ABSTRACT
Abstract Objectives: to evaluate the association between intimate partner physical violence (IPPV) and inadequate gestational weight gain (GWG). Methods: cross-sectional study composed of 554 women who attended four Basic Health Units in the city of Rio de Janeiro between 2005 and 2009. The GWG was calculated through the difference between the final weight of pregnancy and pre-gestational weight. For the measurement of IPPV, the Portuguese version of the Conflict Tactics Scales (CTS-1) was used. Data analysis was based on multinomial logistic regression models, estimating odds ratios and respective 95% confidence intervals for associations between the variables of interest. Results: the prevalence of minor and severe IPPV was 31.6% and 16.3%, respectively. Almost two-thirds of the women had insufficient or excessive GWG. After adjusting the model, it was observed that the presence of IPPV increased by 1.66 (CI95%=1.05-2.64) times the chances of insufficient GWG, compared to couples who did not experience this type of violence. Concerning the excessive GWG, the associations with IPPV were not statistically significant. Conclusion: women who experience IPPV in their relationships are more likely to have insufficient GWG during pregnancy. From this perspective, prenatal care becomes an essential service for screening domestic violence and its possible repercussions.
Resumo Objetivos: avaliar a associação entre violência física entre parceiros íntimos (VFPI) e o ganho de peso gestacional (GPG) inadequado. Métodos: estudo seccional composto por 554 mulheres que compareceram a quatro Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro, entre 2005 e 2009. O GPG foi calculado através da diferença entre o peso final da gestação e o peso pré-gestacional. Para a mensuração da VFPI foi utilizada a versão em português da Conflict Tactics Scales (CTS-1). A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis de interesse. Resultados: a prevalência de VFPI menor e grave foi 31,6% e 16,3%, respectivamente. Quase dois terços das mulheres apresentaram GPG insuficiente ou excessivo. Após o ajuste do modelo, observou-se que a presença de VFPI aumentou em 1,66 (IC95%=1,05-2,64) vezes as chances de GPG insuficiente, em comparação aos casais que não vivenciaram este tipo de violência. Em relação ao GPG excessivo as associações com VFPI não foram estatisticamente significantes. Conclusões: mulheres que vivenciam a VFPI têm maiores chances de apresentarem GPG insuficiente. Nessa perspectiva, o pré-natal passa a ser um serviço fundamental para o rastreamento de violência doméstica e suas possíveis repercussões.
Subject(s)
Humans , Female , Prenatal Care , Preconception Care , Domestic Violence , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Gestational Weight Gain , Brazil , Health Centers , Maternal and Child Health , Cross-Sectional StudiesABSTRACT
Fundamento: La salud reproductiva está presente durante el ciclo vital de las mujeres y los hombres; en la que juega un papel decisivo la planificación familiar, el conocimiento y manejo del riesgo reproductivo. Objetivo: Evaluar la efectividad de una intervención educativa, en mujeres de edad fértil con riesgo preconcepcional, pertenecientes al consultorio "La Colonia", del Policlínico "Rafael Teope Fonseca", "El Salvador", Guantánamo, desde septiembre 2017 a abril 2019. Metodología: Se realizó un estudio cuasiexperimental, tipo intervención educativa sobre riesgo preconcepcional, con diseño antes y después. El universo fue de 65 mujeres en edad fértil. Se utilizó muestreo no probabilístico intencional. La muestra fue de 45 mujeres con riesgo preconcepcional. La investigación se realizó en 3 etapas: diagnóstica, intervención y evaluación. La información se recogió en una encuesta semiestructurada que se aplicó antes y después de la intervención. Las variables fueron: métodos para planificar el embarazo, edad óptima para el embarazo, antecedentes obstétricos desfavorables, importancia del consumo de ácido fólico antes del embarazo y conocimiento general sobre el tema. Se determinó el test de McNemar para el análisis estadístico e índice de kappa para determinar efectividad de la intervención. Resultados: Antes de la intervención se diagnosticó nivel de conocimiento inadecuado sobre los métodos para planificar el embarazo (42 %), edad óptima para el embarazo (40 %) y en los antecedentes obstétricos (36 %). Posterior a la intervención el nivel de conocimiento adecuado fue significativo (p<0.05) en todas las variables. El índice kappa arrojó acuerdo considerable. Conclusiones: La intervención educativa fue efectiva.
