Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 1.309
Filter
1.
Rev. Univ. Ind. Santander, Salud ; 54: e318, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1407017

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The effect of the COVID- 19 pandemic on the development of children is still uncertain; therefore, it is essential to estimate their development status in the time before the pandemic. The sustainable development goals favor all the resources and strategies to stimulate early childhood development. Government effectiveness is the central axis of developing such actions, policies, and procedures. Methods: We used the early child development module and index from national health surveys (MICS) of 33 countries to calculate the children on track. We also use the World Bank Governance Index, specifically the effective governance score. In addition, we carry out analysis with ArcGIS and GeoDa software to evaluate geographic correlations between the variables studied and identify geographic patterns of child development levels and effective governance. Pearson and Spearman correlation tests were performed in Stata 15.1 software. Results: We studied children from 33 low and middle-income countries; from 7 world regions. Thailand (91.1%) and Turkmenistan (90.7%) have the highest percentages of child development and the lowest in Burundi (39.6%). The lowest value on GE estimate is in Burundi (-1.3), and the highest in the Democratic Republic of Korea (1.0). In the GE Rank, the highest values are again in Korea (82.1%), and the lowest in Haiti (0.9%). The correlation grade between ECDI and GE Estimate was moderate positive (0.522, P-0.001, Correlation Spearman test), similarly to (0.518, P-0001, Pearson correlation test). The general spatial pattern prevails that the African regions present low government effectiveness and early child development scores, positively correlated in this study. Conclusions: With the most up-to-date data reported by countries, it is possible to establish the level of child development before 2019, the year in which the COVID-2019 pandemic began. Studies must be carried out during and after the pandemic to develop the direct and indirect damage received by children in the dimensions of development, in which the government response is decisive.


Resumen Introducción: El efecto que tendrá la pandemia de COVID- 19 en el desarrollo de los niños aún es incierto, por lo que es importante estimar su estado en el tiempo anterior a la pandemia. Los objetivos de desarrollo sostenible exigen favorecer todos los recursos y estrategias para estimular el desarrollo de la primera infancia. La efectividad del gobierno es el eje central del desarrollo de tales acciones, políticas y estrategias en todos los países, especialmente en los países de ingresos bajos y medianos. Métodos: se usó El módulo de desarrollo infantil temprano y el índice de las encuestas nacionales de salud (MICS) de 33 países, para calcular los niños que van por buen camino en su desarrollo. También se utilizó el Índice de Gobernanza del Banco Mundial, específicamente el puntaje de Gobernanza Efectiva. Además, se realizaron análisis con el software ArcGIS y GeoDa para evaluar correlaciones geográficas entre las variables estudiadas e identificar patrones geográficos de niveles de desarrollo infantil y gobernabilidad efectiva. Las pruebas de correlación de Pearson y Spearman se realizaron en el software Stata 15.1. Resultados: Se estudiaron niños de 33 países de ingresos bajos y medios; de 7 regiones del mundo. Tailandia (91,1%) y Turkmenistán (90,7%) tienen los porcentajes más altos de desarrollo infantil y Burundi el más bajo (39,6%). Según la estimación de GE, el valor más bajo se encuentra en Burundi (-1,3) y el más alto en la República Democrática de Corea (1). En el GE Rank, los valores más altos se encuentran en Corea con 82,1% y los más bajos en Haití (0,9%). El grado de correlación entre el ECDI y la estimación de GE fue positivo moderado (0,522, P-0,001, prueba de correlación de Spearman), similar (0,518, P-0001, prueba de correlación de Pearson). El patrón espacial general que prevalece es que las regiones africanas presentan un puntaje bajo de efectividad del gobierno y desarrollo infantil temprano, que se correlacionan positivamente en este estudio. Conclusiones: Con los datos más actualizados reportados por los países sobre desarrollo infantil, se pudo establecer el nivel de desarrollo infantil antes de 2019, año en que comenzó la pandemia de COVID-2019. Es crucial que se realicen estudios durante y después de la pandemia con el objetivo de establecer los daños directos e indirectos que reciben los niños en las dimensiones del desarrollo, en las que la respuesta del gobierno es determinante.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Child , Government , Surveys and Questionnaires , Correlation of Data , COVID-19 , Income
2.
Diagn. tratamento ; 27(2): 44-7, abr-jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1369111

ABSTRACT

Em geral, maior nível de estresse durante a pandemia agravou a saúde mental e sexual. Estresse financeiro refere-se à ausência de renda satisfatória e insatisfação com essa condição. Piores condições econômicas geraram o estresse financeiro e o comprometimento da qualidade de vida dos casais. O objetivo desse texto é discutir a influência de estressores financeiros no relacionamento conjugal e na saúde mental e sexual. Embora os casais iniciem a vida conjugal com expectativas positivas, dificuldades financeiras preveem aumento de depressão, diminuição da satisfação conjugal e aumento dos conflitos, com maior probabilidade de divórcio. A administração conjunta da renda tem sido associada a uma melhor qualidade e coesão nos relacionamentos, especialmente para as mulheres, enquanto contas individuais podem minar a satisfação feminina, reduzindo sentimentos de intimidade, compatibilidade sexual e satisfação com a resolução de conflitos. Na abordagem de relacionamento conjugal e saúde sexual, as percepções podem desempenhar um papel mais importante do que os fatos objetivos. A percepção da satisfação financeira e sexual prevê melhor a estabilidade conjugal do que os recursos financeiros objetivos ou a frequência de relações sexuais. O estresse financeiro está associado não só a maior insatisfação financeira como também sexual, levando a maior instabilidade conjugal. Habilidades comunicacionais saudáveis, para comunicação financeira e relacional, facilitam a abordagem de questões relativas a dinheiro e sexo, adequando a percepção dessas questões. Gestão financeira, percepção de satisfação sexual e habilidades comunicacionais juntas desempenham um papel preponderante na qualidade da vida conjugal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Marriage/psychology , Mental Health , Communication , Sexual Health , Financial Stress/psychology , Income
3.
Psicol. rev ; 31(1): 158-179, jun. 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1399347

ABSTRACT

A meritocracia pode ser considerada uma ideologia que coopera na justifi-cação das desigualdades entre as classes existentes no sistema econômico. Isso se dá com a valorização de características como a competitividade, a habilidade e o esforço individual, desconsiderando fatores históricos, culturais e socioeconômicos. O objetivo da pesquisa foi caracterizar a adesão a crenças meritocráticas, vinculando as respostas obtidas à condição social do partici-pante. Uma amostra de 1.233 adultos respondeu uma entrevista estruturada, indicando o grau de concordância com três sentenças a respeito do papel do esforço individual para o sucesso, a relação entre habilidade e remuneração e a desigualdade social. Os resultados indicaram que a renda dos indivíduos está associada à percepção da lógica meritocrática, posto que sujeitos com maiores rendas tenderam a questionar as generalizações, mas não deixam de aderir a sua lógica com veemência, valorizando esforço e manutenção das diferenças salariais pautadas no valor social agregado a determinadas habilidades. Já sujeitos com menor acesso a recursos demonstraram crer na meritocracia com menores questionamentos, emergindo assim as características ideológicas da meritocracia e as concepções dominantes de classes sociais mais abastadas.


Meritocracy can be considered an ideology that cooperates to justify the inequalities between the classes existing in the economic system. This is done by valuing characteristics such as competitiveness, ability and individual effort, disregarding historical, cultural and socioeconomic factors. The aim of the research was to characterize adherence to meritocratic beliefs, linking the responses obtained to the social conditions of participants. A sample of 1.233 adults completed a structured interview, indicating the degree of agreement with three sentences regarding the role of individual effort for success, the rela-tionship between ability and remuneration, and social inequality. The results indicated that the income of the individuals is associated with the perception of the meritocratic logic, since subjects with higher incomes tended to question the generalizations, but they did not stop adhering to their logic with vehemence, valuing effort and maintenance of wage differences based on social value added to certain skills. In contrast, subjects with less access to resources have shown to believe in meritocracy with less questioning, thus emerging the ideological characteristics of meritocracy and the dominant conceptions of more affluent social classes.


