ABSTRACT
Los problemas de salud mental materna durante el embarazo, parto y puerperio son un desafío para la salud pública. Su falta de reconocimiento atenta contra el diagnóstico y tratamientos oportunos, e impacta en la madre y el establecimiento del vínculo fundamental del binomio. Debemos reconocer los factores de riesgo (edad, situación socioeconómica, antecedentes psicopatológicos, disfunción familiar, entorno desfavorable), las manifestaciones clínicas y las herramientas de detección. Existen evidencias de que el efecto del estrés, la ansiedad y la depresión durante el embarazo afectan negativamente el neurodesarrollo fetal y condicionan los resultados del desarrollo infantil. Describimos el impacto negativo de la depresión puerperal durante los primeros meses de vida, que afecta el vínculo madre-hija/o, el desarrollo posnatal (emocional, conductual, cognitivo, lenguaje) y el mantenimiento de la lactancia materna. También reconocemos factores protectores que atemperan sus efectos. Es fundamental establecer estrategias preventivas y abordajes diagnósticos y terapéuticos interdisciplinarios para minimizar los riesgos sobre la madre y sus hijas/os.
Maternal mental health problems during pregnancy, childbirth, and the postpartum period are a challenge for public health. Not recognizing them hinders a timely diagnosis and treatment and has an impact on the mother and the establishment of the fundamental bond of the mother-child dyad. We must recognize the risk factors (age, socioeconomic status, mental health history, family dysfunction, unfavorable environment), clinical manifestations, and screening tools. There is evidence that the effect of stress, anxiety, and depression during pregnancy negatively affect fetal neurodevelopment and condition child developmental outcomes. Here we describe the negative impact of postpartum depression during the first months of life, which affects mother-child bonding, postnatal development (emotional, behavioral, cognitive, language), and the maintenance of breastfeeding. We also recognize protective factors that mitigate its effects. It is essential to establish preventive strategies and interdisciplinary diagnostic and therapeutic approaches to minimize the risks to the mother and her children.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Depression, Postpartum/diagnosis , Depression, Postpartum/etiology , Cognition , Parturition , Pregnant Women/psychology , Mother-Child Relations/psychology , Mothers/psychologyABSTRACT
Objetivo: analisar a percepção das gestantes sobre os impactos emocionais ocorridos durante a pandemia de COVID-19, à luz do modo autoconceito da Teoria da Adaptação. Métodos: pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, baseada na Teoria da Adaptação de Callista Roy com foco no modo autoconceito. A coleta de dados ocorreu em uma Unidade Básica de Saúde de um município do interior cearense, de agosto a setembro de 2022, com 10 gestantes, por meio de entrevista semiestruturada, composta de perguntas sobre os dados sociodemográficos e os aspectos emocionais relacionados ao período gestacional durante a pandemia de COVID-19. Os dados foram submetidos à técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: emergiram quatro categorias temáticas: autoconsciência das gestantes frente aos aspectos emocionais vivenciados durante a pandemia de COVID-19; autoideal das gestantes diante do contexto pandêmico; concepções das gestantes acerca do suporte familiar; e compreensão das gestantes quanto à assistência à saúde mental na gestação. Conclusão: Durante a pandemia de COVID-19, foram mobilizados processos adaptativos das gestantes, envolvendo o modo autoconceito, na dimensão do "eu pessoal", que inclui a autoconsciência do medo, ameaças ao autoideal de saúde do bebê, valorização da rede de apoio e expectativas não atendidas da abordagem da saúde mental no atendimento pré-natal.
Objective: to analyze pregnant women's perception of the emotional impacts during the COVID-19 pandemic in light of the Roy Adaptation Model self-concept mode. Methods: descriptive research with a qualitative approach, based on Callista Roy's Adaptation Model, focusing on self-concept. Data collection took place in a Basic Health Unit in a city in the countryside of Ceará, from August to September 2022, with ten pregnant women, through semi-structured interviews, consisting of questions about sociodemographic data and emotional aspects related to the gestational period during the COVID-19 pandemic. The data were subjected to the content analysis technique. Results: four thematic categories emerged: Self-awareness of pregnant women regarding the emotional aspects experienced during the COVID-19 pandemic; Self-ideal of pregnant women during the pandemic; Conceptions of pregnant women regarding family support; and pregnant women's understanding regarding mental healthcare during pregnancy. Conclusion: During the COVID-19 pandemic, pregnant women's adaptive processes were mobilized, involving the self-concept mode, in the "personal self " dimension, which includes self-awareness of fear, threats to the baby's self-ideal health, support network appreciation, and unmet expectations of the mental health approach in prenatal care.
Objetivo: analizar la percepción de las mujeres embarazadas sobre los impactos emocionales durante la pandemia COVID-19 a la luz del modo de autoconcepto del Modelo de Adaptación de Callista Roy. Métodos: investigación descriptiva con enfoque cualitativo, basada en el Modelo de Adaptación de Callista Roy, centrándose en el modo de autoconcepto. La recolección de datos se realizó en una Unidad Básica de Salud de una ciudad del interior de Ceará, de agosto a septiembre de 2022, con diez mujeres embarazadas, a través de una entrevista semiestructurada, compuesta por preguntas sobre datos sociodemográficos y aspectos emocionales relacionados al período gestacional. durante la pandemia de COVID-19. Los datos fueron sometidos a la técnica de análisis de contenido. Resultados: surgieron cuatro categorías temáticas: Autoconciencia de las mujeres embarazadas sobre los aspectos emocionales vividos durante la pandemia de COVID-19; Autoideal de las gestantes en el contexto de pandemia; Concepciones de las mujeres embarazadas sobre el apoyo familiar; y Comprensión de las mujeres embarazadas sobre la atención de la salud mental durante el embarazo. Conclusión: Durante la pandemia de COVID-19, se movilizaron los procesos adaptativos de las mujeres embarazadas, involucrando el modo de autoconcepto, en la dimensión del "yo personal", que incluyen la autoconciencia del miedo, las amenazas a la salud ideal del bebé, la apreciación de la red de apoyo y las expectativas insatisfechas del enfoque de salud mental en la atención prenatal.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Self Concept , Pregnant Women/psychology , Stress, Psychological , COVID-19/psychologyABSTRACT
Objetivo: Avaliar o desejo de gestantes, vítimas de violência sexual, em manter ou interromper a gravidez. Métodos: Estudo transversal retrospectivo que avaliou o desejo da gestante vítima de violência sexual pela manutenção ou interrupção da gravidez, no Programa de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual, no período de janeiro de 2019 a setembro de 2022. Resultados: Foram acolhidas 67 gestantes vítimas de violência sexual que procuraram atendimento com vistas a orientação, manutenção ou interrupção da gestação. Entre elas, 56 (83,6%) pacientes solici- taram a interrupção da gestação e para 32 (57,2%) a solicitação foi aceita; 9 (16%) não tiveram a solicitação de interrupção autorizada por equipe multidisciplinar e mantiveram a gestação; 11 (16,4%) não solicitaram a interrupção e também optaram pela manutenção da gestação. A média das idades foi de 26 anos. Em sua maio- ria, eram solteiras, brancas e procedentes de munícipios do entorno de Caxias do Sul. O agressor era quase sempre desconhecido, e a agressão teria ocorrido pre- dominantemente na residência da vítima ou do agressor. Conclusão: No período estudado, foram avaliadas 67 gestações decorrentes de violência sexual. Dessas, 56 pacientes solicitaram a interrupção da gestação e 32 tiveram a solicitação aceita; nove não tiveram a solicitação de interrupção autorizada e mantiveram a gestação; 11 não solicitaram a interrupção e também optaram pela manutenção da gestação. Não cabe ao médico julgar a decisão da vítima, mas, sim, acolher e ofertar o seu direito de escolha.
