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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 39: e2020076, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1155479

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence of breastfeeding (BF) and the association between occurrence/duration of BF and overweight/obesity in schoolchildren aged 7-14 years. Methods: This is a cross-sectional study, conducted in 2012-2013, on schoolchildren aged 7-14 years from Florianópolis, Santa Catarina, Southern Brazil. Weight and height were measured according to procedures of the World Health Organization. Breastfeeding and sociodemographic data were obtained from a questionnaire responded by parents/guardians. BF was categorized as a dichotomous variable (yes/no) and according to duration (months). Nutritional status was evaluated according to the Z score of the body mass index per age for sex and it was categorized into two groups: normal weight (<Z score+1) and overweight/obesity (≥Z score+1). The adjusted analysis was performed by logistic regression in two age strata (age groups of 7-10 and 11-14 years). Results: 6.6% of schoolchildren had never breastfed; 16.8% had been breastfed for ≤3 months; 16.7%, for 4-6 months; and 59.9%, for ≥7 months. No statistically significant differences were found in the occurrence and duration of BF between the age groups. The prevalence of overweight/obesity was 34.2%. For age groups (7-10 and 11-14 years), the prevalence of overweight/obesity was 36.7% and 29.8%, respectively. Chance of overweight/obesity for the age group of 7-10 years was lower among schoolchildren who were breastfed (OR=0.54; 95%CI 0.33-0.88), when compared with those who never breastfed. When categorized, the chance of overweight/obesity in the age group of 7-10 years was lower for duration of BF ≤3 months (OR=0.41; 95%CI 0.20-0.83), and 4-6 months (OR=0.48; 95%CI 0.28-0.82) when compared with children who never breastfed. Conclusions: BF for at least six months was associated with a lower chance of overweight/obesity for schoolchildren aged 7-10 years. No association was found for schoolchildren aged 11-14 years.


RESUMO Objetivo: Investigar prevalência e duração de aleitamento materno (AM) e sua associação com sobrepeso/obesidade em escolares de 7-14 anos. Métodos: Estudo transversal, realizado em 2012-2013, com escolares de 7-14 anos de Florianópolis, Santa Catarina. Peso e altura foram mensurados segundo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados sociodemográficos e sobre AM foram obtidos por questionários enviados aos responsáveis/cuidadores. A variável amamentação foi analisada como dicotômica (sim/não) e por duração (em meses). O perfil antropométrico foi avaliado por escore Z do índice de massa corporal (IMC) para a idade, segundo sexo, categorizado em: normal (<escore Z+1) e sobrepreso/obesidade (≥escore Z+1). Análises ajustadas foram realizadas (regressão logística) em dois estratos etários (7-10 e 11-14 anos). Resultados: 6,6% dos escolares nunca tinham sido amamentados, 16,8% foram amamentados por ≤3 meses, 16,7% por 4-6 meses e 59,9% por ≥7 meses. Não houve diferença estatística de ocorrência/duração de AM entre os grupos etários. A prevalência de sobrepeso/obesidade foi 34,2%. Nos grupos etários (7-10 e 11-14 anos), a prevalência foi 36,7% e 29,8%, respectivamente. A chance de sobrepeso/obesidade nos escolares de 7-10 anos foi menor entre aqueles que tinham sido amamentados (OR=0,54; IC95% 0,33-0,88), comparando com os nunca amamentados. Quando categorizada, a chance de ter sobrepeso/obesidade nos escolares de 7-10 anos foi menor quando a duração do AM foi ≤3 meses (OR=0,41; IC95% 0,20-0,83) e 4-6 meses (OR=0,48; IC95% 0,28-0,82), em comparação à ausência de AM. Conclusões: AM por pelo menos seis meses foi associado com menor chance de sobrepeso/obesidade para escolares de 7-10 anos. Não foi observada associação para o grupo 11-14 anos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Breast Feeding/statistics & numerical data , Nutritional Status/physiology , Overweight/epidemiology , Obesity/epidemiology , Time Factors , Body Height/physiology , Body Weight/physiology , Brazil/epidemiology , Breast Feeding/adverse effects , Body Mass Index , Case-Control Studies , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Overweight/etiology , Child Nutrition Sciences/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data , Obesity/etiology
2.
Rev. chil. pediatr ; 91(6): 899-907, dic. 2020. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1508067

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: En las últimas décadas, Chile ha experimentado una triple transición demográfica, nutricional y eco nómica. OBJETIVO: Explorar la relación entre peso infantil y dos aspectos del nivel socioeconómico, ingreso familiar y educación materna, estudiando el efecto de cada uno por si solo y la manera en que operan juntos para determinar el peso infantil y comparar su efecto en menores obesos y en otro estatus de peso. SUJETOS Y MÉTODO: Estudio de fuentes secundarias de datos obtenidos de la En cuesta Longitudinal de Primera Infancia de 2012, analizando niños y niñas entre 2 y 6 años de edad (n = 11.339). Se estimaron modelos multivariados de regresión cuantílica para el puntaje z del índice de masa corporal (zIMC). RESULTADOS: En niños, entre 2 y 3 años, el ingreso y peso infantil tuvieron una asociación positiva, mientras que educación materna y peso infantil una negativa. Entre los 4 y 6 años, ingreso y peso infantil tuvieron una asociación negativa entre hijos de madres con estudios superiores, pero positiva entre hijos de madres con más baja educación. CONCLUSIÓN: Ingreso familiar y educación materna tienen efectos opuestos en el peso infantil. El efecto positivo de ingreso sobre zIMC es mitigado en casos de madres con altos logros educativos. Recomendamos estudiar el efecto de ingreso y educación en el peso infantil por separado e investigar los mecanismos causales que ex plican la relación entre determinantes socioeconómicos y peso infantil.


INTRODUCTION: In the last decades, Chile has experienced a triple transition regarding demographic, nutritional, and economic issues. OBJECTIVE: To explore the relationship between childhood weight and two dimen sions of socioeconomic status, family income, and maternal educational level, analyzing the effect of each one by itself and how they operate together to determine childhood weight and comparing their effect on obese and non-obese children. SUBJECTS AND METHOD: Study based on data from the 2012 Encuesta Longitudinal de Primera Infancia (Early Childhood Longitudinal Survey), evaluating children between 2 and 6 years old (n=11,399). We estimated multivariate quantile regression models for the z-score of the body mass index (BMI-z). RESULTS: We found that in children aged 2-3 years, income and weight had a positive association, while maternal educational level and weight had a negative one. In children aged 4-6 years, income and weight were negatively associated among chil dren whose mothers have a higher educational level but positive among those with lower educational levels. CONCLUSION: Family income and maternal educational level have opposite effects on childhood weight. The positive effect of income on BMI-z is diminished when mothers have high educational levels. We recommend studying the effects of income and education on child weight separately and exploring the causal mechanisms that explain the relations between socioeconomic determinants and childhood weight.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Body Weight/physiology , Pediatric Obesity/epidemiology , Mothers/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Body Mass Index , Chile , Longitudinal Studies , Educational Status , Income/statistics & numerical data
3.
RFO UPF ; 25(2): 175-183, 20200830. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1357785

