Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Racism , Barriers to Access of Health Services , COVID-19 , Women's Health Services/ethics , Maternal Mortality/ethnology , Mortality , Health Personnel , Black People/statistics & numerical data , Sustainable Development , Public Nondiscrimination Policies , Health Inequities , Gynecology , ObstetricsABSTRACT
No início do século 20, as altas taxas de mortalidade materna e infantil estimularam o desenvolvimento de um modelo de atendimento pré-natal que mantivesse características parecidas até os dias atuais. Nesse modelo, haveria maior concentração de visitas durante o final do terceiro trimestre de gestação, devido às maiores taxas de complicações nas fases finais da gestação e à dificuldade de prever a ocorrência de resultados adversos durante o primeiro trimestre. Atualmente, a avaliação clínica durante o primeiro trimestre, com auxílio da ultrassonografia e marcadores bioquímicos, pode prever uma série de complicações que acometem a gestação, incluindo cromossomopatias, pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal, anomalias fetais e trabalho de parto pré-termo.
At the beginning of the 20th century, the high rates of maternal and infant mortality stimulated the development of a model of prenatal care that maintained similar characteristics until the present day. In this model, there would be a greater concentration of visits during the end of the third trimester of pregnancy, due to the higher rates of complications in the final stages of pregnancy and the difficulty in predicting the occurrence of adverse outcomes during the first trimester. Currently, clinical evaluation during the first trimester, with the aid of ultrasound and biochemical markers, can predict a series of complications that affect pregnancy, including chromosomal disorders, preeclampsia, fetal growth restriction, fetal anomalies and preterm labor.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia/diagnostic imaging , Ultrasonography, Prenatal , Aneuploidy , Trisomy/diagnosis , Biomarkers/chemistry , Infant Mortality , Maternal Mortality , Risk AssessmentABSTRACT
Abstract Objectives: to evaluate the contribution of the Maternal Mortality and Death Surveillance Committee for women of childbearing age (WCA) and maternal mortality in the magnitude of maternal mortality and in the qualification of the causes of death in Recife, Brazil. Methods: ex ante/ex post evaluation, ecological, of the annual indicators of mortality of WCA, maternal and case study of declared maternal deaths according to causes of death before and after surveillance. Deaths of WCA (2010 and 2017) were analyzed. The percentage of investigation of deaths of WCA was calculated; their rates and maternal mortality ratio (MMR) were estimated; the groups of causes of death, classification of death, the moment of death, the proportional variation before and after surveillance, and the relocation of the causes after this process were described. Results: 4.327 (97.0%) of deaths of WCA were investigated (increase of 40.7% of maternal deaths) and MMR of 62.9/100 thousand live births. Improved notifications of immediate/late (75.0%) and remote (300.0%) postpartum; there was a difference in direct obstetric causes, total maternal deaths and late maternal death (p<0.001). Conclusion: the surveillance and the Maternal Mortality Committee showed potential in identifying the magnitude and qualification of causes of maternal death in order to propose the interventions directed to obstetric care.
Resumo Objetivos: avaliar a contribuição do Comitê de Mortalidade Materna e da Vigilância do Óbito de mulheres em idade fértil (MIF) e materno na magnitude da mortalidade materna e na qualificação das causas dos óbitos no Recife, Brasil. Métodos: avaliação ex ante/ex post, ecológico, dos indicadores anuais de mortalidade de MIF, materna e estudo de caso de óbitos maternos declarados segundo causas de morte antes e após a vigilância. Analisaram-se óbitos de MIF (2010-2017) e calculou-se o percentual de investigação; estimaram-se suas taxas e a razão de mortalidade materna (RMM); descreveram-se: grupos de causa, classificação e momento do óbito, variação proporcional antes e após a vigilância/análise do comitê e a realocação das causas após esse processo. Resultados: investigou-se 4.327 (97,0%) dos óbitos de MIF (incremento de 40,7% das mortes maternas), e RMM de 62,9/100 mil nascidos vivos; melhoraram as notificações do puerpério imediato/ tardio (75,0%) e remoto (300,0%); houve diferença nas causas obstétricas diretas, total de óbitos maternos e morte materna tardia (p<0,001). Conclusão: mostrou-se o potencial da vigilância e do Comitê de Mortalidade Materna na identificação da magnitude e qualificação das causas de morte materna para proposição de medidas direcionadas aos cuidados obstétricos.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Death Certificates , Maternal Mortality , Mortality Registries , Cause of Death , Brazil/epidemiology , Vital Statistics , Public Health Surveillance , Epidemiological MonitoringABSTRACT
