RESUMEN
A punção venosa periférica é uma das atividades frequentemente executadas pelos profissionais da saúde, principalmente pela equipe de enfermagem e possui um alto nível de complexidade técnico-científico que exige conhecimentos anatômicos, além da habilidade e destreza manual. A veia intermédia do cotovelo é a principal veia utilizada para esse procedimento. O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo macroscópico em quatro cadáveres humanos indigentes, a partir dos quais foi possível identificar e descrever as diferenças morfológicas da veia intermédia do cotovelo. A classificação das veias é baseada em cinco tipos. Em nossa pesquisa, verificaram-se os tipos I (12,5%), II (37,5%), III (0%), IV (25%), V (25%), também foi observado que a veia intermédia do cotovelo possui em média 0,4 cm de calibre, 6,5 cm de comprimento e que se situa em sua maior porção (4,38 cm) acima da prega do cotovelo, em média 3,45 cm distante do epicôndilo medial e 3,92 cm do epicôndilo lateral no nível da fossa cubital, notando a sua estreita relação com o nervo mediano e artéria braquial. Conclui-se que a veia intermédia do cotovelo é assimétrica e não é a veia mais indicada do membro superior para realizar a punção venosa periférica. Recomenda-se aos profissionais da saúde realizar uma análise cautelosa das veias da fossa cubital, utilizar outra veia de calibre semelhante e que outros estudos sejam feitos a fim de descrever as formações venosas da fossa cubital.
Peripheral venipuncture is often one of the frequent activities performed by health care professionals, especially by nursing staff, with a high-level technical-scientific complexity, requiring both anatomical knowledge and manual dexterity. The medial cubital vein is the main vein used for this procedure. This paper is a macroscopic descriptive study on four human indigent cadavers, where it is possible to identify and describe the morphological differences in the medial cubital vein. Vein classification is based on five different types. In this study, types I (12.5%), II (37.5%), III ( 0%), IV (25%) and V (25%) were observed. It was also noticed that the medial cubital vein has an average 0.4-cm caliber, 6.5-cm length and that it lies for the most part (4.38 cm) above the elbow crease. It is located, on average, 3.45 cm from the medial epicondyle and 3.92 cm from the lateral epicondyle in the cubital fossa level, with a close relationship to the median nerve and brachial artery. It can be concluded that the medial cubital vein is asymmetric and is not the most suitable vein from the upper limb to perform a peripheral venipuncture. It is recommended that health professionals perform a careful analysis of the veins in the cubital fossa, use other similar caliber vein and that further studies are performed in order to describe the venous formations of the cubital fossa.
Asunto(s)
Humanos , Codo/anatomía & histología , Variación AnatómicaRESUMEN
O arco aórtico é o segundo segmento da aorta que se curva súpero posteriormente e para esquerda, sobre a face anterior da traqueia. originando três vasos: o primeiro ramo é a artéria tronco braquiocefálico que se ramifica em artéria subclávia direita e artéria carótida comum direita; o segundo é a artéria carótida comum esquerda e o terceiro é a artéria subclávia esquerda. As variações anatômicas dos ramos do arco aórtico são frequentes e podem surgir de diversos tipos (Tipo A, B, C, D e E). A trajetória desses vasos tem uma grande importância clínica e cirúrgica para profissionais e estudantes, podendo contribuir para realizar procedimentos na região anterior do pescoço minimizando lesões dessas estruturas. Este trabalho trata-se de um estudo descritivo macroscópico com abordagem quantitativa mediante análise de dezenove arcos aórtico provenientes de cadáveres humanos indigentes e formolizados a 10% pertencentes ao Laboratório de Anatomia Humana da Universidade de Rio Verde. A proposta deste estudo foi identificar, descrever e verificar o índice das variações anatômicas dos ramos do arco aórtico. Observou-se que quinze dos arcos (78,9%) apresentaram o padrão comum tipo A, e em quatro arcos (21,1%) eram variações anatômicas. Dentre essas variações, duas eram do tipo B (10,5%), uma do tipo C (5,3%) e uma do tipo D (5,3%).
The aortic arch is the second segment of the aorta that curves upper posteriorly and left on the anterior surface of the trachea. This, originate three vases: the first branch is the brachiocephalic trunk artery that branches into the right subclavian artery and right common carotid artery; the second is the left common carotid artery and the third is the left subclavian artery. Anatomical variations of the aortic arch branches are frequent and may arise from different types (Type A, B, C, D and E). The trajectory of these vessels has a great clinical and surgical importance for professionals and students can contribute to perform the procedure in the anterior neck injuries minimizing these structures. This work is in a macroscopic descriptive study with a quantitative approach through the analysis of nineteen aortic arches from indigent embalmed human cadavers and 10% belonging to the Laboratory of Human Anatomy, University of Rio Verde. The purpose of this study was to identify, describe and check the index of anatomical variations of the aortic arch branches. It was observed that fifteen of the arches (78.9%) showed type A common pattern, and four arches (21.1%) were anatomical variations. Among these variations, two were type B (10.5%), one of type C (5.3%) and type D (5.3%).