Background: Reproductive health is present during women and men's life cycle, so family planning, knowledge and management of reproductive risk play a significant role. Objective: To evaluate the effectiveness of a knowledge intervention in fertile age women with preconception risk, at "La Colonia" clinic, in "Rafael Teope Fonseca" Polyclinic, "El Salvador", Guantánamo, from September 2017 to April 2019. Methodology: A quasi-experimental study was conducted, of educational intervention type on preconception risk, with formerly and subsequently designs. The universe was 65 women of fertile age. Intentional non-probabilistic sampling was used. The sample was 45 women with preconception risk. The research was conducted in 3 stages: diagnosis, intervention and evaluation. The information was collected in a semi-structured survey applied before and after the intervention. The variables were: methods for planning pregnancy, optimal age for pregnancy, unfavorable obstetric history, importance of folic acid intake before pregnancy, and general knowledge on the subject. The McNemar test was determined for the statistical analysis and the Kappa index to determine the effectiveness of the intervention. Results: Before the intervention, an inadequate level of knowledge was diagnosed about the methods for planning pregnancy (42 %), the optimal age for pregnancy (40 %) and the obstetric history (36 %). After the intervention, the adequate level of knowledge was significant (p<0.05) in all the variables. The Kappa index showed considerable agreement. Conclusions: The educational intervention was effective.
Subject(s)
Health Education/methods , Preconception Care , Family Development Planning , Reproductive Health/education , Folic AcidABSTRACT
Abstract Objectives: To evaluate the medication use, exposure to potential risks, and associated factors before and during pregnancy of pregnant women receiving care at the Family Health Strategy in a municipality in the Northeast of Brazil. Methods: This is a cross-sectional study of pregnant women receiving care in the municipality of Barreiras, in Bahia, Brazil. In data analysis process, prevalence and frequency of medication use were estimated. To investigate the association between variables, the outcome measure was expressed by the prevalence ratio (crude and adjusted) with a 95% confidence interval via Poisson regression. Results: The prevalence of medication use before pregnancy was 35% and during pregnancy, it was 80.7%. Analgesics and antianemics were the prevalent groups of medications before and during pregnancy, respectively. Family income (≤1 minimum wage; PR=1.62; CI95%=1.02-2.55) showed an association with prior use; health problems (PR=2.3; CI95%=1.27-4.22) and complaints in pregnancy (PR=2.39; CI95%=1.28-4.47) had an association with use during pregnancy. Conclusion: The characterization of a high prevalence of use of medicines by pregnant women, combined with a trend of failures in family planning could demonstrate the exposure of the risks of using some harmful substances in periods close to conception and pregnancy.