Abstract Objectives: to estimate the burden of parturients, fetuses and neonate's severe morbidity and mortality and investigate the association between maternal and their conceptus outcomes. Methods: retrospective cohort of 546 parturients and their conceptus in a university hospital, reference for high-risk pregnancy, in the metropolitan region II of Rio de Janeiro State from 2015 to 2017. We classified parturients according to obstetric morbidity (OM) in direct, indirect, or mixed, and their outcomes as: 1) no severity, 2) severe complication (SC), 3) critical intervention/Intensive Care Unit, and 4) greater severity -maternal near-miss (MNM) or death. We evaluated the conceptus as neonatal near-miss (NNM) and fetal and neonatal deaths. We estimated morbimortality indicators and associated factors (multinomial logistic regression). Results: OM was frequent: 29.3% indirect, 22.3% direct, and 15.8% mixed. There were eight cases of NMM, seven with direct MO. Among the conceptus: 7.5% were NNM cases and 4.4%, deaths. The risk of severe maternal outcomes was 16.8 and neonatal, 102.6/1000 live births. Mixed race, inadequate prenatal care, CG and NMM/death, were associated with NNM. Inadequate prenatal care and maternal NM/death were associated with conceptus deaths. Conclusion: even in a reference unit, sociodemographic, and health care inequalities negatively affect mothers and, consequently, their children.
Resumo Objetivos: estimar a carga de morbidade grave e mortalidade em parturientes, fetos e neonatos e investigar a associação entre os desfechos maternos e de seus conceptos. Métodos: coorte retrospectiva de 546 parturientes e seus conceptos no hospital universitário referência para gravidez de alto risco da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 2015 a 2017. Classificamos as parturientes segundo morbidade obstétrica (MO) em direta, indireta e mista, e seus desfechos como: 1) sem gravidade, 2) complicação grave (CG), 3) intervenção crítica/ Unidade Terapia Intensiva e 4) maior gravidade-near miss materno (NMM) ou óbito. Avaliamos os conceptos quanto a near miss neonatal (NMN), óbitos fetais e neonatais. Estimamos indicadores de morbimortalidade, e fatores de associação (regressão logística multinomial). Resultados: MO foi frequente: 29,3% indiretas, 22,3% diretas e 15,8% mista. Ocorreram oito casos de NMM, sete com MO direta. Entre os conceptos,7,5% foram casos de NMN e 4,4%, óbitos. O risco de desfecho grave materno foi 16,8 e neonatal, 102,6 p/1000 nascidos vivos. Estiveram associados ao NMN: cor parda, pré-natal inadequado, CG e NMM/óbito; e ao óbito do concepto: pré-natal inadequado e NMM/óbito. Conclusão: mesmo em situação de referência, desigualdades sociodemográficas e assistenciais afetam negativamente mães e, consequentemente, seus conceptos.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications , Maternal Mortality , Indicators of Morbidity and Mortality , Morbidity , Pregnancy, High-Risk , Fetal Death , Perinatal Death , Brazil , Cohort Studies , Health Status DisparitiesABSTRACT
Contexte et objectifs. Les données sur la tendance de la mortalité maternelle sont fragmentaires en Afrique Subsaharienne. La présente étude avait pour objectif de faire une analyse triennale de l'évolution du taux de mortalité maternelle et identifier les causes de décès. Méthodes : Il s'agissait d'une étude observationnelle documentaire, sur la mortalité maternelle enregistrée ; au Centre hospitalo universitaire de Constantine, entre le 1er Janvier 2012 et le 31 Décembre 2017. Résultats. Soixante-dix décès maternels ont été déplorés. Le taux de mortalité maternelle est de 101,3 décès pour 100 000 naissances vivantes. Les hémorragies obstétricales et les complications hypertensives de la grossesse sont les premières causes de mortalité. L'analyse des données triennales met en évidence une baisse importante de la mortalité par hémorragie et par complications de l'anesthésie. Conclusion. Cette étude a permis de dresser un profil des causes de la mortalité maternelle dont les niveaux restent inquiétants et requièrent une action globale.
