ABSTRACT
Resumo Fundamento O exercício aeróbio contínuo (EC) é uma das principais recomendações não farmacológicas para prevenção e tratamento da hipertensão arterial sistêmica. O EC é seguro e eficaz para reduzir a pressão arterial cronicamente, assim como nas primeiras horas após sua realização, fenômeno conhecido por hipotensão pós-exercício (HPE). O exercício intervalado (EI) também gera HPE. Objetivo Essa revisão sistemática e metanálise buscou comparar a magnitude da HPE entre o EC e EI em adultos. Métodos Realizou-se uma revisão sistemática de estudos publicados em revistas indexadas nas bases PubMed, Web of Knowledge, Scopus e CENTRAL até março de 2020 que compararam a magnitude da HPE entre o EC versus EI. Foi definida HPE entre 45 e 60 minutos pós-exercício. As diferenças entre grupos sobre a pressão arterial foram analisadas por meio do modelo de efeito aleatório. Os dados foram reportados como diferença média ponderada (WMD) e 95% de intervalo de confiança (IC). Valor p menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. A escala TESTEX (0 a 15) foi usada para verificação da qualidade metodológica dos estudos. Resultados O EI apresentou HPE de maior magnitude sobre a pressão arterial sistólica (WMD: -2,93 mmHg [IC95%: -4,96, -0,90], p = 0,005, I2 = 50%) e pressão arterial diastólica (WMD: -1,73 mmHg [IC95%: -2,94, -0,51], p = 0,005, I2 = 0%) quando comparado ao EC (12 estudos; 196 participantes). A pontuação dos estudos na escala TEXTEX variou entre 10 e 11 pontos. Conclusões O EI gerou HPE de maior magnitude quando comparado ao EC entre 45 e 60 minutos pós-exercício. A ausência de dados sobre eventos adversos durante o EI e EC nos estudos impede comparações sobre a segurança dessas estratégias. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):5-14)
Abstract Background Continuous aerobic exercise (CE) is one of the main non-pharmacological recommendations for hypertension prevention and treatment. CE is safe and effective to reduce blood pressure chronically, as well as in the first few hours after its performance, a phenomenon known as post-exercise hypotension (PEH). Interval exercise (IE) also results in PEH. Objective This systematic review and meta-analysis sought to compare the magnitude of PEH between CE and IE in adults. Methods A systematic review of studies published in journals indexed in the PubMed, Web of Knowledge, Scopus and CENTRAL databases was performed until March 2020, which compared the magnitude of PEH between CE and IE. PEH was defined as between 45-60 minutes post-exercise. The differences between groups on blood pressure were analyzed using the random effects model. Data were reported as weighted mean difference (WMD) and 95% confidence interval (CI). A p-value <0.05 was considered statistically significant. The TESTEX scale (0-15) was used to verify the methodological quality of the studies. Results The IE showed a higher magnitude of PEH on systolic blood pressure (WMD: -2.93 mmHg [95% CI: -4.96, -0.90], p = 0.005, I2 = 50%) and diastolic blood pressure (WMD: -1,73 mmHg [IC95%: 2,94, -0,51], p= 0.005, I2= 0%) when compared to CE (12 studies, 196 participants). The scores of the studies on the TEXTEX scale varied from 10 to 11 points. Conclusions The IE resulted in a higher magnitude of PEH when compared to CE between 45 and 60 minutes post-exercise. The absence of adverse event data during IE and CE in the studies prevents comparisons of the safety of these strategies. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):5-14)
Subject(s)
Humans , Adult , Post-Exercise Hypotension , Hypertension , Blood Pressure , Blood Pressure Determination , ExerciseABSTRACT
OBJETIVO: Investigar o efeito do treinamento de força (TF) com distintas intensidades sobre a cocorrência e magnitude da hipotensão pós-exercício (HPE). MÉTODOS: sete homens normotensos foram submetidos a duas sessões de TF, com intensidades de 60% e 85% de 1RM, respectivamente. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram monitoradas em cada sessão nos momentos: antes, imediatamente após, e a cada 10' durante uma hora. RESULTADOS: Após a primeira sessão, houve redução (p=0,001) da PAS a partir de 20' pós-exercício, sem alterações em relação aos níveis basais; a PAD demonstrou redução (p=0,03) em relação ao repouso apenas nos momentos 20' e 30' pós-exercício. Na segunda sessão, a PAS apresentou redução (p=0,01) a partir do momento 30' pós-exercício até a última mensuração; a PAD não apresentou alterações. Não houve alterações entre as sessões com 60 e 85% de 1RM para PAS e PAD. CONCLUSÃO: Apesar de ser observada tendência à redução nos níveis das variáveis em ambas as sessões, não foram observadas significâncias que pudessem caracterizar a HPE. Entretanto, observou-se que a manipulação da intensidade produziu respostas similares entre as sessões para PAS e PAD.
OBJECTIVE: To investigate the effect of strength training (ST) with distinct intensity characteristics, on post exercise hypotension (PEH) occurrence and magnitude. METHODS: Seven normotensive men were submitted to two ST sessions, with intensities of 60% and 85% of 1RM, respectively. Systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were measured at distinct moments of each session: before, immediately after, and each 10' for one hour. RESULTS: After the first session, there was a reduction (p=0.001) on SBP since 20' post-exercise, without changes compared to the basal levels; DBP showed reduction (p=0.03) compared to rest only at 20' post and 30' post-exercise. In the second session, SBP showed reduction (p=0.01) since 30' post-exercise until the last measure; DBP did not show any changes. There were no changes between the session with 60 and 85% of 1RM for SBP or DBP. CONCLUSION: Despite the trend of reduction of the variables at both sessions, there were no significance that could characterize the PEH. However, it was observed that the intensity manipulation has produced similar of SBP and DBP response for both exercise sessions.
OBJETIVO: Investigar el efecto del entrenamiento de fuerza (TF) con distintas intensidades sobre la ocurrencia y magnitud de la hipotensión post-ejercicio (HPE). MÉTODOS: siete hombres normotensos fueron sometidos a dos sesiones de TF, con intensidades de 60% y 85% de 1RM, respectivamente. La presión arterial sistólica (PAS) y diastólica (PAD) fue monitoreada en cada sesión en los momentos: antes, inmediatamente después, y cada 10 'durante una hora. RESULTADOS: Después de la primera sesión, hubo reducción (p = 0,001) de la PAS a partir de 20 'post-ejercicio, sin alteraciones en comparación con los niveles basales; la PAD demostró reducción (p = 0,03) en relación al reposo sólo en los momentos 20 'y 30' post-ejercicio. En la segunda sesión, la PAS presentó reducción (p = 0,01) a partir del momento 30 'post-ejercicio hasta la última medición; la PAD no presentó cambios. No hubo cambios entre las sesiones con 60 y 85% de 1RM para PAS y PAD. CONCLUSIÓN: Aunque se observó tendencia a la reducción en los niveles de las variables en ambas sesiones, no se observaron significaciones que pudieran caracterizar la HPE. Sin embargo, se observó que la manipulación de la intensidad produjo respuestas similares entre las sesiones para PAS y PAD.
Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Blood Pressure/physiology , Resistance Training , Post-Exercise Hypotension , Exercise , Analysis of Variance , Arterial Pressure/physiologyABSTRACT
O treinamento resistido vem ganhando destaque na literatura científica e na prática clínica por promover o aumento de força e massa muscular, o que é fundamental para a promoção da saúde e incremento das habilidades funcionais cotidianas. Esta modalidade de treinamento se tornou essencial para o condicionamento físico de atletas, mas há necessidade de ampliar as comprovações de seus benefícios também na prevenção e reabilitação cardiovascular, bem como no controle de doenças como a hipertensão arterial. O objetivo dessa revisão integrativa de literatura foi analisar as evidências disponíveis na literatura acerca dos efeitos dos exercícios resistidos na pressão arterial de pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial. As bases de PubMed, Web of Science, CINHAL, LILACS e SPORTDiscus foram selecionadas para a busca dos estudos primários indexados. Os descritores controlados foram delimitados para cada uma das bases de dados. A partir dos critérios de inclusão, foram localizados 778 estudos artigos científicos publicados no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, sendo 66 acessados para leitura na íntegra, com uma amostra final fundamentada por 29 estudos primários. A análise dos dados foi descritiva. Quanto ao ano de publicação, em 2018, 2017 e 2016 a produção foi similar, originando seis (20,7%) a oito (27,1%) artigos por ano na temática; três (10,3%) estudos foram publicados em 2015 e cinco (17,3%) publicados em 2014. A maioria (75,9%) das pesquisas foi desenvolvida no Brasil, redigida em inglês (93,1%) e tem como autor principal um profissional da área de educação física (65,5%). Quanto ao nível de evidência foram identificados 15 (51,7%) ensaios clínicos não randomizados, 13 (44,8%) ensaios clínicos randomizados e um (3,4%) estudo descritivo. A amostra variou de 10 a 96 participantes, sendo dezoito estudos (62,1%) conduzidos com 20 ou menos integrantes. Quatorze (48,3%) adotaram como critérios de inclusão exclusivamente pessoas do sexo feminino, 15 (51,7%) estudaram somente idosos de qualquer sexo. Seis estudos (20,7%) incluíram hipertensos nos estágios 1 ou 2 da doença e seis (20,7%) exigiram pessoas com hipertensão controlada. Nove (31%) envolveram sedentários ou pessoas sem experiência em treinamento resistido. Quanto aos objetivos, a maioria das investigações (93,1%) se propôs a comparar os efeitos de diferentes tipos de exercício ou protocolos de treinamento sobre a saúde cardiovascular e parâmetros hemodinâmicos, com enfoque especial na hipotensão pós-exercício de população hipertensa entre si ou em comparação a normotensos ou outras morbidades. Também foi verificada a importância da prática de exercícios nas atividades da vida diária. Os resultados dos estudos selecionados indicaram que a maioria (19 ou 65,5%) atribui efeitos benéficos à prática de exercícios resistidos por hipertensos. Seis (20,7%) dos estudos mencionaram benefícios moderados do exercício resistido na população de hipertensos e quatro (13,8%) não encontraram efeitos benéficos na prática de exercício resistido por pessoas com hipertensão. Conclui-se que o exercício resistido é uma ferramenta a ser empregada de maneira isolada ou combinada ao treinamento aeróbio entre pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial, pois melhora os parâmetros hemodinâmicos e a capacidade funcional do hipertenso.
Resistance training has gained attention in the scientific literature and clinical practice because it promotes increased muscle mass and strength, which is essential for promoting health and routine functional skills. This modality of training has become crucial for the physical conditioning of athletes, however, it requires investigation on whether it also prevents cardiovascular diseases and promotes cardiovascular rehabilitation, as well controls diseases such as hypertension. This integrative literature review was intended to analyze evidence regarding the effects of resistance training on the blood pressure of individuals with a diagnosis of hypertension. Primary studies indexed in PubMed, Web of Science, CINHAL, LILACS and SPORTDiscus were selected using controlled descriptors established for each of the databases. A total of 778 scientific papers published between January 2014 and December 2018 were selected according to inclusion criteria. The full texts of 66 papers were assessed and 29 primary studies remained in the final sample. Descriptive statistics were used for data analysis. Production was similar in regard to year of publication in 2018, 2017 and 2016, with six (20.7%) to eight (27.1%) papers addressing the topic per year; three (10.3%) papers were published in 2015 and five (17.3%) were published in 2014. Most (75.9%) studies were developed in Brazil, were written in English (93.1%), and the primary author was a physical education professional (65.5%). In regard to the papers' level of evidence: 15 (51.7%) were non-randomized clinical trials; 13 (44.8%) were randomized clinical trials (3.4%); and one was a descriptive study. The samples ranged from 10 to 96 participants while 18 (62.1%) studies addressed 20 or fewer individuals. The inclusion criteria of 14 (48.3%) papers were being a woman; 15 (51.7%) papers addressed only elderly individuals both sexes; six (20.7%) addressed hypertensive adults in stages 1 or 2; six (20.7%) included only people with hypertension under control; and nine (31%) addressed sedentary individuals or those with no experience in resistance training. The objectives of most studies (93.1%) was to compare the effects of different types of training or training protocols on cardiovascular health and hemodynamic parameters, with special focus on post-exercise hypotension among hypertensive individuals, both among themselves and with normotensive individuals or with other morbidities. The importance of exercises on activities of daily living was also verified. The results indicate that most studies (19/65.5%) report the beneficial effects of resistance training among hypertensive individuals. Six (20.7%) of the studies report moderate benefits of resistance training among the hypertensive population and four (13.8%) studies do not report beneficial effects of resistance training among hypertensive individuals. The conclusion is that resistance training is a tool that can be adopted by hypertensive individuals in isolation or combined with aerobic exercise to improve hemodynamic parameters and functional capacity.
Subject(s)
Humans , Physical Education and Training , Exercise , Post-Exercise Hypotension , Arterial Pressure/physiology , Hypertension/therapySubject(s)
Humans , Post-Exercise Hypotension , Citrulline/analogs & derivatives , Dietary Supplements , MalatesABSTRACT
Abstract Background: Studies have persuasively demonstrated that citrulline has a key role in the arginine-nitric oxide system, increasing nitric oxide bioavailability, an important mediator of peripheral vasodilation. Objective: To analyze the inter-individual post-exercise hypotension responsiveness following acute citrulline supplementation in hypertensives. Methods: Forty hypertensives were randomly assigned to one of the four experimental groups (control-placebo, control-citrulline, exercise-placebo, and exercise-citrulline). They ingested placebo or citrulline malate [CM] (6 grams). During the exercise session, individuals performed 40 minutes of walking/running on a treadmill at 60-70% of HR reserve. For the control session, the individuals remained seated at rest for 40 minutes. Office blood pressure (BP) was taken every 10 minutes until completing 60 minutes after the experimental session. The ambulatory BP device was programmed to take the readings every 20 minutes (awake time) and every 30 minutes (sleep time) over the course of 24 hours of monitoring. Statistical significance was defined as p < 0.05. Results: Unlike the other experimental groups, there were no "non-responders" in the exercise/citrulline (EC) for "awake" (systolic and diastolic BP) and "24 hours" (diastolic BP). The effect sizes were more consistent in the EC for systolic and diastolic ambulatorial BP response. The effects were "large" (> 0.8) for "awake", "asleep", and "24 hours" only in the EC for diastolic BP. Conclusion: CM supplementation can increase the post-exercise hypotensive effects in hypertensives. In addition, the prevalence of non-responders is lower when associated with aerobic exercise and CM supplementation.