Objective: To evaluate the desire of pregnant women, victims of sexual violence, to maintain or terminate pregnancy. Methods: Retrospective cross-sectional study that evaluated the desire of pregnant women victims of sexual violence for the mainte- nance or interruption of pregnancy in Program to Assist Victims of Sexual Assault, from January 2019 to September 2022. Results: Sixty-seven pregnant women who were victim of sexual assault and who sought care for maintenance or interruption of pregnancy were received. Among these, 56 (83.6%) patients requested the interruption of pregnancy and in 32 (57.2%) cases the request was accepted; 9 (16%) didn't have the interruption request authorized by the multidisciplinary team and have kept the pregnancy; 11 (16.4%) didn't request the interruption and have chosen to keep the pregnancy. The average age was 26 years. They were single, white, and mostly from cities around Caxias do Sul. The aggressor was almost always unknown, and the assault occurred mostly at the victim's or aggressor's home. Conclusion: Sixty-seven pregnancies resulting from sexual assault were evaluated during the period of the study. Fifty-sixth patients of those have requested pregnancy termination and 32 had their request accepted; nine didn't have their request for termination authorized and have kept their pregnancy; eleven didn't request termination and have chosen to keep their pregnancy. It isn't up to the physician to judge the victim's decision, but to welcome and offer her the right to choose.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Maintenance , Rape , Abortion, Legal/statistics & numerical data , Pregnant Women/psychology , Pregnancy/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies/methods , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Violence Against WomenABSTRACT
Objetivo: compreender as percepções de gestantes e puérperas sobre o uso da música como tecnologia de cuidado para promoção da saúde. Método: estudo qualitativo, fundamentado nos pressupostos da promoção da saúde, realizado com sete gestantes e oito puérperas internadas na maternidade de um hospital público de Santa Catarina. Realizou-se entrevistas semiestruturadas, entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo. Resultados: a música na maternidade diminui o estresse e a tristeza. Alem disso, proporciona distração, alegria, animação, resgate de lembranças, momento especial, gratidão e tranquilidade para as mulheres hospitalizadas e para os seus bebês. Considerações finais: para as gestantes e puérperas, a música tem a capacidade de promover a saúde, sendo uma tecnologia de cuidado que deveria estar presente em todas as maternidades do Brasil(AU)
Objective: to understand the perceptions of pregnant and postpartum women about the use of music as a care technology for health promotion. Method: qualitative research, based on the assumptions of health promotion, carried out with seven pregnant women and eight postpartum women admitted to the maternity ward of a public hospital in Santa Catarina. Semi-structured interviews were carried out between September 2021 and February 2022, after approval by the Research Ethics Committee. Data were analyzed using content analysis. Results: music in the maternity ward reduces stress and sadness. In addition, it provides distraction, joy, animation, recall of memories, a special moment, gratitude and tranquility for hospitalized women and their babies. Final considerations: for pregnant and postpartum women, music has the ability to promote health, being a care technology that should be present in all maternity hospitals in Brazil(AU)
Objetivo: comprender las percepciones de embarazadas y puérperas sobre el uso de la música como tecnología de cuidado para la promoción de la salud. Método: estudio cualitativo, basado en los supuestos de la promoción de la salud, realizado junto a siete mujeres embarazadas y ocho puérperas internadas en la maternidad de un hospital público de Santa Catarina. Las entrevistas semiestructuradas se realizaron entre septiembre de 2021 y febrero de 2022, previa aprobación del Comité de Ética en Investigación. Los datos se analizaron mediante análisis de contenido. Resultados: la música en la sala de maternidad reduce el estrés y la tristeza. Además, brinda distracción, alegría, animación, recuperación de recuerdos, momento especial, gratitud y tranquilidad para las mujeres hospitalizadas y sus bebés. Consideraciones finales: para las mujeres embarazadas y puérperas, la música tiene la capacidad de promover la salud, siendo una tecnología de atención que debe estar presente en todas las maternidades de Brasil(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Biomedical Technology/methods , Health Promotion/methods , Music Therapy , Perception , Qualitative Research , Pregnant Women/psychology , Postpartum Period/psychology , Hospitals, MaternityABSTRACT
A pandemia da COVID-19 resultou em grande estresse, especialmente para populações mais vulneráveis, como mulheres grávidas e no pós-parto. Devido ao isolamento social, durante o início do período pandêmico, as redes sociais tornaram-se recursos importantes para informar e promover saúde e bem--estar. O objetivo deste estudo é apresentar uma proposta psicoeducativa de intervenção positiva na forma de posts para o Instagram e sua validade de conteúdo para o enfrentamento do estresse provocado pela pandemia por gestantes e puérperas no ano de 2020. A validade de conteúdo foi avaliada por 64 juízas, que analisaram 29 posts adotando uma escala Likert de 5 pontos para validar linguagem, relevância, pertinência e apresentação da proposta. Observou-se coeficientes de validade de conteúdo acima do ponto de corte (≥ 0.80) para todos os critérios, o que indica a adequação da proposta para enfrentar os estressores da pandemia pela população alvo. Dessa forma, confirmou-se a possibilidade de utilização das mídias sociais visando o aumento no acesso a materiais de qualidade que promovem a democratização do cuidado à saúde mental. (AU)
The COVID-19 pandemic has induced significant stress, particularly among vulnerable populations, such as pregnant and postpartum women. Given the social isolation measures implemented at the onset of the pandemic, social media has emerged as a vital tool for disseminating health information and promoting well-being. This study aims to present a psychoeducational inter-vention proposal in the form of Instagram posts and assess its content validity in addressing pandemic-induced stress among pregnant and postpartum women in the year 2020. Content validity was evaluated by 64 female judges who assessed 29 posts using a 5-point Likert scale to validate language, relevance, pertinence, and presentation of the proposal. Results indicated content validity coefficients exceeding the established threshold (≥ 0.80) for all criteria, affirming the suitability of the proposal for mitigating pandemic--related stressors among the target population. Thus, the utilization of social media to enhance access to high-quality resources promoting mental health care democratization is confirmed. (AU)
La pandemia de COVID-19 resultó en un gran estrés, especialmente para pobla-ciones más vulnerables, como mujeres embarazadas y postparto. Debido al aislamiento social durante el periodo pandémico, las redes sociales se volvieron en recursos importantes para informar y promover la salud y el bienestar. El objetivo del estudio es presentar una propuesta psicoeducativa de inter-vención positiva en forma de posts para Instagram y su validez de contenido para el enfrentamiento del estrés provocado por la pandemia por gestantes y puérperas en el año de 2020. La validez del contenido fue evaluada por 64 jueces, que analizaron 29 posts adoptando una escala Likert de 5 puntos para validar lenguaje, relevancia, pertinencia y presentación de la propuesta. Se observaron coeficientes de validez de contenido por encima del punto de corte (≥ 0.80) para todos los criterios, lo que indica la adecuación de la propuesta para enfrentar los estresores de la pandemia por parte de la población obje-tivo. Así, sabemos que es posible utilizar las redes sociales para incrementar el acceso a materiales de calidad que promuevan la democratización de la atención de la salud. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Social Isolation/psychology , Pregnant Women/psychology , Social Media , Health Promotion/methods , Adaptation, Psychological , Mental Health , Internet-Based Intervention , Psychological Distress , COVID-19/psychology , MethodsABSTRACT
Introdução:No início de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou o período pandêmico pelo novo coronavírus, SARS-COV-2, agente etiológico da Covid-19, o qual tem se propagado pelo mundo. Diante disso, faz-se necessário refletir sobre as complicações durante a gestação a fim de superar esses desafios que perpassam esse contexto. Objetivo:Possibilitar o controle das gestantes por meio da tecnologia educacional do tipo mapa de grávidas. Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa. Resultados:A ideia inicial identificava as grávidas de acordo como o sexo do bebê, sendo que a produção dessas grávidas se dava a partir da utilização da folha do Etil, Vinil e Acetato.Logo, a gravida da cor verde indicava que o profissional não tinha conhecimento do sexo do bebê, a rosa identificava o sexo feminino e a azul o sexo masculino, porém ao longo das oficinas, este método de identificação foi modificado.Conclusões:A experiência de vivenciar este projeto observando o empenho dos profissionais que compõe a equipe da unidade de saúde, como enfermeira, técnica de enfermagem, agentes comunitários de saúde e médico e dentistas em construir seu mapa e levar isso para sua unidade, foi bastante satisfatória, uma vez que, permite que os profissionaise discentes fortaleçam a autonomia do cuidar e consequentemente a prática laboral (AU).
