Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 17.872
Filter
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10(3): 36324, 23 dez. 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1584853

ABSTRACT

Introdução:Apesar dos avanços da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), iniquidades na utilização dos serviços odontológicos persistem, afetando grupos vulneráveis como populações rurais, idosos e pessoas de baixa renda e escolaridade, que enfrentam barreiras significativas de acesso e, consequentemente, piores condições de saúde. Fatores socioeconômicos, tempo de espera e localização geográfica dos centros de saúde, bem como desigualdades sociais a nível municipal, influenciam a utilização desses serviços, revelando a necessidade de intervenções para garantir acesso equitativo. Embora a atenção primária seja mais acessível a esses grupos, a atenção especializada tende a favorecer indivíduos com maior capital social, sugerindo um processo de universalização seletiva.Objetivo:O estudo avaliou os fatores individuais e contextuais associados ao tempo de espera para iniciar o tratamento nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).Metodologia:As variáveis independentes individuais referem-se aos usuários, enquanto as variáveis contextuais estão associadas ao município do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), utilizando dados secundários do banco de avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-CEO) do primeiro ciclo, com uma amostra de 8.898 usuários provenientes de 935 CEOs.Resultados: Observou-se que o tempo de espera para atendimento superior a um mês é significativamente maior entre usuários com escolaridade limitada ao ensino fundamental (Razão de Prevalência [RP] = 1,24), aqueles com renda familiar de até um salário mínimo (RP = 1,39) e usuários sem renda (RP = 1,52). Em nível municipal, um maior tempo de espera foi associado a municípios com menor renda per capita média, especificamente para aqueles com renda de até R$ 471,12 (RP = 1,99).Conclusões:Esses dados indicam a presença de desigualdades significativas no tempo de espera por atendimento nos CEOs, ressaltando a necessidade de intervenções que promovam equidade no acesso aos serviços odontológicos (AU).


Introduction:Despite the advances of the National Oral Health Policy (PNSB), inequalities in the use of dental services persist, affecting vulnerable groups such as rural populations, the elderly, and individuals with low income and education, who face significant barriers to access and, consequently, worse health outcomes. Socioeconomic factors, waiting times, and the geographical location of health centers, along with municipal-level social inequalities, influence the utilization of these services, highlighting the need for interventions to ensure equitable access. While primary care is more accessible to these groups, specialized care tends to favor individuals with greater social capital, suggesting a process of selective universalization.Objective:The study evaluated the individual and contextual factors associated with waiting time to start treatment in the Dental Specialty Centers (CEO). Methodology:The independent individual variables refer to the users, while the contextual variables are associated with the municipality of the Dental Specialties Center (CEO),using secondary data from the external evaluation database of the National Program for Improvement of Access and Quality in Primary Care (PMAQ-CEO) from the first cycle, with a sample of 8,898 users from 935 CEOs.Results:It was observed that the waitingtime for appointments exceeding one month is significantly higher among users with education limited to elementary school (Prevalence Ratio [PR] = 1.24), those with a family income of up to one minimum wage (PR = 1.39), and users without income (PR = 1.52). At the municipal level, longer waiting times were associated with municipalities with lower average per capita income, specifically for those with income of up to R$ 471.12 (PR = 1.99). Conclusions:These data indicate the presence of significant inequalities in waiting times for care at the CEOs, highlighting the need for interventions that promote equity in access to dental services (AU).


Introducción: A pesar de los avances de la Política Nacional de Salud Bucal (PNSB), persisten desigualdades en el acceso a los servicios dentales, afectando principalmente a grupos vulnerables como poblaciones rurales, personas mayores y de bajos ingresos o educación. Estos grupos enfrentan barreras significativas que afectan su salud bucal. Factores como los socioeconómicos, los tiempos de espera y la ubicación de los centros de salud, además de las desigualdades sociales a nivel municipal, influyen en el uso de estos servicios, lo que destaca la necesidad de intervenciones para garantizar un acceso equitativo. Aunque la atención primaria es más accesible, la atención especializada tiende a beneficiar a quienes tienen mayor capital social, lo que apunta a una universalización selectiva.Objetivo:evaluar los factores individuales y contextuales relacionados con el tiempo de espera para iniciar el tratamiento en los Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Metodología:consistió en analizar variables individuales y contextuales asociadas con los usuarios y los municipios de los CEOs, utilizando datos secundarios del Programa Nacional de Mejora del Acceso y la Calidad de la Atención Primaria (PMAQ-CEO), con una muestra de 8.898 usuarios de 935 centros. Resultados:los tiempos de espera superiores a un mes fueron significativamente mayores entre los usuarios con educación primaria incompleta (RP = 1.24), aquellos con ingresos familiares de hasta un salario mínimo (RP = 1.39) y los usuarios sin ingresos (RP = 1.52). Además, a nivel municipal, los mayores tiempos de espera se asociaron con municipios de menor ingreso per cápita, especialmente aquellos con ingresos de hasta R$ 471,12 (RP = 1.99). Conclusiones:losresultados subrayan las desigualdades en los tiempos de espera, destacando la necesidad de políticas para promover la equidad en el acceso a la atención odontológica (AU).


Subject(s)
Humans , Adult , Primary Health Care , Specialties, Dental , Health Evaluation , Secondary Care , Dental Health Services , Rural Population , Socioeconomic Factors , Chi-Square Distribution , Oral Health , Dental Care , Health Policy , Health Services Accessibility
2.
RECIIS (Online) ; 18(3)jul.-set. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1580795

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi realizar análises das produções científicas publicadas entre 1973 e 2022 sobre o consumo de álcool e outras drogas entre adolescentes. Trata-se de uma revisão bibliométrica de 495 artigos publicados na Scopus entre 1973 e abril de 2022, utilizando o software VOSViewer. Observou-se que 2014 e 2018 foram os anos com maior número de publicações, destacando-se Kann e Ross com o maior número de citações. O termo mais representativo foi "adolescente", empregado 486 vezes. Os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar entre os países que mais publicaram sobre o assunto, com 245 documentos e 14.836 citações. A partir das análises, foi possível compreender o cenário científico e o interesse de pesquisadores pelo assunto ao longo das décadas, sendo observado que, nos últimos anos, o consumo de drogas está relacionado à saúde mental, abordando problemas como ansiedade, depressão e até ideação suicida.


The objective of this research was to carry out analyzes of scientific productions published between 1973 and 2022, on the consumption of alcohol and other drugs among adolescents. This is a bibliometric review of 495 articles published in Scopus between 1973 and April 2022, using the VOSViewer software. It was observed that 2014 and 2018 were the years with the highest number of publications, with Kann and Ross standing out with the highest number of citations. The most representative term was "adolescent", with 486 times. The United States ranked first among the countries that published the most on the subject, with 245 documents and 14,836 citations. From the analyzes it was possible to understand the scientific scenario and the interest of researchers over the decades, observing that in recent years drug consumption is related to mental health, addressing problems such as anxiety, depression and even suicidal ideation.


El objetivo de esta investigación fue realizar análisis de producciones científicas publicadas entre 1973 y 2022, sobre el consumo de alcohol y otras drogas entre adolescentes. Se trata de una revisión bibliométrica de 495 artículos publicados en Scopus entre 1973 y abril de 2022, utilizando el software VOSViewer. Se observó que 2014 y 2018 fueron los años con mayor número de publicaciones, destacándose Kann y Ross con mayor número de citaciones. El término más representativo fue "adolescente", con 486 veces. Estados Unidos ocupó el primer lugar entre los países que más publicaron sobre el tema, con 245 documentos y 14.836 citas. A partir de los análisis fue posible comprender el escenario científico y el interés de los investigadores a lo largo de décadas, observando que en los últimos años el consumo de drogas se relaciona con la salud mental, abordando problemas como la ansiedad, la depresión e incluso la ideación suicida.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Young Adult , Illicit Drugs , Bibliometrics , Adolescent , Alcohol-Related Disorders , Underage Drinking , Psychotropic Drugs , Socioeconomic Factors , Mental Health , Health Risk Behaviors
3.
RECIIS (Online) ; 18(3)jul.-set. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1580801

ABSTRACT

A evolução da saúde digital e a (des)infodemia demandam que os cidadãos tenham capacidades que vão além do domínio instrumental dos dispositivos tecnológicos. A literacia digital em saúde compreende as habilidades para encontrar, compreender e avaliar as informações de saúde disponíveis on-line, utilizando-as para resolver problemas dessa ordem. A escala mais utilizada para medir essa competência é a eHealth Literacy Scale (eHEALS). O objetivo deste artigo é compreender as principais convergências e divergências acadêmicas em torno da literacia digital em saúde e da eHEALS. Por meio de um levantamento bibliográfico, também analisamos como são abordados os diferentes contextos sociais em que a literacia digital em saúde se desenvolve. Concluímos tratar-se de um campo que ainda carece de estudos que discutam, ampliem e validem sua dimensão social, rumo a uma literacia digital crítica em saúde.


The evolution of digital health and the (dis)infodemic demand that citizens have capabilities that go beyond the instrumental domain of technological devices. eHealth literacy comprises the skills to find, understand and evaluate health information available online, using it to solve health problems. The most used scale to measure this competence is the eHealth Literacy Scale (eHEALS). The aim of this article is to understand the main academic convergences and divergences around eHealth literacy and eHEALS. Through a bibliographic review, we also analyzed how different social contexts in which eHealth literacy develops are addressed. We conclude that this is a field that still lacks studies that discuss, expand and validate its social dimension, towards a critical eHealth literacy.


La evolución de la salud digital y la (des)infodemia exigen que los ciudadanos dispongan de capacidades que van más allá del dominio instrumental de los dispositivos tecnológicos. La alfabetización digital en salud comprende las habilidades para encontrar, comprender y evaluar la información de salud disponible online, usándola para resolver problemas de salud. La escala más utilizada para medir esta competencia es la eHealth Literacy Scale (eHEALS). El objetivo de este artículo es comprender las principales convergencias y divergencias académicas en torno a la alfabetización digital en salud y eHEALS. A través de un levantamiento bibliográfico, también analizamos cómo se abordan los diferentes contextos sociales en los que se desarrolla la alfabetización digital en salud. Concluimos que este es un campo que aún carece de estudios que discutan, amplíen y validen su dimensión social, hacia una alfabetización digital crítica en salud.


Subject(s)
Information Dissemination , Disinformation , Infodemic , Digital Health , Socioeconomic Factors , Artificial Intelligence , Health Literacy , Social Media
4.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 41(3): 316-320, jul.-sep. 2024. tab, graf
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-1576655

ABSTRACT

RESUMEN Se presenta el caso de una mujer joven, trabajadora de salud, residente en una región altoandina del Perú, con exposición reciente a animales de granja y artrópodos, que presenta síndrome febril agudo indiferenciado, trombocitopenia severa y extravasación pulmonar y abdominal. Posteriormente desarrolla meningitis e hipoacusia neurosensorial bilateral de instalación temprana y muestra serología reactiva a infección aguda por Rickettsias sp. Se discuten las consideraciones epidemiológicas y clínicas en el diagnóstico diferencial para un manejo oportuno.


ABSTRACT We present the case of a young female health worker, resident in a high Andean region of Peru, with recent exposure to farm animals and arthropods, who developed acute febrile undifferentiated syndrome, severe thrombocytopenia and pulmonary and abdominal extravasation. Subsequently, the patient developed meningitis and early onset bilateral neurosensorial hypoacusis and showed reactive serology to acute infection by Rickettsia sp. Epidemiological and clinical considerations in the differential diagnosis for early management are discussed.


Subject(s)
Humans , Female , Hearing Loss, Sensorineural , Meningitis , Rickettsia Infections , Socioeconomic Factors
5.
RECIIS (Online) ; 18(3)jul.-set. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1579194

ABSTRACT

Objetivou-se avaliar o nível de literacia em saúde de profissionais de saúde e professores do ensino funda-mental que atuam no Programa Saúde na Escola. Estudo transversal, analítico, realizado em um município do interior da Bahia, com profissionais de saúde do Programa Saúde da Família e professores do ensino fundamental de escolas públicas. A literacia em saúde foi mensurada por uma escala e associada a variá-veis sociodemográficas, laborais e formativas, quando p=0,05. O nível de literacia em saúde foi suficiente para 84,3% dos participantes, principalmente entre os profissionais de saúde (89,3%). Pretos e pardos, casados/vivem com companheiro, graduação/especialização, maior tempo de atuação no cargo e últimos treinamentos entre 1 e 2 anos associaram-se a níveis insuficientes de literacia em saúde. O emaranhado de variáveis associadas à literacia revela a complexidade e as peculiaridades para as profissões consideradas e a necessidade de educação permanente em saúde.


The objective was to evaluate the level of health literacy of health professionals and elementary school teachers who work in the School Health Program. Cross-sectional, analytical study, carried out in a municipality in the interior of Bahia, with health professionals from the Family Health Program and elementary school teachers from public schools. Health Literacy was measured using a scale and associated with sociodemographic, work and training variables, when p=0.05. The level of health literacy was sufficient for 84.3% of participants, mainly among health professionals (89.3%). Black and brown people, married/living with a partner, graduation/specialization, longer experience in the position and last training between 1 and 2 years were associated with insufficient levels of health literacy. The tangle of variables associated with literacy reveals the complexity and peculiarities of the professions considered and the need for ongoing health education.


El objetivo fue evaluar el nivel de alfabetización en salud de los profesionales de la salud y profesores de educación básica que actúan en el Programa de Salud Escolar. Estudio analítico transversal, realizado en un municipio del interior de Bahía, con profesionales de la salud del Programa Salud de la Familia y profesores de enseñanza básica de escuelas públicas. La alfabetización en salud se midió mediante una escala y se asoció con variables sociodemográficas, laborales y de capacitación, cuando p=0,05. El nivel de alfabetización sanitaria fue suficiente para el 84,3% de los participantes, principalmente entre los profesionales de la salud (89,3%). Las personas negras y de color, casadas/viviendo con una pareja, graduación/especialización, mayor experiencia en el puesto y última capacitación entre 1 y 2 años se asociaron con niveles insuficientes de alfabetización en salud. La maraña de variables asociadas a la alfabetización revela la complejidad y peculiaridades de las profesiones consideradas y la necesidad de una educación sanitaria continua.


Subject(s)
Schools, Health Occupations , Teaching , Health Personnel , Employee Performance Appraisal , Socioeconomic Factors , Unified Health System , Decision Making , Faculty , Health Information Exchange , Literacy
6.
RECIIS (Online) ; 18(3)jul.-set. 2024.
Article in Portuguese | ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1577552

ABSTRACT

A inserção dos Assistentes Virtuais Inteligentes na vida cotidiana representa um marco na história da comunicação entre humanos e máquinas. Devido às suas características interativas, estes estão sendo cada vez mais apropriados e desenvolvidos para fins de cuidado, especialmente no âmbito da saúde mental. Este artigo visa compreender se e como o debate regulatório brasileiro oferece instrumentos para lidar com os desafios e as preocupações desses sistemas de Inteligência Artificial em relação à saúde mental. A partir de uma análise documental, mapeamos exemplos de aplicação dos Assistentes Virtuais Inteligentes em saúde mental, a fim de identificar riscos a direitos dos usuários e avaliar, na legislação brasileira vigente e em discussão, se há proteção suficiente para lidar com eles. Por meio de uma abordagem crítica, salientamos a insuficiência da legislação brasileira atual e a necessidade de ampliação do debate sobre como equilibrar possíveis riscos e benefícios dessas tecnologias.


The integration of Intelligent Virtual Assistants into everyday life marks a milestone in the history of human-machine communication. Due to their interactive characteristics, they are increasingly being appropriated and developed for caregiving purposes, especially in the field of mental health. This article aims to understand whether and how the Brazilian regulatory debate provides tools to address the challenges and concerns of these Artificial Intelligence systems concerning mental health. Through a document analysis, we map examples of Intelligent Virtual Assistants's applications to mental health to identify risks to users' rights and evaluate whether the current and the proposed Brazilian legislation offer sufficient protection to address these risks. Through a critical approach, we highlight the inadequacy of current Brazilian legislation and the need to expand the debate on how to balance the potential risks and benefits of these technologies.


La inserción de los Asistentes Virtuales Inteligentes en la vida cotidiana representa un hito en la historia de la comunicación entre humanos y máquinas. Debido a sus características interactivas, cada vez son más apropiados y desarrollados para fines de cuidado. Este artículo tiene como objetivo comprender si y cómo el debate regulatorio brasileño ofrece instrumentos para abordar los desafíos y preocupaciones de estos sistemas de Inteligencia Artificial en relación con la salud mental. A partir de un análisis documental, mapeamos ejemplos de la aplicación de los Asistentes Virtuales Inteligentes a la salud mental, con el fin de identificar riesgos para los derechos de los usuarios y evaluar, en la legislación brasileña vigente y en discusión, si hay protección suficiente para abordarlos. Destacamos la insuficiencia de la legislación brasileña actual y la necesidad de ampliar el debate sobre cómo equilibrar los posibles riesgos y beneficios de estas tecnologías.


Subject(s)
Humans , Socioeconomic Factors , Artificial Intelligence , Technological Development , Mental Health , Communications Media , Legislation as Topic , Technology , Algorithms , Communication , Congresses as Topic , Computers, Handheld , Internet Access , Internet of Things
7.
RECIIS (Online) ; 18(3)jul.-set. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1580809

ABSTRACT

Os conflitos e a discordância entre porta-vozes na pandemia da covid-19 centralizaram o debate sobre a desconfiança da vacina da covid-19 no Brasil. O status de desconfiança intensificou a problemática da hesitação vacinal para o Programa Nacional de Imunizações. Este ensaio propõe a aproximação entre uma perspectiva metodológica, alicerçada na Teoria Ator-Rede, e a temática, sugerindo a cartografia da controvérsia como ferramenta para investigação. A discussão centrou-se no complexo fenômeno da hesitação vacinal, ressaltando que ele não se supera com o ato de se vacinar, e exige da política pública de saúde a recuperação da confiança na vacinação, especialmente diante de possíveis novos estados de emergência em saúde pública. Nesse sentido, o ensaio ressalta as ligações entre atores da hesitação vacinal e suas ações e sugere o desenho de uma rede para a proliferação da hesitação vacinal entre os anos 2021 e 2022.


The conflicts and disagreements among spokespersons during the covid-19 pandemic have centered the debate on vaccine distrust in Brazil. This state of distrust has intensified the issue of vaccine hesitancy within the National Immunizations Program. This text proposes an alignment between a methodological perspective grounded in Actor-Network Theory and the theme of vaccine hesitancy, using controversy of disputes as a research method. The text highlights the phenomenon of vaccine hesitancy, emphasizing that overcoming it goes beyond the act of vaccination itself. Public health policy faces the challenge of rebuilding trust in vaccination, especially in light of potential new public health emergencies. In this context, the aim was to connect actors, their actions, suggesting the design of a brazilian network of vaccine hesitancy, between the years 2021 and 2022.


Los conflictos y desacuerdos entre portavoces durante la pandemia de covid-19 han centrado el debate sobre la desconfianza en la vacuna contra la covid-19 en Brasil. Esta desconfianza ha intensificado el problema de la vacilación frente al Programa Nacional de Inmunizaciones. Este ensayo propone una alineación entre una perspectiva metodológica basada en la Teoría Actor-Red y el tema de la vacilación vacunal, utilizando la cartografía de las controversias como método de investigación. El texto destaca el complejo fenómeno de la vacilación vacunal, enfatizando que superarlo va más allá del simple acto de vacunarse. La política de salud enfrenta el desafío de reconstruir la confianza en la vacunación, especialmente ante posibles nuevos estados de emergencia en salud pública. En este contexto, nuestro objetivo fue trazar conexiones entre los actores y sus acciones, sugiriendo el diseño de una red brasileña relacionada con la vacilación vacunal, entre 2021 y 2022.


Subject(s)
Public Health , Immunization Programs , COVID-19 Vaccines , Vaccination Hesitancy , Socioeconomic Factors , COVID-19 , Disinformation , Health Policy , Health Services
8.
Rev. Hosp. Ital. B. Aires (En línea) ; 44(3): e0000308, sept. 2024. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1587124

ABSTRACT

Introducción: los modelos de ecuaciones estructurales constituyen una herramienta valiosa para orientar la toma de decisiones al permitir identificar las relaciones entre diferentes variables y explicar el comportamiento de aquellas más abstractas. Tal es el caso de la probabilidad de que una persona consulte en el sistema de salud, donde intervienen factores demográficos, sociales y psicológicos. El presente trabajo se propuso construir un modelo explicativo de la utilización de los servicios médicos ambulatorios en una población con seguro de salud privado, relacionando variables demográficas, sociales y de autopercepción de salud. Métodos: el estudio se llevó a cabo a través de un modelo de ecuaciones estructurales con diseño longitudinal (cohorte prospectiva). Para ello se realizaron dos encuestas en diferentes momentos, y luego se realizó el análisis longitudinal teniendo en cuenta la información obtenida. Resultados: la utilización de los servicios médicos ambulatorios fue explicada en el siguiente orden, según su fuerza de asociación: control periódico de salud (CPS)coeficiente (0,57), la utilización de los servicios en el período anterior (0,23), la salud percibida en el último período (- 0,15), y los problemas familiares del último período (0,08). Las demás variables no tuvieron una asociación estadísticamente significativa. Conclusiones: la realización de CPS es la variable con mayor capacidad explicativa de la variabilidad de la utilización de servicios ambulatorios de salud de personas que tienen seguro de salud privado. Esto podría tener implicaciones importantes en la gestión para asegurar la sustentabilidad del sistema de salud a través de una organización racional de los recursos disponibles. (AU)


Introduction: Structural equation models serve as a valuable tool for guiding decision-making by enabling the identification of relationships between different variables and explaining the behavior of more abstract ones. Such is the case with the probability of an individual seeking consultation within the healthcare system, where demographic, social, and psychological factors come into play. The current study aimed to construct an explanatory model of the utilization of outpatient medical services in a population with private health insurance, linking demographic, social, and self-perceived health variables. Methods: A structural equation model with a longitudinal design (prospective cohort) was employed. For this purpose, two surveys were conducted at different moments, followed by a longitudinal analysis considering the information obtained. Results: In order of strength of association, the use of outpatient medical services had the following explanatory variables: Regular health check-ups (RHC) coefficient (0.57), service utilization in the previous period (0.23), perceived health in the last period (-0.15), and family problems in the latest period (0.08). Other variables did not have a statistically significant association. Conclusions: The performance of regular health check-ups (RHC) is the variable with the highest explanatory power for the variability in the utilization of outpatient health services by individuals with private health insurance. That could have significant implications for management to ensure the sustainability of the healthcare system through a rational organization of available resources. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Outpatient Clinics, Hospital/organization & administration , Outpatient Clinics, Hospital/statistics & numerical data , Health Maintenance Organizations/organization & administration , Health Maintenance Organizations/statistics & numerical data , Health Planning/methods , Health Services/statistics & numerical data , Psychometrics , Quality of Life , Self Concept , Socioeconomic Factors , Health Services Administration , Surveys and Questionnaires , Reproducibility of Results , Cohort Studies , Factor Analysis, Statistical , Longitudinal Studies , Family Relations , Sociodemographic Factors , Models, Theoretical
9.
Arch. argent. pediatr ; 122(4): e202310221, ago. 2024. tab, graf
Article in English, Spanish | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1562319

ABSTRACT

Introducción. La calidad de la alimentación es un derecho vinculado con la supervivencia, el crecimiento saludable, la prevención de enfermedades crónicas y malnutrición en todas sus formas. El objetivo de este trabajo fue analizar las prácticas de lactancia y de alimentación de menores de 2 años de áreas urbanas de la Argentina en 2018-19, según el nivel de ingreso de los hogares. Población y métodos. Estudio secundario con datos de la 2da. Encuesta Nacional de Nutrición y Salud 2018-19. Se analizaron indicadores de lactancia y alimentación complementaria, según metodología de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y Unicef. Se estratificó según nivel de ingresos del hogar. Resultados. El análisis incluyó 5763 menores de 24 meses. Aunque el 97 % fue alguna vez amamantado, solo el 47 % de los menores de 6 meses tuvo lactancia exclusiva el día previo y el 48 % mantenía la lactancia luego del año, con mayor prevalencia en los niños/as de menores ingresos. En el día previo, el 23 % de los niños/as de 6 a 23 meses no consumió ninguna verdura o fruta; el 60 % consumió alimentos no saludables y el 50 %, bebidas dulces. Las bebidas dulces y la ausencia de frutas y verduras fueron mayores en aquellos de hogares de menores ingresos. Conclusión. La calidad de la alimentación de los niños/as dista de las recomendaciones y está condicionada por los ingresos. En los sectores empobrecidos, es menor el inicio temprano de la lactancia, la diversidad alimentaria mínima y el consumo de frutas y verduras, y es mayor el consumo de bebidas dulces.


Introduction. Diet quality is a right related to survival, healthy growth, prevention of chronic diseases, and malnutrition in all its forms. The objective of this study was to analyze breastfeeding and feeding practices in children younger than 2 years from urban areas of Argentina in 2018­2019 according to their household income level. Population and methods. Secondary analysis of data of the Second National Survey on Nutrition and Health (ENNyS2) of 2018­2019. Breastfeeding and complementary feeding indicators proposed by the World Health Organization (WHO) and the United Nations Children's Fund (UNICEF) were analized. Data were stratified by household income level. Results. The analysis included 5763 children younger than 24 months old. Although 97% was ever breastfed, only 47% of infants younger than 6 months were exclusively breastfed the previous day and 48% continued with breastfeeding after 1 year old, with a higher prevalence in low-income children. The previous day, 23% of children aged 6 to 23 months did not eat any fruit or vegetable, 60% consumed unhealthy foods, and 50% consumed sweet beverages. The consumption of sweet beverages and the absence of fruit and vegetables were higher in low-income households. Conclusion. The quality of children's diet is far from the recommendations and is conditioned by income. Early initiation of breastfeeding, minimum dietary diversity, fruit and vegetable consumption are lower and sweet beverage consumption is greater in impoverished sectors.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding/statistics & numerical data , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Argentina , Socioeconomic Factors , Diet/statistics & numerical data , Income
10.
Rev. obstet. ginecol. Venezuela ; 84(3): 307-315, Ago. 2024. tab
Article in Spanish | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1570392

ABSTRACT

Objetivo: Determinar los factores asociados al rechazo de la contracepción posparto en un Hospital Público, 2021. Métodos: Estudio observacional, analítico, transversal; incluyó 251 puérperas inmediatas atendidas en un Hospital Público entre mayo y junio del 2021. La variable principal fue rechazo de la contracepción posparto y factores asociados: sociodemográficos, obstétricos, personal-cultural, institucional. Se usó un cuestionario válido y confiable. Además, la prueba Chi cuadrado de Pearson y Regresión de Poisson para el análisis estadístico y se tuvo aprobación de Comité de Ética. Resultados: El 16,7 % rechazó los contraceptivos modernos. El nivel educativo bajo (p < 0,011; RPa: 4,51; IC: 1,42-14,35), la percepción de una mala situación económica (p = 0,001; RPa: 3,65; IC: 1,72-7,76), las complicaciones durante el trabajo de parto y dos horas posparto (p = 0,041; RPa: 8,16; IC: 1,09-61,19), el embarazo planificado (p = 0,002; RPa: 2,51; IC: 1,38-4,55), la experiencia negativa de contracepción (p = 0,000; RPa: 11,26; IC: 5,85-21,66), la actitud negativa de la pareja (p = 0,006; RPa: 4,90; IC: 1,57-15,31) y la percepción de conocimiento insuficiente sobre contracepción (p = 0,049; RPa: 0,53; IC: 0,28-0,996); se asociaron al rechazo de contracepción en el posparto. Conclusión: El nivel educativo bajo, la percepción de una mala situación económica, las complicaciones durante el trabajo de parto y dos horas posparto, el embarazo planificado, la experiencia negativa de contracepción, la actitud negativa de la pareja, se asocian al rechazo de contracepción posparto; la percepción de conocimiento insuficiente sobre contracepción se asoció a la disminución de rechazo(AU)


Objective: To determine the factors associated with the refusal of postpartum contraception in a Public Hospital, 2021. Methods: Observational, analytical, cross-sectional study; included 251 immediate postpartum women treated in a Public Hospital between May and June 2021. The main variable was rejection of postpartum contraception and associated factors: sociodemographic, obstetric, personal-cultural, and institutional. A valid and reliable questionnaire was used. In addition, Pearson's Chi-square test and Poisson's regression were used for statistical analysis and the Ethics Committee was approved. Results: 16.7% rejected modern contraceptives. Low educational level (p < 0.011; PRa: 4.51; CI: 1.42-14.35), the perception of a bad economic situation (p = 0.001; RPa: 3.65; CI: 1.72-7.76), complications during labor and two hours postpartum (p = 0.041; PRa: 8.16; CI: 1.09-61.19), planned pregnancy (p = 0.002; PRa: 2.51; CI: 1.38-4.55), negative experience of contraception (p = 0.000; PRa: 11.26; CI: 5.85-21.66), the negative attitude of the partner (p = 0.006; RPa: 4.90; CI: 1.57-15.31) and the perception of insufficient knowledge about contraception (p = 0.049; RPa: 0.53; CI: 0.28-0.996); were associated with contraceptive rejection in the postpartum period. Conclusion: Low educational level, perception of a poor economic situation, complications during labor and two hours postpartum, planned pregnancy, negative contraceptive experience, negative partner attitude, are associated with postpartum contraceptive rejection; The perception of insufficient knowledge about contraception was associated with a decrease in rejection(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section , Contraception , Parturition , Postpartum Period , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Ethics Committees , Pregnancy, Unplanned , Health Services Accessibility
11.
Rev. Ciênc. Plur ; 10(2): 34948, 29 ago. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1570348

ABSTRACT

Introdução:A conjuntura socioeconômica e cultural da mulher negra a coloca em tripla vulnerabilidade, que se explica pelo fato de que ela é vítima do racismo, do preconceito de classe e da discriminação de gênero, e essa interação de diferentes tipos de opressão é explicada pela teoria da interseccionalidade. Esse negligenciamento precariza-se ainda mais quando se reporta para a atenção àsaúde. Objetivo:Compreender como o contexto social da interseccionalidade de raça, classe e gênero refletem no atendimento obstétrico em Saúde Pública de mulheres negras residentes em comunidade quilombola. Metodologia:Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo-exploratório, realizada com duas mulheres negras residentes em comunidade quilombola, localizada em município no interior do estado do Ceará. Como instrumento para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada, sendo os dados submetidos à análise do discurso. Resultados:Os sujeitos desta investigação conseguem, a partir de situações do quotidiano vivenciadas nos serviços de saúde públicos, identificar exemplos de racismo e/ou preconceito relacionados ao fato de serem mulheres negras e pobres. Assim, a vulnerabilidade interseccional (raça ­gênero ­classe social) implica em desigualdades no acesso aos serviços de saúde, o que se materializa em violência obstétrica, negligência em relação ao direito da mulher negra sobre o próprio corpo, além de negação da sua subjetividade, o que viola os pressupostos do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente os princípios da universalidade, equidade e integralidade da assistência. Conclusões:Constata-se, portanto, que as iniquidades quanto ao atendimento obstétrico, que afetam majoritariamente as mulheres negras e pobres, apresentam-se como problemática de gestão, denotando o déficit na efetivação de políticas públicas de saúde, ou a sua ausência. Há também a necessidade de que os profissionais de saúde, a partir de educação continuada, tenham um olhar mais holístico, a fim de produzir um atendimento equânime e integral (AU).


Introduction:Black women's socioeconomic and cultural conjuncture puts them into a three-fold vulnerability, which is explained by the fact that they are victims of racism, class prejudice and gender discrimination, and this interaction of different types of oppression is explained by the theory of intersectionality. Such negligence is even more precarious when it comes to healthcare. Objective:To understand how the social context of the intersectionality of race, class and gender reflects on the obstetric care in public healthcare provided to black women residing in quilombola communities. Methodology:This is a qualitative research work of a descriptive-exploratory nature, carried out with two black women residing in a quilombola community located in the a rural areain the state of Ceará. As a data collection instrument, we used semi-structured interviews, and the data was submitted to discourse analysis. Results:The subjects of this investigation can, from daily situations experienced in public healthcare services,identify examples of racism and/or prejudice related to the fact that they are poor black women. Therefore, intersectional vulnerability (race ­gender ­social class) leads to inequalities in the access to healthcare services, which materializes as obstetric violence, negligence to black women's right to their own bodies, as well as denial of their subjectivity, which violates the presuppositions of the Brazilian Unified Health System (SUS), especially the principles of universality, equity, and integrality of care. Conclusions:It is therefore verified that the inequities of obstetric care, which mostly affect poor black women, present themselves as a management problem, denoting the deficit in the application of public healthcare policies, or their absence. There is also a need for healthcare providers, through continued education, to have a more holistic view in order to provide more equanimous and integral healthcare (AU).


Introducción:La coyuntura socioeconómica y cultural de la mujer negra la coloca en una triple vulnerabilidad, que se explica por el hecho de que es víctima del racismo, del prejuicio de clase y de la discriminación de género, y esa interacción de diferentes tipos de opresión es explicada por la teoría dela interseccionalidad. Esta negligencia se precariza mucho más cuando se trata de la atención médica. Objetivo:Comprender cómo el contexto social de la interseccionalidad de raza, clase y género se refleja en la atención obstétrica en la Salud Pública de mujeres negras que viven en una comunidad quilombola. Metodología:Investigación cualitativa de carácter descriptivo-exploratorio, realizada con dos mujeres negras residentes en comunidad quilombola, Ceará, Brazil. Para la recolección de datos, se utilizaron entrevistas semiestructuradas y los datos fueron sometidos a análisis del discurso. Resultados:Los sujetos son capaces, a partir de situaciones vividas en los servicios públicos de salud, de identificar ejemplos de racismo y/o prejuicios por el hecho de ser mujeres negras y pobres. Así, la vulnerabilidad interseccional (raza ­género ­clase social) implica en desigualdades en el acceso a los servicios de salud, que se materializan en violencia obstétrica, negligencia en relación a los derechos de las mujeres negras sobre sus propios cuerpos, además de la negación de su subjetividad, que viola los supuestos del Sistema Único de Salud, en particular los principios de universalidad, equidad e integralidad de la atención. Conclusiones: Se puede observar que las inequidades en la atención obstétrica, que afectanmayormente a mujeres negras y pobres, se presentan como un problema de gestión, denotando el déficit en la implementación de políticas públicas de salud, o su ausencia. También es necesario que los profesionales de la salud, basados en la educación continua, tengan una visión más holística, para producir una atención equitativa e integral (AU).


Subject(s)
Humans , Female , Social Class , Black People , Racism , Quilombola Communities , Health Policy , Obstetrics , Socioeconomic Factors , Epidemiology, Descriptive , Pregnant Women , Public Health Services/policies , Maternal Health Services
12.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; ago. 2024. 333 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1571106

ABSTRACT

Combater as desigualdades e iniquidades em saúde exige uma abordagem abrangente e colaborativa. Para tal, é necessário investir em sistemas universais de saúde, acessíveis e de qualidade, com foco na população vulnerabilizada. Políticas públicas efetivas devem ser implementadas para abordar as disparidades socioeconômicas, de gênero e étnicas, que afetam a saúde das pessoas. Nesse sentido, as Experiências Latino-americanas podem ser bem diferentes considerando a organização dos sistemas de saúde, mas que precisam ser conhecidas pensando nos desafios de desenvolvimento econômico e social no "Sul Global". Esta obra está organizada em três partes. A primeira é composta por três capítulos iniciais que trazem perspectivas de análise para o tema da desigualdade e das iniquidades em saúde na América Latina e o Caribe, a categoria "questão social" enquanto expressão das desigualdades e política social de saúde brasileira e o tema sobre as vulnerabilidades, a determinação social e a APS. Os capítulos visam contribuir para o debate mais conceitual, como pano de fundo para o livro. A segunda parte é composta por sete capítulos que abordam experiências do território nacional, e a terceira é formada por cinco capítulos que abordam experiências internacionais nos países de Chile, Colômbia e Perú. Esperamos que esta obra se constitua como um recurso educativo para pesquisadores, profissionais de saúde, gestores e formuladores de políticas, promovendo reflexões coletivas, críticas e profundas sobre o que é e o que deveria ser a APS no contexto sociopolítico latino-americano e caribenho de hoje e como poderia contribuir para reduzir disparidades e iniquidades em saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Public Policy , Health Inequities , Primary Health Care , Socioeconomic Factors , Health Systems , Economic Development , Health Personnel , Diagnosis , Empathy , Socioeconomic Disparities in Health
13.
Int. j interdiscip. dent. (Print) ; 17(2): 68-69, ago. 2024.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1569235

ABSTRACT

La salud oral abarca el estado de la boca, influyendo en funciones esenciales y dimensiones psicosociales. Las enfermedades orales representan la mayor carga de enfermedad crónica no transmisible a nivel mundial. En Chile, la prevalencia de caries es significativa, situándonos en los primeros lugares de la región de las Américas. Inicialmente, el abordaje de la caries se centraba en su manifestación, sin comprender claramente su proceso. Se asumía una perspectiva infectocontagiosa, pero en la actualidad, se entiende como una enfermedad crónica no transmisible mediada por bacterias, asociada a cambios ecológicos. Se propone que la caries dental es una enfermedad socialmente transmitida, con determinantes sociales y comerciales influyentes. La responsabilidad individual no es suficiente; se debe explorar estrategias de abordaje río arriba, yendo a las causas fundamentales. Es crucial reconocer que las condiciones socioeconómicas y culturales limitan las opciones de cuidado de la salud, y la prevención y el acceso a tratamientos adecuados son desafíos complejos. Se hace un llamado a ir más allá de la odontología tradicional, instando a trabajar en actividades de abogacía junto a la academia, sociedades científicas y el sector gremial para abordar las causas fundamentales y ofrecer alternativas saludables a toda la población.


Oral health encompasses the condition of the mouth influencing essential functions and psychosocial dimensions. Oral diseases constitute the largest burden of non-communicable chronic diseases globally. In Chile, the prevalence of caries is significant, positioning us among the top in the Americas region. Initially, the approach to caries focused on its manifestation without a clear understanding of its process. An infectious perspective was assumed, but presently, it is recognized as a non-communicable chronic disease mediated by bacteria and associated with ecological changes. It is proposed that dental caries is a socially transmitted condition influenced by social and commercial determinants. Individual responsibility is insufficient; upstream approaches must be explored, addressing fundamental causes. Recognizing that socioeconomic and cultural conditions significantly limit healthcare choices, prevention, and access to appropriate treatments become complex challenges. A call is made to transcend traditional dentistry, urging collaboration in advocacy activities with academia, scientific societies, and the professional sector to address root causes and provide healthy alternatives for the entire population.


Subject(s)
Humans , Socioeconomic Factors , Dental Caries/epidemiology , Social Determinants of Health , Noncommunicable Diseases
14.
Distúrbios Comun. (Online) ; 36(2): e65947, 14/08/2024.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1585939

ABSTRACT

Introdução: O termo vulnerabilidade vem sendo incorporado em diversas áreas do conhecimento e seu uso é cada vez mais frequente por seu conceito se revelar amplo e subjetivo, constituindo-se em uma conjunção de fatores, associados a diferentes graus, relações com diferentes pessoas e em diferentes espaços. No que tange à infância, tem-se em vista que a criança, desde o momento do seu nascimento, já está inserida no mundo em um cenário de vulnerabilidade, dado sua dependência do outro. Contudo, outros agravos podem oferecer risco ao seu desenvolvimento. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar e discutir, por meio de uma revisão integrativa de artigos selecionados na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), a relação entre vulnerabilidade e desenvolvimento infantil, mapeando o estado da arte. Método: Inspirado por Bardin, os dados foram categorizados e analisados para identificar os fatores prevalentes. Conclusão: Conclui-se, após análise dos estudos levantados, haver maior correlação entre impasses no desenvolvimento infantil e vulnerabilidades sociais e, nestas, o fator socioeconômico tem maior expressividade quando se analisa riscos para o desenvolvimento da criança. (AU)


Introduction: The term vulnerability has been incorporated in several areas of knowledge and its use is increasingly frequent because its concept is broad and subjective, constituting a conjunction of factors, associated with different degrees, relationships with different people and in different spaces. Regarding childhood, it is considered that the child, from the moment of birth, is already inserted in the world in a scenario of vulnerability, given his dependence on the other. However, other diseases may pose a risk to its development. Goal: This study aims to identify and discuss, through an integrative review of articles selected in the Virtual Health Library (VHL) database, the relationship between vulnerabilities and child development, mapping the state of the art. Method: Inspired by Bardin, the data were categorized and analyzed to identify prevalent factors. Conclusion: It is concluded, after analyzing the studies surveyed, that there is a greater correlation between impasses in child development and social vulnerabilities and, in this type of vulnerability, the socioeconomic factor has greater expressiveness when analyzing risks to the child's development. (AU)


Introducción: El término vulnerabilidad ha sido incorporado en diversas áreas del conocimiento y su uso es cada vez más frecuente debido a que su concepto es amplio y subjetivo, constituyendo una conjunción de factores, asociados a diferentes grados, relaciones con diferentes personas y en diferentes espacios. Con respecto a la infancia, se considera que el niño, desde el momento del nacimiento, ya está inserto en el mundo en un escenario de vulnerabilidad, dada su dependencia del otro. Sin embargo, otras enfermedades pueden suponer un riesgo para su desarrollo. Objetivos: Este estudio tiene como objetivo identificar y discutir, a través de una revisión integradora de artículos seleccionados en la base de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), la relación entre vulnerabilidades y desarrollo infantil, mapeando el estado del arte. Método: Inspirados en Bardin, los datos se categorizaron, y se analizaron para identificar los factores prevalentes. Conclusión: Se concluye, tras analizar los estudios relevados, que existe una mayor correlación entre los impasses en el desarrollo infantil y las vulnerabilidades sociales y, en este tipo de vulnerabilidad, el factor socioeconómico tiene mayor expresividad a la hora de analizar los riesgos para el desarrollo del niño. (AU)


Subject(s)
Humans , Child Development , Vulnerable Populations , Social Determinants of Health , Socioeconomic Factors
15.
Rev. Ateneo Argent. Odontol ; 70(1): 43-53, jul. 2024.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1571700

ABSTRACT

Este artículo tiene como objetivo identificar y analizar los factores determinantes que conducen a la extracción de dientes permanentes en pacientes que asisten a hospitales y/o servicios odontológicos. A través de una revisión exhaustiva de la literatura científica y datos epidemiológicos, se exploran las principales causas de pérdida dental, incluyendo caries, enfermedad periodontal, trauma y factores socioeconómicos. Se discuten las implicaciones clínicas y de salud pública de estos hallazgos, así como estrategias preventivas y terapéuticas para reducir la incidencia de extracciones dentales (AU)


This article aims to identify and analyze the determining factors leading to the extraction of permanent teeth in patients attending hospitals and/or dental services. Through a comprehensive review of scientific literature and epidemiological data, the main causes of tooth loss are explored, including caries, periodontal disease, trauma, and socioeconomic factors. The clinical and public health implications of these findings are discussed, as well as preventive and therapeutic strategies to reduce the incidence of dental extractions (AU)


Subject(s)
Humans , Dentition, Permanent , Dental Service, Hospital/statistics & numerical data , Periodontal Diseases/surgery , Socioeconomic Factors , Tooth Extraction , Tooth Injuries/surgery , Dental Caries/surgery
16.
RECIIS (Online) ; 18(2)abr.-jun. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1562603

ABSTRACT

O filme "Safe" (1995), dirigido por Todd Haynes, conta a história de Carol White, dona de casa de classe média alta em Los Angeles, que começa a sofrer de uma misteriosa alergia aos frutos da "modernidade" (alimentos ultraprocessados, produtos sintéticos e poluição). Realizado décadas atrás, o filme é atual para criticar a sociedade contemporânea, explorando a desconexão e o vazio existencial nas crises ambientais. A resenha se aprofunda nos dilemas sofridos pela personagem que, apesar de viver em um ambiente abastado, sente-se alienada e busca refúgio em um grupo que oferece uma solução pseudocientífica para seu mal. O filme se posiciona como uma crítica à sociedade de consumo e às consequências das políticas neoliberais, questionando a eficácia de soluções superficiais para problemas profundos e sistêmicos.


The film "Safe" (1995), directed by Todd Haynes, tells the story of Carol White, an upper-middle-class housewife in Los Angeles, who begins to suffer from a mysterious allergy to the fruits of "modernity" (ultra-processed foods, synthetic products and pollution). Despite being made decades ago, the film is current in criticizing contemporary society, exploring the disconnection and existential void in environmental crises. The review delves into the dilemmas suffered by the character who, despite living in a wealthy environment, feels alienated and seeks refuge in a group that offers a pseudoscientific solution to her illness. The film positions itself as a critique of consumer society and the consequences of neoliberal policies, questioning the effectiveness of superficial solutions to deep, systemic problems.


La película "Safe" (1995), dirigida por Todd Haynes, cuenta la historia de Carol White, una ama de casa de clase media alta de Los Ángeles, que comienza a sufrir una misteriosa alergia a los frutos de la "modernidad" (alimentos, productos ultraprocesados, productos sintéticos y contaminación). A pesar de haber sido realizada hace décadas, la película está vigente en su crítica a la sociedad contemporánea, explorando la desconexión y el vacío existencial en las crisis ambientales. La reseña profundiza en los dilemas que sufre el personaje que, pese a vivir en un entorno acomodado, se siente alienada y busca refugio en un grupo que ofrece una solución pseudocientífica a su enfermedad. La película se posiciona como una crítica a la sociedad de consumo y las consecuencias de las políticas neoliberales, cuestionando la efectividad de soluciones superficiales a problemas sistémicos profundos.


Subject(s)
Socioeconomic Factors , Mental Health , Risk Factors , Environment , Motion Pictures , Risk-Taking , Cultural Factors , Environmental Restoration and Remediation , Policy , Economic Factors
17.
Rev. obstet. ginecol. Venezuela ; 84(2): 109-114, jun. 2024. tab
Article in Spanish | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1568440

ABSTRACT

Objetivo: Comparar el diagnóstico y manejo de la anemia durante el embarazo en mujeres de zonas urbanas y rurales. Métodos: Estudio descriptivo transversal, basado en un análisis de una encuesta nacional de salud del 2022. Se incluyeron registros de 18 889 mujeres con un embarazo en los últimos 5 años. Se estimaron frecuencias y porcentajes ponderados; además se aplicó la prueba chi cuadrado a un nivel de significancia del 0,05. Resultados: Al 94 % de mujeres se les realizó el descarte de anemia, este procedimiento fue más frecuente en zonas urbanas (94,9 %), comparado a las rurales (91,1 %). La mayor parte de las mujeres no recibió el diagnóstico de anemia, pero no hubo diferencias entre las zonas rurales (29,8 %) y urbanas (28,3 %). Respecto a la indicación y cumplimiento del tratamiento para la anemia, esto fue significativamente mayor en las parejas urbanas, con un porcentaje de 96,7 % y 65,5 %, respectivamente. Conclusión: En las zonas urbanas, fue mayor el porcentaje de mujeres en quienes se realizó descarte de anemia, así como la indicación del tratamiento y su cumplimiento. El diagnóstico de anemia no mostró diferencias entre ambas zonas(AU)


Objective: To compare the diagnosis and management of anemia during pregnancy in urban and rural women. Methods: Cross-sectional descriptive study, based on an analysis of a national health survey from 2022. Records of 18889 women with a pregnancy in the last 5 years were included. Frequencies and weighted percentages were estimated; in addition, the chi-square test was applied at a significance level of 0.05. Results: 94% of women were screened for anemia; this procedure was more frequent in urban areas (94.9%) compared to rural areas (91.1%). Most women were not diagnosed with anemia, but there was no difference between rural (29.8%) and urban (28.3%) areas. Regarding indication and adherence to treatment for anemia, this was significantly higher in urban couples, at 96.7% and 65.5%, respectively. Conclusion: In urban areas, the percentage of women of anemia ruling out, as well as treatment indication and compliance was higher. The diagnosis of anemia showed no differences between the two areas(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Pregnancy , Nutritional Status , Anemia , Rural Population , Socioeconomic Factors , Urban Population , Iron, Dietary/administration & dosage
18.
Arch. latinoam. nutr ; Arch. latinoam. nutr;74(2): 83-96, jun. 2024. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1561532

ABSTRACT

Introducción: Existe escaso conocimiento sobre la asociación entre marcadores cardiometabólicos en preescolares con características nutricionales y sociodemográficos familiares. Objetivo: Determinar la asociación entre marcadores cardiometabólicos de preescolares y sus padres con las características nutricionales y sociodemográficas familiares. Materiales y Métodos: Estudio de corte transversal, de asociación y correlación entre variables Padre-Hijo/a de carácter multicéntrico, en el cual participaron 140 sujetos (70 preescolares y su respectivo padre o madre). Las variables fueron estado nutricional, composición corporal, fuerza prensil y presión arterial de padres/madres y sus hijos/as preescolares y variables sociodemográficas de las familias. Resultados: Existió diferencia significativa al 5% respecto de la obesidad de los padres con la de los hijos/as, se presentó correlación positiva (0,397) entre las variables "porcentaje de grasa" padres e hijos/as. En relación al "nivel de escolaridad de la madre" hubo diferencia significativa con el "porcentaje de grasa" de los hijos/as (p<0,011). Existió similarmente diferencia significativa (p=0,033) entre la variable "tener hermanos" respecto a la variable "porcentaje de grasa" de los hijos/as. Finalmente se presentó asociación entre "usa Tablet" (dispositivo audiovisual) y "presión arterial" de los hijos/as (p=0,030). La variable "usa Tablet" se asoció significativamente con la "fuerza prensil" de los hijos/as (p=0,044). Conclusiones: Padres obesos con alto porcentaje de grasa tienen hijos/as preescolares con bajo perfil cardiometabólico; las variables nivel educacional inferior de la madre y tener hermanos se asociaron a un mayor porcentaje de grasa en los hijos/as, conjuntamente el uso de Tablet en preescolares mostró mayores niveles de presión arterial y menor fuerza prensil(AU)


Introduction: Little is known about the association between cardiometabolic markers in preschoolers with family nutritional and socio- demographic characteristics. Objective: To determine the association between cardiometabolic markers in preschoolers and their parents with family nutritional and sociodemographic characteristics. Materials and methods: cross-sectional study of association and correlation between parent-child variables, multicenter, 140 subjects participated (70 preschoolers and their respective parents). The variables were nutritional status, body composition, prehensile strength and blood pressure of parents and their preschool children and sociodemographic variables of the families. Results: There was a significant difference at 5% between parents' obesity and children's obesity, with a positive correlation (0.397) between the variable "percentage of fat" parents/children. In relation to the "mother's level of schooling" there was a significant difference with the "percentage of fat" of the children (p<0.011). Similarly, there was a significant difference (p=0.033) between the variable "Having siblings" with respect to the variable "percentage of fat" of the children. Finally, there was an association between "Tablet use" (audiovisual device) and "blood pressure" of the children (p=0.030). The variable "Tablet use" was significantly associated with the "prehensile strength" of the children (p=0.044). Conclusions: Obese parents with a high percentage of fat have preschool children with a low cardiometabolic profile; the variables lower educational level of the mother and having siblings were associated with a higher percentage of fatness in children; together, the use of Tablet in preschoolers showed higher levels of blood pressure and lower prehensile strength(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Cardiovascular Diseases , Diabetes Mellitus , Pediatric Obesity , Hypertension , Socioeconomic Factors , Nutritional Status , Eating , Adolescent Nutrition , Feeding Behavior
19.
RECIIS (Online) ; 18(2)abr.-jun. 2024.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1561667

ABSTRACT

A pandemia gerou impactos sociais e econômicos, como o trabalho informal dos que se ocupam do serviço de café de rua, ampliado na retomada pós-isolamento. O artigo analisa as significações construídas pelas instalações do serviço nas ruas de São Paulo (SP) e Vitória (ES), enquanto manifestações do empreendedo-rismo por necessidade. O corpus foi coletado em dias úteis, no início das manhãs, em diversos pontos das capitais. A semiótica discursiva sustentou a análise, e o seu método permitiu traçar isotopias conectoras de figuras e temas. Os resultados apontam para comunicação dos sentidos da informalidade, casualidade e familiaridade, marcados pela presença feminina, pela autonomia imposta aos sujeitos produtor/vendedor e consumidor e pela conexão entre a energia proporcionada pela bebida e o trabalho. Esses significadosvêm embebidos no risco vivido por esses sujeitos, aconchegados entre si e alijados da proteção de políticas públicas de trabalho, condições sanitárias, serviços de transporte e saúde.


The pandemic has generated social and economic impacts, such as the informal work of those who sell coffee on the streets, expanded in the post-isolation resumption. The article analyzes the meanings constructed by the service facilities in São Paulo (SP) and Vitória (ES), as demonstrations of the entrepreneurship by necessity. The corpus was collected on weekdays, in places of the state capitals. Discursive semiotics underpins the analysis, suggesting connective isotopies of figures and themes. The results point to the communication of the senses of informality, casualness and familiarity, marked by the female presence, by the autonomy imposed on the subjects producer/seller and consumer and by the connection between the energy given by the drink and the work. These meanings are embedded in the risk experienced by these subjects, snuggled among themselves and excluded from the protection of public policies of work, sanitary conditions, transportation and health services.


La pandemia generó impactos sociales y económicos, como el trabajo informal de quienes se ocupan del servicio de café en las calles, ampliado en la reanudación post-aislamiento. El artículo analiza los signifi-cados construidos por las instalaciones de servicios en las calles de São Paulo (SP) y Vitória (ES), como manifestaciones de emprendimiento por necesidad. El corpus fue recolectado entresemana, en puntos de las capitales. La semiótica discursiva sustenta el análisis y permitió trazar isotopías conectoras de figuras y temas. Los resultados apuntan para la comunicación de los significados de informalidad, marcados por la presencia femenina, por la autonomía impuesta a los sujetos productor/vendedor y consumidor, y por la conexión entre la energía dada por la bebida y el trabajo. Estos significados están incrustados en el riesgo vivido por estos sujetos, y excluidos de la protección de las políticas públicas laborales, las condiciones sanitarias, los servicios de transporte y salud.


Subject(s)
Social Change , Socioeconomic Factors , Entrepreneurship , Coffee , Right to Work , Unemployment , Sanitary Profiles , COVID-19
20.
Arch. argent. pediatr ; 122(3): e202310081, jun. 2024. tab, fig
Article in English, Spanish | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1554613

ABSTRACT

Introducción. Uno de los principales desafíos para la primera infancia es brindar cuidados adecuados que reduzcan desigualdades y promuevan desarrollo infantil temprano (DIT). El objetivo del trabajo fue describir relaciones entre los cuidados que reciben niños y niñas de 3 y 4 años, según el marco para el cuidado cariñoso y sensible (NC, por sus siglas en inglés), y sus niveles de DIT en Argentina, considerando región y quintiles de riqueza. Población y métodos. Estudio analítico observacional de corte transversal, a partir de las bases de datos de la Encuesta Nacional de Niñas, Niños y Adolescentes (MICS) Argentina 2019-2020. Se seleccionaron 11 indicadores de NC y se estimó el nivel de DIT utilizando el Índice de Desarrollo Infantil Temprano (ECDI) para un análisis estadístico descriptivo. Resultados. En 2638 niños y niñas de 3 y 4 años evaluados, el promedio de acceso a indicadores de cuidados fue del 79,1 %; el acceso fue alto en 7 indicadores (entre el 84,2 % y el 97,9 %) y medio en 4 (entre el 46,9 % y el 65,1 %); la mayor frecuencia fue contar con registro de nacimiento (97,9 %) y la menor, la cobertura de seguro de salud (46,9 %). El 87,9 % alcanzó niveles adecuados de ECDI. Los resultados registran diferencias según quintiles de riqueza y regiones. Conclusiones. Los resultados evidencian desigualdades de acceso a cuidados y en DIT adecuado de niños y niñas de 3 y 4 años de áreas urbanas de Argentina según la región donde viven y el nivel de riqueza de sus hogares.


Introduction. One of the main challenges for early childhood is to provide adequate care to reduce inequalities and promote an early childhood development (ECD). The objective of this study was to describe the relationship between the care provided to children aged 3 and 4 years according to the nurturing care (NC) framework and their ECD levels in Argentina, considering the region and wealth quintiles. Population and methods. This was an observational, cross-sectional analytical study based on data from the National Survey of Children and Adolescents (MICS) of Argentina 2019­2020. A total of 11 NC indicators were selected; the level of ECD was estimated using the Early Childhood Development Index (ECDI) for a descriptive, statistical analysis. Results. In 2638 children aged 3 and 4 years assessed, the average access to care indicators was 79.1%; access was high for 7 indicators (between 84.2% and 97.9%) and middle for 4 indicators (between 46.9% and 65.1%); the highest and lowest frequency corresponded to having a birth certificate (97.9%) and health insurance coverage (46.9%), respectively. Adequate ECDI levels were observed in 87.9%. Results show differences by wealth quintile and region. Conclusions. The results evidence inequalities in terms of access to care and an adequate ECD of children aged 3 and 4 years from urban areas of Argentina, depending on the region where they live and their household wealth level.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Research Design , Healthcare Disparities , Argentina , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL