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Intervalo de año
1.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 116 p.
Tesis en Portugués | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-941601

RESUMEN

O desenvolvimento de uma vacina para a esquistossomose, juntamente com a quimioterapia, seria de grande impacto para o controle e eliminação da doença. Nesse sentido, vários antígenos do parasito já foram testados a fim de avaliar a capacidade dos mesmos em induzirem proteção contra a infecção pelo Schistosoma mansoni. Porém, apesar de alguns antígenos apresentarem bons resultados na proteção contra a infecção, esses nunca foram testados em modelos experimentais previamente expostos a antígenos do parasito. No caso da esquistossomose, isso seria importante já que os moradores de áreas endêmicas, população alvo de uma vacina para a doença, passam por repetidas infecções ao longo de suas vidas. Diante dessa necessidade, duas proteínas de tegumento de Schistosoma mansoni, Sm22.6 e Sm29, merecem destaque já que têm sido associadas à resistência à infecção e reinfeção em moradores de áreas endêmicas, e por terem induzido proteção parcial em ensaios envolvendo a imunização de camundongos C57BL/6 naïve. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a habilidade das proteínas recombinantes, Sm22.6 e Sm29, em induzirem proteção em animais BALB/c que já tenham sido previamente infectados e tratados. Nós também avaliamos a capacidade das proteínas Sm22.6r e Sm29r em induzirem proteção em camundongos BALB/c naïve, já que nos trabalhos anteriores essas foram testadas em animais da linhagem C57BL/6.


Nossos resultados demonstraram que, diferentemente dos trabalhos anteriores, a imunização de animais BALB/c naïve com Sm22.6r ou Sm29r não foi capaz de induzir proteção. Apesar disso, através de um ensaio de imunofluorescência, foi possível observar que os anticorpos produzidos, em resposta à imunização com Sm22.6r ou Sm29r, foram capazes de reconhecer a forma nativa dessas proteínas, na superfície do parasito. A imunização de animais, infectados e tratados, com Sm22.6r+Freund, embora tenha desencadeado uma resposta imune robusta, também não foi capaz de conferir imunidade protetora. Por outro lado, camundongos, infectados/tratados, imunizados com Sm29r+Freund apresentaram significativa redução da carga parasitária (proteção de 26%-48%) após três doses da vacina. Esta formulação vacinal induziu uma produção significativa das citocinas IL-2, IFN-γ, IL-17 e IL-4; uma resposta humoral vigorosa com produção de IgG, IgG1, IgG2a e IgE específicos; e um aumento significativo no percentual de células TCD4+ de memória central. Os adjuvantes Alum e MPL também foram formulados juntamente com a Sm29r. Os resultados demonstraram que somente a formulação vacinal Sm29r+Alum foi capaz de conferir proteção (29%-37%), desencadeando uma produção significativa de IL-2, IL-17 e IL-10, e um aumento do percentual de células TCD4+ produtoras de IFN-γ. Além disso, esses animais apresentaram níveis significativos de anticorpos específicos IgG, IgG1, IgG2a e IgE e um aumento significativo no percentual de células B de memória. Nossos resultados confirmam o papel imunoprotetor da proteína Sm29r, reforçando seu potencial como candidata vacinal.


Asunto(s)
Masculino , Femenino , Humanos , Schistosoma mansoni/parasitología , Esquistosomiasis mansoni/inmunología , Vacunas/uso terapéutico
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 116 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-766565

RESUMEN

O desenvolvimento de uma vacina para a esquistossomose, juntamente com a quimioterapia, seria de grande impacto para o controle e eliminação da doença. Nesse sentido, vários antígenos do parasito já foram testados a fim de avaliar a capacidade dos mesmos em induzirem proteção contra a infecção pelo Schistosoma mansoni. Porém, apesar de alguns antígenos apresentarem bons resultados na proteção contra a infecção, esses nunca foram testados em modelos experimentais previamente expostos a antígenos do parasito. No caso da esquistossomose, isso seria importante já que os moradores de áreas endêmicas, população alvo de uma vacina para a doença, passam por repetidas infecções ao longo de suas vidas. Diante dessa necessidade, duas proteínas de tegumento de Schistosoma mansoni, Sm22.6 e Sm29, merecem destaque já que têm sido associadas à resistência à infecção e reinfeção em moradores de áreas endêmicas, e por terem induzido proteção parcial em ensaios envolvendo a imunização de camundongos C57BL/6 naïve. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a habilidade das proteínas recombinantes, Sm22.6 e Sm29, em induzirem proteção em animais BALB/c que já tenham sido previamente infectados e tratados. Nós também avaliamos a capacidade das proteínas Sm22.6r e Sm29r em induzirem proteção em camundongos BALB/c naïve, já que nos trabalhos anteriores essas foram testadas em animais da linhagem C57BL/6...


Nossos resultados demonstraram que, diferentemente dos trabalhos anteriores, a imunização de animais BALB/c naïve com Sm22.6r ou Sm29r não foi capaz de induzir proteção. Apesar disso, através de um ensaio de imunofluorescência, foi possível observar que os anticorpos produzidos, em resposta à imunização com Sm22.6r ou Sm29r, foram capazes de reconhecer a forma nativa dessas proteínas, na superfície do parasito. A imunização de animais, infectados e tratados, com Sm22.6r+Freund, embora tenha desencadeado uma resposta imune robusta, também não foi capaz de conferir imunidade protetora. Por outro lado, camundongos, infectados/tratados, imunizados com Sm29r+Freund apresentaram significativa redução da carga parasitária (proteção de 26%-48%) após três doses da vacina. Esta formulação vacinal induziu uma produção significativa das citocinas IL-2, IFN-γ, IL-17 e IL-4; uma resposta humoral vigorosa com produção de IgG, IgG1, IgG2a e IgE específicos; e um aumento significativo no percentual de células TCD4+ de memória central. Os adjuvantes Alum e MPL também foram formulados juntamente com a Sm29r. Os resultados demonstraram que somente a formulação vacinal Sm29r+Alum foi capaz de conferir proteção (29%-37%), desencadeando uma produção significativa de IL-2, IL-17 e IL-10, e um aumento do percentual de células TCD4+ produtoras de IFN-γ. Além disso, esses animais apresentaram níveis significativos de anticorpos específicos IgG, IgG1, IgG2a e IgE e um aumento significativo no percentual de células B de memória. Nossos resultados confirmam o papel imunoprotetor da proteína Sm29r, reforçando seu potencial como candidata vacinal...


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Esquistosomiasis mansoni/inmunología , Schistosoma mansoni/parasitología , Vacunas/uso terapéutico
3.
Belo Horizonte; s.n; 2011. xix,91 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937895

RESUMEN

Com o objetivo de gerar novos conhecimentos acerca da interação parasito-hospedeiro, o presente trabalho avaliou parâmetros parasitológicos e imunológicos associados ao desenvolvimento do parasito no hospedeiro definitivo após a infecção e reinfecção pelo S. mansoni, nas linhagens murinas BALB/c e C57BL/6. Para tanto, a avaliação dos parâmetros parasitológicos foi realizada utilizando animais das linhagens BALB/c e C57BL/6 infectados e reinfectados. Os animais infectados e reinfectados, 50 dias pós-infecção/reinfecção foram perfundidos para avaliação da carga parasitária. Dois dias antes da perfusão foi realizado o exame de fezes utilizando as metodologias HPJ e Eclosão de Miracídios. O número de ovos presentes no intestino e no fígado dos animais foram determinados através da digestão dos órgãos utilizando KOH 10%. Além disso, o peso dos animais foi avaliado durante todo o período de infecção, tratamento e reinfecção. Para realizar a avaliação da resposta celular, o baço de camundongos, de ambas as linhagens, infectados, infectados/tratados e reinfectados, bem como de camundongos não infectados, foram retirados nos dias 3, 7, 15, 30, 60, 110 e 155 pós-infecção/reinfecção para a obtenção e cultura de esplenócitos que foram estimulados, ou não, com SEA, extrato de verme adulto (AWA) e Ag. de Esquistossômulo. Os sobrenadantes das culturas dos esplenócitos foram coletados após 24 (para a quantificação das citocinas IL-4 e TNF-α) e 72 horas (para as citocinas IL-10, IL-17, IL-13, IFN-γ) de incubação. Os soros dos animais infectados e reinfectados, e de seus controles, foram obtidos nos dias 3, 7, 15, 30, 60 e 110 pós-infecção/reinfecção para a avaliação da resposta humoral.


Foram dosados os anticorpos IgG total, e seus subtipos IgG1 e IgG2c, específicos para SEA, AWA e Ag. de esquistossômulo, através da técnica de ELISA. Quanto à avaliação parasitológica, não foi possível observar diferença significativa em relação à carga parasitária pós-infecção/reinfecção em camundongos de mesma linhagem, bem como, entre os animais de linhagens diferentes. Também não foi observada diferença estatisticamente significativa no número de ovos/miracídios nas fezes de camundongos pós-infecção ou pós-reinfecção em ambas as linhagens. Em relação ao número de ovos retidos nos órgãos, observou-se diferença estatisticamente significativa apenas no fígado. Nesse órgão, os animais BALB/c reinfectados apresentaram um reduzido número de ovos em relação aos animais BALB/c infectados e aos C57BL/6 reinfectados. Quanto à produção das imunoglobulinas, os camundongos C57BL/6 reinfectados apresentaram maior produção de IgG2c e os animais BALB/c reinfectados maior produção de IgG1. Camundongos C57BL/6 apresentaram um perfil misto de produção de citocinas do tipo 1/tipo 2, com produção das citocinas IL-10 e IL-13 ao longo de toda a infecção/reinfecção, sendo também considerável a produção das citocinas IFN-γ e TNF-α.. Os animais BALB/c produziram as citocinas IL-13 e IL-10 ao longo de toda a infecção/reinfecção, porém foram os únicos a produzirem a citocina IL-4 durante todo o tempo de infecção e reinfecção. Os resultados do nosso trabalho puderam apontar as principais diferenças imunológicas e parasitológicas entre as linhagens murinas BALB/c e C57BL/6 durante a infecção e/ou reinfecção pelo Schistosoma mansoni contribuindo para a geração de novos conhecimentos acerca dos mecanismos imunológicos desencadeados em resposta ao desenvolvimento do parasito no hospedeiro definitivo tanto durante infecção quanto reinfecção.


Asunto(s)
Animales , Ratones , Ratones Endogámicos BALB C/inmunología , /inmunología , Schistosoma mansoni/parasitología , Esquistosomiasis mansoni/inmunología
4.
Belo Horizonte; s.n; 2011. xix,91 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-658741

RESUMEN

Com o objetivo de gerar novos conhecimentos acerca da interação parasito-hospedeiro, o presente trabalho avaliou parâmetros parasitológicos e imunológicos associados ao desenvolvimento do parasito no hospedeiro definitivo após a infecção e reinfecção pelo S. mansoni, nas linhagens murinas BALB/c e C57BL/6. Para tanto, a avaliação dos parâmetros parasitológicos foi realizada utilizando animais das linhagens BALB/c e C57BL/6 infectados e reinfectados. Os animais infectados e reinfectados, 50 dias pós-infecção/reinfecção foram perfundidos para avaliação da carga parasitária. Dois dias antes da perfusão foi realizado o exame de fezes utilizando as metodologias HPJ e Eclosão de Miracídios. O número de ovos presentes no intestino e no fígado dos animais foram determinados através da digestão dos órgãos utilizando KOH 10%. Além disso, o peso dos animais foi avaliado durante todo o período de infecção, tratamento e reinfecção. Para realizar a avaliação da resposta celular, o baço de camundongos, de ambas as linhagens, infectados, infectados/tratados e reinfectados, bem como de camundongos não infectados, foram retirados nos dias 3, 7, 15, 30, 60, 110 e 155 pós-infecção/reinfecção para a obtenção e cultura de esplenócitos que foram estimulados, ou não, com SEA, extrato de verme adulto (AWA) e Ag. de Esquistossômulo. Os sobrenadantes das culturas dos esplenócitos foram coletados após 24 (para a quantificação das citocinas IL-4 e TNF-α) e 72 horas (para as citocinas IL-10, IL-17, IL-13, IFN-γ) de incubação. Os soros dos animais infectados e reinfectados, e de seus controles, foram obtidos nos dias 3, 7, 15, 30, 60 e 110 pós-infecção/reinfecção para a avaliação da resposta humoral.


Foram dosados os anticorpos IgG total, e seus subtipos IgG1 e IgG2c, específicos para SEA, AWA e Ag. de esquistossômulo, através da técnica de ELISA. Quanto à avaliação parasitológica, não foi possível observar diferença significativa em relação à carga parasitária pós-infecção/reinfecção em camundongos de mesma linhagem, bem como, entre os animais de linhagens diferentes. Também não foi observada diferença estatisticamente significativa no número de ovos/miracídios nas fezes de camundongos pós-infecção ou pós-reinfecção em ambas as linhagens. Em relação ao número de ovos retidos nos órgãos, observou-se diferença estatisticamente significativa apenas no fígado. Nesse órgão, os animais BALB/c reinfectados apresentaram um reduzido número de ovos em relação aos animais BALB/c infectados e aos C57BL/6 reinfectados. Quanto à produção das imunoglobulinas, os camundongos C57BL/6 reinfectados apresentaram maior produção de IgG2c e os animais BALB/c reinfectados maior produção de IgG1. Camundongos C57BL/6 apresentaram um perfil misto de produção de citocinas do tipo 1/tipo 2, com produção das citocinas IL-10 e IL-13 ao longo de toda a infecção/reinfecção, sendo também considerável a produção das citocinas IFN-γ e TNF-α.. Os animais BALB/c produziram as citocinas IL-13 e IL-10 ao longo de toda a infecção/reinfecção, porém foram os únicos a produzirem a citocina IL-4 durante todo o tempo de infecção e reinfecção. Os resultados do nosso trabalho puderam apontar as principais diferenças imunológicas e parasitológicas entre as linhagens murinas BALB/c e C57BL/6 durante a infecção e/ou reinfecção pelo Schistosoma mansoni contribuindo para a geração de novos conhecimentos acerca dos mecanismos imunológicos desencadeados em resposta ao desenvolvimento do parasito no hospedeiro definitivo tanto durante infecção quanto reinfecção.


Asunto(s)
Animales , Ratones , Ratones Endogámicos BALB C/inmunología , /inmunología , Esquistosomiasis mansoni/inmunología , Schistosoma mansoni/parasitología
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