La meritocracia puede considerarse una ideología que coopera para justi-ficar las desigualdades entre clases en el sistema económico. Esto ocurre con la valoración de características como la competitividad, la habilidad y el esfuerzo individual, sin tener en cuenta los factores históricos, culturales y socioeconómicos. El objetivo de la investigación fue caracterizar la adhesión a las creencias meritocráticas, vinculando las respuestas obtenidas con la condición social del participante. Una muestra de 1.233 adultos respondió a una entrevista estructurada, indicando el grado de acuerdo con tres oraciones con respecto al papel del esfuerzo individual para el éxito, la relación entre la habilidad y la remuneración y la desigualdad social. Los resultados indicaron que el ingreso de los individuos está asociado con la percepción de la lógica meritocrática, ya que los sujetos con mayores ingresos tienden a cuestionar las generalizaciones, pero se adhieren fuertemente a su lógica, valoran el esfuerzo y mantienen las diferencias salariales basadas en el valor social. agregado a ciertas habilidades. Ya los sujetos con menos acceso a los recursos mostraron creer en la meritocracia con preguntas menores, surgiendo así las características ideológicas de la meritocracia y las concepciones dominantes de las clases sociales más ricas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Social Conditions , Work Performance/economics , Economic Status , Income , Work/economics , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Qualitative Research , Social Status
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(3): 1181-1190, mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364685

ABSTRACT

Resumo A distribuição da cárie é desigual e fortemente associada aos diferentes perfis socioeconômicos dos países. Objetivou-se descrever as mudanças da prevalência de dentes permanentes cariados no Brasil e em países de renda média-alta nos anos 1990 e 2017. Trata-se de um estudo descritivo realizado a partir de dados secundários extraídos do Global Burden of Disease. Foram incluídos os 53 países pertencentes ao grupo de renda média-alta. As estimativas de prevalência de cárie foram coletadas nos anos de 1990 e 2017. A variação percentual da prevalência foi calculada entre os dois anos. Também foram coletados os valores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para cada país. Os resultados evidenciam tendência de redução da prevalência de dentes permanentes cariados no Brasil e na maioria dos países de renda média-alta. A prevalência de cárie não tratada no Brasil foi de 38,17%, em 1990, e de 37,46% em 2017. O Brasil ocupa a 41ª posição no ranking de redução na prevalência de cárie entre os 53 países avaliados. Os países que alcançaram as maiores reduções na prevalência de cárie foram os que melhoraram o seu IDH. Nesse sentido, considera-se a necessidade de rever as políticas públicas de saúde bucal, bem como uma reflexão acerca do enfrentamento das iniquidades presentes nos países pesquisados.


Abstract The distribution of caries is uneven and strongly associated with the different socioeconomic profiles of countries. The scope of this study was to describe the changes in the prevalence of decayed permanent teeth in Brazil and in upper-middle income countries for the years 1990 and 2017. It is a descriptive study based on secondary data extracted from the Global Burden of Disease. The 53 countries included in the upper-middle income group were included. Caries prevalence estimates were collected for the years 1990 and 2017. The percentage change in prevalence was calculated between the two years. The values of the Human Development Index (HDI) for each country were also collected. The results show the trend of a reduction in the prevalence of decayed permanent teeth in Brazil and in most upper-middle income countries. The prevalence of untreated caries in Brazil was 38.17% in 1990 and 37.46% in 2017. Brazil occupies the 41st position in the ranking of the reduction in the prevalence of caries among the 53 countries evaluated. The countries that achieved the greatest reductions in the prevalence of caries were those with an improvement in their HDI. In this respect, the need to review public oral health policies is revealed, as well as a reflection on addressing the inequities present in the countries surveyed.


Subject(s)
Humans , Dentition, Permanent , Developing Countries , Brazil/epidemiology , Prevalence , Income
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 315-324, jan. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356023

ABSTRACT

Abstract The objective of this study was to evaluate the socioeconomic and nutritional assistance factors of pregnant women who are beneficiaries of the Bolsa Família Program and were attended at a prenatal service in the city of Recôncavo da Bahia. A cohort study was conducted with 250 pregnant women from the prenatal service in 16 Family Health Units from August 2013 to December 2014. A structured and previously tested questionnaire was used to collect data. Socioeconomic and nutritional variables were used. It was identified that the average age was 28.3 years, of these, 85.2% studied until high school, 72.4% of pregnant women reported having income less than or equal to two minimum wages, with a mean of 1,036.3 and 26.8% reported receiving the benefit. It was observed that 40% had a pre-gestational Body Mass Index of overweight, 38% presented adequate weight gain for Gestational Age; 90.57% performed more than 7 consultations and 75.6% reported that they made use of alcoholic beverages or stopped in the gestation. The Bolsa Família Program as an integrated strategy for social inclusion and economic development seems to have a protective effect on the nutritional health of pregnant women in the municipality.


Resumo Objetivou-se avaliar os fatores socioeconômicos e de assistência nutricional de gestantes beneficiárias do Programa Bolsa Família que foram atendidas em serviço de pré-natal em município do Recôncavo da Bahia. Estudo transversal realizado com 250 gestantes do serviço de pré-natal em 16 Unidades de Saúde da Família, de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Para a coleta de dados, utilizou-se questionário fechado envolvendo informações socioeconômicas, antropométricas e de saúde da gestante. Identificou-se que a média de idade das gestantes foi de 28,3 anos, das quais 85,2% estudaram até o ensino médio, 72,4% das gestantes afirmaram possuir renda menor ou igual a dois salários mínimos, com uma média de 1.036,3 reais, e 26,8% declararam receber o benefício. Observou-se que 40% encontravam-se com Índice de Massa Corporal pré-gestacional de excesso de peso, 38% apresentaram um ganho de peso adequado para Idade Gestacional; 90,57% realizaram mais de 7 consultas, e 75,6% relataram que fizeram uso de bebida alcoólica ou pararam na gestação. O Programa Bolsa Família, enquanto uma estratégia integrada de inclusão social e de desenvolvimento econômico, parece exercer efeito protetor na saúde nutricional das gestantes do município.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Aged , Pregnant Women , Income , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 79-88, jan. 2022.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356051

ABSTRACT

Resumo O estudo revela o cotidiano de seis beneficiários do Programa de Volta para Casa (PVC) com o objetivo de analisar seus efeitos e apontar aprendizados para a atualização e a continuidade do processo de desinstitucionalização em diálogo com a realidade política, social e econômica. Pesquisa qualitativa com uso de observação participante e narrativas realizada em dois municípios com PVC há 15 anos. Os resultados foram organizados em cinco eixos temáticos que versam sobre quem são e como vivem, os desafios de estar de volta à cidade, o uso do capital monetário e o desafio da sua passagem para capital social e a garantia de direitos. A análise hermenêutica-dialética mostra que os beneficiários do PVC partem de um lugar de contratualidade zero e rompimento de seus vínculos de afeto e passam a ter acesso a bens, serviços, moradia e a circulação pelos espaços públicos, ainda limitada pela violência urbana, a falta de recurso para financiar atividades de lazer, o envelhecimento, a precariedade da moradia e a falta de relação de confiança e solidariedade com pessoas do bairro. Habilitar a cidade e a articulação intersetorial com habitação, renda, trabalho, segurança e justiça são passos de resistência em um cenário político, econômico e social de retrocesso.