Resumo Objetivos: avaliar o uso de medicamentos, exposição a potenciais riscos e os fatores associados antes e durante a gestação pelas gestantes atendidas na Estratégia Saúde da Família em município do nordeste brasileiro. Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado com gestantes atendidas no município de Barreiras, Bahia, Brasil. No processo de análise dos dados, foram estimadas as prevalências e frequências de utilização de medicamentos. Para investigar a associação entre variáveis, a medida do desfecho foi expressa pela razão de prevalência (bruta e ajustada) com intervalo de 95% de confiança pela regressão de Poisson. Resultados: a prevalência do uso de medicamentos antes da gestação foi 35% e durante de 80,7%. Os analgésicos e antianêmicos foram os grupos de medicamentos prevalentes antes e durante a gestação, respectivamente. A renda familiar (≤1 salário mínimo; RP=1,62; IC95%=1,02-2,55), mostrou associação ao uso anterior; problemas de saúde (RP=2,32; IC95%=1,27-4,22) e queixas na gestação (RP=2,39; IC95%=1,28-4,47) tiveram associação para o uso durante. Conclusões: a caracterização de uma alta prevalência do uso de medicamentos por gestantes, aliado a uma tendência de falhas no planejamento familiar pôde demonstrar a exposição dos riscos da utilização de algumas substâncias nocivas em períodos próximos da concepção e na gestação.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , National Health Strategies , Pregnancy , Risk Factors , Preconception Care , Drug Utilization/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , PharmacoepidemiologyABSTRACT
Abstract Objectives: to investigate the association between prepregnancy body mass index (BMI) and newborns' (NB) BMI. Methods: cohort study with 1,365 pregnant women and their newborns from the BRISA survey (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) in São Luís-MA. Prepregnancy BMI was self-reported, and newborns' BMI was estimated using the weight and length measured at birth. A directed acyclic graph (DAG) was developed to identify the adjustment variables. The association between the prepregnancy BMI and newborns' BMI were analyzed using multiple linear and Poisson regression with robust variance estimation. Results: NBs had 13.4±1.7kg/m2 average BMI at birth. In the linear analysis, we observed that as the prepregnancy BMI increases, the NBs BMI also increases (ß=0.07; CI95%=0.05-0.09;p<0.001). Newborns of mothers with prepregnancy overweight were 3.58 times more likely to be overweight. Conclusion: prepregnancy BMI can affect newborn's BMI early. Thus, women planning to become pregnant should consider conducting nutritional planning to maintain or obtain a healthy weight to minimize the risk of overweight for the newborn.
Resumo Objetivos: investigar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional e o IMC do recém-nascido (RN). Métodos: estudo de coorte, com 1365 gestantes e seus RN, participantes da pesquisa BRISA (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) em São Luís-MA. O IMC pré-gestacional foi autorreferido e o IMC do RN foi calculado por meio do peso e comprimento aferidos na ocasião do nascimento. Foi elaborado um Gráfico Acíclico Direcionado (DAG)para identificaras variáveis de ajuste. A associação entre o IMC pré-gestacional e IMC do RN foram analisados por regressão linear múltipla e regressão de Poisson com estimativa robusta da variância. Resultados: os RN tiveram IMC ao nascer médio de 13,4 ± 1,7 kg/m2. Na análise linear, foi observada que à medida que o IMC pré-gestacional aumenta, o IMC do RN também aumenta (ß= 0,07; IC95%= 0,05 - 0,09; p<0.001). RN de mães com excesso de peso pré-gestacional tiveram risco 3,58 vezes maior de terem excesso de peso. Conclusão: o IMC pré-gestacional pode afetar precocemente o IMC do RN. Dessa forma, recomenda-se que mulheres que planejem engravidar considerem realizar um planejamento nutricional para a manutenção ou obtenção de um peso saudável, a fim de minimizar o risco de excesso de peso para o RN.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Food Planning , Birth Weight , Body Mass Index , Nutritional Status , Preconception Care , Gestational Weight Gain , Cohort Studies , Maternal NutritionABSTRACT
Los presentes protocolos tienen por objeto, establecer los criterios y pautas en el Sistema Nacional Integrado de Salud. SNIS, para vigilar y atender la salud en la preconcepción, embarazo, parto, puerperio y recién nacido de bajo riesgo con base a la Ley Nacer con Cariño para un Parto Respetado y un Cuidado Cariñoso y Sensible para el Recién Nacido, y promueven la efectividad y la seguridad de la atención; sistematizando practicas sanitarias que han demostrado ser seguras, eficaces y menos costosas. Los mismos deben ser aplicados en todos los niveles de atención, para lograr la reducción de la morbilidad y mortalidad materna perinatal