ABSTRACT

Objetivo: objetivou-se avaliar a experiência de cárie e seus fatores determinantes e moduladores em pré- -escolares de um centro de educação infantil localizado no estado do Ceará. Método: trata-se de um estudo exploratório, descritivo e de abordagem quantitativa realizado com crianças do infantil IV e V do Centro de Educação Infantil Francisca Arruda de Pontes (Redenção, CE) e suas mães. Após consentimento, as mães responderam um questionário contendo perguntas desde os aspectos socioeconômicos e acompanhamento pelo serviço de saúde a conhecimento das doenças bucais. Posteriormente, as crianças foram submetidas à avaliação odontológica para registro do índice CEO-D, o qual corresponde à soma do número de dentes decíduos cariados (c), com extração indicada (e) e restaurados (o). Os dados foram tabulados e descritos como frequência relativa e absoluta. Resultados: das mães, 80,75% tinham renda de até 1 salário mínimo, 61,53% utilizavam creme dental na higiene oral de seu filho e 48,07% desconheciam as doenças bucais. Das crianças, 65,38% não eram atendidas pelo cirurgião-dentista e 50,00% consumiam diariamente bolacha doce. Das crianças avaliadas, 52,50% tinham dentes cariados, 70,00% não apresentavam dentes com extração indicada e nenhuma tinha dentes obturados/restaurados. A média do índice CEO-D foi 1,325. Conclusão: conclui-se que as crianças, apesar de terem baixa prevalência de cárie, apresentam, como fatores de risco determinantes, uma dieta cariogênica e, como fatores de risco moduladores, um reduzido conhecimento sobre doenças bucais, higiene oral inadequada, renda familiar insuficiente, baixa escolaridade e limitada procura por serviço de saúde, especialmente o odontológico.(AU)


Objective: to evaluate the experience of caries and its determining and modulating factors in preschoolers at an early childhood education center located in the state of Ceará. Method: this is an exploratory, descriptive study with a quantitative approach carried out with children from infant IV and V of the Francisca Arruda de Pontes Early Childhood Center (Redenção, CE) and their mothers. After consent, the mothers answered a questionnaire containing questions from the socioeconomic aspects and monitoring by the health service to knowledge of oral diseases. Subsequently, the children underwent dental evaluation to record the dmf Index, which corresponds to the sum of the number of decayed primary teeth (d), missing (m) and filled (f). The data were tabulated and described as relative and absolute frequency. Results: of the mothers, 80.75% had an income of up to 1 minimum wage, 61.53% used toothpaste in their child's oral hygiene and 48.07% were unaware of oral diseases. Of the children, 65.38% were not attended by the dentist and 50.00% consumed sweet cookies daily. Of the children evaluated, 52.50% had decayed teeth, 70.00% did not have teeth with indicated extraction and none had filled/ restored teeth. The average of the dmf Index was 1.325. Conclusion: it is concluded that children, despite having a low prevalence of caries, present, as determining risk factors, a cariogenic diet and, as modulating risk factors, a reduced knowledge about oral diseases, inadequate oral hygiene, family income insufficient, low education and limited demand for health services, especially dental care.(AU)


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Child, Preschool , Dental Health Surveys , Oral Health/statistics & numerical data , Dental Caries/etiology , Dental Caries/epidemiology , Oral Hygiene , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Risk Factors , Diet, Cariogenic , Mothers/statistics & numerical data
4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 24(1): 27-34, jan-abr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1095822

ABSTRACT

O modelo de obesidade em ratos por meio de uma dieta hiperlipídica têm se consolidado, sendo relevante compreender os componentes da hereditariedade nesta enfermidade. Por meio do hemograma é possível avaliar os elementos sanguíneos e as células responsáveis pela defesa do organismo, incluindo sua morfologia, bem como interpretando-as. Compreender esses fatores em ratos descendentes de mães obesas poderia contribuir na compreensão dos mecanismos imuno-hematológicos envolvidos na obesidade e na hereditariedade. Com isso, o objetivo deste estudo é avaliar os parâmetros hematológicos e leucocitários de ratos alimentados com dieta hiperlipídica descendentes de mães obesas. Foram utilizadas 20 ratas Wistar (peso inicial 200g) alimentadas com dieta padrão (CT) ou com dieta hiperlipídica (HL). Posteriormente, alocou-se 3 fêmeas com 1 macho por 4 dias, certificando o cruzamento. Após 23 dias do nascimento da ninhada, foi feita a separação da prole em 4 grupos com 5 animais cada, e submetidos à dieta HL ou CT. Ficando então os grupos CT, CT+ HL, HL, HL + CT. Após 20 semanas de dieta, os animais foram anestesiados e tiveram peritônio exposto para coleta de sangue, que serviu para a realização e análise do hemograma, por diferenciação celular. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com as diretrizes da utilização de animais para fins científicos (Lei 11.794/08), e protocolada no CEUA sob o n° 9062310117. As ratas HL tiveram um ganho de peso significativamente maior a partir da 10ª semana, comparando as ratas CT. Já em relação à prole, após 13 semanas, o grupo HL obteve um ganho de peso maior em relação aos demais grupos: CT: 144,8 ± 12,15 g; CT+HL (ratos descendentes de mães CT alimentados com ração HL): 138,6 ± 5,34 g; HL+CT (ratos descendentes de mães HL alimentados com ração CT): 152,2 ± 5,23 g; HL 161 ± 10,75 g. Nos parâmetros hematológicos da prole, foi observada diferença entre o grupo CT e experimental, os monócitos apresentaram uma redução significativa de 1,6± 0,89, hemoglobina 13,8 ± 1,07, hematócrito 37,9 ± 5,51 nos grupos que receberam dieta CT comparado à CT+HL, VCM apresentou aumento de 50,4 ± 0,55 no grupo CT e 53,5 ± 0,58 na dieta HL. Dentro das condições experimentais deste trabalho e com base nos resultados obtidos, conclui-se que a dieta hiperlipídica é capaz de induzir a obesidade, com capacidade de influenciar a proliferação e a diferenciação hematopoiética, porém a prole alimentada com ração padrão (CT) consegue adaptar a dieta independente do fator hereditário em relação à obesidade.


The obesity model in rats maintained by a hyper-lipidic diet is well known, and thus, there is a need to understand the components of heredity in this disease. Using HEM, it is possible to study the blood elements and cells involved in the defense of the organism, including cell morphology and its interpretation. Understanding these factors in rats descending from obese mothers may contribute to the comprehension of the immunity and hematologic mechanisms involved in both obesity and heredity. The purpose of this study is to evaluate the hematologic and leukocyte parameters of rats fed with a hyper-lipidic diet descending from obese mothers. A total of twenty Wistar female rats (initial weight 200g) fed standard diet (SD) or hyperlipidic diet (HD) were used. Subsequently, 3 females were housed with a male for 4 days in order to get inseminated. Twenty-three days after born, the animals were separated into 4 groups, with 5 animals in each group. The groups were organized as follows: SD, SD+HD, HD, SD+HD. The animals were kept on a diet for 20 weeks. In the end of that period, animals were anesthetized and had their peritoneum exposed for the collection of blood, which was used for performing the erythrogram and leukogram analysis via cellular differentiation. All procedures were performed according the animal welfare guidelines (Law No. 11.794/08) and approved by CEUA (number 9062310117). After 10 weeks, HL mothers presented an increased body weight when compared with SD mothers. In relation to the offspring, after 13 weeks, the HD group presented greater weight gain when compared to the other groups, as follows: SD: 144.8 ± 12.15 g; SD+HD (rats from SD mothers fed with HD feed): 138.6 ± 5.34 g; HD + SD (offspring from HL mothers fed with SD feed): 152.2 ± 5.23 g; HD 161 ± 10.75 g. The offspring hematological parameters presented differences between the SD and the experimental group, where the monocytes presented a significant reduction (1.6 ± 0.89), hemoglobin (13.8 ± 1.07), hematocrit (37.9 ± 5.51) in the groups that received a SD diet compared with the SD + HD; the MCV presented an increase of 50.4 ± 0.55 in the SD group and 53.5 ± 0.58 in the group on HD diet. Conclusion: Based on the results, it can be concluded that a hyper-lipidic diet is capable of inducing obesity and may also influence hematopoietic proliferation and differentiation. However, the offspring fed with standard diet (SD) is able to adapt the diet regardless of the hereditary factor in relation to obesity.