Abstract This study investigates the everyday lives of six beneficiaries of the Programa de Volta para Casa (the "Back Home Program" - PVC) with the aim of analyzing its effects and identifying lessons that can be applied to help improve and ensure the continuity of the deinstitutionalization process in dialogue with the current political, social and economic reality. Using participant observation and narratives, we conducted a qualitative study in two cities that have been implementing the PVC over the last 15 years. The results were organized into the following core themes: the participants - who they are and how they live; the challenges of being back in the city; using money and the challenge of shifting towards social capital; and the guarantee of rights. The findings of the hermeneutic-dialectic analysis show that the beneficiaries have moved away from a situation of zero contractuality and ruptured affective relations towards one of access to goods and services, housing and free movement in public spaces, limited by urban violence, lack of money for leisure activities, aging, precarious housing conditions, and lack relations of trust and solidarity with ordinary people living in the neighborhood. Making the city an enabling environment and promoting actions in coordination with other sectors such as housing, income, employment, security and justice are steps of resistance in the face a regressive political, economic and social landscape.


Subject(s)
Income , Brazil , Employment , Housing
7.
São Paulo; s.n; s.n; 2022. 129 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380158

ABSTRACT

A falta de segurança alimentar e nutricional (SAN) consiste em um fenômeno multifatorial, que pode afetar o estado nutricional do indivíduo por ela acometido de diversas maneiras e em qualquer faixa etária. A falta de SAN pode desencadear tanto desnutrição, como obesidade e assim favorecer o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, o que diminui a qualidade de vida e se constitui um importante problema de saúde pública. Objetivo: Analisar e comparar a força da associação dos fatores socioeconômicos e demográficos à segurança alimentar e nutricional (SAN) no Brasil e áreas geográficas selecionadas. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, transversal e analítico, que utilizou como base os microdados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF/IBGE), realizada nos anos de 2017-2018, envolvendo 757 famílias residentes no município de São Paulo (MSP), 3.406 famílias do estado de São Paulo (ESP) e 49.365 famílias do Brasil. Utilizou-se a técnica de regressão logística multinomial, do tipo ordinal, para o processamento do modelo de associação entre o nível de SAN (nSAN) e as variáveis demográficas, socioeconômicas e clínicas, utilizando o módulo survey do Stata versão 14. Adotouse o nível de significância estatística de 5% e o odds ratio proporcional para descrever as associações. Resultados: A grande maioria dos indivíduos de referência dos domicílios componentes da amostra é do sexo masculino, adulta, com obesidade, sem seguro saúde e que não fazem nenhum tipo de dieta, variando as características de raça/cor e escolaridade entre as três localidades analisadas. Para as três localidades estudadas, encontrou-se proporções elevadas da população com segurança alimentar e nutricional garantida (acima de 59%). As associações encontradas demonstraram que as famílias com pessoas de referência do sexo feminino apresentam maior chance de piora do nSAN, bem como aquelas com menores níveis de saneamento básico e estratos de renda mais pobres, para os quais a chance de piora do nSAN em relação aos estratos de renda mais ricos se eleva em até 12 vezes. Ser de raça branca foi fator protetor à IAN, bem como ter idade mais avançada e mais anos de escolaridade. Conclusão: As características sociodemográficas sexo, raçacor, idade e escolaridade, e socioeconômicas, renda e presença de saneamento básico, apresentam importante associação ao nível de SAN das famílias, quando este é analisado por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Entretanto, faz-se necessária a construção de um instrumento que avalie todas as dimensões da SAN


Lack of food and nutrition security (FNS) is a multifactorial phenomenon, which can impact the nutritional status of individual affected by it in different ways and in any age group. The lack of FNS can trigger both malnutrition and obesity and thus favor the prevalence increase of chronic non-communicable diseases, which reduces lifes quality and constitutes an important public health problem. Objective: To analyze and compare the strength of association of socioeconomic and demographic factors with FNS in Brazil and selected geographical areas. Methodology: Ecological, crosssectional, and analytical study, which used the microdata of the Research as a basis Family Budget (POF / IBGE), carried out in 2017-2018, involving 757 families residing in São Paulo city (SPC), 3,406 families from São Paulo state (SPS) and 49,365 families from Brazil. Multinomial logistic regression technique, of the ordinal type, was used to process the association model between the FNS level (FNSl) and the demographic, socioeconomic and clinical variables, using the survey module of Stata version 14. It was adopted statistical significance of 5% and proportional odds ratio to describe the associations. Results: Most reference individuals in the sample's households are male, adult, obese, without health insurance and who do not follow any type of diet, varying the characteristics of race / color and education between the three locations analyzed. For the three locations studied, high proportions of the population were found with guaranteed FNS (above 59%). Associations found showed that families headed by female individuals are more likely to worsen FNSl, as well as those with lower levels of basic sanitation and poorer income strata, for which the chance of worsening FNSl in relation to strata wealthier income rises to 12 times. Being white was a protective factor for food insecurity, as well as being older and with more years of schooling. Conclusion: Sociodemographic characteristics of sex, race-color, age and education, and socioeconomic, income and presence of basic sanitation, present important association at the FNSl of families, when this is analyzed through the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). However, it is necessary to build an instrument that assesses all dimensions of the FNS


Subject(s)
Humans , Male , Female , Brazil , Food/adverse effects , Food Supply/classification , Food Insecurity , Population/genetics , Association , World Health Organization , Family/ethnology , Nutritional Status/ethnology , Total Quality Management/methods , Basic Sanitation , Malnutrition/prevention & control , Income/classification
8.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e200323, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1406919

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate the association between children and adolescents' body composition with family income. Methods Cross-sectional study, participants between 5 and 19 years were included. A standardized questionnaire assessed socioeconomic variables. The outcome variables were z-score of Body Mass Index and bioimpedance parameters (skeletal muscle mass, fat-free mass, and fat percentage) and predictor variables (age, sex, race, place of residence, father's education, birth weight and breastfeeding) were analyzed using the quantile regression model and data from the 50th percentile are presented. The tests were bidirectional and the differences were considered significant with p<0.05. Results Among the 529 participants included, 284 (53.6%) were female and the mean age was 11.41±3.9 years. The Body Mass Index z-score was the only outcome that did not show differences between sexes (p=0.158). In the crude model, lower family income was associated with lower skeletal muscle mass (Difference=-7.70; 95% CI -9.32 to -5.89), p<0.001), lower fat-free mass (Difference= -13.40; 95% CI -16.40 to -10.39, p<0.001) and the lowest percentage of fat was associated with lower family income (Difference= -5.01, 95% CI -9.91 to -0.11, p=0.027). The z-score of BMI was not associated with family income. Conclusion Family income is directly associated with lower fat-free mass, fat percentage, and skeletal muscle mass in children and adolescents.


RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre a composição corporal de crianças e adolescentes com a renda familiar. Métodos Estudo transversal, foram incluídos participantes entre 5 e 19 anos. As variáveis socioeconômicas foram avaliadas por meio de questionário padronizado. As variáveis de desfecho foram escore Z do índice de massa corporal e parâmetros de bioimpedância (massa muscular esquelética, massa livre de gordura e percentual de gordura) e variáveis preditoras (idade, sexo, raça, local de residência, escolaridade do pai, peso ao nascer e aleitamento materno) foram analisados pelo modelo de regressão quantílica e são apresentados os dados do percentil 50. Os testes foram bidirecionais, e as diferenças foram consideradas significativas com p<0,05. Resultados Entre os 529 participantes incluídos, 284 (53,6%) eram do sexo feminino e a média de idade foi de 11,41±3,9 anos. O escore Z do índice de massa corporal foi o único desfecho que não apresentou diferenças entre os sexos (p=0,158). No modelo bruto, uma menor renda familiar foi associada a menor massa muscular esquelética (Diferença= -7,70; IC 95% -9,32 a -5,89), p<0,001), menor massa livre de gordura (Diferença= -13,40; IC 95% -16,40 a -10,39, p<0,001) e o menor percentual de gordura associou-se à menor renda familiar (Diferença= -5,01, IC 95% -9,91 a -0,11, p=0,027). O escore Z do IMC não foi associado à renda familiar. Conclusão A renda familiar está diretamente associada à menor massa magra, ao percentual de gordura e à massa muscular esquelética em crianças e adolescentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Body Composition/physiology , Income , Body Mass Index , Child , Cross-Sectional Studies , Adolescent , Sociodemographic Factors
9.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220005, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1365649