Subject(s)
Humans , Maternal Mortality , Hemorrhage , Cause of Death , Maternal DeathABSTRACT
Pregnancy in patients with Eisenmenger syndrome (ES) is associated with high maternal mortality rates of 30%‒50%, or even up to 65% in the case of a cesarean section (Yuan, 2016). Here, we report a case of term pregnancy complicated with ES and severe pulmonary artery hypertension (PAH), which was managed by a multidisciplinary team (MDT) and resulted in an uncomplicated delivery via elective cesarean section. The goal of this study is to emphasize the importance of multidisciplinary approach in the management of pregnancy with ES, which can profoundly improve maternal and infant outcomes.
Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Cesarean Section , Eisenmenger Complex/therapy , Hypertension, Pulmonary/therapy , Maternal Mortality , Pregnancy Complications, Cardiovascular/therapy , Pregnancy OutcomeABSTRACT
Background: The worldwide phenomenon of teenage pregnancy among 139-year-olds is complicated by obstetric conditions. Among the top three causes of maternal mortality, hypertension is the third in South Africa. Quality maternal care is assured by obstetric practitioners (OPs) implementing guidelines specific for management of hypertension in pregnancy. Objective: The objective of this study was to investigate implementation of maternal guidelines for hypertension in pregnancy among teenagers. Methods: As a retrospective quantitative research design was used, 173 maternal records of pregnant teenagers from 13 to 19 years were sampled from six district hospitals and Community Health Centres (CHCs) between 01 January 2017 and 31 December 2019 to undergo systematic random sampling. A pretested structured checklist was used to record data from sampled maternal records. Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 26 was used for data analysis, and results were presented using simple descriptive statistics. Results: Research results indicated that teenagers who suffered from hypertension intrapartum and postpartum did not receive maternal care according to the guidelines for maternity care in South Africa. Blood pressure was not measured of six (3.47%) intrapartum and five (2.9%) postpartum teenagers. Seventeen (9.8%) hypertensive postpartum teenagers received their antihypertensives. Conclusion: Public health institutions (PHIs) compromised provision of quality maternal care among teenagers, evidenced by incomplete intrapartum and postpartum assessment, diagnosis and management of hypertensive disorders in pregnancy (HDP).
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Pregnancy Complications , Pregnancy in Adolescence , Maternal Mortality , Hypertension, Pregnancy-Induced , Postpartum Period , Blood Pressure , Antihypertensive AgentsABSTRACT
Objective: Determining the appropriate approach for delivery after previous cesarean is a very controversial issue. Our objective was to establish whether pregnant women with a previous cesarean have an increased maternal and fetal morbidity and mortality after attempting vaginal delivery as well as to determine which factors may influence the achievement of a vaginal birth after cesarean. Materials and methods: A retrospective observational cohort study including 390 patients (196 cesarean group and 194 nulliparous group) was carried out. We compared neonatal and maternal outcomes between groups. Afterward, a multivariate logistic regression was applied for our second objective. Results: There were higher rates of uterine rupture (2% vs. 0%, p: 0.045) and puerperal hemorrhage (9.7% vs. 3.1%, p: 0.008) in the cesarean group and lower vaginal delivery rate (58.2% vs. 77.8%, p < 0.0005). We found that the induced onset of labor (OR = 2.9) and new born weight (OR = 1.0001) were associated with an increased risk of cesarean section. Conclusions: Our findings stress the need for further investigations in this field, which might provide a basis for a better management of patients with a previous cesarean.