Subject(s)
Animals , Rats , Rats, Wistar , Hematologic Tests , Mothers/statistics & numerical data , Obesity , Body Weight , Hemoglobins , Weight Gain , Heredity , Diet, High-Fat , Hematocrit
5.
Salud pública Méx ; 62(1): 80-86, ene.-feb. 2020. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1365991

ABSTRACT

Resumen: Objetivo: Evaluar el acceso al diagnóstico oportuno del trastorno por déficit de atención e hiperactividad (TDAH) e identificar sus barreras mediante una trayectoria de hechos que va desde percibir los síntomas hasta obtener el diagnóstico formal. Material y métodos: Se empleó un modelo conceptual integral (basado en cuatro dimensiones: percibir, buscar, llegar y usar) y centrado en el paciente. Ello permitió trazar una trayectoria de hechos vividos por las diadas (paciente y su cuidador primario), a partir de la cual se diseñó una cédula compuesta por 143 preguntas dicotómicas o politómicas, y cinco preguntas abiertas. Participaron 177 diadas. Resultados: Se identificaron numerosas barreras para acceder al diagnóstico oportuno; la falta de percepción del TDAH resultó clave como obstáculo para el acceso inicial. Conclusión: La barrera de la falta de percepción podría evitarse brindando información a los cuidadores para que perciban los síntomas nucleares del TDAH como problemas potenciales de salud mental.


Abstract: Objective: To evaluate the access of an early diagnosis of the ADHD and to identify its barriers by means of a trajectory of facts from perceiving the symptoms until obtaining the formal diagnosis. Materials and methods: An integral conceptual model has been used - based on four dimensions (perceive, search, arrive and use) - and centered on the patient; this has allowed to trace a trajectory of facts lived by the dyads (patient and their primary caregiver). The survey was composed of five open and 143 dichotomous or polytomous questions. 177 dyads participated. Results: Numerous barriers were identified to access the early diagnosis; the lack of perception of ADHD was key to initiate access. Conclusion: The lack of perception could be avoided with information to the caregivers so that they perceive the nuclear symptoms of ADHD as potential mental health problems.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/diagnosis , Caregivers , Symptom Assessment , Health Services Accessibility , Surveys and Questionnaires , Caregivers/statistics & numerical data , Sample Size , Early Diagnosis , School Teachers , Academic Performance/statistics & numerical data , Health Services Needs and Demand , Mothers/statistics & numerical data
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 439-448, Feb. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055803

ABSTRACT

Abstract This paper investigates factors associated with motherhood among adolescents from 14 to 16 years of age in Porto Alegre, Brazil. This is a case-control study with 431 adolescent mothers (cases) and 862 adolescents who had never given birth (controls). D. ata were obtained through home visits by an interviewer-applied questionnaire. Sociodemographic characteristics, quality of social and family relationships, lifestyle and history of abuse were studied as potential determinants to early adolescent motherhood. Conditional logistic regression was used for data analysis according to a two-stage hierarchical model. Results showed that lower economic class, schooling failure, tobacco consumption, alcoholic drunkenness at least once in life and having a mother who gave birth before 20 years of age were positively associated with early adolescent motherhood. Later menarche and having relatives or having friends in whom to trust remained as protective factors. Schooling failure, which obtained the highest risk, points to the important role of the school in this population's development and its potential to stimulate healthy life habits.


Resumo Este artigo visa investigar fatores associados à maternidade em adolescentes moradoras em Porto Alegre, com idade entre 14 e 16 anos. Estudo caso-controle com 431 mães adolescentes (casos) e 862 adolescentes que nunca tiveram filho (controles). Os dados foram obtidos através de visitas domiciliares e mediante aplicação de questionário estruturado. Foram estudadas variáveis sociodemográficas, qualidade das relações sociais e familiares, estilo de vida e histórico de abuso como possíveis determinantes da maternidade na adolescência. Os dados foram analisados através de regressão logística condicional, utilizando modelo hierarquizado. Os resultados mostram que pertencer aos estratos socioeconômicos mais baixos, possuir mãe que teve o seu primeiro filho até os 19 anos, defasagem escolar, uso de tabaco e embriaguez alcóolica pelo menos uma vez na vida foram positivamente associados à maternidade na adolescência. Menarca mais tardia e ter familiares ou ter amigos em quem confiar foram fatores de proteção. Defasagem escolar, que obteve razão de odds mais elevada, aponta o importante papel da escola na formação desta população e no seu potencial para estimular hábitos de vida sadios.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Family Relations , Academic Failure , Socioeconomic Factors , Brazil , Case-Control Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Protective Factors , Life Style , Mothers/statistics & numerical data
7.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018401, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136715

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the feeding practices for infants under one year of age, according to food and nutrition policies. Methods: This is a descriptive cross-sectional study based on secondary data from the Chamada Neonatal project (research on prenatal, childbirth, and infant care) in the state of Rio Grande do Norte. The sample analyzed comprised 837 mother/child (under one year of age) pairs. We found a prevalence of data on exclusive breastfeeding (EBF) in the first hour of life - partial and total -, as well as on food consumed by children 24 hours prior to the interview. We estimated the probability of consumption according to the child's age in days using the probit analysis. Results: Among the interviewed mothers, 64.8% (95%CI 62.4-70.8) declared breastfeeding in the first hour of life, and 60% (95%CI 56.41-63.07) of the children were still breastfed at the end of their first year of life. The median duration of EBF was 63 days (95%CI 60-67). Water or tea, dairy products, fruits, and vegetables were introduced early, with medians lower than 180 days. The probit analysis revealed that the consumption of breast milk tended to decrease and food intake to increase as the child gets older, with exponential growth in the "unhealthy food" group. Conclusions: Although most children were breastfed up to one year of life, few did so exclusively. Foods were introduced early, with increased consumption of unhealthy ones, resulting in inadequate dietary quality according to recommendations from food and nutrition public policies.


RESUMO Objetivo: Avaliar as práticas alimentares em menores de um ano de idade, de acordo com as políticas de alimentação e nutrição. Métodos: Estudo transversal descritivo, com dados secundários da Chamada Neonatal no Estado do Rio Grande do Norte. A amostra analisada foi de 837 pares mãe/filho menor de um ano de idade, e observou-se a prevalência de dados do Aleitamento Materno Exclusivo (AME), na primeira hora de vida, parcial e total, assim como dos alimentos ingeridos pelas crianças nas últimas 24 horas anteriores à entrevista. Por meio da análise de probitos, estimaram-se as probabilidades de consumo dos alimentos por idade da criança, em dias. Resultados: A prática de aleitamento na primeira hora de vida foi relatada por 64,8% (IC95% 62,4-70,8) das mães entrevistadas e, ao final do primeiro ano de vida, 60% (IC95% 56,41-63,07) das crianças ainda estavam sendo amamentadas. A mediana de aleitamento exclusivo foi de 63 dias (IC95% 60-67). Água ou chá, alimentos lácteos, frutas, legumes e verduras foram introduzidos precocemente, com medianas menores que 180 dias. Observou-se por análise de probitos que o consumo de leite materno tendeu a diminuir e o de alimentos a aumentar, de acordo com a idade da criança, com aumento exponencial do grupo "alimentos não saudáveis". Conclusões: Apesar de a maioria das crianças ser amamentada até um ano de vida, poucas estavam em aleitamento exclusivo. Alimentos foram introduzidos precocemente, com aumento do consumo dos não saudáveis, resultando em inadequação da qualidade alimentar frente ao preconizado pelas políticas públicas de alimentação e nutrição.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adult , Young Adult , Epidemiology/statistics & numerical data , Nutrition Policy/legislation & jurisprudence , Feeding Behavior/psychology , Mothers/statistics & numerical data , Vegetables/supply & distribution , Brazil/epidemiology , Breast Feeding/trends , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Dairy Products/supply & distribution , Diet, Food, and Nutrition , Fruit/supply & distribution
8.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018390, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136737