Introduction:TheIn early 2020, the World Health Organization declared a pandemic period by the new coronavirus, SARS-COV-2, etiologic agent of Covid-19, which has been spreading around the world. Therefore, it is necessary to reflect on the complications during pregnancy and the importance of nurses' care in order to overcome these challenges that permeate this context. Objective:Permitir el control de las mujeres embarazadas a través de la tecnología educativa del tipo de mapa de las mujeres embarazadas. Methodology:This is a descriptive study, of the experience report type, with a qualitative approach. Results:The initial idea was to identify pregnant women according to the sex of the baby, and the production of these pregnant women was done through the use of theEthyl, Vinyl and Acetate. Thus, the green gravida indicated that the professional had no knowledge of the sex of the baby, pink identified the female sex and blue the male sex, but throughout the workshops, this method of identification was modified. Conclusions:The experience of living this project, observing the professionals' effort to build their map and take it to their unit, was very satisfying and enhanced the student's experience (AU).
A principios de 2020, la Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró un periodo de pandemia por el nuevo coronavirus, SARS-COV-2, agente etiológico del Covid-19, que se ha extendido por todo el mundo. Por lo tanto, es necesarioreflexionar sobre las complicaciones durante el embarazo y la importancia de los cuidados de las enfermeras para superar estos retos que impregnan este contexto. Objetivo: Permitir el control de las mujeres embarazadas a través de la tecnología educativa del tipo de mapa de las mujeres embarazadas. Metodología: Se trata de un estudio descriptivo, del tipo informe de experiencias con un enfoque cualitativo. Resultados: La idea inicial era identificar a las embarazadas según el sexo del bebé, y la elaboración de estas embarazadas se hacía mediante el uso de la hoja de Etilo, Vinilo y Acetato. Así, el verde gravida indicaba que el profesional no tenía conocimiento del sexo del bebé, el rosa identificaba el sexo femenino y el azul el masculino, pero a lo largo de los talleres, este método de identificación se fue modificando. Conclusiones: La experiencia de vivir este proyecto observando el compromiso de los profesionales en la construcción de su mapa y llevándolo a su unidad, fue muy satisfactoria y mejoró la experiencia del estudiante (AU).
Subject(s)
Humans , Female , Health Education , Health Personnel , Pregnant Women/psychology , COVID-19/transmission , Preventive Health Services , Primary Health Care , Brazil/epidemiology , Epidemiology, Descriptive , Qualitative ResearchABSTRACT
INTRODUCCIÓN: La vacunación durante el embarazo ha demostrado ser una medida segura y efectiva que protege a la mujer gestante y al feto contra enfermedades inmunoprevenibles. OBJETIVO: Determinar los conocimientos, actitudes y prácticas de mujeres gestantes respecto a la vacunación en el marco de la pandemia por el virus SARS-CoV-2. MATERIALES Y MÉTODOS: Estudio observacional de corte transversal realizado en Instituciones Prestadoras de Servicios de Salud Públicas de los 19 municipios de Casanare, Colombia, entre enero y marzo de 2022. Los datos se recolectaron mediante un instrumento de medición documentado que incluyó 22 ítems agrupados en cuatro secciones: datos sociodemográficos, conocimiento, actitudes y prácticas sobre vacunación. RESULTADOS: La media de puntuación de conocimientos fue 5,9 (DE 1,9) de un máximo de 10. El 93,7% cree que la vacunación es realmente necesaria durante el embarazo. Los factores asociados al nivel adecuado de conocimiento incluyeron el grupo de edad entre 26-30 años (OR: 2,27; IC 95%: 1,21-4,25; p = 0,011), estar en el tercer trimestre de embarazo (OR: 2,37; IC 95%: 1,12-5,01; p = 0,024) y contar con un nivel educativo básico, medio o superior (OR: 10,45; IC 95%: 2,37-46,03; p = 0,002). CONCLUSIÓN: Es esencial fortalecer las estrategias de información, educación y comunicación, para promover la vacunación segura durante el embarazo.
