciento. Los pacientes, 12 hombres y 4 mujeres fueron tratados con fijador externo roscado y con compresión gradual 1 mm por día por espacio de 10 días. Los resultados fueron excenlentes dado el tiempo de consolidación de 10.1 semanas. Se presentaron mínimas complicaciones, movilidad temprana, tiempo quirúrgico menor, facilidad de colocación, escaso material y facilitación de la consolidación por la compresión gradual que estimula la formación trabecular
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , External Fixators/classification , External Fixators , Diaphyses/injuries , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/therapyABSTRACT
De enero de 1994 a agosto de 1995 se realiza la presente serie de 50 pacientes con el diagnóstico de fracturas diafisarias del húmero tanto del tipo A, B y C de la clasificación de la fundación AO, de los cuales 32 son hombres y 18 mujeres que fueron sometidos a tratamiento con el sistema de fijación externa no transfictivo tubular de la AO. Las fracturas diafisarias del húmero han sido por lo regular tratadas en forma consevadora a excepción de las indicaciones quirúrgicas absolutas y relativas. En nuestro servicio hemos ampliado esta indicación a casi todos los tipos de fractura del húmero con excepción de las del tercio proximal. La evaluación de los resultados se realizó de acuerdo con la consolidación, con los arcos de movimiento y con la ausencia de dolor, así como con el retorno a sus actividades cotidianas, obteniéndose resultados alentadores que en nuestro servicio ha dejado establecida la indicación quirúrgica para casi todas las fracturas diafisarias del húmero
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , External Fixators , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/rehabilitation , Humeral Fractures/therapy , Retrospective Studies , Longitudinal Studies , Epidemiology, DescriptiveABSTRACT
Se realizó un estudio retrospectivo, descriptivo de las fracturas humerales distales reportadas en el servicio de ortopedia y traumatología del Hospital Dr.Samuel Dario Maldonado de San Antonio del Táchira desde enero de 1990 hasta diciembre de 1995. Se revisaron 47 historias clínicas de pacientes que fueron diagnosticados y tratados en forma quirúrgica y ortopédica, obtuvimos como resultado que la mayoría de fracturas se presentó en el año 94 en venezolanos procedentes del área urbana, de edades comprendidas entre 5 a 11 años de sexo masculino con predominio de lesión en miembro superior izquierdo a consecuencia decaída con mecanismo indirecto ocasionando fractura supracondilea en la mayoría de los casos. De los 47 casos estudiados 5 fueron tratados cruentamente con reducción abierta más fijación con alambres de kirschner e inmovilización con férula posterior braquio palmar post-operatoria; en los cuales no se evidenció complicación. 42 de los casos fueron tratados a cielo cerrado con reducción e inmovilización con férula posterior o yeso braquio palmar; 12 de los cuales presentaron complicaciones tales como alteración en el ángulo de transporte: cúbito varo, cúbito valgo y limitación en el rango articular. 15 de ellos evolucionaron satisfactoriamente y 15 se desconoce su evolución debido a que los pacientes no acudieron a control. El análisis de los resultados obtenidos no nos permite concluir cual es el tratamiento idóneo en éste tipo de fracturas; por lo cual nos proponemos en un futuro realizar un estudio epidemiológico de tipo prospectivo
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Epidemiology , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures/complications , Humeral Fractures/diagnosis , Orthopedics , Therapeutics , TraumatologyABSTRACT
Os autores apresentam uma nova técnica para o tratamento cirúrgico das fraturas do colo do úmero instáveis em duas e três partes. Foram operados 14 pacientes com essa técnica original, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1996. Esse método consiste de uma banda de tensäo intramedular e fixaçäo extramedular em "8" unindo os fragmentos da fratura, utilizando dois parafusos maleolares e dois fios de Ethibond n§5, produzindo uma síntese estável, com mínima agressäo às partes moles vizinhas e näo requerendo sua posterior retirada. A forma final da síntese lembra um pára-quedas aberto. Os pacientes tiveram seguimento mínimo de seis meses de pós-operatório. Foi utilizada como método de avaliaçäo a escala da Universidade da Califórnia - UCLA. Foram obtidos 35,72 por cento de excelentes resultados e 64,28 por cento de bons, o que estimula os autores a continuarem o uso dessa nova técnica cirúrgica.