Objetivo: Determinar el abordaje adecuado del tipo de parto tras una cesárea previa es un tema muy controvertido. Nuestro objetivo fue establecer si las gestantes con cesárea previa presentan mayor morbimortalidad materna y fetal tras intentar parto vaginal, así como determinar qué factores pueden influir en conseguir un parto vaginal posterior a la cesárea. Material y métodos: Estudio observacional de cohortes retrospectivo incluyendo 390 pacientes (196 con cesárea previa, 194 nulíparas). Comparamos los datos sobre los resultados neonatales y maternos. Posteriormente se aplicó un modelo de regresión logística multivariante. Resultados: Hubo mayores tasas de ruptura uterina (2% vs. 0%; p = 0.045) y hemorragia puerperal (9.7% vs. 3.1%, p: 0.008) en el grupo de cesárea anterior, así como una tasa de parto vaginal mas baja (58.2% vs. 77.8%, p < 0.0005). La inducción del parto (OR = 2,9) y el peso del recién nacido (OR = 1.0001) se asociaron a un mayor riesgo de cesárea. Conclusión: La probabilidad de parto vaginal en estas pacientes disminuye cuanto mayor sea el peso del recién nacido y con partos inducidos.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Vaginal Birth after Cesarean/adverse effects , Uterine Rupture/epidemiology , Infant Mortality , Maternal Mortality , Multivariate Analysis , Regression Analysis , Retrospective Studies , Postpartum Hemorrhage/epidemiologyABSTRACT
El presente artículo tiene como propósito analizar los efectos e impacto de la pandemia COVID-19 en la mortalidad materna de Perú, lo cual afectó la disponibilidad de recursos, equipos, demanda y acceso a los servicios de salud; se agrega el desvío de los recursos humanos, financieros para combatir el brote de la enfermedad infecciosa, el retraso de normas, políticas e insuficiente presupuesto público, fragmentación, desarticulación de los prestadores de salud y vulnerabilidad de los profesionales de salud. Es una investigación de enfoque cualitativo descriptivo y crítico, analizado en el aspecto social y económico de la mortalidad materna, datos epidemiológicos, normas técnicas, y la afectación del COVID-19 en la población gestante. Se analizó el incremento de la mortalidad materna de 45.4% y 56% el año 2020 y 2021 con respecto al año 2019, asimismo el logro alcanzado al 2015 a 68 muertes maternas y una disminución notable de 50% entre el año 2000 y 2019, para sucumbir por la pandemia en un retroceso de 12 años y convertirse la enfermedad COVID-19 en la tercera y primera causa de muerte materna indirecta el año 2020 y 2021. Destacando la aplicación de estrategias que tuvo la Región Lima, como una de las regiones con menor incidencia de 2 y 6 muertes maternas respectivamente. Ante esta problemática se concluyó la priorización de la capacidad resolutiva del primer nivel de atención, capacitación continua del profesional obstetra y la aplicación de estrategias promovidas por la Región Lima.
The purpose of this article is to analyze the effects and impact of the COVID-19 pandemic on maternal mortality in Peru, which affected the availability of resources, equipment, demand and access to health services; in addition to the diversion of human and financial resources to combat the outbreak of the infectious disease, the delay of standards, policies and insufficient public budget, fragmentation, disarticulation of health providers and vulnerability of health professionals. It is a qualitative descriptive and critical research approach, analyzed in the social and economic aspect of maternal mortality, epidemiological data, technical norms, and the affectation of COVID-19 in the pregnant population. The increase in maternal mortality of 45.4% and 56% in 2020 and 2021 with respect to 2019 was analyzed, also the achievement reached in 2015 to 68 maternal deaths and a remarkable decrease of 50% between 2000 and 2019, to succumb to the pandemic in a setback of 12 years and become the disease COVID-19 in the third and first cause of indirect maternal death in 2020 and 2021. It is worth highlighting the implementation of strategies that had the Lima Region as one of the regions with the lowest incidence of 2 and 6 maternal deaths respectively. In view of this problem, it was concluded that priority should be given to the capacity of the first level of care, continuous training of obstetricians and the application of strategies promoted by the Lima Region.
O objetivo deste artigo é analisar os efeitos e o impacto da pandemia COVID-19 na mortalidade materna no Peru, que afetou a disponibilidade de recursos, equipamentos, demanda e acesso a serviços de saúde; além do desvio de recursos humanos e financeiros para combater o surto da doença infecciosa, o atraso das normas, políticas e orçamento público insuficiente, a fragmentação, a desarticulação dos provedores de saúde e a vulnerabilidade dos profissionais de saúde. É uma abordagem de pesquisa qualitativa, descritiva e crítica, analisando os aspectos sociais e econômicos da mortalidade materna, dados epidemiológicos, padrões técnicos e o impacto da COVID-19 sobre a população grávida. Foi analisado o aumento da mortalidade materna de 45,4% e 56% em 2020 e 2021 em relação a 2019, bem como a conquista alcançada em 2015 para 68 mortes maternas e uma diminuição notável de 50% entre 2000 e 2019, para sucumbir à pandemia em um retrocesso de 12 anos e se tornar a doença COVID-19 na terceira e primeira causa de morte materna indireta em 2020 e 2021. A implementação de estratégias na Região de Lima foi destacada como uma das regiões com menor incidência de 2 e 6 mortes maternas, respectivamente. Diante deste problema, concluiu-se que deveria ser dada prioridade à capacidade do primeiro nível de atendimento, ao treinamento contínuo dos obstetras e à aplicação das estratégias promovidas pela Região de Lima.