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the incidence of congenital syphilis and temporal trends of the reported cases of the disease in the state of Santa Catarina between 2007 and 2017. Methods: Observational study with retrospective cohort design, with secondary data from the Injury of Notification Information System (SINAN). Linear trend test and geoprocessing were performed to verify the behavior of the cases in the period. Results: There were 2,898 reported cases of congenital syphilis in the period, with an average of 2.9 per 1,000 live births in the period. There was an exponential increase of 0.9 percentage points per year, considered statistically significant (p<0.001). There was no difference between the incidences of cases in the different regions of the State. The fatality rate was 8.5%, considering deaths from syphilis, miscarriages and stillbirths. The profile was predominant of white mothers, with low schooling and 11.8% did not perform prenatal care. For this reason, 26.9% of them had a diagnosis of syphilis at the time of delivery. Most of the pregnant women (51.9%) had inadequate pharmacological treatment and 65.1% of the partners were not treated. Conclusions: There was an exponential increase tendency in cases of congenital syphilis in the State of Santa Catarina in the period studied in all regions of the State, which reveals the failure of prenatal care, late diagnosis and inadequate treatment of the pregnant woman and her partner.


RESUMO Objetivo: Estimar a incidência de sífilis congênita e a tendência temporal dos casos notificados da doença no estado de Santa Catarina no período entre 2007 e 2017. Métodos: Estudo observacional com desenho de coorte retrospectiva, com dados secundários coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi realizado o teste de tendência linear e o geoprocessamento para verificar o comportamento dos casos no período. Resultados: No período, foram notificados 2.898 casos de sífilis congênita, com média de 2,9 a cada mil nascidos vivos. Houve crescimento exponencial de 0,9 ponto percentual ao ano, sendo estatisticamente significante (p<0,001). Não houve diferença entre a incidência de casos nas diferentes regiões do Estado. A taxa de letalidade foi de 8,5%, considerando os óbitos por sífilis, os abortos e os natimortos. O perfil predominante foi de mães da raça branca e com baixa escolaridade. Do total de mães analisadas, 11,8% não realizaram pré-natal - por esse motivo, 26,9% delas tiveram o diagnóstico de sífilis no momento do parto. A maioria das gestantes (51,9%) teve tratamento farmacológico inadequado e 65,1% dos parceiros não foram tratados. Conclusões: No período estudado, houve tendência de aumento exponencial dos casos de sífilis congênita em todas as regiões do Estado de Santa Catarina, o que revela a falha no pré-natal, o diagnóstico tardio e o tratamento inadequado da gestante e do seu parceiro.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Syphilis, Congenital/mortality , Syphilis, Congenital/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Delayed Diagnosis/adverse effects , Prenatal Care , Syphilis, Congenital/complications , Time Factors , Brazil/epidemiology , Information Systems/standards , Sexual Partners , Abortion, Spontaneous/epidemiology , Incidence , Retrospective Studies , Mortality/trends , Treatment Failure , Infectious Disease Transmission, Vertical/statistics & numerical data , Educational Status , Live Birth/epidemiology , Stillbirth/epidemiology , Mothers/statistics & numerical data
9.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200023, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101591

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados à recomendação de uso de ferro a crianças aos 12 e aos 24 meses de idade. Metodologia: Todas as crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 2015 foram elegíveis para a coorte. Os desfechos foram a recomendação de uso de sulfato ferroso por profissional de saúde e a respectiva utilização. Resultados: A coorte acompanhou 4.275 crianças. Aproximadamente 65% receberam recomendação de suplementação de ferro até 12 meses. Destas, 68,8% fizeram a utilização recomendada. Dos 12 aos 24 meses, 39,4% das crianças receberam recomendação de suplementação de ferro e 26,2% fizeram o uso recomendado. Aos 12 meses, após ajuste, permaneceram associadas com recomendação de uso de ferro: maior escolaridade, maior renda, menor paridade e baixo peso ao nascer. Aos 24 meses, após ajuste, observou-se maior recomendação às mães com menor paridade e às crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: Houve baixa recomendação e baixa utilização de ferro. Esses achados são preocupantes diante da alta prevalência de anemia em crianças na faixa etária estudada. A baixa recomendação de profilaxia de ferro a crianças até 24 meses de idade, assim como a baixa utilização entre aquelas que receberam a orientação de uso refletem a necessidade de ações coordenadas entre profissionais de saúde e de ampliação do conhecimento entre as mães para possibilitar maior alcance dessa importante política pública.


ABSTRACT: Aim: To verify the prevalence of recommendation of iron supplementation among children aged 12 and 24 months. Methodology: All children born in the maternities of Pelotas/RS in 2015 were eligible for the Cohort. The outcomes were the recommendation of ferrous sulphate by health professionals and its use. Results: The cohort followed up 4,275 children. Approximately 64.0% of them were recommended to receive iron supplementation until 12 months of age. Among these, 68.8% used iron. From 12 to 24 months, 39.4% of the children received a prescription of iron supplementation, and among them, 26.2% actually used it. At 12 months, after adjusted analysis, higher maternal education, higher family income, lower parity, and low birth weight remained associated with the outcome. At 24 months, after adjusted analysis, we observed a higher recommendation of iron supplementation among mother with lower parity and for children with low birth weight. Conclusion: There was a low frequency of recommendation and low rate of use of iron among children. These findings are highly relevant given the high prevalence of anemia observed in children this year. The low recommendation of iron use among children up to 24 months of age, and the low use among those who are recommended to use it reflect the need for coordinated actions among health professionals and the expansion of knowledge among mothers to enable a wider reach of this important public policy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Ferrous Compounds/therapeutic use , Dietary Supplements/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Infant, Low Birth Weight , Follow-Up Studies , Age Factors , Anemia, Iron-Deficiency/prevention & control , Recommended Dietary Allowances , Treatment Adherence and Compliance , Mothers/statistics & numerical data
10.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 84(6): 449-459, dic. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1092760

ABSTRACT

Introducción: Existe información internacional sobre las diferencias en parto prematuro y peso al nacer para madres migrantes de diferentes etnias originarias. El objetivo de este trabajo es evaluar parto prematuro y peso al nacer de madres de nacionalidad diferente, cuyos partos ocurrieron en Chile. Materiales y métodos Se utilizó la base de datos nacional del Departamento de Informática del Ministerio de Salud de Chile. Se incluyeron los recién nacidos del período Septiembre 2012 a Diciembre 2016. Se evaluaron los datos perinatales básicos, parto prematuro, bajo peso al nacer y su relación con la edad gestacional de nacidos de madres chilenas y de otras nacionalidades. Resultados En el periodo estudiado hubo 1.048490 nacimientos, de los cuales 50995 son de madres extranjeras. El porcentaje de nacidos antes de 37 semanas en madres de Bolivia, Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela es entre un 4.8 y 7.3 %, versus 8% en madres chilenas. Los percentiles 10 para el peso al nacer entre 30 y 40 semanas para madres chilenas y Haitianas (en paréntesis) expresados en gramos: 1045 (1102), 1195 (1160), 1360 (1370), 1550 (1503), 1750 (1508), 2000 (1669), 2235 (1982), 2500 (2237), 2810 (2607), 2970 (2710), 3080 (2858). Los z-score de madres Haitianas fueron significativamente menores después de las 35 semanas. Conclusiones La paradoja de la inmigración se verifica en la experiencia nacional, con tasas de natalidad prematuras y bajo peso al nacer más favorables para las madres extranjeras en comparación con las mujeres chilenas y con sus países de origen. Las madres afro-caribeñas tuvieron nacimientos con peso menor, en edades gestacionales donde se toman decisiones frecuentes, con diferencias de hasta un 20 % entre las 35- 37 semanas.