Subject(s)
Humans , Middle Aged , Male , Female , Bone Nails , Fracture Fixation, Internal/methods , Humeral Fractures/surgery , Aged, 80 and over , Follow-Up Studies , Humeral Fractures/classification , Treatment OutcomeABSTRACT
Foram estudados 58 pacientes, totalizando 59 fraturas diafisárias (um caso bilateral) do úmero, dentre 93 atendidos no período 1983-1992. O estudo consistiu da revisao retrospectiva dos prontuários e das radiografias iniciais e finais. Foram levantados dados como características do acidente e da fratura, lesoes associadas locais e/ou sistêmicas, tipo de tratamento realizado, seguimento, evoluçao e condiçoes de alta. Os pacientes foram vistos para reavaliaçao clínica, estética e funcional, incluindo goniometria do ombro e cotovelo e dinamometria da preensao manual e da pinça bidigital. A maior parte das fraturas fechadas (32) foi tratada incruentamente, grande parte das quais com "pinça de confeiteiro". As fraturas expostas foram tratadas preferentemente com fixador externo, por período médio de 8,8 semanas, seguido, na maior parte dos casos, por outra modalidade de tratamento incruento, como a "pinça de confeiteiro", por mais algumas semanas. O tratamento cruento, sempre com placa e parafusos segundo o método AO, foi aplicado em 21 casos, muitos dos quais com lesoes locais ou sistêmicas associadas. Os resultados, de modo geral, foram bons, com consolidaçao da fratura e recuperaçao funcional obtidas na grande maioria dos casos, independentemente do tipo de tratamento adotado. Paralisia radial ocorreu em seis pacientes, em um deles, secundária a fratura exposta grave, com perda segmentar de substância nervosa, que requereu tratamento ortopédico, na forma de transferência muscular, em tempo ulterior. Em todos os casos, com exceçao deste último, houve completa recuperaçao da funçao do nervo radial em período médio de quatro meses, sem necessidade de exploraçao do nervo.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Diaphyses/injuries , Humeral Fractures/surgery , Diaphyses/surgery , Diaphyses , Follow-Up Studies , Humeral Fractures/classification , Humeral Fractures , Retrospective StudiesABSTRACT
Se presenta la clasificación propuesta por el autor en 1980 para fracturas del extremo distal del húmero. Esta clasificación consta de VIII grados y facilitar el diagnóstico así como su relación con el tratamiento y con el pronóstico. Las grado I y II son extra-articulares, las grado III y IV intra-articulares con mínima lesión o no desplazadas; las grado V y VI intra-articulares desplazadas y con gran lesión del cartílago articular y las grado VII y VIII son las conminutas, con pérdida de cartílago, fractura del olécranon, expuestas o con lesión neurovascular. Se presenta una serie de 54 pacientes internados en el servicio de Traumatología de los Hospitales del ISSSTE y del Centro de Especialidades Médicas de la Ciudad de Xalapa, Veracruz, entre 1983 y 1993. Radiográficamente se ordenaron las lesiones de acuerdo con los VIII grados de la clasificación, aplicándoles el tratamiento propuesto según las mismas. Se hizo seguimiento clínico y radiográfico, estudiando dolor, movilidad y función, con una calificación de 0 a 10. El tiempo promedio de seguimiento fue de 3.5 años. Se tuvieron resultados excelentes en 12 casos; buenos en 15; regulares en 20 y malos en 7. Los pacientes que mejor resultado integral tuvieron fueron los de los primeros grados, y los regulares y malos fueron los de los últimos grados de la clasificación. Demostramos que nuestra clasificación propuesta en 1980 sigue vigente y será útil a otros ortopedistas