Asunto(s)
Adulto , Animales , Femenino , Humanos , Recién Nacido , Embarazo , Anticuerpos Antiprotozoarios/sangre , Anticuerpos Anti-VIH/sangre , Infecciones por VIH/transmisión , Transmisión Vertical de Enfermedad Infecciosa , Complicaciones Infecciosas del Embarazo , Toxoplasmosis Congénita/transmisión , Enfermedad Crónica , Resultado Fatal , Infecciones por VIH/diagnóstico , Infecciones por VIH/inmunología , Huésped Inmunocomprometido , Toxoplasmosis Congénita/diagnóstico , Toxoplasmosis Congénita/inmunologíaRESUMEN
A transmissão vertical do HIV continua sendo um importante desafio para a Saúde Pública. A partir de 1996 se iniciou no Brasil o uso da profilaxia com Zidovudina durante a gestação, no momento do parto e para o recém-nascido, com redução da transmissão para menos de 5,0 por cento em muitos serviços. Desde 1999, o Programa Municipal de DST/AIDS de Campos dos Goytacazes (população: 416.441), Rio de Janeiro, atua na prevenção da transmissão perinatal do HIV. Merecem destaque o moderado aumento da captação de gestantes HIV positivas do município (de 28,0 por cento para 36,0 por cento no período 2001-2003), por meio da maior oferta do teste de HIV no pré-natal e o maior conhecimento que as gestantes demonstram sobre a transmissão materno-infantil do HIV. Persistem como desafios a extensão da testagem de HIV a toda a população de gestantes e, no caso das não testadas, o uso do teste rápido para diagnóstico no momento do parto. Com isso, se conseguiria modificar o panorama atual em que apenas 6,8 por cento das crianças infectadas e em acompanhamento tiveram acesso à profilaxia da transmissão materno-infantil do HIV.