Resumo Fundamento: Estudos demonstraram de maneira persuasiva que a citrulina tem um papel fundamental no sistema arginina-óxido nítrico, aumentando a biodisponibilidade do óxido nítrico, um importante mediador da vasodilatação periférica. Objetivo: Analisar a responsividade interindividual da hipotensão pós-exercício após suplementação aguda com citrulina em hipertensos. Métodos: Quarenta hipertensos foram aleatoriamente designados para um dos quatro grupos experimentais (controle-placebo, controle-citrulina, exercício-placebo e exercício-citrulina). Eles ingeriram placebo ou citrulina malato [CM] (6 gramas). Durante a sessão de exercício, os indivíduos realizaram 40 minutos de caminhada/corrida em esteira a 60-70% da FC de reserva. Para a sessão de controle, os indivíduos permaneceram sentados em repouso por 40 minutos. A medida da pressão arterial (PA) no consultório foi realizada a cada 10 minutos até completar 60 minutos após a sessão experimental. O dispositivo ambulatorial de PA foi programado para fazer as leituras a cada 20 minutos (tempo de vigília) e a cada 30 minutos (tempo de sono) ao longo de 24 horas de monitoramento. A significância estatística foi definida como p < 0,05. Resultados: Diferentemente de outros grupos experimentais, não houve "não respondedores" no exercício/citrulina (EC) para "acordado" (PA sistólica e diastólica) e "24 horas" (PA diastólica). Os tamanhos de efeito foram mais consistentes no EC para a resposta sistólica e diastólica da PA ambulatorial. Os efeitos foram "grandes" (> 0,8) para "acordado", "dormindo", e para "24 horas" apenas no EC para a PA diastólica. Conclusão: A suplementação com CM pode aumentar os efeitos hipotensivos pós-exercício em hipertensos. Além disso, a prevalência de "não respondedores" é menor quando associada ao exercício aeróbico e à suplementação com CM.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Vasodilator Agents/pharmacology , Blood Pressure/drug effects , Exercise/physiology , Citrulline/analogs & derivatives , Post-Exercise Hypotension/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Malates/pharmacology , Arginine/metabolism , Reference Values , Time Factors , Placebo Effect , Anthropometry , Double-Blind Method , Analysis of Variance , Treatment Outcome , Citrulline/pharmacology , Statistics, Nonparametric , Exercise Test , Hypertension/therapy , Nitric Oxide/metabolismABSTRACT
OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivos verificar o comportamento de variáveis hemodinâmicas após uma sessão de exercício combinado em idosas hipertensas e identificar qual a intensidade de esforço alcançada nessa sessão. MÉTODO: Participaram deste estudo 14 mulheres idosas (72,0±6,7 anos), hipertensas, que praticavam regularmente atividade física. As participantes foram submetidas a uma sessão de uma hora de exercício combinado executado em grupo, com monitoramento da intensidade de esforço por meio de acelerometria (Actigraph, modelo GT3X+). Parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, frequência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco e resistência vascular periférica) foram mensurados individualmente, por meio de fotopletismografia de dedo (Finometer), antes e após (60 min) a sessão de exercício. RESULTADO: As sessões foram compostas, predominantemente, por atividades de intensidade leve baixa (60%) e 20% do tempo das aulas foi gasto em comportamento sedentário. Nenhuma das variáveis avaliadas apresentou modificação quando comparados os valores pré e pós-exercício (p>0,05). O comportamento da pressão arterial sistólica correlacionou-se positivamente com o tempo gasto em comportamento sedentário (r=0,541; p=0,045). CONCLUSÃO: Da maneira como foram conduzidas, as sessões de exercício físico combinado não foram capazes de gerar hipotensão pós-exercício. Além disso, o tempo despendido em atividades tipicamente sedentárias durante as aulas apresentou correlação positiva com as mudanças da pressão arterial, sugerindo que programas de exercícios combinados, aplicados em forma de ginástica coletiva, sejam compostos por atividades de intensidade mais elevada. AU
OBJECTIVE: The aim of the present study was to verify the behavior of hemodynamic variables in hypertensive older women following a combined exercise session and to identify the intensity of effort achieved in this session. METHOD: The study included 14 hypertensive older women (72.0±6.7 years old) who regularly practiced physical activities. The participants underwent a one-hour combined exercise session performed in a group, with intensity of effort monitored by accelerometry (Actigraph, model GT3X+). The hemodynamic parameters (systolic blood pressure, diastolic blood pressure, heart rate, stroke volume, cardiac output and peripheral vascular resistance) were individually measured by finger photoplethysmography (Finometer) before and after (60 min) the exercise session. RESULT: The sessions consisted predominantly of low-light intensity activities (60%) and 20% of class time was spent on sedentary behavior. None of the evaluated variables exhibited changes when the pre and post-exercise values were compared ââ(p>0.05). Systolic blood pressure behavior correlated positively with time spent in sedentary behavior (r=0.541; p=0.045). CONCLUSION: The combined exercise sessions, as conducted, did not generate post-exercise hypotension. In addition, the time spent in typically sedentary activities during the classes positively correlated with changes in blood pressure, suggesting that combined exercise programs, applied in the form of collective aerobic exercises, should be composed of higher intensity activities.AU
Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aging , Exercise , Post-Exercise Hypotension , AccelerometryABSTRACT
To assess the influences of sex and exercise mode on post-exercise Blood pressure (BP) immediately after exercise and during daily work. METHODS 20 healthy adults (9F/11M), randomly underwent three experimental sessions prior to their work routine: RE- Circuit resistance exercise at 40% of 1RM, AE- Aerobic exercise at 60-70% of heart rate (HR) reserve and CON- Control session. BP was assessed before and along the 1st hour of the post-intervention period (i.e. laboratory phase), and intermittently for 9h in the workplace. Results: RE promoted great BP reductions, but only in men, and this reduction persisted along the daily work (Men-RE: SBP= -1069±695 mmHg.540min; DBP= -612±325 mmHg.540min). On the other hand, AE produced slight DBP reduction in men during daily work (Men-AE: DBP= -241±730 mmHg.540min), and in women only in the laboratory phase (Women-AE: SBP= -108±65mmHg.60min). CONCLUSION Resistance exercise promotes a significant positive impact on BP in men but does not seem to be effective for women. On the other hand, AE produces moderate BP reductions in men and women.(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Exercise/physiology , Sex Characteristics , Arterial Pressure/physiology , Heart Rate/physiology , Work Hours , Exercise Test/methods , Post-Exercise HypotensionABSTRACT
ABSTRACT Objective To investigate whether acute citrulline supplementation might influence post-exercise hypotension in normotensive and hypertensive individuals. Methods Following a randomized double-blind design, twenty normotensive (28±7 years, 74±17kg, 1.7±0.09m) and 20 hypertensive individuals (55±12 years, 76±15kg, 1.59±0.09m) were randomly assigned to one of the four experimental groups (Normotensive-Placebo; Normotensive-Citrulline; Hypertensive-Placebo; Hypertensive-Citrulline). The placebo groups ingested 6g of corn starch and the citrulline groups ingested 6g of citrulline dissolved in water. The participants performed 40 minutes of walking/running on a treadmill at 60-70% heart rate reserve. Blood pressure was measured immediately after a 60-min exercise session using an oscillometric device and 24-h ambulatory monitoring. Results The post-exercise hypotension was more pronounced in hypertensives and the Hypertensive-Citrulline group showed a consistent systolic blood pressure reduction during the laboratorial phase, which can be seen by looking at the mean of 60 minutes (-15.01mmHg vs -3.14mmHg [P=0.005]; -4.16mmHg [P=0.009]; -6.30mmHg [P=0.033] in comparison with the Normotensive-Placebo, Normotensive-Citrulline, and Hypertensive-Placebo groups, respectively). During ambulatory blood pressure monitoring, the Hypertensive-Citrulline group showed a significant reduction in systolic blood pressure (-21.05mmHg) in the awake period compared with the Normotensive-Citrulline group (-3.17mmHg [P=0.010]). Conclusion Acute citrulline oral supplementation can induce greater post-exercise hypotension response in hypertensive than normotensive individuals.