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To calculate and map the health inequalities in the city of São Paulo using the Urban Health Index (UHI) methodology. Methods: Seven indicators were selected from the Brazilian census: (1) proportion of households with access to sewage systems, (2) proportion of households served by regular waste collection, (3) proportion of households with two or more toilets, (4) proportion of households receiving tap water, (5) average income per household, (6) percentage of white people, and (7) literacy rate. Based on the UHI methodology, all health indicators were standardized and aggregated into a single metric at the census tract level. The UHI scores were ranked and plotted. The disparity ratio and the graph slope were calculated. The correlation between indicators was tested. Results were geocoded to produce a map of health risks. Results: The distribution of index values showed a linear middle section and deviations at each end. The disparity ratio found was 2.95, while the slope was 0.30. All indicators were significantly correlated. The map displayed a typical pattern of health inequality between the downtown and the periphery. The tracts located in the city's downtown had higher UHI values than those on the outskirts. Conclusions: The results of this study presented a visual distribution of health disparities in the city of São Paulo, proving to be a valuable method for identifying areas that require public health attention.


Resumo: Objetivo: Calcular e mapear as desigualdades em saúde na cidade de São Paulo por meio da metodologia do índice de saúde urbana (UHI). Métodos: Sete indicadores foram selecionados do censo brasileiro: (1) proporção de domicílios com acesso a esgoto, (2) proporção de domicílios com coleta regular de lixo, (3) proporção de domicílios com dois ou mais banheiros, (4) proporção de domicílios que recebem água encanada, (5) renda média por domicílio, (6) porcentagem de pessoas brancas e (7) taxa de alfabetização. Usando a metodologia UHI, todos os indicadores de saúde foram padronizados e agregados em uma única métrica para o setor censitário. Os valores de UHI foram classificados e plotados. A razão de disparidade e a inclinação do gráfico foram calculadas. A correlação entre os indicadores foi testada. Os resultados foram geocodificados, produzindo um mapa de risco à saúde. Resultados: A distribuição dos valores do índice apresentou uma seção intermediária linear e desvios nas extremidades. A taxa de disparidade encontrada foi de 2,95, enquanto o coeficiente angular foi 0,30. Todos os indicadores apresentaram correlação significativa. O mapa exibiu um arranjo característico de desigualdade em saúde entre o centro e a periferia. Os setores localizados na região central da cidade apresentaram valores de UHI mais elevados do que os da periferia. Conclusão: Os resultados deste estudo apresentaram uma distribuição visual das disparidades de saúde na cidade de São Paulo, demonstrando ser um método valioso para a identificação de áreas que requerem atenção da saúde pública.


Subject(s)
Humans , Urban Health , Health Status Disparities , Brazil , Cities , Income
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(3): e00354320, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364638

ABSTRACT

Estudos com edições anteriores da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) indicam que, no Brasil, pagar um plano de saúde aumenta o percentual da renda gasto com saúde e não reduz a probabilidade de ter gastos excessivos com saúde. Descrevem-se relações entre gastos com planos de saúde, renda e faixas etárias, destacando o efeito de ter plano sobre a probabilidade de comprometer mais de 40% da renda com despesas relacionadas à saúde. Análise de microdados da POF 2017/2018 para determinar o comprometimento da renda domiciliar per capita dos pagantes de planos por faixa etária e por tipo de plano, e regressão logística para fatores associados a comprometer mais de 40% da renda com despesas de saúde. Em 12 meses, R$ 78,1 bilhões foram gastos com planos médicos por 22,1 milhões de pessoas. O comprometimento da renda com planos individuais aumenta consistentemente com a idade, passando de 4,5% da renda domiciliar per capita (< 19 anos) para 10,6% dessa renda (79 anos ou mais). A probabilidade de comprometer mais de 40% da renda com despesas de saúde diminui com a renda, cresce com a idade e é maior para quem paga plano de saúde. A despesa apenas com os planos supera 40% da renda domiciliar per capita para 5,6% das pessoas com 60 anos ou mais que pagam planos individuais e para 4% das que pagam planos empresariais. As pessoas nas faixas de idade mais altas e faixas de renda mais baixas são as com maior probabilidade de comprometer mais de 40% da renda com despesas de saúde. Rever as regras de reajuste por idade dos planos é uma alternativa para tentar mitigar esse problema.


According to studies using previous editions of the Household Budgets Survey (POF) in Brazil, paying for a healthcare plan increases the percentage of income spent on health and fails to reduce the probability of incurring excessive health expenditures. The study's objective was to describe relations between expenditures on healthcare plans, income, and age groups, highlighting the effect of having a plan on the probability of committing more than 40% of income on health-related expenditures. An analysis of the POF 2017/2018 determined the commitment of per capita household income for payers of plans by age group and type of plan and logistic regression for factors associated with committing more than 40% of income to health-related expenditures. In 12 months, 22.1 million Brazilians spent BRL 78.1 billion on private medical insurance. The share of income spent on individual plans increases consistently with age, from 4.5% of per capita household income (at < 19 years) to 10.6% of this income (at 79 years or older). The probability of committing more than 40% of income to health expenditures decreases with income, increases with age, and is higher for those paying for health plans. Spending on healthcare plans alone exceeds 40% of per capita household income for 5.6% of Brazilians 60 years or older who pay for individual plans and for 4% of those who pay for company plans. Persons in the oldest age groups and in the lowest income brackets show the highest likelihood of spending more than 40% of their income on healthcare. A revision of the plans' adjustment by age is an alternative for attempting to mitigate this problem.


Estudios con ediciones anteriores de la Encuesta de Presupuestos Familiares (POF) indican que, en Brasil, pagar un plan de salud aumenta el porcentaje de la renta gastado con salud y no reduce la probabilidad de tener gastos excesivos con la salud. El objetivo fue describir las relaciones entre gastos con planes de salud, renta y franjas de edad, destacando el efecto de tener un plan sobre la probabilidad de comprometer más de un 40% de la renta con gastos relacionados con la salud. Se realizó un análisis de microdatos de la POF 2017/2018 para determinar el comprometimiento de la renta domiciliaria per cápita de los pagadores de planes por franja etaria y por tipo de plan, así como una regresión logística para factores asociados con comprometer más de un 40% de la renta con gastos de salud. En 12 meses, BRL 78,1 mil millones se gastaron con planes médicos por 22,1 millones de personas. El comprometimiento de la renta con planes individuales aumenta consistentemente con la edad, pasando de 4,5% de la renta domiciliaria per cápita (< 19 años) al 10,6% de esa renta (79 años o más). La probabilidad de comprometer más de un 40% de la renta con gastos de salud disminuye con la renta, crece con la edad y es mayor para quien paga un plan de salud. El gasto solo con los planes supera un 40% de la renta domiciliaria per cápita para un 5,6% de las personas con 60 años o más que pagan planes individuales y para un 4% de los que pagan planes empresariales. Las personas en las franjas de edad más altas y franjas de renta más bajas son las que tienen mayor probabilidad de comprometer más de un 40% de la renta con gastos de salud. Revisar las reglas de reajuste por edad de los planes es una alternativa para intentar mitigar ese problema.