Subject(s)
Maternal Mortality , Primary Health Care , Equipment and Supplies , COVID-19ABSTRACT
A morte materna é definida como aquela que ocorre, por qualquer causa na gravidez, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto), ou até 1 ano, por causas obstétricas. A maioria destes óbitos poderiam ser evitadas com estratégias de cuidado voltadas para as principais causas de óbitos. Sendo assim, este Relatório de Tendência de Indicadores Estratégicos analisa a série histórica de RMM (Razão da Mortalidade Materna) com a finalidade de traçar sua tendência até 2030 para o nível estadual, identificar os principais grupos de morbidades que provocam os óbitos maternos na série histórica 2011-2021 e avaliar o impacto dos óbitos que tiveram a COVID-19 como informação da causa da morte entre os óbitos ocorridos nos anos de 2020 e 2021
Maternal death is defined as that which occurs, from any cause during pregnancy, childbirth or the postpartum period (up to 42 days after birth), or up to 1 year, due to obstetric causes. The majority of these deaths could be avoided with care strategies aimed at the main causes of death. Therefore, this Strategic Indicator Trend Report analyzes the historical series of MMR (Maternal Mortality Ratio) with the purpose of tracing its trend until 2030 at the state level; identify the main groups of morbidities that cause maternal deaths in the 2011-2021 historical series and assess the impact of deaths caused by COVID-19 as information on the cause of death among deaths occurring in the years 2020 and 2021
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal Mortality/trends , Pre-Eclampsia/mortality , Eclampsia/mortalityABSTRACT
Objetivo: sumarizar os principais fatores de risco relacionados ao near miss materno. Método: revisão integrativa da literatura. A busca foi efetuada em 21 de março de 2021, nas bases de dados: NationalLibrary of Medicine - Medline via PubMed; Current Index to Nursing and Allied Health Literature; Science Direct,Elservier's Scopus, Web of Science e no portal da Biblioteca Virtual de Saúde. Os estudos foram avaliados com a Hierarchy of Evidence for Intervention Studies. Resultados: 12 artigos compuseram a revisão, todos de método quantitativo e idioma inglês. As evidências destacaram como risco para near miss materno: distúrbios hipertensivos, complicações hemorrágicas e a sepse puerperal. Demais achados relacionam-se à distância da moradia e dificuldade de acesso aos serviços de saúde além da baixa escolaridade. Conclusões: os fatores de risco para near miss materno se relacionam com pré-natal inadequado, decorrente de questões geográficas e falta de acesso aos serviços, questões econômicas, educacionais e sociais.
Subject(s)
Near Miss, Healthcare , Pregnancy Complications , Maternal Mortality , Morbidity , NursingABSTRACT
RESUMEN Objetivos: describir la frecuencia del no cumplimiento del control prenatal en gestantes de 35 años o más del departamento del Cauca, Colombia, y hacer un análisis exploratorio de los factores asociados. Materiales y métodos: estudio descriptivo de corte transversal. Se incluyeron gestantes entre 35 y 41 años afiliadas a la Entidad Administradora de Planes de Beneficios Asociación Indígena del Cauca Entidad Promotora de Salud-I (EAPB AIC-I) e inscritas al programa de control prenatal, entre 2016 y 2018. Se excluyeron pacientes con registros sin información completa. Se analizaron variables sociodemográficas, clínicas y la frecuencia de no asistencia adecuado al control prenatal a través de estadística descriptiva, y se calcularon Odd Ratios con sus intervalos de confianza para los factores asociados. Resultados: en 1016 pacientes entre 35 y 41 años evaluadas se encontró una frecuencia de no cumplimiento de mínimo seis controles prenatales de 61,3 %. El antecedente de aborto (OR ajustado: 0,46; IC 95 % 0,33-0,64,) y gravidez de cinco o más (OR ajustado: 3,22; IC 95 % 1,50-6,91) fueron los factores asociados. Conclusiones: el no cumplimiento de controles prenatales por gestantes de 35 o más años inscritos en la EAPB AIC-I del Cauca es alto. Se requieren nuevos estudios cualitativos que evalúen factores culturales y sociales presentes en estas comunidades que afectan la adherencia al control prenatal, así como estudios prospectivos que confirmen el análisis exploratorio de los factores asociados a la no adherencia. Es importante que las empresas aseguradoras del régimen subsidiado realicen actividades de promoción en estas comunidades para incrementar su cumplimento.