RESUMO Objetivo Investigar se a suplementação aguda de citrulina pode influenciar a hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos e hipertensos. Métodos Seguindo delineamento duplo-cego randomizado, vinte indivíduos normotensos (28±7 anos, 74±17kg, 1,7±0,09m) e 20 hipertensos (55±12 anos, 76±15kg, 1,59±0,09m) foram randomizados e distribuídos em um dos quatro grupos experimentais (Normotenso-Placebo; Normotenso-Citrulina; Hipertenso-Placebo; Hipertenso--Citrulina). Os grupos placebo ingeriram 6g de amido de milho e os grupos citrulina 6g de citrulina, dissolvidos em água. Os participantes realizaram 40 minutos de caminhada/corrida em esteira a uma intensidade entre 60-70% da frequência cardíaca de reserva. A pressão arterial foi aferida imediatamente após a sessão de exercício por 60 minutos usando um equipamento oscilométrico, e durante 24 horas por monitorização ambulatorial. Resultados A hipotensão pós-exercício foi mais pronunciada nos hipertensos e o grupo Hipertenso-Citrulina mostrou uma redução consistente da pressão arterial sistólica durante a fase laboratorial, o que pode ser visto pela média de 60 minutos (-5,01mmHg vs -3,14mmHg [P=0,005]; -4,16mmHg [P=0,009]; -6,30mmHg [P=0,033] em comparação com o Normotenso-Placebo, Normotenso-Citrulina e Hipertenso-Placebo, respectivamente). Durante a monitorização ambulatorial da pressão arterial, o Hipertenso-Citrulina demonstrou uma redução significativa na pressão arterial sistólica (-21,05mmHg) durante a vigília em comparação com o Normotenso-Citrulina (-3,17mmHg [P=0,010]). Conclusão A suplementação oral aguda de citrulina induz maior resposta hipotensiva pós-exercício em indivíduos hipertensos do que normotensos.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Dietary Supplements , Exercise , Citrulline , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Post-Exercise Hypotension , Arterial Pressure , HypertensionABSTRACT
O exercício físico é componente fundamental na abordagem terapêutica não medicamentosa da hipertensão, mas pouco se conhece sobre a manipulação dos componentes da carga do treino aeróbio sobre a magnitude e duração da Hipotensão Pós-exercício (HPE) e redução crônica da Pressão Arterial (PA). Este estudo de abordagem quase-experimental teve o objetivo de avaliar as respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos aos treinos intervalados de longa e de curta duração. A amostra foi composta por 33 idosos hipertensos que participam de atividades promovidas por um Programa de Integração Comunitária (PIC) de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Após avaliação ergométrica, cada participante foi submetido a duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. Na sessão de treino intervalado de longa duração os participantes realizaram sete séries de quatro minutos a 90% da Frequência Cardíaca (FC) máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, com a duração total de 47 minutos. Na sessão de treino intervalado de curta os participantes realizaram três séries de quatro minutos a 90% da FC máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, no tempo total de 23 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos (FC, PA e Duplo Produto), os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício intervalado de longa duração e MAPA após exercício intervalado de curta duração. Na sua maioria, a amostra foi composta por indivíduos do sexo feminino (63,6%), com 67,79 ± 4,72 anos de idade, de cor branca (75,6%), convivendo com companheiro (63,6%), com 9,42 ± 1,88 anos de estudo, aposentados (100%). A média de Índice de Massa Corporal (IMC) foi igual a 29,6 ± 2,24 Kg/m2 e de Circunferência Abdominal (CA) igual a 92,7 ± 6,01 cm. Os valores médios de Pressão Arterial Sistólica (PAS) (142 ± 10,86 mmHg) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) (85 ± 8,99 mmHg) no período de 24 horas, obtidos pelo exame de MAPA controle (basal), mostraram-se superiores aos índices de normalidade preconizados pela 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Quando comparamos os resultados dos exames de MAPA após as sessões de treinos intervalados de curta e de longa duração com os valores resultantes da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante (p<0,001) para todos as variáveis clínicas investigadas, com redução dos parâmetros nos períodos de vigília, sono e 24 horas, após ambos os tipos de treinamento. Houve diferença (p=0,027) na magnitude de redução da PAS após treino intervalado de longa duração (114 ± 7,13 mmHg) em relação ao treino intervalado de curta duração (118 ± 5,22 mmHg), no período de 24 horas. Também observamos diferença (p=0,044) na redução da PAD após treino intervalado de longa duração (63 ± 6,22 mmHg) em comparação aos valores obtidos após treino intervalado de curta duração (65 ± 4,46 mmHg) no período de sono. Na primeira hora após as sessões de treinos intervalados de curta e longa duração houve expressiva HPE, constatada pela redução estatisticamente significante da PAS e da PAD (p<0,001) em relação aos valores préexercício, nas medidas obtidas em todos os intervalos (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos). O decréscimo de PA na primeira hora após o exercício de curta duração foi igual a 27 mmHg e, após o treino de longa duração, igual a 29 mmHg. Os resultados apontaram diferença quando comparados os valores da PA resultantes dos treinos intervalados de alta intensidade e curta duração e de alta intensidade e longa duração, observadas na PAS (p<0,001) a partir dos 20 minutos após os treinamentos até os 60 minutos e na PAD, dos 40 aos 60 minutos (p<0,001). Os resultados de nosso estudo nos permitem concluir que, tanto o método de treino intervalado de longa duração como o intervalado de curta duração promovem diminuição da PAS, da PAD e redução da sobrecarga cardíaca em idosos hipertensos, ao longo das 24 horas subsequentes às sessões de treino, comparado ao dia em que não houve a prática de exercício físico. Salientamos que o treino de curta duração possibilita o incremento da adesão individual aos programas de exercícios. A persistência dos benefícios fisiológicos ao longo das 24 horas minimiza a necessidade de treino diário e fornece condições de maior aderência à prática. Em hipertensos, essa modalidade de treinamento impacta no controle da PA com consequente redução do risco cardiovascular, sendo uma alternativa valiosa no tratamento não medicamentoso da HA ou de outras doenças cardiovasculares
Physical exercise is a fundamental component in nonpharmacological approaches of hypertension, however little is known about the manipulation of aerobic training load components on post-exercise hypotension (PEH) magnitude, duration and in the chronic reduction of arterial pressure (AP). In this study we performed experiments to evaluate the hemodynamic responses on hypertensive elderly patients after long and short-interval training. The sample consisted of 33 hypertensive elderly who participated in activities provided by a philanthropic entity in a country side town of Sao Paulo state. In the studied variables the following categories were considered: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. After ergometric test, each subject underwent two sessions of dynamic exercises at a minimum one week interval between sessions. During the long interval training session - 47 minutes total exercise volume - each participant performed seven bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). At the same time, during the short-interval training session - 23 minutes total exercise volume - each participant performed three bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). For hemodynamic data (HR, AP and DP) the participants underwent three ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) exams during 24 hours: ABPM control, ABPM after long interval training and ABPM after short-interval training. For the most part, the sample consisted of female participants (63,6%), aged 67,79 ± 4,72 years, white participants (75,6%), 63,6% of women had a partner, 100% were retired and the duration of the study was 9,42 ± 1,88 years. The mean body mass index (BMI) was 29,6 ± 2,24 Kg/m2 and the abdominal circumference (AC) was 92,7 ± 6,01 cm. The average level of the systolic blood pressure (SBP: 142 ± 10,86 mmHg) and the diastolic blood pressure (DBP: 85 ± 8,99 mmHg) recorded during 24 hours ABPM control were higher than the ideal blood pressure recommended by the VII Brazilian Guidelines on Ambulatory Blood Pressure Monitoring. When comparing ABPM exams results after long and short-intervals training sessions with the results of ABPM control, all clinical