Subject(s)
Humans , Adult , Young Adult , Budgets , Health Expenditures , Poverty , Brazil , Income
11.
Rev. bras. estud. popul ; 39: 1-18, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1407552

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste trabalho é analisar a relação da vulnerabilidade ao nascer, representada pela variável baixo peso ao nascer (BPN), com variáveis selecionadas, tais como PIB real per capita e cobertura do Programa Bolsa Família, além de indicadores municipais acerca de características maternas que envolvem idade, número de consultas pré-natais, raça, estado civil e anos de estudo. Estes indicadores foram obtidos a partir de microdados de todos os recém-nascidos provenientes de cada município do território brasileiro, registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Os resultados sugerem que as principais causas do BPN para a amostra considerada são o fato de o município possuir um menor PIB real per capita, a maior cobertura do Programa Bolsa Família, a maior proporção de mães com menos de 19 anos e mais de 39 anos e a maior proporção de mães que realizaram até três consultas pré-natais. Conclui-se que políticas públicas que contribuam para o aumento da renda das famílias, estimulem o acompanhamento pré-natal e levem a prevenir a gravidez na adolescência podem contribuir para a redução da ocorrência de peso baixo ao nascer.


Abstract The objective of this paper is to analyze the relationship between vulnerability at birth, represented by the variable low birth weight, and selected variables, such as real GDP per capita and an indicator of the Bolsa Família Program coverage, in addition to municipal indicators about maternal characteristics that involve age, number of prenatal checkups, race, marital status and years of education. These indicators were obtained from microdata of all newborns from each municipality in the Brazilian territory registered in the Information System on Live Births (SINASC). The results found suggest that the main causes of LBW for the sample considered refer to the municipality having a lower real GDP per capita, higher Bolsa Família Program coverage, higher proportion of mothers under 19 and over 39 years old and greater proportion of mothers who had up to three prenatal checkups. It is concluded that public policies that help increase family income, encourage prenatal care and lead to preventing teenage pregnancy can contribute to reducing the incidence of low birth weight.


Resumen El objetivo de este trabajo es analizar la relación entre la vulnerabilidad al nacer, representada por la variable bajo peso al nacer, con variables seleccionadas, tales como producto interno bruto (PIB) real per cápita y un indicador de cobertura del programa Bolsa Familia, además de indicadores municipales acerca de características maternas que implican edad, número de consultas prenatales, etnia-raza, estado civil y años de estudio. Estos indicadores fueron obtenidos a partir de microdatos de todos los recién nacidos provenientes de cada municipio del territorio brasileño registrados en el Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos (SINASC). Los resultados sugieren que las principales causas del bajo peso al nacer para la muestra considerada implican que el municipio posee un menor PIB real per cápita, mayor cobertura del programa Bolsa Familia, mayor proporción de madres menores de 19 años y mayores de 39 años y mayor proporción de madres que hicieron hasta tres consultas prenatales. Se concluye que políticas públicas que contribuyan al aumento de la renta de las familias, estimulen el acompañamiento prenatal y prevengan el embarazo en la adolescencia pueden contribuir con la reducción de la incidencia de peso bajo al nacer.


Subject(s)
Humans , Prenatal Care , Infant, Low Birth Weight , Health Services Accessibility , Public Policy , Pregnant Women , Adolescent Mothers , Income
12.
Psicol. ciênc. prof ; 42: e242612, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1406399

ABSTRACT

A carência habitacional no Brasil resulta da falta de planejamento urbano e da execução de políticas habitacionais equivocadas. A moradia adequada é uma ação promotora de saúde e está presente nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Este estudo objetiva analisar, assim, os determinantes da qualidade de vida (QV) e o impacto na vida dos responsáveis pelas famílias beneficiárias de um programa de habitação social na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Trata-se de uma pesquisa mista feita em duas etapas: quantitativa de delineamento observacional, descritivo e transversal; qualitativa, realizada por meio da análise de conteúdo de Bardin. A metodologia utilizada para a coleta quantitativa abarca um questionário sociodemográfico e o WHOQOL-BREF; para a coleta qualitativa foi utilizado um questionário estruturado. Das 122 famílias de um empreendimento de habitação de interesse social, 63,93% (78) responderam à pesquisa quantitativa. A pesquisa qualitativa contou com a participação de oito beneficiárias. O perfil sociodemográfico é de 89,74% mulheres, 51,28% solteiros, 46,15% pessoas com ensino fundamental incompleto e 50% pessoas como únicas responsáveis economicamente pela família, com renda familiar média de R$ 1.051,12 para três pessoas por apartamento. A classificação geral e nos domínios do WHOQOL-BREF foi de QV regular e a pesquisa qualitativa identificou que as famílias reconhecem a importância da nova moradia, mas guardam boas lembranças da residência anterior. A nova unidade habitacional impactou positivamente a vida dos pesquisados; porém, são necessárias políticas intersetoriais para melhoria da QV do público beneficiário. Os resultados demonstram a necessidade de políticas públicas promotoras de saúde complementares, conforme revisado no referencial teórico.(AU)


The housing shortage in Brazil results from the lack of urban planning and implementation of bad housing policies. Adequate housing is a health-promoting action and is present in the World Health Organization (WHO) guidelines. Thus, this study aims to analyze the determinants of quality of life (QOL) and the impact on the lives of those responsible for families benefiting from a social housing program, in the metropolitan region of Porto Alegre/RS. This is a mixed research carried out in two steps: an observational, descriptive, and cross-sectional quantitative step; a qualitative step, carried out with Bardin's analysis of content. The methodology used for the quantitative collection includes a sociodemographic questionnaire and the WHOQOL-BREF; for qualitative collection, a structured questionnaire was used. Of the 122 families from a social housing project, 63.93% (78) responded to the quantitative survey. The qualitative research was answered by eight beneficiaries. The sociodemographic profile is 89.74% women, 51.28% single, 46.15% with incomplete elementary education, and 50% as the sole economically responsible for the family, with average family income of R$ 1,051.12 for three people per apartment. The classification, both general and in the WHOQOL-BREF domains, was of regular QOL, and the qualitative research identified that the families recognize the importance of the new home but keep good memories of the previous house. The new housing unit positively impacted the lives of those surveyed; however, intersectoral policies are needed to improve the QOL of the beneficiary public. The results show the need for complimentary health-promoting public policies, as reviewed in the theoretical references.(AU)


El déficit habitacional en Brasil es consecuencia de la falta de planificación urbana y de políticas de vivienda inadecuadas. La vivienda digna promueve la salud y es parte de las directrices de la Organización Mundial de la Salud (OMS). Entonces, este estudio tiene como objetivo analizar los determinantes de la calidad de vida (CV) y el impacto en la vida de los beneficiados por un programa de vivienda social en la región metropolitana de Porto Alegre (RS). Se trata de una investigación mixta: un paso cuantitativo de diseño observacional, descriptivo y transversal y un paso cualitativo, realizado mediante el análisis de contenido de Bardin. La metodología utilizada incluye un cuestionario sociodemográfico y el WHOQOL-BREF para la recopilación cuantitativa de la CV y un cuestionario estructurado con preguntas subjetivas para la recopilación cualitativa. De las 122 familias abordadas en un proyecto de vivienda social, el 63,93 % (78) respondió a la encuesta cuantitativa. A la investigación cualitativa, asistieron ocho beneficiarias. El perfil sociodemográfico es 89,74 % mujeres, 51,28 % solteros, 46,15 % con educación primaria incompleta y 50 % como sostenes de familia. El ingreso familiar medio es de BRL 1501,12 para tres personas por departamento. La clasificación, general y relativa al WHOQOL-BREF, fue de CV regular, y la investigación cualitativa identificó que se reconoce la importancia de la nueva vivienda, pero se guardan el afecto y los buenos recuerdos de la casa anterior. La nueva vivienda tuvo un impacto positivo en la vida de los encuestados, pero se necesitan políticas intersectoriales para mejorar la CV del beneficiario. Los resultados demuestran la necesidad de políticas públicas que promuevan la salud complementaria, tal como se revisó en el marco teórico.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Quality of Life , Vulnerable Populations , Health Promotion , Housing , Poverty , Psychology , Public Housing , Public Policy , Single Person , Socioeconomic Factors , Urbanization , Water Supply , Work , Ill-Housed Persons , Per Capita Income , Family , Poverty Areas , Surveys and Questionnaires , City Planning , Basic Sanitation , Low-Cost Housing , Human Migration , Financing, Construction , Social Vulnerability , Income
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00277321, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384276