ABSTRACT Objectives: To describe the frequency and factors associated with non-adherence to prenatal follow-up in pregnant women 35 years of age or older in the department of Cauca, Colombia, between 2016 and 2018. Material and methods: Cross-sectional, descriptive observational study of records of pregnant women between 35 and 41 years of age affiliated to the Cauca Indigenous Association Health Benefit Plan Management Organization-I (EAPB AIC-I) and registered in the prenatal care program, between 2016 and 2018. Duplicate records and records with incomplete information were excluded. Sociodemographic and clinical variables, as well as program outcomes, were analyzed using descriptive statistics. Odds ratios and their confidence intervals were calculated. Results: In 1016 patients between 35 and 41 years of age, a frequency of 61.3 % of non-adherence to at least six prenatal visits was found. History of abortion (adjusted OR: 0.46; 95 % CI 0.33-0.64) and pregnancy of five or more (adjusted OR: 3,22; IC 95 % 1,50-6,91) were the associated factors. Conclusions: Non-adherence to prenatal care by pregnant women of 35 years or more affiliated to the Cauca EAPB AIC-I is high. Further qualitative studies are needed to examine the cultural and social factors present in these communities that may affect adherence to prenatal monitoring, together with prospective studies to confirm the exploratory analysis of factors associated with non-adherence. Insurance organizations in the subsidized regime should be called upon to conduct promotion activities in these communities in order to improve adherence.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Patient Acceptance of Health Care/statistics & numerical data , Confidence Intervals , Maternal Mortality , Cross-Sectional Studies , Colombia/epidemiology , Cultural Factors , Social Factors , Sociodemographic FactorsABSTRACT
Resumo: Este trabalho teve como produto o desenvolvimento um protocolo institucional denominado "Protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade". Dessa forma, teve como objetivo construir um protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade de um hospital universitário. Como delineamento metodológico, utilizou-se a Pesquisa Convergente Assistencial proposta por Trentini e Paim, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nos setores Centro Obstétrico; Pronto Atendimento; Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 31 enfermeiros assistenciais e gestores da maternidade, lotados em um dos setores de atendimento às mulheres, com no mínimo três meses de atuação. Foram excluídos os enfermeiros que não responderam ao questionário no prazo de 20 dias após envio, que estavam afastados por licenças e os que não participaram de pelo menos uma das quatro oficinas realizadas. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2021, por meio de um formulário online e quatro oficinas remotas síncronas, norteadas por um roteiro com questões envolvendo o cuidado de enfermagem às mulheres com SHG, e embasadas no processo denominado Quatro Erres, que se divide em quatro fases: concepção, instrumentação, perscrutação e análise. A análise de dados ocorreu mediante análise temática proposta por Bardin com auxílio do software Webqda. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da maternidade local mediante parecer 4.588.214. A partir da análise dos dados coletados a partir das oficinas emergiram duas categorias: necessidade de protocolo para nortear o processo de cuidado; e o cuidado do enfermeiro à mulher com Síndromes Hipertensivas na gestação. Foi possível evidenciar que os enfermeiros demonstram conhecimento atualizado e buscam realizar seu cuidado com competência às mulheres com SHG e voltado para a integralidade; estão em constante busca de evidências; e sentem a necessidade de mais autonomia dentro do seu contexto de atuação na maternidade. Como considerações finais pode-se pontuar que este estudo proporcionou a construção de um protocolo de cuidado que não existia na instituição e que levou em consideração a realidade da instituição, as competências e fragilidades percebidas pelos enfermeiros da maternidade, o que contribui para sua utilização de forma efetiva. A tecnologia desenvolvida pode contribuir na melhoria e uniformização de condutas pelos enfermeiros e não somente em um setor, mas sim em diversos ambientes da maternidade no que diz respeito ao atendimento às mulheres com síndromes hipertensivas, para que assim, o melhor cuidado baseado em evidências seja oferecido e padronizado dentro da instituição, proporcionando segurança para as pacientes e com perspectivas de melhores desfechos obstétricos.