BACKGROUND: Vaccination during pregnancy has proven to be a safe and effective measure that protects pregnant woman and the fetus against immuno-preventable diseases. AIM: To determine the knowledge, attitudes and practices of pregnant women regarding vaccination in the context of the SARS-CoV-2 pandemic. METHODS: A cross-sectional observational study was conducted at public health care institutions in the 19 municipalities of Casanare, Colombia, from January to March 2022. Data were collected using a documented measurement instrument that included 22 items grouped into four sections: sociodemographic data, knowledge, attitudes and practices about vaccination. RESULTS: The mean knowledge score was 5.9 (SD: 1.9) of a maximun of 10; 93.7% believed that vaccination was really necessary during pregnancy. Factors associated with adequate level of knowledge included age group 26-30 years (OR: 2.27; 95% CI: 1.21-4.25; p = 0.011), being in the third trimester of pregnancy (OR: 2.37; 95% CI: 1.12-5.01; p = 0.024) and having basic, intermediate or higher education (OR: 10.45; 95% CI: 2.37-46.03; p = 0.002). CONCLUSIONS: It is essential to strengthen information, education and communication strategies to promote safe vaccination during pregnancy.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Vaccination/psychology , Pregnant Women/psychology , Influenza Vaccines , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Surveys and Questionnaires , Regression Analysis , Colombia , Diphtheria-Tetanus-acellular Pertussis Vaccines , COVID-19 Vaccines , Sociodemographic FactorsABSTRACT
Neste manuscrito, apresentamos uma pesquisa cujo objetivo foi o de compreender como vem sendo produzidas as práticas de cuidado às gestantes usuárias de crack nos serviços de saúde de um município do interior do Rio Grande do Sul. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado junto a dois serviços públicos, o Programa de Redução de Danos (PRD) e o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPSad III), com cinco mulheres voluntárias para a pesquisa. As histórias de vida foram reconstruídas a partir de suas narrativas e também de profissionais da saúde que proveram algum tipo de cuidado às participantes. Após a exposição das histórias, refletimos sobre três pistas importantes para pensarmos as práticas de cuidado às gestantes usuárias de crack: saúde mental, uso de drogas e interseccionalidade; direitos humanos, hierarquias reprodutivas e concepções de maternidade; e as práticas de cuidado em saúde. Observamos que as concepções dos profissionais acerca da maternidade direcionam as práticas de cuidado em saúde, caracterizando-se como um cuidado no espectro da saúde materno-infantil, e não um cuidado direcionado à saúde da mulher. Conhecer as demandas de cuidado dessas mulheres é essencial para que possamos pensar em práticas de saúde pautadas pela clínica ampliada. (AU)
In this manuscript, we present a research whose objective was to understand how the practicesof care to the pregnant women users of crack have been being produced in the services of health in a town of Rio Grande do Sul. This study of qualitative approach it was developed jointly to two public services, the Program of Reduction of Harms (PRH) andPsychosocial Care Centers Alcohol and other Drugs (CAPSad), with five voluntary women for the research. The life histories were rebuilt starting from their narratives and also of health's professionals that provided some care to the participants.After exposing the stories, we reflected on three important clues to think about care practices for pregnant women who use crack: mental health, drug use and intersectionality; human rights, reproductive hierarchies and conceptions of motherhood; and health care practices. We observed that the professionals' conceptions about maternity guide health care practices, characterized as care in the spectrum of maternal and child health, and not care directed at women's health.Knowing the care demands of these women is essential for us to think about health practices guided by the expanded clinic. (AU)
En este manuscrito presentamos una investigación cuyoobjetivo fue comprender cómo se ha producidolas prácticas de atención a las embarazadas usuarias de crack en los servicios de salud de una ciudad del interior de Rio Grande do Sul. Este estudio cualitativo se realizó con dos servicios públicos, el Programa de Reducción de Daños (PRD) y el Centro de Atención Psicosocial de Alcohol y Otras Drogas (CAPSad III), con cinco mujeres voluntarias para la investigación. Las historias de vida fueron reconstruidas a partir de sus narrativas y también de profesionalesde la salud que brindaron algún tipo de atención a los participantes. Luego de exponer las historias, reflexionamos sobre tres claves importantes para pensar en las prácticas de cuidado de las embarazadas que consumen crack: salud mental, consumo de drogas y interseccionalidad; derechos humanos, jerarquías reproductivas y concepciones de la maternidad; y prácticas de atención de la salud.Observamos que las concepciones de los profesionales sobre la maternidad orientan las prácticas de atención de la salud, caracterizadas como cuidados en el espectro de la salud maternoinfantil, y no cuidados dirigidos a la salud de la mujer. Conocer las demandas de atención de estas mujeres es fundamental para que pensemos en las prácticas de salud guiadas por la clínica ampliada. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Crack Cocaine , Cocaine-Related Disorders/psychology , Pregnant Women/psychology , Health Services/statistics & numerical data , Qualitative ResearchABSTRACT
OBJECTIVE@#This study aimed to evaluate the effects of a mindfulness-based psychosomatic intervention on depression, anxiety, fear of childbirth (FOC), and life satisfaction of pregnant women in China.@*METHODS@#Women experiencing first-time pregnancy ( n = 104) were randomly allocated to the intervention group or a parallel active control group. We collected data at baseline (T0), post-intervention (T1), 3 days after delivery (T2), and 42 days after delivery (T3). The participants completed questionnaires for the assessment of the levels of depression, anxiety, FOC, life satisfaction, and mindfulness. Differences between the two groups and changes within the same group were analyzed at four time points using repeated-measures analysis of variance.@*RESULTS@#Compared with the active control group, the intervention group reported lower depression levels at T2 ( P = 0.038) and T3 ( P = 0.013); reduced anxiety at T1 ( P = 0.001) and T2 ( P = 0.003); reduced FOC at T1 ( P < 0.001) and T2 ( P = 0.04); increased life satisfaction at T1 ( P < 0.001) and T3 ( P = 0.015); and increased mindfulness at T1 ( P = 0.01) and T2 ( P = 0.006).@*CONCLUSION@#The mindfulness-based psychosomatic intervention effectively increased life satisfaction and reduced perinatal depression, anxiety, and FOC.
Subject(s)
Humans , Pregnancy , Female , Mental Health , Mindfulness , Pregnant Women/psychology , Anxiety/prevention & control , China , Depression/prevention & controlABSTRACT
Abstract Objectives: to estimate the prevalence of perceived stress and verify the associated factors in pregnant women assisted by Family Health teams in Montes Claros, Minas Gerais - Brazil. Methods: epidemiological, cross-sectional, and analytical study, nested in a population-based cohort. Sociodemographic and obstetric characteristics and physical and mental health conditions were assessed. The stress level was estimated by the Perceived Stress Scale (PSS-14). Descriptive and bivariate analyses were conducted, followed by the Poisson Regression model with robust variance. Results: a total of 1,279 pregnant women participated. The prevalence of high-stress levels was 23.5% (CI95%=20.8%-26.2%). The outcome was more prevalent among pregnant women aged above 35 years (PR=1.38; CI95%=1.09-1.74) and less than or equal to 19 (PR=1.41; CI95%=1.13-1.77); without a partner (PR=1.33; CI95%=1.09-1.62); with low social support (PR=1.42; CI95%=1.18-1.70); multiparous (PR=1.30; CI95%=1.02-1.66); with current unplanned pregnancy (PR=1.23; CI95%=1.00-1.52); urinary tract infection (PR=1.35; CI95%=1.12-1.62); high level of anxiety symptoms (PR=1.42; CI95%=1.18-1.71); severe (PR=4.74; CI95%=3.60-6.26) and moderate (PR=3.19; CI95%=2.31-4.39) symptoms of depression; and neurological complaints (PR=1.77; CI95%=1.27-2.47). Conclusions: there was a significant prevalence of high perceived stress among pregnant women, an outcome associated with sociodemographic, clinical, obstetric, and emotional factors, which demonstrates the need for comprehensive care of pregnant women's health.
