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1.
J. bras. nefrol ; 38(1): 127-131, jan.-mar. 2016. graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-777509

RESUMEN

Resumo A doença de Chagas acarreta grande morbimortalidade, por parasitemia aguda ou por lesões cardíacas, digestivas, cutâneas ou neurológicas crônicas. Os países latino-americanos apresentam a maioria das pessoas infectadas ou em risco. Pacientes transplantados em uso de imunossupressores podem desenvolver formas graves da doença, muitas vezes fatais. As drogas disponíveis para o tratamento causam frequentemente efeitos colaterais graves. Uma paciente de 59 anos, com insuficiência renal crônica avançada e sorologia positiva para doença de Chagas, mas sem qualquer manifestação clínica dessa patologia, recebeu transplante renal de doador cadáver e apresentou três meses depois paniculite na coxa, tendo a biópsia das lesões mostrado formas amastigotas de Trypanosoma cruzi. Foi tratada com benzonidazol, observando-se o desaparecimento das lesões, mas a droga teve que ser suspensa por pancitopenia grave. Simultaneamente, apresentou infecção por E. faecalis e por citomegalovírus, tratadas com vancomicina e ganciclovir. Manteve-se depois muito bem clinicamente, sem novas lesões cutâneas e com boa função do enxerto. Um ano e três meses após o transplante, foi submetida à cirurgia de urgência por aneurisma dissecante da aorta. Evoluiu com choque irreversível e óbito no pós-operatório imediato. Não foi possível estabelecer ou afastar alguma relação entre as lesões aórticas e a tripanossomíase. A doença de Chagas deve ser lembrada no diagnóstico diferencial de várias situações clínicas em pacientes transplantados, principalmente em zonas endêmicas. Pode haver resposta clínica à medicação, mas são possíveis para-efeitos graves com as drogas utilizadas. O tratamento ou a profilaxia ainda aguardam por opções mais efetivas e melhor toleradas.


Abstract Chagas' disease carries high morbidity and mortality due to acute parasitemia or cardiac, digestive, cutaneous or neurologic chronic lesions. Latin American countries have the majority of infected or at risk people. Transplanted patients using immunosuppressive agents may develop severe and even fatal forms of the disease. The available treatment causes frequent severe side-effects. A 59 years-old woman with end stage renal disease and positive serology for Chagas` disease, but without any clinical manifestation of this pathology, underwent kidney transplantation from a cadaveric donor and displayed three months later a thigh panniculitis from which a biopsy unveiled amastigote forms of Trypanosoma cruzi. The skin lesions disappeared following treatment with benzonidazole, but the drug was discontinued due to severe pancytopenia. Along with this, infection with E. faecalis and cytomegalovirus were treated with vancomicin and ganciclovir. The patient kept very well afterwards, with no new skin lesions and with good graft function. One year and three months after the transplant, she had an emergency surgery for an aortic dissecting aneurysm. Irreversible shock and death occurred in the immediate post-surgical period. It was not possible to establish or to rule out a relationship between the trypanosomiasis and the aortic lesions. Chagas` disease must be remembered in differential diagnosis of several clinical situations in transplant patients, mainly in endemic areas. The treatment can yeld good clinical response, but serious side-effects from the drugs may ensue. More effective and better tolerated options are in need for treatment or prophylaxis.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Paniculitis/etiología , Trasplante de Riñón/efectos adversos , Enfermedad de Chagas/complicaciones , Inmunosupresores/efectos adversos , Trypanosoma cruzi , Enfermedad de Chagas/tratamiento farmacológico
2.
J. bras. patol. med. lab ; J. bras. patol. med. lab;51(6): 359-368, Nov.-Dec. 2015. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-767692

RESUMEN

ABSTRACT Introduction: Multiple myeloma (MM) is an incurable progressive hematological neoplasia characterized by heterogeneous evolution and by relapses after therapy. Objective: Compare the effectiveness of serum immunofixation (SIF) and electrophoresis (SPE) techniques in the detection of relapses in MM patients undergoing treatment at the University Hospital of Santa Maria (HUSM). Material and methods: The study was conducted from January 2012 to July 2014 and included 52 patients from HUSM with confirmed diagnosis of MM. The retrospective monitoring based on laboratory analyses indicated that nine of these patients relapsed, in whom it was possible to compare the effectiveness of SIF and SPE techniques for detecting relapses. Results: For the nine patients, SIF always detected MM relapses earlier than SPE, with a precocity ranging from 2.0 to 18.8 months, for an average of 6.6 months. Discussion and conclusion: The results indicated that SIF was more effective than SPE for the early detection of relapses, regardless of the class and type of M component (mono/biclonal). Therefore, the use of SIF allows for better monitoring of MM patients, especially for the detection of relapses, thereby helping in choosing the most appropriate therapy and resulting in increased duration of survival period free of disease.


RESUMO Introdução: O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia hematológica progressiva e incurável, caracterizada pela evolução heterogênea e pela ocorrência de recidivas nos pacientes após o tratamento. Objetivo: Comparar as técnicas de imunofixação (IFS) e eletroforese (EFS) séricas quanto à eficácia em detectar precocemente as recidivas em pacientes com MM e em tratamento junto ao Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Material e métodos: O estudo foi realizado no período de janeiro de 2012 a julho de 2014, sendo incluídos 52 pacientes do HUSM com diagnóstico confirmado de MM. O monitoramento retrospectivo, realizado por meio de análises laboratoriais, indicou que nove desses pacientes recidivaram, nos quais foi possível comparar a eficácia das técnicas de IFS e EFS na detecção de tais recidivas. Resultados: Nos nove pacientes em estudo, a IFS sempre detectou as recidivas do MM antes da EFS, sendo que essa precocidade variou de dois a 18,8 meses, com tempo médio de 6,6 meses. Discussão e conclusão: Os resultados indicaram que a IFS foi mais eficaz do que a EFS em detectar as recidivas, independentemente da classe e do tipo de componente M (mono/biclonal). Portanto, o uso da IFS permite monitorar melhor os pacientes com MM, principalmente na detecção das recidivas, o que pode auxiliar na escolha da terapia mais adequada, além de aumentar o tempo de sobrevida livre da doença.

3.
J. bras. nefrol ; 31(3): 190-197, jul.-set. 2009. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-550173

RESUMEN

Introdução: A maioria dos pacientes com doença renal crônica terminal depende de hemodiálise (HD) para a manutenção de sua vida. A análise dos fatores que influenciam na sobrevida pode auxiliar na busca contínua por melhores resultados. Métodos: Analisamos 1.009 pacientes tratados por HD crônica em três unidades de diálise de Santa Maria, RS, Brasil, durante 25 anos (1982-2007). Resultados: A sobrevida (método de Kaplan-Meier) em 1, 2 e 5 anos foi de 91% 84% e 64%, respectivamente. No modelo proporcional de Cox, tiveram influência estatisticamente significativa sobre o risco de mortalidade: idade ao iniciar HD (aumento de 4,5% por ano a mais; p=0,0001), presença de diabetes (aumento de 56%; p= 0,001) e ano de início da HD (redução de 5,2% por ano mais tarde; p+ 0,0001). A sobrevida foi significativamente melhor para pacientes que iniciaram HD de 1997 a 2007 do que para os que iniciaram de 1982 a 1996, tanto em diabéticos (54% versus 41% em 5 anos; p=0,01) como não diabéticos (72% versus 65% em 5 anos; p=0,045), embora, nestes, a idade tenha sido significativamente maior no período mais recente. Conclusões: A presença de diabete e cada ano a mais na idade determinaram risco significativamente aumentado. Cada ano subsequente do calendário trouxe um risco significativamente menor. Nos anos mais recentes, a melhora de sobrevida foi maior para pacientes diabéticos e idosos, sendo atribuída a avanços diagnósticos e terapêuticos e melhor qualidade global do programa dialítico.


Background: Most patients with endstage renal disease depends on hemodialysis (HD) for the maintenance of his life. Analysis of factors influencing survival may help in the continuing search for better results. Methods: We analyzed 1,009 patients treated with chronic HD at three dialysis units of Santa Maria, Brazil, during 25 years (1982-2007). Results: The survival (Kaplan-Meier) at 1, 2 and 5 years was 91% 84% and 64% respectively. In Cox proportional model, had significantly influenced the risk of mortality: age at starting HD (increase of 4.5% per year more, p = 0.0001), diabetes (56% increase, p = 0.001) and year of onset of HD (5.2% reduction a year later, p + 0.0001). Survival was significantly better for patients who started HD from 1997 to 2007 than for those who started from 1982 to 1996, both in diabetics (54% versus 41% in 5 years, p = 0.01) and nondiabetic patients (72% versus 65% in five years, p = 0.045), although in these, age was significantly higher in recent times. Conclusions: The presence of diabetes and each year in age led to significantly increased risk. Each year following the calendar brought a significantly lower risk. In recent years, improved survival was greater for diabetic and elderly, being attributed to diagnostic and therapeutic advances and improved overall quality of the dialysis program.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Estudios de Cohortes , Diálisis Renal/estadística & datos numéricos , Diálisis Renal , Insuficiencia Renal Crónica/diagnóstico , Insuficiencia Renal Crónica/etnología , Insuficiencia Renal Crónica/mortalidad , Insuficiencia Renal Crónica/patología , Insuficiencia Renal Crónica/terapia , Tasa de Supervivencia/tendencias , Enfermedades Renales/diagnóstico , Enfermedades Renales/etnología , Enfermedades Renales/mortalidad , Enfermedades Renales/terapia
4.
J. bras. nefrol ; 27(3): 102-09, set. 2005. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-424295

RESUMEN

Objetivo: O alumínio é muito comum na natureza e pode se acumular nos pacientes com insuficiência renal terminal em tratamento dialítico. É necessário,neste grupo de pacientes, a monitorização sérica e identificação de toxicidade, especialmente óssea. Este trabalho descreve a pesquisa realizada junto apacientes com insuficiência renal crônica, submetidos a tratamento dialítico na Casa de Saúde de Santa Maria, RS, com a finalidade de verificar se háinfluência da água e de alimentos ingeridos pelos pacientes nos níveis de alumínio sérico. Pacientes e Métodos: Os pacientes responderam a um questionáriosobre hábitos alimentares e, de acordo com as respostas, os alimentos de uso mais freqüente foram selecionados e analisados para a quantificaçãodo alumínio. Amostras da água utilizadas em suas residências e de sangue dos pacientes foram coletadas para quantificar o alumínio. O alumíniofoi dosado por espectrometria de absorção atômica. Para avaliar a quantidade de alumínio ingerida através dos alimentos padronizou-se o consumo atravésde porções básicas convertidas em massa. A partir deste cálculo foi possível determinar o alumínio ingerido por dia, por cada paciente em função dos alimentosconsumidos. Para a água considerou-se o consumo diário de 1 litro e, portanto, a ingestão da quantidade de alumínio contida neste volume. Umtotal de 133 pacientes participou do estudo, 82 amostras de água tratada, de poço artesiano e mineral foram analisadas, provenientes de Santa Maria, RSe outras cidades da região. Foram analisados 27 tipos de alimentos incluindo grãos, frutas, verduras, bebidas, pão e açúcar. Resultados: As amostras deágua apresentaram níveis de alumínio entre 3 e 439µg/L, considerando as três fontes mencionadas. Entre os alimentos, os maiores níveis foram encontradosno arroz, 92µg/g, na alface, 48µg/g, e no leite, 1700µg/L. Sucos artificiais e refrigerantes também apresentaram níveis elevados de alumínio, entre60 e 257µg/L. Conclusões: Não foi observada relação entre os níveis de alumínio sérico e o nível de alumínio presente nas águas ingeridas pelospacientes, porém foi encontrada relação entre o nível de alumínio e a concentração em alguns alimentos.


Asunto(s)
Humanos , Aluminio , Insuficiencia Renal Crónica , Agua , Alimentos
5.
J. bras. nefrol ; 13(3): 105-14, set. 1991. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-115485

RESUMEN

Os autores procuraram determinar, mum estudo retrospectivo, as causas que produziram insuficiência renal aguda (IRA) em 300 pacientes, clínicos, cirúrgicos e obstetricos, bem como avaliar a influência de idade, sepse, volume urinário, diabete melito, falência de múltiplos órgäos, níveis de uréia, creatinina, potassio e bicarbonato plasmático e forma de tratamento na evoluçäo dos doentes. As principais etiologias foram sepse + hipoperfusäo, hipoperfusäo (hipovolemia) isolada, drogas nefrotóxicas (com ou sem hipoperfusäo, obstruçäo urinária, insuficiência cardíaca, doença glomerular e síndrome hemolítico-urêmica. A amostra ficou dividida em um grupo que necessitou diálise por alteraçöes clínicas e laboratoriais importantes (n = 111) e outro com insuficiência renal mais leve, que näo realizou diálise (n = 189). Näo houve diferença de mortalidade entre os dois grupos (p < 0,05). Considerando toda a populaçäo estudada (n = 300), a mortalidade foi de 39,7%. Estatística multivariada através de análise discriminante linear foi capaz de classificar corretamente os indivíduos quanto à evoluäo em 80% dos casos; as variáveis que mais contribuíram para a discriminaçäo foram idade, sepse e falência de múltiplos órgäos, cada uma delas com influência significativa sobre a mortalidade (p < 0,05)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Lesión Renal Aguda/etiología , Lesión Renal Aguda/epidemiología , Factores de Edad , Brasil/epidemiología , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo
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