Abstract: This work had as a product the development of an institutional protocol called "Nurse care protocol for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in maternity ward". In this way, it aimed to build a protocol of nursing care for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in a maternity hospital of a university hospital. As a methodological design, the Convergent Assistance Research proposed by Trentini and Paim was used, with a qualitative approach. The research was developed in the sectors Obstetric Center; Emergency Service; Rooming-in at a University Hospital in Southern Brazil. Thirty-one care nurses and maternity managers participated in the research, assigned to one of the women's care sectors, with at least three months of experience. Nurses who did not respond to the questionnaire within 20 days of sending it, who were on leave, and those who did not participate in at least one of the four workshops held were excluded. Data collection took place from August to November 2021, through an online form and four synchronous remote workshops, guided by a script with questions involving nursing care for women with SHG, and based on the process called Quatro Erres, which is divided into four phases: design, instrumentation, scrutiny, and analysis. Data analysis took place through thematic analysis proposed by Bardin with the help of Webqda software. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the local maternity hospital under opinion 4,588,214. From the analysis of the data collected from the workshops, two categories emerged: need for a protocol to guide the care process; and the nurse's care for women with Hypertensive Syndromes during pregnancy. It was possible to show that nurses demonstrate up-to-date knowledge and seek to perform their care with competence for women with SHG and focused on integrality; they are in constant search of evidence; and feel the need for more autonomy within their context of work in maternity. As final considerations, it can be noted that this study provided the construction of a care protocol that did not exist in the institution and that consider the reality of the institution, the competencies and weaknesses perceived by the maternity nurses, which contributes to their use effectively. The technology developed can contribute to the improvement and standardization of conduct by nurses and not only in one sector, but in different maternity environments about the care of women with hypertensive syndromes, so that the best evidence-based care is provided offered and standardized within the institution, providing safety for patients and prospects for better obstetric outcomes.
Subject(s)
Male , Female , Adult , Pregnancy , Maternal Mortality , Hypertension, Pregnancy-Induced , Postpartum Period , Nursing CareABSTRACT
A morte materna é aquela que acontece em qualquer mulher em estado gravídico, parturiente ou em período puerperal até 42 dias após o parto por qualquer causa de óbito, exceto causas acidentais ou incidentais, ou por causas obstétricas diretas e indiretas ocorrida até 364 dias após o fim da gestação (BROWN , 2022). Em 2019, a taxa de mortalidade materna (TMM) em Goiás foi de 69,7 por 100 mil nascidos vivos (BRASIL, 2021), estando no limiar da meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3.1, que é de 70 óbitos por 100 mil nascidos vivos (OMS, 2022). No entanto, a frequência absoluta de óbitos maternos no ano de 2021 teve um incremento de 83,5% em relação ao ano de 2019, tornando-se uma preocupação de saúde pública (SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, 2022)
Maternal death is one that occurs in any pregnant, parturient or puerperal woman up to 42 days after delivery from any cause of death, except accidental or incidental causes, or from direct and indirect obstetric causes occurring up to 364 days after the birth. end of pregnancy (BROWN , 2022). In 2019, the maternal mortality rate (MMR) in Goiás was 69.7 per 100,000 live births (BRAZIL, 2021), being on the threshold of the goal established by the World Health Organization in the Objective of Sustainable Development 3.1, which is 70 deaths per 100,000 live births (WHO, 2022). However, the absolute frequency of maternal deaths in 2021 increased by 83.5% compared to 2019, making it a public health concern (SECRETARIA DE SURVEILLANCE IN HEALTH, 2022)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal Mortality/trends , Hypertension, Pregnancy-Induced , Maternal Health , Postpartum HemorrhageABSTRACT
No Brasil, múltiplas políticas foram desenvolvidas para atender às demandas da saúde materno-infantil. Em 1983, sob pressão do movimento feminista, iniciou-se um programa voltado para a atenção à saúde da mulher "em sua totalidade" o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Embora a Constituição Cidadã de 1988 afirme, no artigo 186 dos direitos sociais, que a saúde é um bem universal, essa premissa de fato nunca foi alcançável em todo território brasileiro, apesar de toda a formulação de políticas e estratégias, como o Programa Saúde da Família. Assim, o Programa Mais Médicos pelo Brasil (PMMB) foi estruturado em 2013 na expectativa de fortalecer a Estratégia Saúde da Família, garantindo o acesso universal ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Atenção Primária. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito desse programa em nosso país. No Brasil, a razão da mortalidade materna (RMM) passou de aproximadamente 140, em 1990, para 57 óbitos maternos por cem mil nascidos vivos (NV) em 2019. Na Bahia, em 2019, foi registrada uma RMM de 51,2. Em 2020, esse índice alcançou o valor de 81,1. Apesar dos avanços significativos, esses resultados estão ainda distantes da meta dos objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM), que foi definida em 35,8 em 2015. Os resultados também demonstram a existência de dificuldades para atingir a meta dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), ou seja, trinta por cem mil NV até 2030, conforme o que foi demonstrado na análise dos dados discutidos neste artigo.