Resumo Objetivos: estimar a prevalência de estresse percebido e verificar os fatores associados em gestantes assistidas por equipes da Saúde da Família de Montes Claros, Minas Gerais - Brasil. Métodos: estudo epidemiológico, transversal e analítico, aninhado a uma coorte de base populacional. Avaliaram-se características sociodemográficas, obstétricas, condições de saúde física e mental. O nível de estresse foi estimado pela Escala de Estresse Percebido (Perceveid Stress Scale, PSS-14). Foram conduzidas análise descritiva e bivariada, seguidas do modelo de Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: participaram 1.279 gestantes. A prevalência do nível de estresse elevado foi de 23,5% (IC95%=20,8%-26,2%). O desfecho foi mais prevalente entre gestantes com idade acima dos 35 anos (RP=1,38; IC95%=1,09-1,74) e menor ou igual a 19 (RP=1,41; IC95%=1,13-1,77); sem companheiro(a) (RP=1,33; IC95%=1,09-1,62); com baixo apoio social (RP=1,42; IC95%=1,18-1,70); multíparas (RP=1,30; IC95%=1,02-1,66); com gravidez atual não planejada (RP=1,23; IC95%=1,00-1,52); infecção urinária (RP=1,35; IC95%=1,12-1,62); alto nível de sintomas de ansiedade (RP=1,42; IC95%=1,18-1,71); sintomas graves (RP=4,74; IC95%=3,60-6,26) e moderados (RP=3,19; IC95%=2,31-4,39) de depressão; e queixas neurológicas (RP=1,77; IC95%=1,27-2,47). Conclusões: houve expressiva prevalência de elevado estresse percebido entre gestantes, desfecho associado a fatores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e condições emocionais, o que demonstra a necessidade de atenção integral à saúde da gestante.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Stress, Physiological , Mental Health , Comprehensive Health Care , Pregnant Women/psychology , Primary Health Care , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Sociodemographic FactorsABSTRACT
Abstract Objectives: to analyze the level of anxiety in high risk pregnant women admitted in the maternity ward of the Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) of the Federal University of Paraíba. Methods: an observational, descriptive, cross-sectional study of quantitative character, with a sample composed of 100 pregnant women diagnosed as high risk interned at HULW. Data collection was performed using the Beck Anxiety Inventory (BAI), used to assess the level of anxiety the patient is in and the existing symptoms. For the statistical analysis, the Mann Whitney, Kruskal Wallis and Spearman correlation tests were used, considering p<0.05. Results: it was observed that 68% of pregnant women have moderate to high anxiety, with heat, fear of the worst happening, faster heartbeat, emotional instability and nervousness listed as the most common symptoms. The presence of an anxious condition was independent of maternal age, marital status or parity, however the gestational trimester, history of abortions and length of hospital stay were identified as risk factors for anxiety. Conclusion: pregnant women with a high risk diagnosis hospitalized at HULW presented anxiety, thus identifying the need for a multiprofessional support network, such as family assistance.
Resumo Objetivos: analisar o nível de ansiedade em gestantes de alto risco internadas na maternidade do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba. Métodos: estudo observacional, descritivo, transversal de caráter quantitativo, com amostra composta por 100 gestantes com diagnóstico de alto risco internadas no HULW. A coleta de dados foi realizada por meio do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), utilizado para avaliar o nível de ansiedade do paciente e os sintomas existentes. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Mann Whitney, Kruskal Wallis e correlação de Spearman, considerando p<0,05. Resultados: observou-se que 68% das gestantes apresentam ansiedade moderada a alta, com calor, medo do pior acontecer, batimento cardíaco acelerado, instabilidade emocional e nervosismo listados como os sintomas mais comuns. A presença de ansiedade foi independente da idade materna, estado civil ou paridade, porém o trimestre gestacional, história de aborto e tempo de internação foram identificados como fatores de risco para ansiedade. Conclusão: gestantes com diagnóstico de alto risco internadas no HULW apresentaram ansiedade, identificando-se a necessidade de uma rede de apoio multiprofssional, como o atendimento familiar.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anxiety/diagnosis , Risk Factors , Pregnancy, High-Risk/psychology , Pregnant Women/psychology , Hospitalization , BrazilABSTRACT
Abstract Objectives: describe the frequency of maternal stress and psychic risk indicators in newborns who were exposed to the neonatal intensive care unit (NICU) after hospital discharge. Methods: observational, analytical, cohort study, sample of 26 participants (13 exposed and 13 not exposed to the NICU). Maternal stress was assessed by Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) (Lipp's Stress Symptoms Inventory for Adults) and psychological risk by Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) (Clinical Risk Indicators for Child Development), 15 days after hospital discharge and at 4 months of corrected age. Results: the study found a frequency of stress of 23.1% in mothers of newborns who were exposed to NICUs and 38.5% of psychological risk in these newborns. The following associations were found: maternal stress and newborn exposure to the NICU (p=0.037); maternal stress and newborn exposure time to NICU (p=0.031); psychological risk and prematurity (p=0.014). There were no association between psychic risk and maternal stress; and there was no diference in the frequency of psychological risk between the groups of newborns. Conclusions: newborn hospitalization in the NICU is associated with maternal stress, but not with psychological risk. Prematurity can cause psychological risk. Maternal stress was not associated with psychological risk.
Resumo Objetivos: descrever a frequência de estresse materno e indicadores de risco psíquico em recém-nascidos que foram expostos à unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Métodos: estudo observacional, analítico, coorte, amostra de 26 participantes (13 expostos e 13 não expostos a UTIN). O estresse materno foi avaliado pelo Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e o risco psíquico pelo IRDI (Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil), 15 dias após a alta hospitalar e aos quatro meses de idade corrigida. Resultados: o estudo encontrou frequência de estresse de 23,1% nas mães de RN que foram expostos a UTIN e 38,5% de risco psíquico nestes bebês. Encontrou as seguintes associações: estresse materno e exposição do RN à UTIN (p=0,037); estresse materno e tempo de exposição do RN à UTIN (p=0,031); risco psíquico e prematuridade (p=0,014). Não encontrou associação entre risco psíquico e estresse materno; e não encontrou diferença na frequência de risco psíquico entre os grupos de RN. Conclusões: a internação do RN em UTIN está associada a estresse materno, mas não a risco psíquico. A prematuridade pode causar risco psíquico. O estresse materno não apresentou associação com risco psíquico.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Stress, Psychological , Infant, Premature , Intensive Care Units, Neonatal , Psychic Symptoms , Risk Factors , Pregnant Women/psychology , Hospitalization , Child Development , Mental HealthABSTRACT
RESUMO Objetivo: compreender os significados e experiências de mulheres que vivenciaram o parto domiciliar planejado assistido por enfermeira obstétrica e a motivação (das mulheres) para essa escolha. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com 16 mulheres, realizado por meio de entrevista semiestruturada e analisado pelos pressupostos da análise temática de conteúdo. Resultados: as mulheres vivenciaram o parto com tranquilidade, autonomia e respeito, escolheram as posições e as pessoas de sua preferência. O parto teve significado de vitória e de libertação, cuja experiência foi descrita como inesquecível, fantástica, intensa e protagonizada pela mulher. O descontentamento com o modelo de assistência vigente, a participação em grupo de gestantes, o acesso a informações e a vivência de violência obstétrica anterior motivaram as mulheres a optarem pelo parto domiciliar. Considerações finais: as experiências das mulheres convergem para o exercício da autonomia e respeito à individualidade. Evidencia-se o protagonismo das mulheres que vivenciaram um parto natural e livre de intervenções. A assistência obstétrica foi centrada nas necessidades da parturiente, proporcionou confiança, segurança, tranquilidade e respeito às suas escolhas. Aponta-se a necessidade de ampliar a assistência ao parto por enfermeiras obstétricas às mulheres que desejam o parto domiciliar planejado. Políticas públicas de assistência ao parto podem viabilizar isso.
RESUMEN Objetivo: comprender los significados y las experiencias de las mujeres que vivieron el parto domiciliario planificado asistido por enfermera obstétrica y la motivación (de las mujeres) para esta elección. Metodología: estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, con 16 mujeres, realizado a través de entrevista semiestructurada y analizado por los supuestos del análisis de contenido temático. Resultados: las mujeres experimentaron el parto con tranquilidad, autonomía y respeto, eligieron las posiciones y las personas de su preferencia. El parto tuvo un significado de victoria y liberación, cuya experiencia se describió como inolvidable, fantástica, intensa y protagonizada por la mujer. La insatisfacción con el modelo de atención actual, la participación en grupo de mujeres embarazadas, el acceso a informaciones y la experiencia de violencia obstétrica anterior motivaron a las mujeres a optar por el parto domiciliario. Consideraciones finales: las experiencias de las mujeres convergen para el ejercicio de la autonomía y respeto a la individualidad. Se evidencia el protagonismo de las mujeres que experimentaron un parto natural y libre de intervenciones. La atención obstétrica se centró en las necesidades de la parturienta, proporcionó confianza, seguridad, tranquilidad y respeto con sus elecciones. Se señala la necesidad de ampliar la atención al parto por enfermeras obstétricas a las mujeres que desean el parto domiciliario planificado. Las políticas públicas de atención al parto pueden hacer esto posible.
ABSTRACT Objective: to understand the meanings and experiences of women who dealt with planned home birth assisted by a nurse midwife and the motivation (of these women) for this choice. Methodology: qualitative, exploratory and descriptive study, with 16 women, performed by means of semi-structured interviews and analyzed by the assumptions of thematic content analysis. Results: the women experienced childbirth with tranquility, autonomy and respect, and they chose the positions and people of their preference. Childbirth had a meaning of victory and liberation, whose experience was described as unforgettable, fantastic, intense and carried out by the woman. The dissatisfaction with the current model of care, the participation in a group for pregnant women, the access to information and the experience of previous obstetric violence motivated women to choose home birth. Final considerations: the women's experiences converge towards the exercise of autonomy and respect for individuality. The leading role of women who experienced a natural birth and free of interventions, should be highlighted. Obstetric care was focused on the parturient woman's needs, provided confidence, security, tranquility and respect for her choices. There is a need to expand childbirth care provided by nurse midwives to women who wish to have a planned home birth. Public policies for childbirth care can make this possible.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Home Childbirth/nursing , Nurse Midwives/standards , Women/psychology , Humanizing Delivery , Parturition/physiology , Pregnant Women/psychology , Reproductive Physiological Phenomena , Doulas/psychology , Life Change Events , Motivation/physiology , Natural Childbirth/nursingABSTRACT
RESUMO Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico de gestantes em situação de risco. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, do tipo documental, com caráter quantitativo, realizado em uma instituição não governamental na região noroeste do Paraná. Foram analisados prontuários correspondentes aos anos de 2016 a 2019, totalizando 180 prontuários. Os dados foram compilados e processados por meio de estatística descritiva simples. Resultados: Foram analisados 180 prontuários, desses, constatou-se que a idade mínima das gestantes institucionalizadas estava entre 12 anos e 40 anos de idade, com a faixa etária predominante entre 21 e 30 anos. Dentre essas, 91 gestantes (50,54%) se autodeclaravam pardas ou pretas. Quanto ao grau de escolaridade, 107 (59,44%) possuíam ensino médio incompleto, e 95 (52,78%) já haviam tido uma gestação anterior. Dentre os principais motivos pelos quais as gestantes se encontravam em situação de vulnerabilidade, estavam os transtornos mentais, a violência doméstica e os conflitos familiares. Conclusão: Estudos que avaliem o perfil sociodemográfico das gestantes em situação de vulnerabilidade social são importantes para que profissionais de enfermagem possam reconhecer e elaborar estratégias para minimizar riscos para a saúde materno-infantil, estabelecer maior vínculo e assisti-las de forma integral por meio do pré-natal.
RESUMEN Objetivo: analizar el perfil sociodemográfico de gestantes en situación de riesgo. Métodos: se trata de un estudio retrospectivo, del tipo documental, con carácter cuantitativo, realizado en una institución no gubernamental en la región noroeste de Paraná-Brasil. Se analizaron registros médicos correspondientes a los años 2016 a 2019, totalizando 180 registros. Los datos fueron compilados y procesados por medio de estadística descriptiva simple. Resultados: se analizaron 180 registros médicos, de esos, se constató que la edad mínima de las gestantes institucionalizadas estaba entre 12 años y 40 años de edad, con la franja etaria predominante entre 21 y 30 años. De estas, 91 mujeres embarazadas (50,54%) se autodeclaraban pardas o negras. En cuanto al grado de escolaridad, 107 (59,44%) poseían enseñanza secundaria incompleta; y 95 (52,78%) ya habían tenido una gestación anterior. Entre los principales motivos por los cuales las embarazadas se encontraban en situación de vulnerabilidad, estaban los trastornos mentales, la violencia doméstica y los conflictos familiares. Conclusión: estudios que evalúen el perfil sociodemográfico de las gestantes en situación de vulnerabilidad social son importantes para que profesionales de enfermería puedan reconocer y elaborar estrategias para minimizar riesgos para la salud materno infantil, establecer mayor vínculo y asistirlas de forma integral por medio del prenatal.
ABSTRACT Objective: To analyze the sociodemographic profile of women at risk pregnancy. Methods: This is a quantitative retrospective study, of the documentary type, conducted in a non-governmental institution in the northwest region of Paraná. Records from the years 2016 to 2019 were analyzed, totaling 180 records. Data were compiled and processed using simple descriptive statistics. Results: A total of 180 medical records were analyzed, finding that the minimum age of institutionalized pregnant women was between 12 and 40 years, with the predominant age group between 21 and 30 years. Among these, 91 pregnant women (50.54%) declared themselves to be brown or black. As for the level of education, 107 (59.44%) had not completed high school, and 95 (52.78%) had already had a previous pregnancy. Among the main reasons why pregnant women were in a vulnerable condition were mental disorders, domestic violence, and family conflicts. Conclusion: Studies that evaluate the sociodemographic profile of pregnant women in conditions of social vulnerability are important so that nursing professionals can recognize and develop strategies to minimize risks to maternal and child health, establish a greater bond and assist them comprehensively through the prenatal.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Pregnant Women/psychology , Sociodemographic Factors , Social Vulnerability , Institutionalization/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Women/psychology , Medical Records/statistics & numerical data , Retrospective Studies , User Embracement , Family Conflict/psychology , Maternal Health/statistics & numerical data , Nurse Practitioners/statistics & numerical dataABSTRACT
Abstract Background: Pregnancy is a period when women are particularly vulnerable to suicidal ideation and a great opportunity for suicide risk prevention. Aims: This study aimed to establish a comprehensive understanding of suicidal ideation prevalence, risk factors, screening tools, consequences and management during pregnancy. Method: A literature search was performed in MEDLINE and PsycInfo databases from 2016 to 2021. A narrative synthesis of the literature and a critical overview of the current issues/questions to be addressed within the topic of suicidal ideation during pregnancy was performed. Results: The prevalence of suicidal ideation during pregnancy was between 2.73 and 18% internationally. The risk factors identified were major depressive disorder, anxiety disorder, difficulties with sleep, previous suicide attempts, high rumination, low incomes, being black, being young, low educational level, partner violence, having poor support, food insecurity, history of child abuse, high obstetric risk, multiparity, previous induced abortion and exposure to tobacco or human immunodeficiency virus diagnosis. The screening tools used for suicidal ideation during pregnancy were item 10 of the Edinburgh Postpartum Depression Scale and item 9 of the Patient Health Questionnaire. Results showed that suicidal ideation during pregnancy is associated with poor cognitive development in children and low birth weight. No case management studies on suicidal ideation were found. Limitations: The main limitation of the available studies was the lack of articles with a high degree of methodological rigour on this subject. Conclusions: This narrative review is a state-of-the-art paper about suicidal ideation during pregnancy. Further research is needed, and researchers should carry out systematic reviews and meta-analyses, leading to Clinical Practice Guidelines in this area. This effort would improve our evidence-based practice in Perinatal Psychology and prevent associated suicidal behaviour.
