RESUMEN
Através dos resultados de 6.142.264 exames parasitológicos de fezes realizados nos laboratórios do Instituto Adolfo Lutz, localizados nas diversas regiöes administrativas do Estado de Säo Paulo, analisam-se as freqüências de parasitismo intestinal neste Estado, no período compreendido entre 1960 a 1979. Estuda-se, também, a distribuiçäo de enteroparasitas conforme a idade do hospedeiro em amostra composta por 7.493 exames, realizados no ano de 1980, em pacientes procedentes de quatro municípios do Estado de Säo Paulo: Säo Caetano do Sul, Santos, Bauru e Säo Jose do Rio Preto
Asunto(s)
Humanos , Parasitosis Intestinales , BrasilRESUMEN
Foi feita uma avaliação do biiodeto de mercúrio (HgI 2 ) como preservativo de material biológico, tendo em vista a sua capacidade de conservação por longo tempo, e a propriedade de não aglutinar partículas. Ao sedimento obtido de 400 amostras de fezes acrescentou-se o iodo-mercurato de potássio a 0,20/0, preparado com formol, álcool e soluto fisiológico, na proporção de três partes de conservante para uma parte de sedimento. Numa segunda etapa empregou-se o conservante a 0,1%, preparado com benzeno, álcool, e soluto fisiológico isotônico. Como controles utilizaram-se os conservantes de Railliet & Henry, o MIF (mertiolato, iodo e formol) e o de Schaudinn. Os resultados avaliados após seis meses revelaram que o iodo-mercurato de potássio a 0,2% (primeira fórmula) preservou adequadamente cistos e trofozoítos de protozoários, além de ovos e exemplares adultos de helmintos, com exceção dos ovos de Humenolepis nana e Hymenolepis diminuta, que se apresentaram mais bem conservados usando a segunda fórmula. Resultados semelhantes obtiveram-se com os controles, evidenciando-se o iodo-mercurato de potássio pela propriedade de não aglutinar as partículas de fezes (AU).