The purpose of these protocols is to establish the criteria and guidelines in the National Integrated Health System. SNIS, to monitor and care for health in pre-conception, pregnancy, childbirth, puerperium and low-risk newborns based on the Born with Affection Law for a Respectful Childbirth and Affectionate and Sensitive Care for the Newborn, and promote effectiveness and safety of care; systematizing sanitary practices that have proven to be safe, effective and less expensive. They must be applied at all levels of care, to achieve the reduction of perinatal maternal morbidity and mortality
Subject(s)
Prenatal Care , Guidelines as Topic , Perinatal Care , Parturition , Postpartum Period , Risk , Morbidity , Mortality , Preconception Care , El SalvadorABSTRACT
RESUMEN El riesgo preconcepcional está condicionado por una serie de factores, enfermedades o circunstancias únicas o asociadas que pueden repercutir desfavorablemente en el binomio madre / hijo durante la gestación, parto o puerperio. La prevención de la enfermedad y la muerte durante el proceso de reproducción, es uno de los pilares fundamentales para el desarrollo de la salud reproductiva. La morbilidad materna constituye uno de los aspectos más importantes para reflexionar. El objetivo de esta investigación es valorar la influencia del riesgo preconcepcional en la salud materna. Es indispensable, no solo en la atención de las gestantes, sino también para aquellas mujeres que desean ser madres en algún momento de su vida. Se ha adoptado un nuevo enfoque hacia el riesgo preconcepcional con acciones que contribuyan a mejorar la salud sexual y reproductiva en esta etapa en la vida de hombres y mujeres.
ABSTRACT Preconception risk is conditioned by a series of factors, diseases or unique or associated circumstances that can have an unfavorable impact on the mother - child binomial during pregnancy, delivery or puerperium. The prevention of disease and death during the reproductive process is one of the fundamental pillars for the development of reproductive health. Maternal morbidity is one of the most important aspects to reflect on. The objective of this research is to assess the influence of preconception risk on maternal health. It is essential, not only in the care of pregnant women, but also for those women who want to be mothers at some point in their life. A new approach has been adopted towards preconception risk with actions that contribute to improve sexual and reproductive health at this stage in the lives of men and women.
Subject(s)
Maternal Mortality , Preconception Care , Maternal HealthABSTRACT
La diabetes mellitus constituye una entidad con una elevada prevalencia que en los últimos años ha tenido una tendencia ascendente, principalmente en población económicamente activa, lo que implica que cada vez existirán más mujeres en edad fértil con esta enfermedad. Se recomienda que estas mujeres reciban un tipo de atención especializada como la atención preconcepcional, tres meses antes de la concepción como mínimo, para coadyuvar al logro de resultados gestacionales favorables. Es conveniente, entonces, que esta actividad clínica sea protocolizada para normalizar y facilitar la práctica profesional en este campo, con el fin de mejorar la calidad de este servicio asistencial. Este constituye el motivo fundamental de la implementación del protocolo de atención preconcepcional en diabetes, en el Centro de Atención al Diabético del Instituto de Endocrinología, que se presenta en este artículo(AU)
Diabetes mellitus is an entity with a high prevalence that in recent years has had an upward trend, mainly in the economically active population, implying that more and more women of childbearing potential with this disease will exist. It is recommended that these women receive a type of specialized care such as preconception care, at least three months before conception, to help achieve favorable gestational outcomes. It is then desirable that this clinical activity can be registered in order to standardize and facilitate professional practice in this field, in order to improve the quality of this care service. This is the fundamental reason for the implementation of the preconceptional care protocol in diabetes, at the Diabetic Patients Care Center of the Institute of Endocrinology, that is presented in this article(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Preconception Care/methods , Diabetes Mellitus/epidemiology , Fertilization , Professional PracticeABSTRACT
INTRODUCTION: In the last decades, improvements in the care of pregnancy and child development have been observed worldwide. However, pregnancy problems remain high in most countries. There was a concentration of care in the prenatal period as the primary approach for improving pregnancy results. Currently, attention to the care of pregnant women, women who have recently given birth, and newborns are focused on the care of preconception to improve the results of pregnancy and improve the outcomes of child growth and developmentOBJECTIVE: Describe the evidence for preconception care (PCC) and information to the health care provider, as well as describe instruments to present health care providers with PCC, its definition, its components, recommended interventions, and the scientific basis for recommendationsMETHODS: There was a search for published and unpublished literature related to scientific evidence for the effectiveness of PCC in improving pregnancy results. The search was carried out based on Pubmed and using data scraping techniques, in the material available on the internet and disseminated by international organizations, such as the World Health Organization and reports by government agenciesRESULTS: It is reported that the literature on the scientific basis for PCC is fragmented, and most publications discuss evidence of one or a few interventions, with the majority of reports considering PCC for specific populations, such as women with chronic health problems and couples with infertility. However, these publications do not offer a realistic view of the proposed PCC interventions, with the scientific evidence that supports them. The general aspects of the existing literature and the recommended preconceived care interventions are described, together with the quality of the scientific evidence and the strength of the recommendations behind each of these interventionsCONCLUSION: Many clinical interventions have been identified that could be offered to women before conception to help avoid adverse outcomes. Most of these interventions have scientific evidence to support their role in improving pregnancy outcomes. Therefore, it is recommended that clinical care providers incorporate evidence-based prejudice services in their daily care of women of reproductive age, in an effort to improve women's health before and during pregnancy, as well as improve pregnancy outcomes for women and their children
INTRODUÇÃO: As Nas últimas décadas, foram observadas melhorias no cuidado à gravidez e no desenvolvimento infantil em todo o mundo. No entanto, os problemas de gravidez continuam altos na maioria dos países. Houve uma concentração de cuidados no período pré-natal como a principal abordagem para melhorar os resultados da gravidez. Atualmente, a atenção aos cuidados de mulheres grávidas, mulheres que deram à luz recentemente e recém-nascidos está focada no cuidado de preconcepção para melhorar os resultados da gravidez e os resultados do crescimento e desenvolvimento infantilOBJETIVO: Descrever as evidências para os cuidado preconcepção (PCC) e informações para o profissional da saúde, bem como descrever instrumentos para apresentar aos profissionais de saúde o PCC, sua definição, seus componentes, intervenções recomendadas e a base científica para recomendaçõesMÉTODO: Houve uma pesquisa de literatura publicada relacionada a evidências científicas para a eficácia do PCC na melhoria dos resultados da gravidez. A pesquisa foi realizada com base no Pubmed e utilizando técnicas de raspagem de dados, no material disponível na internet e divulgado por organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde e relatórios de órgãos governamentaisRESULTADOS: Relata-se que a literatura sobre a base científica do PCC é fragmentada e a maioria das publicações discute evidências de uma ou poucas intervenções, com a maioria dos relatórios considerando o PCC para populações específicas, como mulheres com problemas crônicos de saúde e casais com infertilidade. No entanto, essas publicações não oferecem uma visão realista das intervenções propostas do PCC, com as evidências científicas que as apoiam. Os aspectos gerais da literatura existente e as intervenções preconcebidas recomendadas são descritas, juntamente com a qualidade das evidências científicas e a força das recomendações por trás de cada uma dessas intervençõesCONCLUSÃO: Muitas intervenções clínicas foram identificadas que poderiam ser oferecidas às mulheres antes da concepção para ajudar a evitar resultados adversos. A maioria dessas intervenções possui evidências científicas para apoiar seu papel na melhoria dos resultados da gravidez. Portanto, recomenda-se que os prestadores de cuidados clínicos incorporem serviços de preconcepção baseados em evidências em seus cuidados diários a mulheres em idade reprodutiva, em um esforço para melhorar a saúde das mulheres antes e depois da gravidez. durante a gravidez, bem como melhorar os resultados da gravidez para mulheres e filhos
Subject(s)
Female , Pregnancy , Pregnancy , Child Health , Women's Health , Preconception Care , Maternal HealthABSTRACT