SUMMARY The immigration paradox: Haitian and Latin American mothers in Chile Introduction There is international information on the differences in preterm birth and birth weight for migrant mothers of different ethnicities. The objective is to evaluate prematurity and birth weight of mothers of different national origin, whose deliveries occurred in Chile. Materials and methods The national database of the Department of Informatics of the Ministry of Health of Chile was used. Newborns from the period of September 2012 to December 2016 were included. Basic perinatal data, preterm birth, low birth weight and their relationship with the gestational age of babies born to mothers of local origin and other nationalities were evaluated. Results 1,048,490 births, 50,995 foreign mothers were studied. The percentage of those born before 37 weeks of mothers from Bolivia, Colombia, Ecuador, Peru, and Venezuela is between 4.8 and 7.3%, compared to nationals with 8%. The 10th percentiles for birth weight from 30 to 40 weeks for Chilean and Haitian mothers (in parentheses) were (g): 1045 (1102), 1195 (1160), 1360 (1370), 1550 (1503), 1750(1508 ), 2000 (1669), 2235 (1982), 2500 (2237), 2810 (2607), 2970 (2710), 3080 (2858). The z-scores of Haitian mothers were significantly lower. Conclusions The immigration paradox is verified in the national experience, with preterm birth rates and low birth weight more favorable to foreign mothers compared to chileans Afro-Caribbean mothers had births with a lower weight, at gestational ages where relevant decisions are made, with differences of up to a 20% between 35-37 weeks.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Infant, Newborn , Emigration and Immigration/statistics & numerical data , Obstetric Labor, Premature/epidemiology , Chile/ethnology , Gestational Age , Haiti/ethnology , Latin America/ethnology , Mothers/statistics & numerical data
11.
Bol. méd. Hosp. Infant. Méx ; 76(6): 265-272, nov.-dic. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089143

ABSTRACT

Abstract Background: The foundations for the growth and optimal development of every human being are laid in the first 2 years of life. Exclusive breastfeeding (EBF) up to 6 months of age and the introduction of complementary feeding (CF) from this age are considered the preventive interventions with the most significant impact on a child's life. The objective of this study was to determine if pediatricians base their recommendations by following the Guidelines for CF in Healthy Infants (GCFHI) and if mothers have any awareness and knowledge of these recommendations. Methods: Surveys based on the GCFHI were conducted in a group of mothers (n = 377) and pediatricians (n = 104) living in Mexico. Results: Not all pediatricians recommended the EBF, and 76% recommended infant formula before 6 months of age. Regarding mothers, 76.9% practiced the EBF for the first 6 months. Vegetables were the leading starting food of CF suggested by pediatricians and mothers (87% and 91%, respectively), contrasting with food sources of iron (44%), which are the foods of choice according to the GCFHI. The practices performed by the mothers were statistically different from the recommendations of the pediatricians. Conclusions: The results reflect a lack of updating regarding CF. It is imperative to reinforce efforts to maintain the EBF for 6 months and to continue it together with the CF, as well as to promote the beginning of CF based on macro- and micro-nutrients.


Resumen Introducción: En los primeros dos años de vida se crean las bases para el crecimiento y desarrollo óptimo de todo ser humano. La lactancia materna exclusiva (LME) hasta los 6 meses de edad y la introducción de alimentación complementaria (AC) a partir de esta edad están consideradas como las intervenciones preventivas de mayor impacto en la vida de un niño. El presente trabajo evalúa en qué medida los pediatras basan sus recomendaciones en el Consenso para las prácticas de alimentación complementaria en lactantes sanos (CALCS) y si las madres están familiarizadas con estas recomendaciones. Métodos: Se realizaron encuestas para madres (n = 377) y pediatras (n = 104) residentes en México basadas en el CALCS. Resultados: Se detectó que no todos los pediatras recomendaron la LME, y el 76% la complementa con sucedáneos de la leche materna antes de los 6 meses. El 76.9% de las madres practicaron la LME por 6 meses. Las verduras fueron el principal alimento de inicio de AC sugerido por pediatras y madres (87% y 91%, respectivamente), lo que contrasta con alimentos fuente de hierro (44%) que según el CALCS son los alimentos de elección. Las prácticas de las madres tuvieron diferencias significativas con las recomendaciones de los pediatras. Conclusiones: Hay una falta de formación y actualización en esta materia. Es imperativo reforzar los esfuerzos para mantener la LME por 6 meses y continuarla junto con la AC, así como promover el inicio de la AC con base en los macro y micronutrientes.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant , Male , Middle Aged , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Guideline Adherence/statistics & numerical data , Pediatricians , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Mothers , Vegetables , Breast Feeding/statistics & numerical data , Nutrition Surveys/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Infant Formula/statistics & numerical data , Educational Status , Pediatricians/statistics & numerical data , Mexico , Mothers/statistics & numerical data , Nutritional Requirements
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4053-4060, nov. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039506

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o consumo de produtos ultraprocessados e fatores associados em crianças pré-púberes. Estudo transversal realizado com 378 crianças de 8 e 9 anos matriculadas em escolas públicas e privadas de Viçosa-MG. O consumo alimentar foi avaliado por três recordatórios de 24h. Os dados dietéticos foram tabulados no software Diet Pro® 5i, para quantificar o consumo energético. Para análise dos grupos de consumo alimentar foi utilizada a técnica Two-Step Cluster, por meio do software Stata versão 13.0. Os alimentos foram agrupados e classificados como marcadores de alimentação "saudável" e "não saudável". A associação entre as variáveis sociodemográficas e os grupos formados foi verificada por meio da Regressão de Poisson. Obteve-se a formação de dois grupos alimentares: "saudável" e "não saudável". A ingestão calórica de ultraprocessados foi menor no grupo "saudável" (20,5%) em relação ao "não saudável" (24,1%; P=0,043). No modelo multivariado, crianças de escola privada (RP = 1,25, P<0,001), que não recebiam Bolsa Família (RP=1,13, P=0,036) e cuja mãe trabalhava (RP=1,38, P<0,001) apresentaram maior chance de consumo "não saudável". O consumo de produtos ultraprocessados associou-se ao maior poder aquisitivo das famílias de crianças pré-púberes.