In Brazil, multiple policies have been developed to meet the demands of maternal and child health. In 1983, pressured by feminist movement, the country implemented a program to focus on women's health 'in its entirety' the Comprehensive Women's Health Care Program (PAISM). Although the 1988 Citizen Constitution states, in its Article 186, that health is a universal good, this premise has never in fact been achievable throughout Brazil, despite all the policies and strategies developed, such as the Family Health Strategy. As such, the More Doctors Program for Brazil (PMMB) was structured in 2013 to strengthen the Family Health Strategy, ensuring universal access to the Unified Health System (SUS) through Primary Care. Given this context, this study sought to investigate the effect this program had in the country. In Brazil, the maternal mortality ratio (MMR) went from approximately 140 in 1990 to 57 maternal deaths per 100,000 live births (LB) in 2019. In 2019, Bahia recorded an MMR of 51.2. In 2020, this index reached the value of 81.1. Despite significant advances, these findings are still far from the millennium development goals (MDGs) target, which was set at 35.8 in 2015. The results point to difficulties in achieving the Sustainable Development Goals (SDGs) target, that is, 30 per 100,000 LB by 2030.
En Brasil, se han desarrollado múltiples políticas para atender las demandas de salud materno-infantil. En 1983, bajo la presión del movimiento feminista, se inició un programa orientado hacia la salud de la mujer "en su totalidad", el Programa de Acción Integral a la Salud de la Mujer (PAISM). A pesar de que la Constitución de 1988 de Brasil dispone en su artículo 186 sobre los derechos sociales que la salud es un bien universal, esa premisa, de hecho, nunca fue alcanzable en todo el territorio brasileño, incluso con la formulación de políticas y estrategias, como el Programa de Salud Familiar. Así, el Programa Más Médicos para Brasil (PMMB) se estructuró en 2013 con la expectativa de fortalecer la Estrategia de Salud Familiar, garantizando el acceso universal al Sistema Único de Salud (SUS) a través de la Atención Primaria. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de este programa en el país. En Brasil, la razón de mortalidad materna (RMM) aumentó de aproximadamente 140 en 1990 para 57 muertes maternas por 100.000 nacidos vivos (NV) en 2019. En Bahía, en 2019 se registró una RMM de 51,2. En 2020 este índice alcanzó el valor de 81,1. A pesar de los avances significativos, estos resultados todavía están lejos de la meta de los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM), que se fijó en 35,8 en 2015. Los resultados también demuestran las dificultades que existen para alcanzar la meta de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), es decir, de 30 por 100.000 NV para 2030, como lo demuestra el análisis en este artículo.
Subject(s)
Prenatal Care , Maternal Mortality , Maternal Mortality/trends , Women's Health , Health ConsortiaSubject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal Mortality , Postpartum Period , COVID-19 Vaccines , COVID-19/mortality , COVID-19/prevention & control , Brazil/epidemiologyABSTRACT
Abstract Introduction There is a demand to update national mortality trends data related to sickle cell disease (SCD) in Brazil. This study describes causes of death and mortality issues related to SCD using the multiple-cause-of-death methodology. Methods The annual SCD mortality data was extracted from the public databases of the Mortality Information System by researching deaths in rubric D57 "sickle-cell disorders" of the International Classification of Diseases, Tenth Revision and processed by the Multiple Cause Tabulator. Results From 2000 to 2018 in Brazil, a total of 9817 deaths related to SCD occurred during the 19-year period, as the underlying cause in 6924 (70.5%) and as the associated cause of death in 2893 (29.5%). The mean and median ages at death during the entire period were significantly lower for males, 29.4 (±19.6) and 27.5 (15.5-41.5), respectively, than for females, 33.3 (±20.3) and 31.0 (19.5-46.5), respectively. The leading SCD overall associated causes of death were septicemias (32.1%), followed by pneumonias (19.4%) and respiratory failure (18.2%). On certificates with SCD as an associated cause, the underlying causes of death were circulatory system diseases (8.7%), followed, in males, by digestive system and infectious diseases and respiratory system failures, while in females, maternal deaths, included in the chapter on pregnancy, childbirth and the puerperium, accounting for 4.6% of female deaths, were succeeded by digestive system and infectious diseases. Conclusion This study revised mortality data on death rate trends, underlying and associated causes of death, age at death and regional distribution of death in Brazil.