INTRODUCTION: During the past few decades, health workers have come to agree that there is a very important place for preconception care (PCC) in improving maternal and infant pregnancy outcomes. The United States Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and the World Health Organization issued recommendations encouraging countries to develop and implement preconception care programs. The reports include an in-depth discussion of the rationale and scientific evidence behind PCC as well as definitions, goals, components and recommended interventions to be included in PCC. These reports also offer very broad guidelines but do not offer details on how to develop and implement preconception care programsOBJECTIVE: The CDC and WHO reports identify the need for multi-sectoral engagement in developing and implementing preconception care programs and propose some activities and strategies to be considered in developing PCC programs. However, the recommendations fall short of specifying real steps that countries and regions should take in implementing PCC programs. In this publication we propose action steps for developing and implementing regional or national preconception care programsMETHODS: We reviewed the published and unpublished literature (using PubMed and the Internet) to identify reports that describe processes for developing and implementing PCC programs. We used information from the literature along with experiences we gained through our work and interaction with States and developing countries to prepare a detailed description of the steps involved in developing and implementing a PCC programRESULTS: We found very little in terms of "tools" for program managers and providers to use when developing and implementing PCC programs. We prepared a guide, including a summary of steps and a proposed timeline, for program directors to use for developing and implementing PCC programsCONCLUSION: Developing and implementing a sustainable PCC program should address issues related to educating the public, providers and policy makers about the benefits of PCC. It also includes establishing an infrastructure within the departments of health and ensuring resources to build, guide, monitor and evaluate the PCC program. Finally, implementation of a successful program depends heavily on the proper training of public health and clinical care providers in the delivery of the services included in the program
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, os profissionais de saúde chegaram a um acordo sobre a importância dos cuidados preconcepção na melhoria dos resultados da gravidez materna e infantil. Os Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Organização Mundial da Saúde emitiram recomendações incentivando os países a desenvolver e implementar programas de assistência preconcepção. Os relatórios incluem uma discussão aprofundada da lógica e das evidências científicas por trás do PCC, bem como definições, objetivos, componentes e intervenções recomendadas a serem incluídas no PCC. Esses relatórios também oferecem diretrizes muito amplas, mas não oferecem detalhes sobre como desenvolver e implementar programas de assistência preconcepçãoOBJETIVO: Os relatórios do CDC e da OMS identificam a necessidade de envolvimento multissetorial no desenvolvimento e implementação de programas de assistência pré-conceitual e propõem algumas atividades e estratégias a serem consideradas no desenvolvimento de programas do PCC. No entanto, as recomendações não especificam as medidas reais que os países e regiões devem adotar na implementação de programas de assistência preconcepção. Neste artigo, propomos etapas de ação para o desenvolvimento e implementação de programas regionais ou nacionais de assistência pré-conceitualMÉTODO: Foi revisada a literatura publicada usando o PubMed para identificar relatórios que descrevem processos para o desenvolvimento e implementação de programas de assistência preconcepção. As informações da literatura foram utilizadas, juntamente com as experiências adquiridas por meio de nosso trabalho e interação com os Estados e os países em desenvolvimento, para preparar uma descrição detalhada das etapas envolvidas no desenvolvimento e na implementação de um programa de assistência preconcepçãoRESULTADOS: Pouco foi encontrado em termos de "ferramentas" para os gerentes e provedores de programas usarem ao desenvolver e implementar programas de assistência preconcepção. Este artigo foi preparado como um guia, incluindo um resumo das etapas e um cronograma proposto, para os diretores de programas usarem no desenvolvimento e na implementação de programas de assistência preconcepçãoCONCLUSÃO: O desenvolvimento e implementação de um programa sustentável do PCC deve abordar questões relacionadas à educação do público, fornecedores e formuladores de políticas sobre os benefícios do PCC. Também inclui o estabelecimento de uma infraestrutura nos departamentos de saúde e a garantia de recursos para construir, orientar, monitorar e avaliar o programa PCC. Finalmente, a implementação de um programa bem-sucedido depende muito do treinamento adequado dos prestadores de serviços de saúde pública e atendimento clínico na prestação dos serviços incluídos no programa