ABSTRACT

This study aims to describe the mean height of adolescents from the five regions of Brazil and to evaluate socioeconomic and nutritional factors associated with normal growth. This is a cross-sectional study conducted in the Brazilian urban and rural areas with students aged 12 to 17 years (n = 71,553). Anthropometry, socioeconomic variables, physical activity, and diet were evaluated. Height-for-age z-scores were calculated and multiple linear regression models were used to investigate the association of exposure variables with height (outcome) by sex and age (12-13, 14-15, and 16-17 years). We observed a lower mean height in adolescents from the North Region and in individuals with low socioeconomic status. At 17 years of age, the closest to the final height in this sample, mean heights for girls and boys were 160.9 ± 0.1cm and 173.7 ± 0.3cm, respectively. In multiple linear regression analysis, physical activity (girls β = 0.119, 95%CI: 0.035; 0.202; boys β = 0.092, 95%CI: 0.012; 0.172) and high level of maternal education (girls β = 0.103, 95%CI: 0.001; 0.204; boys β = 0.39, 95%CI: 0.245; 0.534) were positively associated with height-for-age z-score in 16- to 17-year-old boys and girls. Other factors positively associated with height-for-age z-score in older students include higher protein consumption (β = 0.022, 95%CI: 0.010; 0.035) and obesity (β = 0.217, 95%CI: 0.084; 0.350) for boys, and low weight (β = 0.205, 95%CI: 0.028, 0.382) for girls. We observed differences in the mean height among adolescents from the five Brazilian regions. Normal growth, especially among older adolescents, was associated with high maternal education, practice of physical activity, protein consumption, and body mass index (BMI) categories.


Buscou-se descrever a altura média dos adolescentes das cinco regiões do Brasil e avaliar os fatores socioeconômicos e nutricionais que estejam associados ao seu crescimento normal. Este é um estudo transversal realizado em ambientes urbanos e rurais no Brasil com estudantes de 12 a 17 anos (n = 71.553). Avaliamos antropometria, variáveis socioeconômicas, atividade física e dieta. Calculou-se os escores-z por idade e investigou-se a associação das variáveis de exposição com altura (desfecho) por sexo e idade (12-13, 14-15 e 16-17 anos) através de múltiplos modelos de regressão linear. Observou-se menor altura média em adolescentes da região Norte e em baixos níveis socioeconômicos. Aos 17 anos, o mais próximo da altura final nesta amostra, as alturas médias para meninas e meninos foram de 160,9 ± 0,1cm e 173,7 ± 0,3cm, respectivamente. Na análise de regressão linear múltipla, atividade física (meninas β = 0,119, IC95%: 0,035; 0,202; meninos β = 0,092, IC95%: 0,012; 0,172) e Ensino Médio materno (meninas β = 0,103, IC95%: 0,201; 0,204; meninos β = 0,39, IC95%: 0,245; 0,534) estiveram positivamente associados ao escore-z de altura por idade em meninos e meninas de 16-17 anos. Maior consumo de proteína (β = 0,022, IC95%: 0,010; 0,035) e obesidade (β = 0,217, IC95%: 0,084; 0,350) estiveram positivamente associados ao escore-z de altura para a idade meninos mais velhos, enquanto a variável associada às meninas foi baixo peso (β = 0,205, IC95%: 0,028; 0,382). Observou-se diferenças na altura média de adolescentes das cinco regiões brasileiras. O crescimento normal, especialmente entre adolescentes mais velhos, esteve associado à escolaridade materna, à prática de atividade física, ao consumo de proteínas e às categorias de índice de massa corporal (IMC).


Los objetivos fueron describir la estatura media de los adolescentes de las cinco regiones de Brasil y evaluar los factores socioeconómicos y nutricionales asociados al crecimiento normal. Estudio transversal realizado en entornos urbanos y rurales de Brasil con estudiantes de 12 a 17 años (n = 71.553). Se evaluaron la antropometría, las variables socioeconómicas, la actividad física y la dieta. Se calculó la puntuación Z de la altura para la edad y se utilizaron modelos de regresión lineal múltiple para investigar la asociación de las variables de exposición con la altura (resultado) por sexo y edad (12-13, 14-15 y 16-17 años). Se observó una estatura media más baja en los adolescentes de la región norte y en los de nivel socioeconómico bajo. A los 17 años, la edad más cercana a la estatura final en esta muestra, las estaturas medias de las chicas y los chicos eran de 160,9 ± 0,1cm y 173,7 ± 0,3cm, respectivamente. En el análisis de regresión lineal múltiple, la actividad física (chicas β = 0,119, IC95%: 0,035; 0,202; chicos β = 0,092, IC95%: 0,012; 0,172) y la madre con educación secundaria (chicas β = 0,103, IC95%: 0,001; 0,204; chicos β = 0,39, IC95%: 0,245; 0,534) se asociaron positivamente con la puntuación z de la altura para la edad en chicos y chicas de 16-17 años. En el caso de los chicos, el mayor consumo de proteínas (β = 0,022, IC95%: 0,010; 0,035) y la obesidad (β = 0,217, IC95%: 0,084; 0,350), mientras que, en el caso de las chicas, el bajo peso (β = 0,205, IC95%: 0,028; 0,382) también se asociaron positivamente con la puntuación z de la altura para la edad en los estudiantes mayores. Se observaron diferencias en la estatura media entre los adolescentes de las cinco regiones brasileñas. El crecimiento normal, especialmente entre los adolescentes de mayor edad, se asoció con la alta escolaridad de la madre, la práctica de actividad física, el consumo de proteínas y las categorías de índice de masa corporal (IMC).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Aged , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Body Height , Brazil/epidemiology , Dietary Proteins , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Heart Disease Risk Factors , Income
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00216821, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374836

ABSTRACT

O artigo tem o objetivo de analisar o efeito da pandemia na carga de cuidado da pessoa idosa com dependência funcional, segundo a presença de cuidador contratado e condições socioeconômicas no ano de 2020. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos de 2020 como fonte de dados. Calculou-se a distribuição percentual e a prevalência da população que mora com idoso com dependência funcional durante a pandemia da COVID-19, segundo sexo, raça/cor da pele e renda. Estimou-se o teste de qui-quadrado de Pearson e a razão da prevalência de aumento do trabalho doméstico, ajustando-se modelos de regressão de Poisson com a variância robusta. Utilizou-se o intervalo de 95% de confiança (IC95%). Entre adultos que moravam com idoso, 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tinham pelo menos um idoso com dependência funcional. Durante a pandemia, 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) deixaram de ter cuidador, o que se explica pelo distanciamento social para redução de risco de contágio e/ou pela diminuição da capacidade aquisitiva das famílias. Aqueles que perderam cuidador remunerado durante a pandemia tiveram maior probabilidade de aumento da carga do cuidado, independentemente da condição socioeconômica. Verificou-se a distribuição desigual do trabalho de cuidar na população, que se intensificou com a chegada da pandemia da COVID-19. A piora da carga de cuidado de idoso com dependência funcional foi mais acentuada entre os grupos mais privilegiados, como brancos e de maior renda. Uma hipótese é a de que os grupos mais vulneráveis já tivessem uma alta carga de cuidado antes da pandemia. A crise no cuidado se agrava diante do desmonte da atenção básica, redução do suporte social às famílias brasileiras no contexto de pandemia e aumento do desemprego, diminuindo a capacidade de contratação de cuidador.


