ABSTRACT
A neoplasia intraepitelial de vagina (NIVA) é uma condição pré-maligna rara do epitélio vaginal, sua incidência corresponde a 0,2 casos por 100.000 mulheres, classifica-se em NIVA I, II, III esta última tem um potencial de invasão de 9 a 12%. O diagnóstico é feito pela citologia, colposcopia, histopatologia. Todos os métodos terapêuticos tem uma taxa razoável de sucesso e a taxa de recorrência varia entre 10 e 42%. O tratamento pode ser: cirúrgico, ablativo, radioterápico, clínico e expectante. O excisional tem preferência por fornecer peça para análise histopatológica excluindo a doença invasiva apresentando as melhores taxas de sucesso entre 66% a 83% . A ablação é indicada quando a suspeita de invasão foi afastada e é a modalidade de eleição nas mulheres jovens, a eficácia varia entre 69 a 87%. A radiação tem uma taxa de sucesso entre 69 a 100%; porém, as complicações giram em torno de 36%. Pela sua praticidade o tratamento feito com os agentes tópicos tem ganhado espaço terapêutico na abordagem da NIVA. Não existe evidência científica quanto a melhor forma e o tempo de seguimento das mulheres com NIVA. Qualquer que seja a opção de tratamento utilizada um seguimento longo deve ser preconizado.(AU)
Vaginal intraepithelial neoplasia (VAIN) is an uncommon premalignant condition of the vaginal epithelium, its incidence is found to be 0.2 per 100.000 women, this condition is classificated in VAIN I, II and III, the lifetime risk of transformation to invasive carcinoma has been reported as 9 to 12%. The diagnosis was done by cytology, colposcopy and histology. All the therapeutics modalities have a successful cure rate and the recurrence ranges are between 10 to 42%. The treatment modalities are: excisional, ablative, radiotherapic, clinical and expectante. Excisional has preference as it could exclude invasion disease and has the best success rate, 66 to 83%. Ablation has preference in young women with no suspect of invasion, with efficacy ranging between 69 to 87%. The cure rate of radiotherapy is high as 69 to 100% but this modality has 36% morbidity rate. Treatment with topical agents constitutes a promising option in VAIN management. There is no scientific evidence of what kind follow-up is better. Whatever treatment modality is used long-term follow-up is essential.(AU)
Subject(s)
Female , Vaginal Neoplasms/surgery , Vaginal Neoplasms/diagnosis , Vaginal Neoplasms/drug therapy , Vaginal Neoplasms/radiotherapy , Vaginal Neoplasms/epidemiology , Treatment Outcome , Trichloroacetic Acid/therapeutic use , Databases, Bibliographic , Colposcopy , Ablation Techniques , Fluorouracil/therapeutic use , Neoplasm Recurrence, LocalABSTRACT
El carcinoma primario de vagina es una neoplasia poco frecuente, representando solamente el 1-2 por ciento de todos los tumores malignos del área ginecológica. Según la FIGO solo se considera como cáncer primario de vagina a aquellas lesiones confinadas a la vagina sin invasión del cuello uterino o la vulva. El pronóstico depende principalmente del estadio en que se encuentra la enfermedad, pero la supervivencia se reduce en pacientes mayores de 60 años de edad, si son sintomáticos al momento del diagnóstico, tienen lesiones del centro y tercio inferior de la vagina o tienen tumores mal diferenciados. Los objetivos de este estudio fueron evaluar la experiencia en el manejo del cáncer primario de vagina, identificar variables demográficas y clínicas, mostrar la variedad histológica de presentación de esta neoplasia tan rara, así como el grado de diferenciación en cada caso. Igualmente relacionar estadio del cáncer, tratamiento y respuesta en cada una de las pacientes. Se trata de un estudio retrospectivo de cinco pacientes con cáncer primario de vagina atendidas en el Servicio de Patología de cuello del Hospital Ramón González Coro, durante el año 2008. La evaluación inicial consistió en una historia clínica completa, examen físico haciendo hincapié en el área ginecológica descartando lesiones en vulva o cuello uterino. A todas las pacientes se les realizó biopsia excisional del tumor, enviando la muestra al estudio histopatológico. Se les realizó cistoscopia, rectoscopia, urograma descendente, a aquellas pacientes con sospecha de infiltración de vejiga o recto, laboratorio, radiografía del tórax y se estadiaron según la clasificación de la FIGO
The primary vaginal carcinoma is a uncommon neoplasm present only in the 1-2 percent of all the malignant tumors of gynecology area. According to International Federation of Gynecology and Obstetrics only is considered as a primary vaginal cancer of those lesions confined to vagina without invasion of cervix or the vulva. The prognosis depends mainly on the disease stage, but the survival is reduced in patients aged over 60 if they are symptomatic at diagnosis, have lesions of the center and the inferior third of vagina or have ill-differentiated. The objectives of present study were to assess the experience in the vaginal primary cancer management, to identify demographic and clinical variables, to show the histological variety of presentation of this so rare neoplasm, as well as the differentiation grade of each case and to relate the cancer stage, the treatment and the response of each patient. It is retrospective study conducted in 5 patients presenting vaginal primary cancer seen in the Cervix Pathology Service of the am Ramon González Coro Gynecology and Obstetrics Hospital during 2008. The initial assessment included a complete medical record, physical examination with emphasis in the gynecological area ruling out vulva or cervix uteri lesions. All patients underwent excision biopsy of tumor with the corresponding histopathological study of the sample. A cystoscopy, rectoscopy descending urogram were carried out in those patients with a possible bladder or rectum infiltration, lab tests, thorax Rx staged according the International Federation of Gynecology and Obstetrics classification
Subject(s)
Humans , Female , Vaginal Neoplasms/surgery , Vaginal Neoplasms/etiology , Vaginal Neoplasms/radiotherapy , Epidemiology, Descriptive , Longitudinal Studies , Retrospective StudiesABSTRACT
A associaçåo de câncer priomário da vagina com prolapso genital é uma entidade rara. Os autores apresentam um caso de carcinoma primário de vagina e prolapso genital de terceiro grau em uma paciente mulípara, atendida no Hospital-escola da Faculdade de Medicina do Triângulo MIneiro. Discutiram-se a incidência no serviço e as dificuldades na orientaçåo terapêutica
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Carcinoma, Squamous Cell/complications , Uterine Prolapse/complications , Vaginal Neoplasms/complications , Carcinoma, Squamous Cell/radiotherapy , Cobalt/adverse effects , Vaginal Neoplasms/radiotherapyABSTRACT
O adenocarcinoma de células claras de vagina é uma entidade rara, embora sua incidência tenha se elevado em decorrência da exposiçäo intra-uterina das pacientes ao hormônio Dietilestilbestrol. Na maioria dos casos relatados na literatura, o diagnóstico foi feito precocemente, o que concorreu para o bom prognóstico das pacientes. A recidiva, na maioria das vezes, ocorreu locorregionalmente. Näo há relato de acometimento de medula óssea pelo tumor. No presente trabalho, relatamos o caso de uma paciente de 52 anos que apresentou uma recorrência fulminante de um adenocarcinoma de células claras de vagina tratado satisfatoriamente com cirurgia e radioterapia, com acometimento maciço de medula ossea e pancitopenia, o que levou ao óbito por sangramento do SNC. A correlaçäo do aparecimento do tumor com a exposiçäo materna ao Dietilestilbestrol näo pode ser feita.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Spinal Cord Neoplasms , Vaginal Neoplasms/surgery , Adenocarcinoma/surgery , Pancytopenia , Recurrence , Vaginal Neoplasms/complications , Vaginal Neoplasms/radiotherapy , Adenocarcinoma/complications , Adenocarcinoma/radiotherapy , Diethylstilbestrol/adverse effectsABSTRACT
Se informa el primer caso de linfoma de la vagina presentado en nuestro medio, para cuyo tratamiento se utilizó el método de radioterapia local, asociada con la quimioterapia. Con éste se obtuvo un magnífico resultado, ya que desaparecieron los síntomas y la lesión que presentaba la enferma. Se ha seguido atendiendo a la paciente frecuentemente, sin que haya presentado molestias ni recidiva de la lesión. Se hace una revisión de la literatura médica a nuestro alcance y no se encuentra publicación alguna sobre esta enfermedad
Subject(s)
Middle Aged , Humans , Female , Lymphoma/drug therapy , Lymphoma/radiotherapy , Vaginal Neoplasms/drug therapy , Vaginal Neoplasms/radiotherapyABSTRACT
Se presentan 22 pacientes portadoras de Ca. vaginal primario invasor tratadas en el período comprendido entre 1977 - 1983, mediante Radioterapia externa y/o intracavitaria, intersticial o cirugía; correspondiendo a: Estadío I = 13 pacientes; Estadío II = 5 pacientes; Estadío III = 3 pacientes y Estadío IV = 1 paciente. (Tabla 1). Con un seguimiento mínimo de 18 meses, la sobrevida sin evidencia de enfermedad del grupo total es de 66% con un control local del 73% (curvas actuariuales a 8 años, "Berkson Gage")