variables investigated differ significantly (p<0,001). Both training sessions revealed reduction of parameters during 24 hours, awaken and sleeping period. There was difference (p=0,027) in the reduction magnitude of SBP after long interval training (114 ± 7,13 mmHg) when compared to short-interval training data (118 ± 5,22 mmHg) within 24 hours. During the sleeping period we also observed that there was a difference (p=0,044) in the DBP after long interval training (63 ± 6,22 mmHg) when compared to short-interval training data (65 ± 4,46 mmHg). In the first hour after the long and short-interval training sessions there was a striking PEH that was verified by the statistically significant reduction of SBP and DBP (p<0,01) compared to data pre-exercise. This result was obtained in all intervals (10, 20, 30, 40, 50 and 60 minutes). The decrease in AP in the first hour after short-interval training corresponded to 27mmHg and after long interval training it was 29 mmHg. We noticed that there was difference between the values of AP when the long term high intensity interval training was compared to the short term high intensity interval training. For SBP (p<0,001) the difference was from 20 minutes up to 60 minutes and for DBP (p<0,001) the difference was from 40 minutes up to 60 minutes. In conclusion we show that short and long interval training leads to a reduction in SBP, DBP and decline in cardiovascular overload of hypertensive elderly in the 24 hours following exercise practice when compared to the day of no physical activity. We point out that the short-interval training encourages patients' adherence to exercise programs. Since the physiological benefits of the short and long interval training lasts 24 hours it eliminates the need for their daily exercise routine. This training approach can be particularly useful for hypertensive individuals as it leads to AP control with subsequently reduction in cardiovascular risk becoming a valuable alternative in nonpharmacological treatment of AH and other cardiovascular diseases
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Post-Exercise Hypotension , Arterial Pressure/physiology , Hypertension/therapyABSTRACT
AIM: This study investigated the correlation between post-exercise hypotension (PEH) and chronic blood pressure (BP) reduction in older women after a resistance training (RT) program. METHODS: Twenty-five older women (≥60 years) performed a RT program for 8 weeks, 3x/week consisting of 3 sets of 8-12 repetitions maximum in 8 exercises. Acute and chronic BP measurements were performed using automatic equipment, in which acute BP was measured before and after 10, 20, 30, 40, 50 and 60 min following the sixth exercise session, while chronic BP was measured pre and post-training. RESULTS: Significant decrease for systolic blood pressure (SBP) was observed after the intervention period, however, the diastolic blood pressure (DBP) did not change. To acute changes in BP, SBP decreased at all times after a single RT session, while DBP increased after 40 min. The reduction for SBP after a single RT session at baseline showed positive and significant correlations with the reductions in basal SBP observed after the 8 weeks of RT, the strongest correlations were observed at 20 min. A linear relationship between the magnitude of change in chronic SBP and the 20 min for acute SBP, and 30 min for acute DBP of post-exercise was observed. CONCLUSION: The results suggest that acute BP lowering after RT session is a reliable predictor of chronic BP response to exercise training, and 20 min of resting, after RT training, is enough to indicate chronic response of BP as this measure was highly associated with chronic BP lowering in older women.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aging , Blood Pressure/physiology , Post-Exercise Hypotension , Resistance TrainingABSTRACT
A prática regular de exercício físico traz inúmeros benefícios para os idosos, mas é necessário identificar uma prescrição de treinamento que possa ser realizada de maneira segura e eficaz por esta população. O Treinamento Multimodal é uma alternativa para estimular as capacidades e habilidades físicas importantes para a manutenção da saúde e autonomia no envelhecimento. O objetivo deste estudo, de abordagem quantitativa e delineamento quase-experimental, foi medir a confiabilidade de um circuito multimodal incremental na determinação do limiar anaeróbio (LAN) de idosos por meio da dosagem do lactato sanguíneo. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Foram identificadas variáveis sociodemográficas e clínicas. As variáveis clínicas foram medidas antes, durante e após sessões de treinamento em um circuito multimodal. Para as análises descritivas, foram calculadas as frequências absolutas, porcentagens, medianas, médias e desvio padrão. Para a análise de confiabilidade intraobservador e de concordância, foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e o teste de concordância Bland-Altman, usando o pacote estatístico SPSS® V24. Para a identificação da igualdade de médias no teste e no reteste foram utilizados os testes paramétricos t-pareado e One-way ANOVA medidas repetidas, para variáveis contínuas e com distribuição normal, tomadas nos momentos antes e depois. Para os casos onde as suposições de normalidade e/ou esfericidade não foram atendidas, foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon ou Friedman. A intensidade do limiar anaeróbio (ILAN) e a Frequência Cardíaca na Intensidade do Limiar Anaeróbio (FCILAN) foram identificadas a partir de três critérios. Participaram do estudo 20 idosos, na maioria mulheres, com idade entre 60 e 65 anos, de cor branca, convivendo com companheiro, com mais de 12 anos de escolaridade, aposentados. Ao testar a reprodutibilidade da ILAN em dois momentos distintos com o mesmo avaliador, observamos que a média dos escores obtidos no teste e reteste foi semelhante (>,05) indicando boa correlação entre os pares analisados (r = ,77 a ,91). Nossos resultados também mostraram alta confiabilidade em todos os critérios adotados para determinação do LAN (CCI=,86 a ,95), além de boa concordância das medidas teste e reteste para o LAN2 do 1° e 3° critérios por meio do método de análise Bland-Altman. Identificamos redução da pressão arterial na primeira hora após o treinamento em circuito, em comparação com os valores pré-intervenção, nos momentos teste e reteste. O principal achado de nosso estudo se deu pela confiabilidade e concordância entre as medidas teste-reteste para as variáveis estudadas, sugerindo adequação do circuito multimodal incremental na determinação do LA de idosos por meio da dosagem do Lactato Sanguíneo
Regular physical activity brings several benefits to elderly people, but it's necessary to identify a training prescription that can be performed in a safe and effective manner for this population. The Multimodal Training is an alternative to stimulate physical skills and abilities important to maintaining health and autonomy in aging. The purpose of this study, with quantitative approach and quasi-experimental delineation, was to measure the reliability of an incremental multimodal circuit in the determination of the anaerobic threshold (ANT) of elderly people through blood lactate dosage. The study was approved by the Ethics in Research Committee. Social demographic clinical variables were found. Clinical variables were measured before, during and after the training sessions in a multi-modal circuit. For descriptive analysis, absolute frequencies, percentages, medians, averages and standard deviation were calculated. For intra-observer reliability and agreement analysis, we used the Interclass Correlation Coefficient (ICC) and Bland-Altman agreement test, using statistical package, SPSS® V24. To the measures equality identification in the test and retest were used the t-paired parametrics and One-way ANOVA repeated measures, to continuous variables and with normal distribution, taken moments before and after. To the cases where normality and/or spherecity were not satisfied, we used Wilcoxon or Friedman non-parametric tests. The anaerobic threshold intensity (ATI) and the heart rate in the anaerobic threshold intensity (HRATI) were identified according to three criteria. Participated in the study 20 elderly people, mostly women, between the ages of 60 and 65 years old, white colored, living with a partner, with more than 12 years of schooling, retired. When testing the reproducibility of ATI in two different times with the same evaluator, we observed the measure of the obtained scores in the test and retest was similar to (>,05), indicating a good correlation between the analyzed pairs (r = ,77 a ,91). Our results also showed high reliability in all adopted criteria to determine ATI (CCI=,86 a ,95), in addition to the good agreement of the test and retest measures to the ATI2 of the first and third criteria through Bland-Altman analysis method. Was identified arterial pressure reduction in the first hour after the circuit training, compared with preintervention values, in the test and retest moments. The main discovery was given through reliability and agreement between measures test-retest to the studied variables, suggesting adjustment of the incremental multimodal circuit in the determination of the elderly people ATI through blood lactate dosage
Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Aged , Anaerobic Threshold , Post-Exercise Hypotension/prevention & control , Circuit-Based ExerciseABSTRACT
Modelo: Estudo intervencional, prospectivo e quantitativo. Objetivo: Analisar o comportamento da pressão arterial (PA) e duplo produto (DP) de idosos hipertensos, após uma sessão de Tai Chi Chuan (TCC). Métodos: Participaram do estudo 20 idosos hipertensos em que as variáveis hemodinâmicas foram medidas pré-sessão de TCC e sessão controle (sem exercício), e monitorada durante 60 minutos após término da sessão de TCC e controle. Foi respeitado um intervalo de 7 dias entre uma sessão e outra. Resultados: Após término da sessão de TCC, a frequência cardíaca permaneceu elevada por 30 minutos retornado aos valores pré-exercício a partir do 40° minuto. Observou-se redução significativa da pressão arterial média (PAM) a partir do 10° minuto, e redução significativa da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) a partir do 20° minuto até o 60° minuto após sessão de TCC (p<0,001). Houve redução em relação aos valores pré-exercício de aproximadamente -22/-18 mmHg para PAS e PAD respectivamente (p<0,001). Observou-se redução significativa do duplo produto (DP) a partir do 30° minuto, continuando a reduzir até o 60° minuto após TCC (p<0,001). A magnitude de redução do DP comparado ao momento pré-exercício foi na ordem de 1675 (p<0,001). Conclusão: Esses achados sugerem que única sessão de TCC promove hipotensão pós-exercício (HPE) e reduz a sobrecarga cardíaca em idosos com HAS. (AU)
Design: Interventional study, prospective and quantitative study. Objective: To determine blood pressure and double product values of elderly hypertensive patients, after a single Tai Chi Chuan (TCC) session. Methods: Twenty elderly hypertensive patients participated in the study, in which the hemodynamic variables were measured pre-TCC session and control session (without exercise), and monitored for 60 minutes after the end of both sessions. Each session had an interval of 7 days. Results: The results showed that at the end of the TCC, the heart rate remained elevated for 30 minutes, returning to pre-exercise values from the 40th minute. Significant reduction in mean blood pressure (MBP) from the 10th minute, and significant reduction in systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure from the 20th minute to the 60th minute after TCC session (p<0.001) were observed. A magnitude reduction compared to pre-exercise was around -22 / -18 mmHg for SBP and DBP respectively (p<0.001). Significant reduction of the DP was observed from the 30th minute, and reduced until the 60th minute after TCC (p<0.001). The magnitude of DP reduction compared to pre-exercise was around -1675 (p<0.01). Conclusions: These findings show that single TCC session promotes post-exercise hypotension (PEH) and reduces cardiac overload in elderly hypertensive patients. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Hypertension , Post-Exercise Hypotension , Tai JiABSTRACT
Abstract Warm-up is broadly used to increase performance and protect against injury in sports. However, the effects of different models of warm-up on maximal exercise and the subsequent recovery period are undetermined. This study aimed to assess the effects of different warm-ups on performance, blood pressure and autonomic control. Methods: 53 subjects rested for 5 minutes and then were randomly allocated to one of four experimental groups: Control (CTR), Aerobic Warm-up (AER), Static (SST) or Ballistic (BST) stretch. Immediately after warm-up, they performed a maximal cycling test and rested for 30 minutes. Heart rate variability (HRV), Systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure were assessed throughout the entire experiment. Statistical analysis was performed by one-way ANOVA with Tukey post-test or two-way ANOVA followed by either Bonferroni or Dunnet post-test, when appropriate. Warm-up did not change test performance or HRV (p>.05), however, when compared between-groups, SBP was higher in BST against all groups (p<.05) after warm-up, and lower in SST and AER after maximal test (p>.05). When compared to baseline values SST showed increased SBP in recovery (p<.05) while only AER and BST showed post-exercise hypotension at 30 minutes (p<.05). In conclusion, despite the lack of effects on performance, AER and BST seem to improve while SST seems to impair the recovery of cardiovascular parameters in an autonomic-independent mechanism.
Resumo Aquecimento é comumente utilizado para aumentar o desempenho e proteger contra lesões no esporte. No entanto, os efeitos de diferentes modalidades de aquecimento sobre o exercício máximo e subsequente período de recuperação não foram determinados. Este estudo objetivou avaliar o efeito de diferentes aquecimentos sobre o desempenho, pressão arterial e controle autonomico. 53 sujeitos descansavam por 5 minutos em seguida eram aleatoriamente alocados em um dos quatro grupos experimentais. Controle (CTR), Aquecimento aeróbio (AER) e alongamentos estático (SST) ou balístico (BST). Imediatamente após o aquecimento eles efetuavam um teste máximo em bicicleta e descansavam por 30 minutos. A variabilidade da frequência cardíaca (HRV), pressão arterial sistólica (SBP) e diastólica (DBP) foram medidas durante todo o experimento. Analise estatística foi feita pelo two-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni ou Dunnet quando apropriado. O Aquecimento não alterou a performance ou HRV (p>,05), todavia, quando comparadas entre grupos, SBP aumenta em BST contra todos os grupos após o aquecimento (p<,05) e diminui em SST e AER após teste máximo (p<,05).Quando comparadas aos valores basais SST aumenta SBP na recuperação, enquanto apenas AER e BST mostram hipotensão pós-exercício em 30 minutos (p<,05). Conclui-se que, apesar da falta de efeitos sobre o desempenho, AER e BST parecem melhorar, enquanto SST piora a recuperação de parâmetros cardiovasculares, através de um mecanismo autonômico-independente.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Young Adult , Muscle Stretching Exercises/methods , Post-Exercise Hypotension , Arterial Pressure , Heart RateABSTRACT
Abstract Background: Resistance and aerobic training are recommended as an adjunctive treatment for hypertension. However, the number of sessions required until the hypotensive effect of the exercise has stabilized has not been clearly established. Objective: To establish the adaptive kinetics of the blood pressure (BP) responses as a function of time and type of training in hypertensive patients. Methods: We recruited 69 patients with a mean age of 63.4 ± 2.1 years, randomized into one group of resistance training (n = 32) and another of aerobic training (n = 32). Anthropometric measurements were obtained, and one repetition maximum (1RM) testing was performed. BP was measured before each training session with a digital BP arm monitor. The 50 training sessions were categorized into quintiles. To compare the effect of BP reduction with both training methods, we used two-way analysis of covariance (ANCOVA) adjusted for the BP values obtained before the interventions. The differences between the moments were established by one-way analysis of variance (ANOVA). Results: The reductions in systolic (SBP) and diastolic BP (DBP) were 6.9 mmHg and 5.3 mmHg, respectively, with resistance training and 16.5 mmHg and 11.6 mmHg, respectively, with aerobic training. The kinetics of the hypotensive response of the SBP showed significant reductions until the 20th session in both groups. Stabilization of the DBP occurred in the 20th session of resistance training and in the 10th session of aerobic training. Conclusion: A total of 20 sessions of resistance or aerobic training are required to achieve the maximum benefits of BP reduction. The methods investigated yielded distinct adaptive kinetic patterns along the 50 sessions.
Resumo Fundamento: Os treinamentos de força e aeróbio são indicados para o tratamento adjuvante da hipertensão. Entretanto, o número de sessões necessárias até estabilização do efeito hipotensor com o exercício ainda não está claramente estabelecido. Objetivo: Estabelecer a cinética adaptativa das respostas tensionais em função do tempo e do tipo de treinamento em hipertensos. Métodos: Foram recrutados 69 hipertensos com idade média de 63,4 ± 2,1 anos, randomizados em um grupo de treinamento de força (n = 32) e outro de treinamento aeróbio (n = 32). Foram realizadas medidas antropométricas e testes de uma repetição máxima (1RM). A pressão arterial (PA) foi medida antes de cada sessão de treinamento com um aparelho de pressão digital de braço. As 50 sessões de treinamento foram categorizadas em quintis. Para comparar o efeito da redução da PA entre os métodos de treinamentos (between), utilizamos análise de covariância (ANCOVA) bifatorial ajustada para os valores de PA pré-intervenção. As diferenças entre os momentos foram estabelecidas por análise de variância (ANOVA) unifatorial. Resultados: As reduções na PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram de 6,9 mmHg e 5,3 mmHg, respectivamente, com o treinamento de força e 16,5 mmHg e 11,6 mmHg, respectivamente, com o treinamento aeróbio. A cinética hipotensiva da PAS apresentou reduções significativas até a 20ª sessão em ambos os grupos. Observou-se estabilização da PAD na 20ª sessão com o treinamento de força e na 10ª sessão com o aeróbio. Conclusão: São necessárias 20 sessões de treinamento de força ou aeróbio para alcance dos benefícios máximos de redução da PA. Os métodos investigados proporcionaram padrões cinéticos adaptativos distintos ao longo das 50 sessões.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Exercise/physiology , Resistance Training , Post-Exercise Hypotension/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Systole/physiology , Time Factors , Blood Pressure/physiology , Adaptation, Physiological/physiology , Kinetics , Analysis of Variance , Diastole/physiologyABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the intensity adopted by walkers in public squares and check the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension in the spontaneously adopted intensity and in a prescribed intensity. METHODS In 98 volunteers (38 of them being hypertensive), walkers in public squares of the city of João Pessoa, State of Paraíba, Brazil, we have identified the intensity of a usual training monitored by heart rate and we have investigated the occurrence and magnitude of post-exercise hypotension. Subsequently, participants were instructed to walk with moderate intensity. Blood pressure was measured after rest and during post-exercise recovery. RESULTS Of the total participants, 41% of the hypertensive and 36% of the normotensive individuals walked with light intensity. With the prescription, intensity increased to 55% and 52%, for the hypertensive and normotensive individuals, respectively. In the usual and prescribed intensity, the hypertensive individuals had post-exercise hypotension of -3.7±11.6 mmHg and -4.72±12.8 mmHg, respectively. There was no correlation between post-exercise hypotension and the initial systolic component of the hypertensive individuals (r2 = 0.2; p < 0.002). CONCLUSIONS Walkers in public squares choose light intensity for walking. When they exercise with the prescribed intensity, they increase the intensity, but the magnitude of the PEH is not increase with this guidance.
RESUMO OBJETIVO Quantificar a intensidade adotada por caminhantes em praças públicas e verificar a ocorrência e a magnitude da hipotensão pós-exercício na intensidade espontaneamente adotada e em uma intensidade prescrita. MÉTODOS Em 98 voluntários (38 hipertensos), caminhantes em praças públicas da cidade de João Pessoa, PB, identificamos a intensidade de um treino habitual monitorada por meio da frequência cardíaca e averiguamos a ocorrência e magnitude de hipotensão pós-exercício. Posteriormente, os participantes foram instruídos a caminhar com intensidade moderada. A pressão arterial foi aferida após o repouso e durante a recuperação pós-exercício. RESULTADOS Do total de participantes, 41% dos hipertensos e 36% dos normotensos caminhavam com intensidade leve. Com a prescrição, a intensidade aumentou para 55% e 52%, para hipertensos e normotensos. Na intensidade habitual e prescrita, os hipertensos obtiveram hipotensão pós-exercício de -3,7±11,6 mmHg e -4,72±12,8 mmHg. Houve correlação entre hipotensão pós-exercício e o componente sistólico inicial dos hipertensos (r2 = 0,2; p < 0,002). CONCLUSÕES Caminhantes em praças públicas selecionam intensidade leve para realização de caminhada. Quando realizam exercício com intensidade prescrita, aumentam discretamente a intensidade, mas não obtêm aumento da magnitude da HPE com esta orientação.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Walking/physiology , Post-Exercise Hypotension/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Time Factors , Blood Pressure/physiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Analysis of Variance , Statistics, Nonparametric , Exercise Therapy , Heart Rate/physiology , Middle AgedABSTRACT
Abstract A single bout of exercise can decrease blood pressure level in hypertensive individuals and this phenomenon is known as post-exercise hypotension (PEH). PEH is clinically important and reduces blood pressure after physical exercise in hypertensive subjects. This reduction has been attributed to autonomic mechanisms, e.g., reduced peripheral sympathetic activity, adjustments in cardiac autonomic balance and baroreflex sensitivity. Besides, evidence has suggested that the central baroreflex pathway has an important role in the occurrence of PEH. Therefore, the aim of this study was to review the effects of physical exercise on areas of the central nervous system involved in the regulation of blood pressure.(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Arterial Pressure/physiology , Central Nervous System , Exercise/physiology , Post-Exercise Hypotension/therapyABSTRACT
Introdução: entre as diversas variáveis do treinamento de força (TF), a ordem dos exercícios provavelmente é uma das mais ignoradas pelos praticantes e treinadores na sua prescrição. Objetivo: investigar o efeito de diferentes ordens de exercícios nas respostas da pressão arterial (PA) após uma sessão de TF. Métodos: oito mulheres normotensas com experiência prévia em TF realizaram três protocolos distintos: SEQA foi adotado uma ordem de alternância dos segmentos; SEQB os exercícios foram realizados dos membros inferiores para os membros superiores; e SEQC a ordem foi oposta ao SEQB. Após o treinamento, os valores pressóricos (sistólico, diastólico e médio) foram analisados ao longo de 60 minutos a partir de um aparelho digital. Resultado: a sessão de TF não promoveu efeito hipotensivo pós esforço redução em nenhuma das diferentes ordens e não houve diferença significativa entre os protocolos. Conclusão: a ordem dos exercícios no TF não é uma variável que influencie na PA pós esforço.
Introduction: the exercise order in resistance training (RT) is one of the different variables that can be used but ignored by practitioners and coaches. Objective: investigate the effect of different exercise order in the arterial pressure responses after a RT session. Methods: eigth women experienced in RT performed three distinct protocols: SEQA was performed alternating limbs training session; SEQB was done with exercises for the lower limbs to the upper limbs; and SEQC followed an opposite sequence to SEQB. After each protocol, the blood pressure values (systolic, diastolic and mean) were analyzed during 60 minutes using a digital model. Results: in the present study, the RT did not reduced the arterial pressure values after each protocol and there was no significant diferences between each set configuration. Conclusion: the findings suggest that exercise order in a RT do not alter de arterial pressure responses after session.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Resistance Training/methods , Post-Exercise Hypotension , Arterial PressureABSTRACT
Resumo O exercício aeróbico (AE) e exercícios resistidos (ER) têm demonstrado benefícios na prevenção e/ou controle da pressão arterial (PA), embora as influências destes dois modelos de exercícios (exercício concorrente) em uma única sessão sobre a PA ainda são desconhecidos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos da alternância entre EA e ER em diferentes sessões de exercícios concorrente sobre as respostas da PA. Participaram do estudo 10 jovens atletas do sexo masculino (22,6 ± 3,78 anos, 70,3 ± 5,89 kg, 175,96 ± 5,83 centímetros, 6,8 ± 2,38 % de gordura corporal). Os testes consistiram de quatro protocolos randomizados, sendo a sessão AR composta por EA seguido do ER, a sessão RA por ER seguido do EA (AR), a sessão circuito (CC) (ER e EA alternando de forma intermitente ) e a sessão de controle (CO) (sem exercício) . EA foi realizado em uma esteira a 90% do lactato mínimo indireto e o ER foi realizado em forma de circuito a 90% de 12 RM, alternado por segmento em seis exercícios. A PA foi mensurada em todos os protocolos, durante o momento repouso e no período de recuperação pós-exercício (REP). Observou-se uma redução da pressão arterial sistólica (PAS) aos 45 e 60 minutos de recuperação do protocolo RA em relação aos valores pré-exercício. A PA diastólica e média não apresentaram diferenças significativas. A sessão RA foi mais eficaz em demonstrar respostas hipotensoras em relação aos outros protocolos experimentais.(AU)