The article aims to analyze the pandemic's effect on the burden of care for elderly persons with functional dependency according to the presence of hired caregivers and socioeconomic conditions in the year 2020. Data were obtained from the ConVid - Behavior Survey of 2020. We calculated the percentage distribution and prevalence of the population living with elderly persons with functional dependency during the COVID-19 pandemic according to sex, race/color, and income. We estimated the Pearson chi-square test and prevalence ratio for the increase in household work, fitting Poisson regression models with robust variance and using 95% confidence intervals (95%CI). Among adults living with elderly individuals, 8.1% (95%CI: 7.1-9.4) had at least one elderly person with functional dependency. During the pandemic, 11.7% (95%CI: 8.5-16.0) stopped hiring third-party caregivers, which can be explained by social distancing to reduce risk of transmission and/or by the decline in families' purchasing power. Those who lost hired caregivers during the pandemic were more likely to experience an increase in the burden of care, regardless of their socioeconomic status. There was an unequal distribution of caregiving work in the population, intensified by the arrival of the COVID-19 pandemic. The heavier load of care for elderly persons with functional dependency was sharper in more socioeconomically privileged groups such as whites and those with higher income. One hypothesis is that more vulnerable groups already bore a high burden of care before the pandemic. The crisis in care has been aggravated by the dismantling of primary healthcare in Brazil, a reduction in social support for Brazilian families during the pandemic, and rising unemployment, decreasing families' capacity to hire caregivers.


El artículo tiene como objetivo analizar el efecto de la pandemia en la carga de cuidado de la persona anciana con dependencia funcional, según la presencia del cuidador contratado y condiciones socioeconómicas, durante el año 2020. Se utilizó la ConVid - Encuesta de Comportamientos de 2020 como fuente de datos. Se calculó la distribución porcentual y la prevalencia de la población que vive con anciano con dependencia funcional durante la pandemia de COVID-19, según sexo, raza/color de piel y renta. Se estimó el test de chi-cuadrado de Pearson y la razón de la prevalencia de aumento del trabajo doméstico, ajustándose a modelos de regresión de Poisson con variancia robusta. Se utilizó el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Entre adultos que vivían con ancianos, un 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tenían por lo menos un anciano con dependencia funcional. Durante la pandemia, un 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) dejaron de tener cuidador, lo que se explica por el distanciamiento social para la reducción del riesgo de contagio y/o por la disminución de la capacidad adquisitiva de las familias. Aquellos que perdieron un cuidador remunerado durante la pandemia tuvieron una mayor probabilidad de aumento de la carga del cuidado, independientemente de la condición socioeconómica. Se verificó la distribución desigual del trabajo de cuidar en la población, que se intensificó con la llegada de la pandemia de COVID-19. El empeoramiento de la carga de cuidado de anciano con dependencia funcional fue más acentuada entre los grupos más privilegiados, como blancos y de mayor renta. Una hipótesis es la de que los grupos más vulnerables ya tuvieran una alta carga de cuidado antes de la pandemia. La crisis en el cuidado se agrava ante el desmantelamiento de la Atención Básica, reducción del apoyo social a las familias brasileñas en el contexto de pandemia y aumento del desempleo, disminuyendo la capacidad de contratación de cuidadores.


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics , Physical Distancing , Income
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 641-651, Fev. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356060

ABSTRACT

Resumo Conhecer o ambiente alimentar a que as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) estão expostas é necessário para identificar a exposição a ambientes que favoreçam piores escolhas alimentares. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o ambiente alimentar comunitário da zona urbana do município de Ouro Preto e do entorno das residências das famílias beneficiárias do PBF. Trata-se de um estudo ecológico, conduzido com dados do Sistema de Cadastro Único e da Secretaria Estadual da Fazenda, ambos de 2014, e do Censo 2010. Foram realizadas análises espaciais para avaliar as aglomerações de famílias beneficiárias e de estabelecimentos. Os setores censitários (SC) periféricos e com menor renda per capita apresentaram pouco ou nenhum local de venda de alimentos, bem como maior aglomeração de famílias beneficiárias do PBF, que estão mais próximas a estabelecimentos considerados não saudáveis (mediana: 65,73 metros). Verificou-se maior concentração de locais de venda de alimentos, sobretudo não saudáveis, nos SC de localização central e de maior renda per capita (59,2%). Nesse caso, torna-se relevante o diálogo com outras políticas públicas interrelacionadas com a nutrição, visando reduzir as iniquidades e contribuir para melhorar o acesso físico a estabelecimentos de venda de alimentos saudáveis.


Abstract Knowing the food environment to which the households benefiting from the Bolsa Familia Program (PBF) are exposed is necessary to identify exposure to environments that favor worse food choices. This work aimed to characterize the community food environment of the urban area of the municipality of Ouro Preto (MG), Brazil, and the surroundings of the homes of households that are beneficiaries of the PBF. This ecological study was conducted with data from the Single Registry and the State Treasury Department Systems, both from 2014, and from the 2010 Census. Spatial analyses were conducted to evaluate the clusters of beneficiary households and establishments. The peripheral and with lower per capita income census tracts (CTs) had little or no establishment for food sales, and greater agglomeration of PBF beneficiary households closer to unhealthy establishments (median: 65.73 meters). There was a higher concentration of - mainly unhealthy - food sales establishments in the central CTs and higher per capita income (59.2%). Given the above, it becomes important to dialogue with other nutrition-related public policies to reduce inequalities and improve physical access to healthy food sales establishments.


Subject(s)
Humans , Family Characteristics , Income , Socioeconomic Factors , Brazil , Nutritional Status , Food
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6165-6174, Dez. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350494

ABSTRACT

Abstract Spatial location is a factor that may facilitate the consumption of processed foods due to the ease of access, especially in highly urbanized, high density populations. This study presents the differences in food consumption in populations with different densities and urban and rural characteristics, and income above and below ten dollars a day. A sample of 2,130 subjects was used from 9 populations that included the Capital of Colombia, outlying medium-sized municipalities, metropolitan-area municipalities and small villages. The results confirm that processed and ultra-processed foods are consumed more in cities and urban areas than in smaller and rural populations, and that there are differences in consumption generated by income.


Resumo A localização espacial é um fator que pode facilitar o consumo de alimentos processados devido à facilidade de acesso, principalmente em populações altamente urbanizadas e com alta densidade populacional. Este estudo apresenta as diferenças no consumo alimentar em populações com diferentes densidades, características urbanas e rurais e renda maior ou menor de 10 dólares. A amostra foi de 2.130 indivíduos em 9 populações que incluíam a capital da Colômbia, municípios médios próximos à capital, municípios da área metropolitana e cidades rurais pequenas. Os resultados confirmam que os alimentos processados e ultraprocessados são mais consumidos nas cidades e áreas urbanas em relação aos municípios rurais e pequenos, além disso há diferenças no consumo geradas pela renda.


Subject(s)
Humans , Fast Foods , Income , Rural Population , Colombia
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6141-6152, Dez. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350501

ABSTRACT

Resumo Nas últimas décadas aconteceram várias alterações no padrão de organização das famílias, como mudanças no tamanho, estrutura e composição. Dentre os novos arranjos familiares, destaca-se o crescimento de famílias monoparentais femininas. Este arranjo tende a se encontrar em situação de maior vulnerabilidade social em relação a outros arranjos. Diante disso, este estudo buscou analisar a relação entre o arranjo monoparental feminino e o estado nutricional de crianças menores de cinco anos, com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) de 2008-2009. Para isso, estimaram-se duas equações para análise de índices antropométricos, tendo como variáveis dependentes o escore z da "altura para idade" e o escore z do "peso para altura". Os resultados mostraram que, controlando para outras variáveis importantes como renda, escolaridade e características domiciliares, pertencer ao arranjo "monoparental feminino" teve efeito positivo sobre o escore z da "altura para idade" quando comparado ao arranjo "casal com filhos", indicando que a presença da mãe, sem o cônjuge, contribui para melhorar esse indicador de saúde de longo prazo.


