RESUMEN
Objetivo: Identificar as estratégias de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis/HIV/Aids conhecidas por mulheres que fazem sexo com mulheres. Métodos: Pesquisa de campo com abordagem qualitativa exploratória. Para a coleta de dados, optou-se pela técnica de amostragem não probabilística bola de neve, realizada por meio de entrevistas online, conduzidas no período de novembro de 2022 a abril de 2023. Todos os momentos foram registrados e, em seguida, transcritos integralmente para análise. A perspectiva da interseccionalidade e vulnerabilidade guiaram a análise, focalizando as estratégias de prevenção e a atuação dos profissionais de saúde no atendimento às MSM. Resultados: Participaram da pesquisa 22 mulheres, jovens, em sua maioria naturais da Bahia, brancas, sem religião, com ensino superior e renda familiar entre 2 e 4 salários-mínimos. Os achados demonstraram que as estratégias de prevenção das IST/ HIV/Aids são conhecidas pelas mulheres, no entanto são pouco usuais, considerando que o aprendizado sobre elas se deu a partir das escolas, família e amigos e eles discorrem sobre as práticas heterossexuais, não sendo pertinente as adaptações para o sexo entre mulheres com vulvas. Conclusão: As estratégias de prevenção às IST/HIV/Aids são então caracterizadas como adaptações, sobretudo pela escassez de estudos que asseguram a sua efetividade. (AU)
Objective: To identify prevention strategies for Sexually Transmitted Infections (STI)/HIV/AIDS known to women who have sexy with women (WSW). Methods: A qualitative exploratory field study was conducted. Data collection utilized a snowball non-probabilistic sampling technique, with online interviews conducted from November 2022 to April 2023. All interactions were recorded and subsequently transcribed verbatim for analysis. The perspectives of intersectionality and vulnerability guided the analysis, focusing on prevention strategies and the role of healthcare professionals in serving WSW. Results: The study included 22 participants, predominantly young women from Bahia, of white ethnicity, without religious affiliation, with a college education, and a family income ranging from 2 to 4 minimum wages. Findings indicated that while women were aware of prevention strategies for STI/HIV/AIDS, they were infrequently utilized. Knowledge about these strategies primarily came from schools, family, and friends, which predominantly discussed heterosexual practices, with little relevance to adaptations for vulva-to-vulva sexual activity. Conclusion: Prevention strategies for STI/HIV/AIDS among WSW are thus characterized as adaptations, particularly due to the scarcity of studies ensuring their effectiveness. (AU)
Objetivo: Identificar las estrategias de prevención de Infecciones de Transmisión Sexual (ITS)/VIH/SIDA conocidas por las mujeres que tienen relaciones sexuales con mujeres (MSM). Métodos: Se realizó una investigación de campo con enfoque cualitativo exploratorio. Para la recolección de datos, se optó por la técnica de muestreo no probabilístico de bola de nieve, llevada a cabo a través de entrevistas en línea, realizadas desde noviembre de 2022 hasta abril de 2023. Todos los momentos fueron registrados y posteriormente transcritos íntegramente para su análisis. Las perspectivas de interseccionalidad y vulnerabilidad guiaron el análisis, centrándose en las estrategias de prevención y la actuación de los profesionales de la salud en la atención a las MSM. Resultados: Participaron en la investigación 22 mujeres, en su mayoría jóvenes, nativas de Bahía, blancas, sin afiliación religiosa, con educación superior y un ingreso familiar entre 2 y 4 salarios mínimos. Los hallazgos demostraron que las estrategias de prevención de ITS/VIH/SIDA son conocidas por las mujeres, sin embargo, son poco comunes, considerando que el aprendizaje sobre ellas proviene de la escuela, la familia y los amigos, quienes hablan sobre prácticas heterosexuales, sin que sean pertinentes las adaptaciones para el sexo entre mujeres con vulvas. Conclusion: Las estrategias de prevención de ITS/VIH/SIDA se caracterizan así como adaptaciones, principalmente debido a la escasez de estudios que garanticen su efectividad. (AU)