Abstract Aerobic exercise (AE) and resistance exercise (RE) have shown benefits in preventing and / or controlling blood pressure (BP), although the influences of these two models (concurrent exercise) in a single session of exercise on BP are still unknown to the individual. Therefore, the aim of the present study was to verify the effects of the alternating between AE and RE in different concurrent exercise sessions on BP responses. In order to do so, ten young male athletes (22.6 ± 3.78 years, 70.3 ± 5.89 kg, 175.96 ± 5.83 cm, 6.8 ± 2.38 % body fat) participated in the study. The tests consisted of four randomized protocols, the sessions consisted of AE followed by RE (AR), RE followed by AE (RA), circuit (CC) (ER and EA alternating intermittently) and control session (CO) (without exercise). AE was performed on a treadmill at 90% of indirect minimum lactate and RE was performed on a circuit at 90% of 12 RM, alternating muscle segments in six exercises. BP was measured in all protocols and post-exercise recovery period (PERP) every 15 minutes during one hour. Results showed a significant decrease in systolic blood pressure (SBP) at the 45th minute of recovery (R45) and one-hour mean values of the PERP in the RA protocol when compared to its value at rest. Diastolic and mean BP showed no significant differences. Thus, the RA session promoted a more accentuated decrease in SBP when compared to the other sessions.(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Arterial Pressure , Exercise , Post-Exercise HypotensionABSTRACT
Abstract Hypertension affects 25% of the world's population and is considered a risk factor for cardiovascular disorders and other diseases. The aim of this study was to examine the evidence regarding the acute effect of exercise on blood pressure (BP) using meta-analytic measures. Sixty-five studies were compared using effect sizes (ES), and heterogeneity and Z tests to determine whether the ES were different from zero. The mean corrected global ES for exercise conditions were -0.56 (-4.80 mmHg) for systolic BP (sBP) and -0.44 (-3.19 mmHg) for diastolic BP (dBP; z ≠ 0 for all; p < 0.05). The reduction in BP was significant regardless of the participant's initial BP level, gender, physical activity level, antihypertensive drug intake, type of BP measurement, time of day in which the BP was measured, type of exercise performed, and exercise training program (p < 0.05 for all). ANOVA tests revealed that BP reductions were greater if participants were males, not receiving antihypertensive medication, physically active, and if the exercise performed was jogging. A significant inverse correlation was found between age and BP ES, body mass index (BMI) and sBP ES, duration of the exercise's session and sBP ES, and between the number of sets performed in the resistance exercise program and sBP ES (p < 0.05). Regardless of the characteristics of the participants and exercise, there was a reduction in BP in the hours following an exercise session. However, the hypotensive effect was greater when the exercise was performed as a preventive strategy in those physically active and without antihypertensive medication.
Resumo A hipertensão arterial afeta 25% da população mundial e é considerada um fator de risco para distúrbios cardiovasculares e outras doenças. O objetivo deste estudo foi examinar as evidências sobre o efeito agudo do exercício sobre a pressão arterial (PA) utilizando medidas metanalíticas. Sessenta e cinco estudos foram comparados com tamanho de efeito (TE), testes de heterogeneidade, e teste Z para determinar se os TE eram diferentes de zero. A média dos TE globais corrigida para as condições do exercício foram -0,56 (-4,80 mmHg) para a PA sistólica (PAs) e -0,44 (-3,19 mmHg) para a PA diastólica (PAd; z ≠ 0 para todos; p < 0,05). A redução da PA foi significativa independente da PA inicial do participante, sexo, nível de atividade física, ingestão de medicamentos anti-hipertensivos, tipo de medição da PA, hora do dia na qual a PA foi medida, tipo de exercício realizado, e programa de treinamento (p < 0,05 para todos). Testes ANOVA revelaram que as reduções da PA eram maiores se os participantes eram do sexo masculino, não recebiam medicação anti-hipertensiva, eram fisicamente ativos e se o exercício realizado era jogging. Uma correlação inversa significativa foi encontrada entre idade e TE da PA, índice de massa corporal (IMC) e TE da PAs, duração da sessão de exercício e TE da PAs, e número de séries realizadas no programa de exercícios de resistência e TE da PAs (p < 0,05). Independente das características dos participantes e do exercício, houve uma redução na PA poucas horas após uma sessão de exercícios. No entanto, o efeito hipotensor foi maior quando o exercício foi realizado como uma estratégia preventiva em pessoas fisicamente ativas e sem medicação anti-hipertensiva.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Blood Pressure/physiology , Resistance Training/standards , Post-Exercise Hypotension/physiopathology , Heart Rate/physiology , Blood Pressure Determination , Analysis of VarianceABSTRACT
Os objetivos foram verificar a segurança da sessão Pilates (SP) por meio do duplo produto e comparar a hipotensão (HPE) com uma sessão aeróbia (SA) e treinamento resistido (SR) em adultos jovens analisando as alterações e comportamento hemodinâmico advindo durante as sessões. 12 adultos jovens do sexo masculino (23,3 ± 2 anos; 23,9 ± 1 Kg/m²) realizaram três sessões exercícios: SA, SR e SP e uma sessão controle (SC) (60 minutos cada). A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram registradas em repouso, durante e após as sessões a cada 15 minutos durante as sessões SP, SA e SC, e a cada dois exercícios em SR. Após a sessão foram mensuradas a cada 15 minutos até 60 minutos. Os dados foram analizados pelos testes ANOVA One-way (intragrupo) com Post Hoc de Bonferroni e ANOVA Two-way (intergrupo) com post hoc de Newman-Keuls. O duplo produto foi calculado (FC x PAS). Os resultados das sessões de exercício elevaram significativamente o duplo-produto com valores médios próximos a 25,000±1670, 16,000±3400 e 14,000±1420 mmHg.bpm respectivamente para SA, SR e SP. Refletiram em HPE sistólica significativas aos 15, 30, 45 e 60 minutos em SA. Aos 45 e 60 minutos em SR, e SP não produziu reduções significativas apresentando reduções dos componentes sistólicos de 4±4 a 6±3 mmHg. Nenhuma sessão produziu alteração HPE diastólica. SP com menores magnitudes apresentou valores médios entre 2 ± 4 a 4 ± 2 mmHg. Entretanto as HPEs não apresentaram diferenças significativas entre as mesmas. Conclui-se que SP apresenta comportamento hemodinâmico seguro em adultos jovens por permanecer abaixo da faixa máxima estabelecida (≤30.000mmHg). Apesar de não observar resultados significativos na HPE, apresenta comportamento hemodinâmico semelhante a SA e SR.
The objectives were to verify the safety of the Pilates Session (SP) through the double product and to compare the hypotension (PEH) with an aerobic (SA) and resistance (RS) session in young adults by analyzing the changes and hemodynamic behavior during sessions. 12 young male adults (23.3 ± 2 years; 23.9 ± 1 kg / m²) performed three exercise sessions: SA, RS and SP and control session (SC) (60 minutes each). Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were recorded at rest, during and after the sessions every 15 minutes during the SP, SA and SC sessions and every two exercises in RS. After the session measured by every 15 minutes until 60 minutes. The data were analyze by One-Way ANOVA with Bonferroni's post hoc test (intragroup) and Two-Way ANOVA (intergroup) with Newman-Keuls's post hoc test. The double product was calculated (HR x SBP). The results shows the exercise sessions significantly increased the double-product with an average of values near the 25,000±1670, 16,000±3400 e 14,000±1420 mmHg.bpm respectively for SA, RS and SP. Reflected in significant difference at 15, 30, 45 and 60 minutes in SA systolic PEH. At 45 and 60 minutes in RS and SP did not produced, showing reductions of systolic components 4±4 a 6±3 mmHg. The sessions produced no statistical changes in diastolic HPE. SP with smaller magnitudes showed with average values between 2±4 a 4±2mmHg. However the HPE's were not statistical different between them. Therefore, SP is safe hemodynamically in young adults to remain below the maximum established range (≤30.000mmHg). Although were not observed significant results in HPE, shows a similar hemodynamic behavior in comparison to SA and RS.