Abstract The aim of this study was to evaluate the intake of ultra-processed foods and associated factors in prepubertal children. It is a cross-sectional study with 378 children aged 8 and 9 years enrolled in public and private schools in Viçosa-MG. Food intake was assessed by three 24-hour dietary recalls. Dietary data were entered into the Diet Pro® 5i software to quantify energy intake. The Two-Step Cluster technique was used to analyze food consumption groups, with the Stata 13 software package. The foods were grouped and classified as "healthy" and "unhealthy" eating markers. The association between the sociodemographic variables and the groups formed was examined by Poisson Regression. Two food groups were formed: "healthy" and "unhealthy". The caloric intake of ultra-processed foods was lower in the "healthy" group (20.5%) than in the "unhealthy" group (24.1%; P = 0.043). The multivariate model showed that private school children (PR = 1.25, P <0.001), who did not receive Bolsa Familia (PR = 1.13, P = 0.036) and had working mothers (PR = 1.38, P <0.001) had increased probability of unhealthy food consumption. Ultra-processed food intake was associated with greater purchasing power of families of prepubertal children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Energy Intake , Diet/statistics & numerical data , Fast Foods/statistics & numerical data , Diet, Healthy/statistics & numerical data , Schools/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Family , Cross-Sectional Studies , Diet/economics , Feeding Behavior , Fast Foods/economics , Diet, Healthy/economics , Mothers/statistics & numerical data
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 3997-4008, nov. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039516

ABSTRACT

Resumo A violência praticada contra crianças é tema complexo e polissêmico. Estudo de coorte retrospectiva buscou caracterizar o perfil das crianças vítimas de violência doméstica e de seus agressores e avaliar a eficácia das intervenções judiciais. Analisou-se 98 processos da Vara da Infância e Juventude, envolvendo 179 crianças e 121 agressores. Negligência/abandono e violência física foram as violações mais frequentes. Revelou-se a mãe como principal agressora; renda mensal de até um salário mínimo e história de uso de álcool mostraram-se associados à violência. Encontrou-se 71% das vítimas matriculadas em instituições de ensino. Em 25% a gravidade da situação determinou o afastamento da família. Um terço das crianças foram incluídas em programas de apoio, orientação e acompanhamento à família. A intervenção judicial garantiu 93% de interrupção da violência em até dois anos, tempo ainda longo, pelo risco da criança ser revitimizada. Ações efetivas pressupõem o envolvimento da família, da sociedade, das instituições escolares e de saúde. A garantia de direitos tem na execução das políticas públicas, e não na judicialização, o lócus privilegiado de efetivação.


Abstract Child abuse is a complex, multi-faceted and controversial topic. A retrospective cohort study aimed to characterize the profile of children victims of domestic violence and their aggressors and to evaluate the efficiency of judicial interventions. Ninety-eight cases lodged with the Infancy and Childhood Court involving 179 children and 121 perpetrators were analyzed. Negligence/abandonment (62%) and physical violence (30%) were the most frequent violations. Mothers were identified as the most frequent aggressor; monthly income of up to one minimum wage and history of alcohol use have been associated with violence. Seventy-one percent of victims were enrolled in educational institutions. In 25% of the cases the severity of the abuse required the removal of the child from the family. A third of the children were enrolled in official programs designed to provide the family with support, orientation and follow-up. This protective judicial intervention was successful in reducing abuse in 93% of the cases within 2 years. Prevention of child abuse requires the involvement of professionals of multiple fields at an early stage. The promotion and safeguarding of children's rights must come primarily from the implementation of public policy not judicial intervention.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child , Alcohol Drinking/epidemiology , Child Abuse/statistics & numerical data , Human Rights/legislation & jurisprudence , Brazil , Child Abuse/legislation & jurisprudence , Retrospective Studies , Cohort Studies , Income/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data
14.
Rev. bras. enferm ; 72(5): 1153-1160, Sep.-Oct. 2019.
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1042121

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To explore factors that interact and shape the meaning and experience of mothers of HIV-exposed children in relation to replacing breastfeeding by infant formula. Method: A qualitative study was carried out with 23 mothers living with HIV, whose children were up to 18 months of age and under follow-up in a specialized care service. Symbolic Interactionism, semi-structured interviews and content analysis were adopted as theoretical framework. Results: The social symbols of breastfeeding, the (un)availability of the milk formula and the (lack of)support of health professionals influenced the mothers' experience with formula feeding. Social, cultural and economic constraints have proved capable of undermining the conditions necessary for the replacement of breastfeeding. Final considerations: The availability of infant formula, access to lactation inhibitor and quality of health services still represent challenges to eradicate new HIV infections in children.


RESUMEN Objetivo: Explorar los factores que interactúan y moldean el significado y la experiencia de madres de niños expuestos al VIH en relación a la sustitución de la lactancia por una fórmula láctea infantil. Método: Estudio cualitativo, con 23 madres viviendo con VIH, cuyos hijos tenían hasta 18 meses de edad y estaban bajo seguimiento en servicio de asistencia especializada. Se adoptaron el Interaccionismo Simbólico como referencial teórico, entrevistas semiestructuradas y el análisis de contenido. Resultados: Los símbolos sociales de la lactancia, la (in) disponibilidad de la fórmula láctea y el (des) apoyo de los profesionales de la salud influenciaron a la experiencia de las madres con la alimentación por una fórmula láctea. Los cercos sociales, culturales y económicos se mostraron capaces de perjudicar las condiciones necesarias para la sustitución de la lactancia materna. Consideraciones finales: La disponibilidad de la fórmula láctea infantil, el acceso al inhibidor de la lactancia y la calidad de los servicios de salud todavía representan desafíos para eliminar nuevas infecciones por el VIH en niños.


RESUMO Objetivo: Explorar os fatores que interagem e moldam o significado e a experiência de mães de crianças expostas ao HIV em relação à substituição do aleitamento por fórmula láctea infantil. Método: Estudo qualitativo, com 23 mães vivendo com HIV, cujos filhos tinham até 18 meses de idade e estavam sob acompanhamento em serviço de assistência especializado. Foram adotados o Interacionismo Simbólico como referencial teórico, entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo. Resultados: Os símbolos sociais da amamentação, a (in)disponibilidade da fórmula láctea e o (des)apoio dos profissionais de saúde influenciaram a experiência das mães com a alimentação por fórmula láctea. Cerceamentos sociais, culturais e econômicos mostraram-se capazes de prejudicar as condições necessárias para a substituição do aleitamento materno. Considerações finais: A disponibilidade da fórmula láctea infantil, o acesso ao inibidor de lactação e a qualidade dos serviços de saúde ainda representam desafios para eliminar novas infecções pelo HIV em crianças.


Subject(s)
Humans , Female , Infant , Adult , Breast Feeding/psychology , HIV Infections/complications , HIV Infections/psychology , Infant Formula/standards , Mothers/psychology , Brazil , Breast Feeding/adverse effects , Qualitative Research , Maternal Behavior/psychology , Mothers/statistics & numerical data
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(9): 3563-3570, set. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019688

ABSTRACT

Resumo Há evidências que o apoio e o comportamento parental interferem diretamente no comportamento saudável dos adolescentes. O objetivo deste estudo é identificar a relação do Perfil de Estilo de Vida (PEV) parental com os estudantes. Participaram 208 escolares, de 11 a 15 anos, e seus respectivos pais (mãe/pai). Para avaliar o PEV dos pais foi utilizado um instrumento que engloba cinco componentes associados ao estilo de vida: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. Já, para os alunos foi aplicado o instrumento adaptado para adolescentes. A análise dos resultados foi através da estatística descritiva e o teste Qui-Quadrado. Os alunos, as mães e os pais apresentaram um comportamento positivo (CP) para os componentes PEV, a pontuação média das respostas na nutrição dos alunos e dos pais ficou próxima a um comportamento negativo (CN). A média de pontos das mães na atividade física correspondeu a um CN. Não houve relações significativas dos componentes do PEV do grupo casais com o grupo de filhos, somente no componente atividade física foi encontrada uma relação significativa. As relações estabelecidas entre os grupos nos componentes sugerem que uma postura conjunta positiva de ambos os pais possibilita aumentar a possibilidade de ter filhos com CP.


Abstract There is evidence that parental support and behavior impact the healthy behavior of adolescents directly. The scope of this study is to identify the relationship between students' Lifestyle Profile (LP) and that of their parents. Two hundred and eight students aged between 11 and 15 and their respective parents participated in the study. An instrument that included five components was used to evaluate the parents' LP. These components included nutrition, physical activity, preventive behavior, relationships, and stress management. An instrument adapted for adolescents was used to evaluate the students' LP. Descriptive statistics and the Chi-square test were used for the data analysis. Students, mothers and fathers showed positive behavior (PB) for the LP, but when the different components of lifestyle were stratified, an average score of the nutritional responses of students and parents was bordering on negative behavior (NB). The average number of mothers' points in physical activity corresponded to NB. There were no significant relationships between parents' and students' LP, though in the physical activity component alone a significant relationship was found. The relationships established between the groups in the LP suggest that PB of the parents increases the chances of having children with PB.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Parent-Child Relations , Students/statistics & numerical data , Health Behavior , Life Style , Exercise/physiology , Surveys and Questionnaires , Fathers/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 584-592, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040352

ABSTRACT

Abstract Objective: To analyze the prevalence of ultra-processed food intake among children under one year of age and to identify associated factors. Methods: A cross-sectional design was employed. We interviewed 198 mothers of children aged between 6 and 12 months in primary healthcare units located in a city of the metropolitan region of São Paulo, Brazil. Specific foods consumed in the previous 24 h of the interview were considered to evaluate the consumption of ultra-processed foods. Variables related to mothers' and children's characteristics as well as primary healthcare units were grouped into three blocks of increasingly proximal influence on the outcome. A Poisson regression analysis was performed following a statistical hierarchical modeling to determine factors associated with ultra-processed food intake. Results: The prevalence of ultra-processed food intake was 43.1%. Infants that were not being breastfed had a higher prevalence of ultra-processed food intake but no statistical significance was found. Lower maternal education (prevalence ratio 1.55 [1.08-2.24]) and the child's first appointment at the primary healthcare unit having happened after the first week of life (prevalence ratio 1.51 [1.01-2.27]) were factors associated with the consumption of ultra-processed foods. Conclusions: High consumption of ultra-processed foods among children under 1 year of age was found. Both maternal socioeconomic status and time until the child's first appointment at the primary healthcare unit were associated with the prevalence of ultra-processed food intake.


Resumo: Objetivo: Analisar a prevalência do consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças com menos de um ano e identificar os fatores associados. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Entrevistamos 198 mães de crianças com idades entre 6 e 12 meses em unidades de atenção primária à saúde localizadas em Embu das Artes, uma cidade da região metropolitana de São Paulo, Brasil. Alimentos específicos consumidos nas 24 horas anteriores à entrevista foram considerados para avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados. As variáveis relacionadas às características das mães e crianças e as unidades de atenção primária à saúde foram agrupadas em três blocos de influência cada vez mais proximal com o resultado. Foi realizada uma análise de regressão de Poisson de acordo com um modelo estatístico hierárquico para determinar os fatores associados ao consumo de alimentos ultraprocessados. Resultados: A prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados foi 43,1%. As crianças que não eram amamentadas apresentaram maior prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados, porém não foi encontrada diferença estatística. Menor nível de escolaridade materna (RP 1,55 [1,08-2,24]) e o fato de a primeira consulta da criança na unidade de atenção primária à saúde acontecer na primeira semana de vida (RP 1,51 [1,01-2,27]) foram fatores associados ao consumo de alimentos ultraprocessados. Conclusões: Foi encontrado consumo elevado de alimentos ultraprocessados entre crianças com menos de um ano. A situação socioeconômica materna e o tempo da primeira consulta da criança na unidade de atenção primária à saúde foram associados à prevalência de consumo de alimentos ultraprocessados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Young Adult , Primary Health Care/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Food/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Poisson Distribution , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Food Handling , Infant Food/statistics & numerical data , Mothers/statistics & numerical data
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2491-2498, jul. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011828

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é identificar os efeitos das morbidades maternas sobre a composição nutricional do leite humano. Revisão sistemática da literatura utilizando protocolo PRISMA para a busca, seleção e extração de dados. De acordo com o fluxograma proposto a busca bibliográfica resultou em 1.582 artigos e, destes, 14 foram selecionados. Os artigos elegidos para a presente revisão foram publicados entre 1987 e 2016. Nove estudos verificaram diferenças significativas na composição nutricional do leite de mães com diabetes mellitus, hipertensão arterial ou excesso de peso em comparação ao grupo controle. A maioria dos estudos demonstrou que a presença de doenças crônicas acarreta modificações na composição nutricional do leite humano. Os principais resultados evidenciaram menor concentração de lactose e gordura no leite de mulheres com diabetes mellitus. Quanto a hipertensão, foi verificado níveis mais elevados de proteína total no colostro e no leite maduro. Para o excesso de peso, foi observado maior teor de gordura e energia. É de extrema importância que essas mulheres tenham acompanhamento nutricional contínuo a fim de minimizar o impacto dessas morbidades sobre a composição nutricional do leite humano.


Abstract This paper aims to identify the effects of maternal morbidities on the nutritional composition of human milk. This systematic review of the literature employed a PRISMA's protocol for searching, selecting, and extracting data. The flowchart proposed for bibliographic search resulted in 1,582 papers, of which 14 were selected for this work. The papers selected for this review were published between 1987 and 2016. Nine studies found significant differences in the nutritional composition of the milk of mothers with diabetes mellitus, arterial hypertension, or overweight compared to the control group. Most studies have shown that the presence of chronic diseases leads to changes in the nutritional composition of human milk. The main results showed a lower concentration of lactose and fat in the milk of women with diabetes mellitus. Concerning hypertension, higher levels of total protein were found in colostrum and mature milk. A higher fat and energy content was observed in overweight mothers. It is imperative that these women have continuous nutritional monitoring to minimize the impact of these morbidities on the nutritional composition of breast milk.


Subject(s)
Humans , Female , Colostrum/chemistry , Milk, Human/chemistry , Mothers/statistics & numerical data , Chronic Disease/epidemiology
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2387-2397, jul. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011847

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores maternos e antropométricos e o consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de 4 a 24 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, com 300 crianças internadas em um hospital terciário e suas mães. A entrevista deu-se nas primeiras 72 horas de internação para evitar interferência nas respostas sobre a alimentação da criança. Os fatores maternos investigados foram: idade, escolaridade, renda, paridade, IMC e orientação sobre alimentação complementar. As variáveis referentes às crianças investigadas foram: idade, aleitamento materno, escola infantil, IMC/idade, estatura/idade, peso/idade e introdução de alimentos ultraprocessados. A associação entre os fatores estudados e a introdução de alimentos ultraprocessados foi testada por regressão linear. O nível de significância considerado foi de 0.05. Verificou-se que apenas 21% das crianças ainda não haviam recebido nenhum tipo de alimento ultraprocessado, sendo que 56.5% recebeu algum destes alimentos antes dos seis meses. Na análise multivariada, escolaridade materna, renda familiar, idade materna e paridade foram associadas à oferta de alimentos ultraprocessados. As práticas alimentares de crianças entre 4 e 24 meses estão inadequadas frente às recomendações para a faixa etária.


Abstract Objective To verify the association of maternal and anthropometric factors with consumption of ultra-processed foods in children between 4 to 24 months. Methods cross-sectional study with 300 children hospitalized in a tertiary hospital and their mothers. The interview took place during the first 72 hours of hospitalization to avoid interference in the responses about the child's diet. Maternal factors investigated: age, schooling, income, parity, BMI and guidance on complementary feeding. Variables related to the child investigated: age, breastfeeding, infant school, BMI/age, height/age, weight/age and introduction of ultra-processed food. The association between the factors studied and introduction of ultra-processed food was tested by linear regression. The significance level considered was 0.05. Results . It was verified that only 21% of the children had not yet received any type of ultra-processed food, and 56.5% received any of these foods before 6 months. In the multivariate analysis, maternal schooling, family income, maternal age and parity were associated with ultra-processed food supply. Conclusions The feeding practices of children between 4 and 24 months are inadequate when compared to the recommendations for the age group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Young Adult , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Hospitalization , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Breast Feeding/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Mothers/statistics & numerical data
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1875-1883, Mai. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001805

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional de crianças e mulheres indígenas Yanomami e elucidar fatores associados. Estudo transversal, realizado em 17 aldeias, em 2014. Para a avaliação do estado nutricional utilizou-se as curvas de crescimento de 2006 e os escores-Z (ESZ) de estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I), peso/estatura (P/E), os quais foram gerados nos programas WHO-Anthro e WHO-AnthroPlus. Estatura inferior a 145cm foi o descritor de baixa estatura materna nas > 18 anos. A regressão de Poisson e as análises estatísticas foram efetuadas no software R, versão 3.1.2. Nos < 5 anos a prevalência de baixa E/I foi 83,8%, de baixo P/I 50%, de baixo P/E 5,4% e de sobrepeso 2,7%. Em 59,5% das crianças observou-se muito baixa E/I e em 68,1% das mães baixa estatura. As crianças de 36-59 meses apresentaram maior risco de baixa estatura severa, em comparação com as de 0,1-23 (RP = 1,3; IC 95%: 1,1-2,3), assim como os filhos de mães com estatura < 145cm, em relação aos filhos de mães com estatura > 144cm (RP = 2,1; IC 95%;1,2-3,6). As alarmantes prevalências de baixa estatura severa revelam a grave situação nutricional das crianças. Já a associação de baixa estatura severa nas crianças e baixa estatura materna reflete o caráter intergeracional do problema.


Abstract This study evaluates the nutritional status of children and women of an indigenous Yanomamigroup, and seeks to clarify associated factors. It was a cross-sectional study, carried out in 17 villages, in 2014. For evaluation of nutritional status we used 2006 growth standards to assign height-for-age (stunting)Z-scores (Z), weight-for-age Z (underweight) and weight-for-height Z (wasting and overweight), using the software WHO-Anthro and WHO-AnthroPlus. Short stature (SS) was defined as values lower 145cm for mothers over the age of 18. The Poisson regression was made in R software. Among children under 60 months the prevalences were: stunting 83.8%; underweight 50%; wasting 5.4%; and overweight 2.7%. In 59.5% of the children there was severe stunting, and 68.1% of the mothers were SS. Prevalence ratio (PR) for severe stunting was higher in age group 36-59 months, in comparison with age group 0.1-23 (PR = 1.3; CI 95%: 1.1-2.3), as did also children of mothers with SS, when compared to the children of mothers without SS (PR = 2.1; CI 95%; 1.2-3.6). The alarming rates of stunting and severe stunting reveal the seriousness of the nutritional situation children. The association of severe stunting in infants and in mothers reflects the intergenerational nature of the problem.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adolescent , Adult , Young Adult , Indians, South American/statistics & numerical data , Nutritional Status , Growth Disorders/epidemiology , Thinness/epidemiology , Severity of Illness Index , Body Height , Body Weight , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Overweight/epidemiology , Mothers/statistics & numerical data
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 76-83, Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003526

ABSTRACT

Abstract Objective To promote informed choice for women and to compare home andhospital births in relation to the Apgar score. Methods Mother's profile and Apgar score of naturally born infants (without forceps assistance) in Brazil between 2011 and 2015, in both settings-hospital or home-were collected from live birth records provided by the Informatics Department of the Unified Health System (DATASUS, in the Portuguese acronym). For the analysis, were included only data fromlow-riskdeliveries, including gestational time between 37 and 41weeks, singleton pregnancy, at least four visits of prenatal care, infants weighing between 2,500 g, and 4,000 g, mother age between 20-40 years old, and absence of congenital anomalies. Results Home birth infants presented significantly higher risk of 0-5 Apgar scores, both in 1 minute (6.4% versus 3%, odds ratio [OR] = 2.2, confidence interval [CI] IC 2-2.4) and in 5 minutes (4.8% versus0.4%,OR = 11.5,CI 10.5-12.7). Another findingis related to recovery estimateswhen from an initially bad 1-minute Apgar (<6) to a subsequently better 5-minute Apgar (> 6). In this scenario, home infants had poorer recovery, Apgar scorewas persistently < 6 throughout the fifth minute in most cases (71% versus 10.7%, OR 20.4, CI 17-24.6). Conclusion The results show worse Apgar scores for babies born at home, compared with those born at the hospital setting. This is a pioneer and preliminary study that brings attention concerning differences in Apgar score related to home versus hospital place of birth in Brazil.


Resumo Objetivo Promover a escolha informada para asmulheres, comparando os resultados de partos domiciliares e hospitalares em relação à escala de Apgar. Métodos Foramcoletadas as informaçõesmaternas e a pontuação Apgar de nascidos de parto normal (pela definição, sem auxílio de fórcipe) no Brasil, de 2011 a 2015, a partir de registros de nascidos vivos disponibilizados pela plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para a análise, incluímos somente dados de partos de baixo risco ocorridos em hospitais ou residências, incluindo tempo de gestação entre 37 e 41 semanas, gestação única, pelo menos quatro consultas de pré-natal, crianças com peso entre 2.500 g e 4.000 g, e idade materna entre 20 anos e 40 anos e ausência de anomalias congênitas. Resultados Em comparação ao nascido em ambiente hospitalar, o nascido em domicílio apresentou risco significativamente maior de pontuação 0 a 5, tanto no primeiro minuto (6,4% versus 3%, razão de chance [RC] = 2,2, intervalo de confiança [IC] 2-2,4) como no quinto minuto (4,8% versus 0,4%; RC = 11,5; IC 10,5-12,7). Outro achado que merece destaque é em relação às estimativas de recuperação quando de um Apgar inicialmente ruimao primeirominuto (< 6) para um subsequentemelhor (> 6) no quinto minuto. Neste cenário, os nascidos em domicílio apresentaram menor recuperação até o quinto minuto, persistindo em Apgar < 6 na maior parte dos casos (71% versus 10,7%; OR 20,4; IC 17-24,6). Conclusão Os resultados indicam piores escalas de Apgar para bebês nascidos em ambiente domiciliar, em comparação àqueles nascidos em ambiente hospitalar. Este é um estudo pioneiro e preliminar que atenta para as diferenças na escala de Apgar em relação ao local de nascimento domiciliar versus hospitalar no Brasil.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Young Adult , Apgar Score , Live Birth , Home Childbirth/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Prenatal Care/methods , Prenatal Care/statistics & numerical data , Brazil , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Maternal Age , Age Distribution , Patient Safety , Mothers/statistics & numerical data
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