Abstract In the last decades several alterations have occurred in the dynamics of the organization of families, including changes in size, structure, and composition. Among new family arrangements, the increase in female single-parent families stands out. This structure tends to be in a situation of greater social vulnerability in relation to other arrangements. With this in mind, the scope of this study sought to analyze the relationship between the female single-parent family arrangement and anthropometric measurements of under five-year-old offspring, with data from the 2008-2009 Brazilian household budget survey (POF/IBGE). Two equations for the analysis of anthropometric measurements, with the z-score of "height-for-age" and the z-score of "weight-for-height" as dependent variables, were estimated. The results revealed that, taking other important variables into consideration, such as income, education and domestic characteristics pertaining to the "female single-parent" arrangement, had a positive effect on anthropometric measurements when compared with the "couple with children" arrangement, indicating that in households in which the mother does not have a spouse in residence, children had better long-term health indicators than in households in which the spouse was present.


Subject(s)
Humans , Female , Single-Parent Family , Anthropometry , Family Characteristics , Income
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5069-5080, Oct. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345735

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi analisar desigualdades em indicadores de envelhecimento ativo, segundo raça/cor, escolaridade, renda e posse de plano de saúde entre 986 idosos participantes do Inquérito de Saúde de Campinas, São Paulo - 2014/2015. Estimaram-se as prevalências de participação dos idosos em 11 atividades e as razões de prevalência foram calculadas pela regressão de Poisson. Os resultados revelaram que brancos e negros participavam de forma semelhante de todas as atividades da dimensão social, porém na atividade física realizada no trabalho se observou predomínio de negros (14,1% versus 8,2%), e no uso da Internet se constatou maior prevalência de brancos (RP = 2,11). Entre os idosos com maior escolaridade, renda mais elevada e posse de plano de saúde foram observadas maiores prevalências de participação em atividades físicas de lazer, uso da Internet, realização de cursos e atividades sociais, exceto cultos religiosos. Os resultados revelam que os idosos com maior acúmulo de recursos educacionais e financeiros têm mais acesso às atividades que são reconhecidamente associadas à saúde e ao bem-estar. O estudo também identificou importantes demandas para o SUS, pois a população que depende exclusivamente desse sistema apresentou menor participação em atividades benéficas à saúde.


Abstract The objective of this study was to analyze inequalities in active aging indicators according to race/skin color, level of education, income, and possession of health insurance among 986 older people who participated in the 2014/15 Campinas Health Survey. We estimated the prevalence of participation in 11 activity domains using Poisson regression. The findings reveal similar levels of participation among white and black people in all the domains of the social dimension. The prevalence of work-related physical activity was higher among black people (14.1% compared to 8.2% in white people) and the prevalence of internet use was higher among white people (PR = 2.11). The prevalence of participation in leisure time physical activity, internet use, courses, and in all domains of the social dimension except attendance at religious services was higher among respondents in the highest educational and income groups and among those with health insurance. The findings reveal that older people with a higher income and higher level of education are more likely to participate in activities associated with better health and well-being. The study also shows that older people place a significant demand on Brazil's public health system since individuals who depend exclusively on public health services tend to participate less in activities that are shown to promote health benefits.


Subject(s)
Humans , Aged , Aging , Health Promotion , Socioeconomic Factors , Health Surveys , Income
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5157-5170, Oct. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345743

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se identificar a prevalência da autopercepção positiva de saúde entre os idosos não longevos e longevos e fatores associados. Pesquisa realizada com idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família de Montes Claros. Utilizou-se o instrumento Brazilian Older Americans Resources and Services Multidimensional Function Assessment Questionnaire. Realizaram-se análises bivariadas e múltiplas por meio da Regressão de Poisson. Participaram 1.750 idosos, sendo 1.420 idosos não longevos e 330 longevos. A autopercepção positiva foi referida entre 71,9% dos idosos não longevos e 67,8% dos longevos. Entre os não longevos, a autopercepção positiva de saúde foi associada: escolaridade a partir de 5 anos (RP=1,12); renda familiar entre 2 a menos de 3 salários mínimos (RP=1,13) e maior ou igual a 3 salários mínimos (RP=1,12); visão preservada (RP=1,13); boa mastigação (RP=1,16); sono preservado (RP=1,23); ausência de polipatologias (RP=1,29); ausência de diabetes (RP=1,15) e de quedas no último ano (RP=1,13) e prática de atividades físicas (RP=1,11) e entre os longevos: uso de prótese; ausência de alterações no sono e de polipatologias e prática de atividades físicas. A autopercepção positiva de saúde está associada aos determinantes sociais e de saúde.


Abstract This work aimed to identify the prevalence of positive self-perceived health among non-long-lived and long-lived older adults and associated factors. This is a study with older adults in the Family Health Strategy of Montes Claros. The Brazilian Older Americans Resources and Services Multidimensional Function Assessment Questionnaire was used. Bivariate and multiple analyses were performed using Poisson Regression. A total of 1,750 older adults participated in the study, of which 1,420 were non-long-lived older adults, and 330 were long-lived older adults. Positive self-perception was reported among 71.9% of the non-long-lived older adults and 67.8% of the long-lived older adults. Among the non-long-lived, positive self-perceived health was associated with five years of schooling (PR=1.12); household income from two to less than three minimum wages (PR=1.13) and ≥three minimum wages (PR=1.12); preserved vision (PR=1.13); proper chewing (PR=1.16); preserved sleep (PR=1.23); absence of polypathologies (PR=1.29); absence of diabetes (PR=1.15); falls in the last year (PR=1.13); and physical activity (PR=1.11). Among the long-lived older adults, it was associated with the use of prosthesis, sleeping disorders, and polypathologies and physical activities. Positive self-perception of health is associated with social and health determinants.


Subject(s)
Humans , Aged , Self Concept , Income , Socioeconomic Factors , Brazil , Prevalence , Cross-Sectional Studies
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4101-4114, set. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339596

ABSTRACT

Resumo Literacia para a Saúde (LS) relaciona-se às capacidades individuais de acesso, compreensão, avaliação e aplicação das informações de saúde, a fim de se tomar decisões na vida diária, para manter ou melhorar a saúde. O objetivo deste artigo é revisar os estudos sobre LS conduzidos nos países de renda baixa ou média, com ênfase na definição utilizada para LS. Revisão sistemática nas bases de dados Medline, Embase, Scopus, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos que apresentavam a definição de LS, estudos em países de economias de renda baixa ou média e estudos latino-americanos. Inicialmente foi feita leitura dos títulos e/ou resumos. Dois avaliadores independentes realizaram a leitura do texto completo. Discordâncias foram discutidas por consenso. Foram encontradas 6.025 referências e selecionadas 36 para a amostra final. A maioria dos estudos (58,3%) era de países do continente asiático, seguidos pelos estudos em países da América do Sul (27,8%), incluindo o Brasil. A maior parte (58,3%) avaliou a dimensão funcional da LS (LFS). As definições mais frequentes foram do Instituto de Medicina dos Estados Unidos e da Organização Mundial de Saúde. Aproximadamente 30% dos estudos que avaliaram a LFS utilizaram como referencial teórico definições mais abrangentes de LS.


Abstract Health literacy (HL) is linked to individual capacities of access, understanding, assessment and application of health information to make decisions in everyday life, in order to maintain or improve health. The scope of this article is to review studies on HL conducted in low- and middle-income countries, with an emphasis on the definition used for HL. It involved a systematic search in the Medline, Embase, Scopus, LILACS and SciELO databases. It included studies that showed the definition of HL, studies in countries with low- and middle-income economies and Latin American studies. Initially, a selection of studies was made by reading the titles and/or abstracts. Two independent evaluators conducted the reading of the full text. Disagreements were discussed by consensus. A total of 6,025 references were located and 36 were selected for the final sample. Most studies (58.3%) were from countries on the Asian continent, followed by studies from South American countries (27.8%), including Brazil. Most studies (58.3%) evaluated the functional dimension of the HL (FHL). The most frequent definitions were from the Institute of Medicine and from the World Health Organization. Approximately 30% of the studies that evaluated FHL used broader definitions of HL as theoretical frameworks.


Subject(s)
Humans , Health Literacy , Brazil , Developing Countries , Income
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL