RESUMEN
Introdução: Embora recomendado, o estudo da citologia nasal não é realizado rotineiramente devido à falta de padronização, realização de contagens somente qualitativas, e a escassez de material obtido. Objetivos: Nosso estudo avaliou a possibilidade de realização de uma leitura quantitativa de esfregaços nasais por cotonete e por escova em pacientes com rinite, e comparou os achados obtidos através das duas técnicas. Casuística e Métodos: Foram selecionados sessenta pacientes apresentando história clínica de rinite. Todos foram submetidos, em uma mesma avaliação, sequencialmente, a um esfregaço por cotonete na narina esquerda e a um por escova na direita. O esfregaço foi realizado em lâmina de vidro, com análise qualitativa e quantitativa de eosinófilos, neutrófilos e células epiteliais. Os achados foram comparados através do coeficiente de correlação intraclasse e do coeficiente Kappa, quando apropriado. Resultados: Observamos que a análise quantitativa dos esfregaços em lâmina foi possível, porém dificultada por questões associadas à técnica do exame. Qualitativamente não houve diferença de achado dos três tipos celulares entre as duas técnicas, mas sim quantitativo e de forma significativa, sendo maior para o escovado. Conclusões: Concluímos que ambos os procedimentos são de fácil execução, baixo custo operacional, viáveis para realização ambulatorial, e de boa tolerância.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Citodiagnóstico , Mucosa Nasal/citología , Rinitis/inmunología , Recuento de Células , Estudios Transversales , Células Epiteliales/inmunología , Eosinófilos/inmunología , Neutrófilos/inmunología , Proyectos PilotoRESUMEN
Objetivos: Rever os conhecimentos sobre sinusite fúngica alérgica, fornecendo uma atualizaçao sobre o tema. Método: Utilizando como fontes de referências bibliográficas o MEDLINE e o LILACS, foi realizada uma pesquisa abrangendo os últimos dez anos. Resultados: Desde as primeiras observaçoes de McCarthy e Pepys na década de 70 muito se descobriu a respeito da história natural e da patogênese das sinusites fúngicas. A sinusite fúngica alérgica é uma forma de sinusite descrita mais recentemente. O uso da tomografia computadorizada, da ressonância nuclear magnética e da cirurgia endoscópica vêm permitindo um diagnóstico e acompanhamento mais adequados. Conclusao: A sinusite fúngica alérgica vem sendo reconhecida como uma importante causa de sinusite crônica. Novos estudos sao necessários para definir a melhor terapêutica.