Subject(s)
Pregnancy/psychology , Prevalence , Risk Factors , Pregnant Women/psychology , Suicidal Ideation , Socioeconomic Factors , Mental Health , Depression/epidemiology , Intimate Partner ViolenceABSTRACT
Esta revisão narrativa procura discutir aspectos concernentes ao processo gestacional de mulheres negras, quais sejam: se existem diferenças de tratamento entre mulheres brancas e negras durante a gravidez e nos momentos do parto e pós-parto, como essas diferenças são influenciadas pelos aspectos fisiológicos de cada grupo étnico e como isso afeta as taxas de morbimortalidade. Para esta revisão, quatro bases de dados foram usadas (SciELO, LILACS, PubMed e MEDLINE) e 23 artigos foram lidos na íntegra, depois de selecionados por data de publicação, língua, país da pesquisa e análise dos títulos e resumos. Como principais resultados, os autores encontraram diferenças claras entre mulheres brancas e negras quanto ao acesso à saúde, sendo as negras mais propensas a usar os sistemas públicos e ter menos consultas pré-natal. Também foi observado que as mulheres negras reportaram maus-tratos mais vezes, tinham maiores chances de serem proibidas de ter um acompanhante durante o parto e recebiam menos anestesia para episiotomias. As características fisiológicas também foram apontadas várias vezes. Nesse sentido, altas taxas de anemia ferropriva e hipertensão durante a gravidez foram mais comuns entre as negras. Além disso, em se tratando de taxas de morbimortalidade, mulheres negras tinham uma chance consideravelmente maior de serem readmitidas pós-parto e maiores taxas de mortalidade, quando comparadas com mulheres brancas.(AU)
This review aims to discuss aspects related to the gestational process of black women, namely: if there is a difference in how black and white women are treated throughout pregnancy, partum and postpartum moments, how this difference is influenced by the physiological aspects of each ethnical group and how it affects their morbidity and mortality rates. For this review, four databases were used (SciELO, LILACS, PubMed and MEDLINE) and 23 articles were fully read, after being selected by publishing date, language, country of research, title and abstract analysis. The authors found as the main results clear differences between black women's and white women's access to health care, as black women are more likely to use public health care systems and have fewer prenatal appointments. It was also noticed that black women reported maltreatment more frequently, had a higher chance of being prohibited from keeping a companion during labor and suffering from less local anesthesia for episiotomy. The physiological characteristics were also pointed out several times, with high rates of iron deficiency anemia and hypertension during pregnancy being more common among black women. Moreover, when it comes to morbidity and mortality rates, black women had an extremely higher chance of being readmitted postpartum, and a higher mortality rate, when compared to white women.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy/ethnology , Parturition/ethnology , Pregnant Women/psychology , Black People , Postpartum Period/ethnology , Ethnic Violence , Health Services Accessibility , United States/ethnology , Brazil/ethnology , RacismABSTRACT
Objetivo: descrever a escolha do parto domiciliar planejado acompanhado por enfermeira obstétrica em um centro urbano de grande porte, na perspectiva de mulheres brasileiras. Métodos: estudo qualitativo guiado pela Grounded Theory. Foram entrevistadas dez mulheres com idade entre 20 e 41 anos que tiveram parto domiciliar planejado acompanhadas por enfermeiras obstétricas. As participantes foram recrutadas por meio de rede social, acessando um grupo de mulheres que escreveram sobre seu parto domiciliar. Resultados: Emergiram duas categorias: Não vendo possibilidade de parir naturalmente no ambiente hospitalar e Pensando na segurança do parto domiciliar planejado. O hospital representou vários aspectos desfavoráveis como intervenções desnecessárias e solidão. As mulheres consideravam o lar um lugar seguro para parir, conectado aos cuidados de enfermeiras obstétricas. Conclusão: há mulheres que não desejam parir no hospital, preferindo parir em casa e do ponto de vista dos direitos humanos e dos cuidados desmedicalizados, as enfermeiras obstétricas devem apoiar as mulheres nessa sua decisão.
Objective: to describe the choice of planned homebirth attended by a nurse midwife in a large urban centre, from the perspective of Brazilian women. Methods: in this Grounded Theory study, ten women aged 20 to 41 years, who had a planned homebirth accompanied by a nurse midwife, were interviewed. Participants were recruited through a social network by accessing a group of women who wrote about their homebirth. Results: two categories emerged: seeing no possibility of giving birth naturally in the hospital environment; and thinking about the safety of a planned homebirth. Hospital represented several unfavourable aspects, such as unnecessary interventions and loneliness. Women thought of home as a safe place to give birth, connected with nurse midwife care. Conclusion: there are women who do not wish to give birth in hospital, but prefer to give birth at home and, from the point of view of human rights and de-medicalized care, nurse midwives should support women in their decision.
Objetivo: describir la elección del parto domiciliario planificado con enfermera obstétrica en un gran centro urbano, desde la perspectiva de mujeres brasileñas. Métodos: estudio cualitativo guiado por la Grounded Theory. Se entrevistó a diez mujeres entre 20 y 41 años que tuvieron parto domiciliario planificado, siendo acompañadas de enfermeras obstétricas. Las participantes fueron reclutadas a través de red social, accediendo a un grupo de mujeres que escribieron sobre su parto en domicilio. Resultados: surgieron dos categorías: las que no veían posibilidad de dar a luz naturalmente en el hospital y las que pensaron en la seguridad del parto domiciliario planificado. El hospital representó varios aspectos desfavorables como intervenciones innecesarias y soledad. Las mujeres consideraban que el hogar era un ambiente seguro para dar a luz, vinculado al cuidado de enfermeras obstétricas. Conclusión: hay mujeres que no desean dar a luz en el hospital, prefieren hacerlo en casa y, desde el punto de vista de los derechos humanos y de los cuidados sin la intervención de un médico, las enfermeras obstétricas deben apoyarlas en esa decisión.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Home Childbirth/nursing , Natural Childbirth/nursing , Nurse Midwives , Pregnant Women/psychology , Patient Safety , Home Childbirth/psychology , Natural Childbirth/psychologyABSTRACT
Abstract Objective To investigate depression and sexual function among pregnant and nonpregnant women throughout the COVID-19 pandemic. Methods A total of 188 women, 96 pregnant and 92 non-pregnant were included. The Beck Depression Inventory (BDI) and the Arizona Sexual Experience Scale (ASEX) were applied to the participants after obtaining sociodemographic data. Results The depression scores of pregnant and non-pregnant women were similar (p = 0.846). We found that the depression scores were significantly higher among the group of participants who have lower economic status (p = 0.046). Moreover, the depression score was significantly higher among women who lost their income during the pandemic (p = 0.027). The score on the ASEX was significantly higher, and sexual dysfunction was more prevalent among women who have lower levels of schooling and income (p < 0.05). Likewise, the ASEX scores were significantly higher (p = 0.019) among the group who experienced greater income loss throughout the pandemic. Upon comparing the pregnant and non-pregnant groups, we detected that sexual dysfunction had a significantly higher rate among pregnant women (p < 0.001). Conclusion In times of global crisis, such as the current pandemic, low-income families have an increased risk of experiencing depression and sexual dysfunction. When we compared pregnant women with non-pregnant women, depression scores were similar, but pregnant women were at a 6.2 times higher risk of developing sexual dysfunction.
Resumo Objetivo Investigar a depressão e as funções sexuais de mulheres grávidas e não grávidas durante a pandemia de Covid-19. Métodos Um total de 188 mulheres, 96 grávidas e 92 não grávidas, foram incluídas. O Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI, em inglês) e a Escala de Experiências Sexuais do Arizona (Arizona Sexual Experience Scale, ASEX, em inglês) foram aplicados aos participantes após a obtenção dos dados sociodemográficos. Resultados As pontuações de depressão de mulheres grávidas e não grávidas foram semelhantes (p = 0,846). Verificou-se que as pontuações de depressão foram significativamente maiores no grupo de participantes de menor nível econômico (p = 0,046). Além disso, a pontuação de depressão foi significativamente maior em mulheres que perderam sua renda durante a pandemia (p = 0,027). A pontuação na ASEX foi significativamente maior, e a disfunção sexual foi mais prevalente em pessoas com menores escolaridade e nível de renda (p < 0,05). Da mesma forma, as pontuações na ASEX foram significativamente mais altas (p = 0,019) no grupo que experimentou maior perda de renda durante a pandemia. Ao comparar os grupos de gestantes e não gestantes, detectou-se que a disfunção sexual apresentava índice significativamente Conclusão Em tempos de crise global, como a atual pandemia, famílias de baixa renda têm um risco maior de sofrer depressão e disfunção sexual. Quando comparamos mulheres grávidas e mulheres não grávidas, as pontuações de depressão foram semelhantes, mas as mulheres grávidas apresentaram um risco 6,2 vezes maior de desenvolver disfunção sexual.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Dysfunctions, Psychological/epidemiology , Pregnant Women/psychology , Depression/epidemiology , Pandemics , COVID-19/psychology , COVID-19/epidemiology , Sexual Behavior , Turkey/epidemiology , Unemployment/psychology , Cross-Sectional Studies , SARS-CoV-2 , Economic Factors , Middle AgedABSTRACT
Abstract Objective To investigate in the literature the studies on the benefits ofmusic therapy interventions among pregnant women in the prenatal, delivery and postpartum periods. Data Sources The search for articles was carried out in the following electronic databases: VHL, LILACS, SciELO, Portal CAPES, PsycINFO, ERIC, PubMed/Medline, and journals specialized in this field: Revista Brasileira de Musicoterapia ("Brazilian Journal of Music Therapy") and Voices. Study Selection Descriptors in Portuguese (musicoterapia, gravidez, gestantes, revisão), English (music therapy, pregnancy, pregnant women, review) and Spanish (musicoterapia, embarazo, mujeres embarazadas, revisión) were used. The search was delimited between January 2009 and June 2019. The process of selection and evaluation of the articles was performed through peer review. Data Collectio n The following data were extracted: article title, year of publication, journal, author(s), database, country and date of collection, purpose of the study, sample size, type of care, intervention, instruments used, results, and conclusion. The data were organized in chronological order based on the year of publication of thestudy. Summary of the Data In total, 146 articles were identified, and only 23 studies were included in this systematic review. The articles found indicate among their results relaxation, decreased levels of anxiety, psychosocial stress and depression, decreased pain, increase in the maternal bond, improvement in the quality of sleep, control of the fetal heart rate and maternal blood pressure, and decreased intake of drugs in the postoperative period. Conclusion Music therapy during the prenatal, delivery and postpartum periods can provide benefits to pregnant women and newborns, thus justifying its importance in this field.
Resumo Objetivo Investigar na literatura os estudos sobre os benefícios das intervenções musicoterapêuticas em gestantes no pré-natal, parto e pós-parto. Fontes dos dados A busca dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: BVS, LILACS, SciELO, Portal CAPES, PsycINFO, ERIC, PubMed/Medline e revistas especializadas da área: Revista Brasileira de Musicoterapia e Voices. Seleção dos estudos Utilizaram-se descritores em português (musicoterapia, gravidez, gestantes, revisão), em inglês (music therapy, pregnancy, pregnant women, review) e em espanhol (musicoterapia, embarazo, mujeres embarazadas, revisión). A busca foi delimitada de janeiro de 2009 até junho de 2019. Os processos de seleção e avaliação dos artigos foram realizados por revisão por pares. Coleta de dados Os seguintes dados foram extraídos: título do artigo, ano da publicação, revista, autor(es), base de dados, país e data da coleta, objetivo do estudo, tamanho da amostra, tipo de atendimento, intervenção, instrumentos utilizados, resultados, e conclusão. Os dados foram organizados emordem cronológica a partir do ano de publicação do estudo. Síntese dos dados Foram identificados 146 artigos e incluídos apenas 23 estudos na revisão sistemática. Os artigos encontrados indicam em seus resultados relaxamento, diminuição dos níveis de ansiedade, de estresse psicossocial e de depressão, diminuição da dor, aumento do vínculo materno, melhora da qualidade do sono, controle da frequência cardíaca fetal e da pressão arterial materna, e diminuição da ingestão de fármacos no pós-operatório. Conclusões A musicoterapia durante o pré-natal, parto e pós-parto pode trazer benefícios para a gestante e para o neonato, o que justifica sua importância nessa área.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnant Women/psychology , Music/psychology , Music Therapy , Prenatal Care , Quality of Life , Relaxation , Women's Health , Parturition , Postpartum PeriodABSTRACT
OBJETIVO: Compreender as expectativas e vivências de mulheres primíparas no parto. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo tendo como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. A coleta de dados ocorreu por meio de oficinas, entrevista semiestruturada no pré e pós-parto. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo. RESULTADOS: Participaram do estudo 11 mulheres no pré-parto e oficina e 05 no pós-parto. Foram identificadas duas categorias: Parto: experiência marcante; e Entre expectativas e vivências. DISCUSSÃO: Nas expectativas e na realidade, no momento do parto, estiveram presentes significados construídos e modificados pelas interações com profissionais e rede social. CONCLUSÃO: A vivência do parto pode ressignificar paradigmas culturais e sociais. A valorização das técnicas relacionais qualifica a assistência na direção da construção de significados e experiências.
OBJECTIVE: To understand expectations and experiences related to childbirth in primiparous women. METHODS: Descriptive and qualitative study that applied symbolic interactionism as a theoretical framework. Data were collected during workshops with the pregnant participants, and by semi-structured interviews carried out before and after childbirth. Content analysis was used to analyze the gathered information. RESULTS: Eleven pregnant women and five postpartum women participated in the study. Two categories were identified: Childbirth: a remarkable experience; and Among expectations and experiences. DISCUSSION: Meanings developed and modified by interactions with professionals and social networks were present during childbirth, in both expectations and reality. CONCLUSION: Experiencing childbirth can resignify cultural and social paradigms. Recognizing relational techniques can improve quality of care by the inclusion of the development of meanings and experiences.
OBJETIVO: Comprender las expectativas y vivencias del parto en mujeres primerizas. MÉTODO: Se trata de un estudio descriptivo, cualitativo, cuyo referencial teórico fue el Interaccionismo Simbólico. Los datos fueron recolectados mediante talleres y entrevistas semiestructuradas aplicadas antes y después del parto. Datos analizados utilizando análisis de contenido. RESULTADOS: Participaron del estudio 11 mujeres en el preparto y el taller, y 5 en el posparto. Fueron identificadas dos categorías: Parto: experiencia trascendente; y Expectativas y vivencias. DISCUSIÓN: En las expectativas en la realidad, al momento del parto estuvieron presentes significados construidos y modificados por las interacciones con los profesionales y con la red social. CONCLUSIÓN: La vivencia del parto puede resignificar paradigmas culturales y sociales. La valoración de las técnicas relacionales califica la atención en el camino a la construcción de significados y experiencias.