RESUMEN
O objetivo foi Investigar a influência do estado nutricional na saúde das gestantes e nos desfechos perinatais de mulheres atendidas em serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS) em dois municípios do Estado do Rio de Janeiro, RJ. O objetivos específicos: Verificar a prevalência de desvio nutricional pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) e os principais fatores associados a este evento em gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios de Queimados e Petrópolis do Estado do Rio de Janeiro, RJ; Descrever os principais fatores associados à inadequação do ganho de peso em gestantes atendidas em estabelecimentos da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) que prestam assistência pré-natal em dois municípios do Estado do Rio de Janeiro, RJ; Estimar a prevalência do baixo peso ao nascer, prematuridade e crescimento intrauterino restrito, bem como investigar a associação entre os principais fatores associados a estes desfechos em recém-natos de gestantes atendidas em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios de Queimados e Petrópolis do Estado do Rio de Janeiro, RJ.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Desnutrición/epidemiología , Estado Nutricional , Obesidad/epidemiología , Mujeres Embarazadas , Recien Nacido Prematuro/crecimiento & desarrollo , Recién Nacido de Bajo Peso/crecimiento & desarrollo , Recién Nacido/crecimiento & desarrollo , Retardo del Crecimiento Fetal/epidemiología , Sobrepeso/epidemiología , Aumento de Peso , Factores Epidemiológicos , Prevalencia , Factores SocioeconómicosRESUMEN
Realizou-se uma revisão sistemática enfocando o efeito da depressão no período gestacional sobre o maior risco do baixo peso ao nascer. A revisão consistiu na busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e ISIWEB utilizando-se as palavras-chave: "depression", "pregnancy", "low birth weight" e "birth weight". Foram localizados noventa e nove estudos, no entanto após a leitura dos resumos foram selecionados dez artigos. Segundo o critério de Downs & Black, utilizado para aferir a qualidade dos estudos selecionados, apenas um foi considerado de excelente qualidade, pois alcançou a pontuação máxima de 20 pontos. A depressão na gestação foi associada ao baixo peso ao nascer em sete estudos. Contradições nos achados devem-se às diferenças nas escalas utilizadas para mensurar a depressão, tamanho amostral e controle insuficiente de importantes fatores limitantes de avaliação dos resultados. Por estes motivos, são necessários estudos cuidadosamente desenhados para esclarecer a associação entre depressão durante o período gestacional e baixo peso ao nascer.
A systematic review was conducted, focusing on the relationship between depression during pregnancy and increased risk of low birth weight. The review covered articles published in PubMed, SciELO, and ISIWEB using the key words "depression", "pregnancy", "birth weight" and "low birth weight". Ninety-nine studies were located, but after reading the abstracts only 10 articles were selected. According to criteria proposed by Downs & Black (1998) to assess the quality of the selected studies, only one was considered excellent, since it reached the maximum score of 20. Depression during pregnancy was associated with low birth weight in seven studies. Contradictions in the findings are due to differences in the scales used to evaluate depression, sample size, and insufficient control of important limiting factors for evaluating the results. Carefully designed studies are thus needed to elucidate the association between intra-gestational depression and low birth weight.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Depresión/psicología , Recién Nacido de Bajo Peso , Complicaciones del Embarazo/psicología , Factores de RiesgoRESUMEN
OBJECTIVES: to determine the prevalence and the association between socio-demographic, obstetric and nutritional variables and anxiety symptoms in pregnant women. METHODS: the study involved cohorts with five follow-up stages. A cross-sectional analysis was carried out of 151 pregnant women. The presence or absence of anxiety was treated as the dependent variable, which was measured between 19 and 21 weeks of gestation. The State-Trait Anxiety Inventory (STAIT) scale was used to evaluate the anxiety trait. The socio-demographic, obstetric and nutritional data obtained using a questionnaire were treated as independent variables. The statistical analysis was performed using a multivariate Poisson regression with robust variance. RESULTS: the mean age was 25 years and mean level of schooling nine years. The prevalence of anxiety was 64.9 percent (95 percentCI: 56.7-72.5). The anxiety trait was associated with age between 18 and 24.9 years (PR=1.35; 95 percentCI: 1.06-1.71) and 1-8 years of schooling (PR=1.39; 95 percentCI: 1.11-1.73). CONCLUSIONS: it was observed that the anxiety trait was highly prevalent in this sample of pregnant women whose progress was followed at a health care center. Knowledge of the factors associated with the anxiety is of fundamental importance in allowing the health team to intervene in a timely and appropriate fashion in a pregnant woman's treatment.
OBJETIVOS: determinar a prevalência e a associação entre variáveis sócio-demográficas, obstétricas, nutricionais e sintomas de ansiedade em gestantes. MÉTODOS: trata-se de estudo prospectivo com cinco ondas de seguimento. A presente análise é transversal e foi realizada com 151 gestantes. A variável dependente foi a presença ou ausência de ansiedade na gestação, medida entre a 19ª e 21ª semana de gestação. Utilizou-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) para avaliar a ansiedade traço (a-traço). As variáveis independentes foram extraídas de um questionário com dados sócio-demográficos, obstétricos e nutricionais. A análise estatística foi realizada por meio da técnica de regressão multivariada de Poisson com variância robusta. RESULTADOS as gestantes tinham em média 25 anos e nove anos de escolaridade. A prevalência de ansiedade foi de 64,9 por cento (IC95 por cento: 56,7-72,5). No modelo multivariado observou-se que mulheres mais jovens (entre 18 e 24,9 anos, RP=1,35; IC95 por cento: 1,06-1,71) e de menor escolaridade (um a oito anos, RP=1,39; IC95 por cento: 1,11-1,73) apresentaram maior chance de desenvolver ansiedade. CONCLUSÕES: a prevalência de ansiedade foi elevada nesta amostra de gestantes acompanhadas em uma unidade básica de saúde. O conhecimento dos fatores associados à ansiedade é de fundamental importância para que a equipe multidisciplinar possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das gestantes.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Ansiedad/diagnóstico , Ansiedad/epidemiología , Mujeres Embarazadas/psicología , Conducta Materna , Atención Prenatal , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Escolaridad , Escala de Ansiedad Manifiesta , Análisis Multivariante , Prevalencia , Encuestas y Cuestionarios , Factores SocioeconómicosRESUMEN
OBJETIVO: avaliar o consumo de cafeína em gestantes e sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais e com o estado nutricional materno. MÉTODOS: trata-se de estudo do tipo transversal, realizado entre 2005 e 2007. A presente análise refere-se ao período entre a oitava e a 13ª semana gestacional, sendo realizada com 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A variável "desfecho"foi o consumo de cafeína quantificado por meio de questionário de freqüência alimentar semiquantitativo, previamente validado, o qual continha uma lista de alimentos com 81 itens e oito opções de freqüência de consumo. A ingestão de cafeína foi quantificada a partir do consumo de: chocolate em pó/Nescau®, chocolate em barra ou bombom, refrigerante, café e mate. A análise estatística foi realizada por meio de modelo hierarquizado de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a mediana e o consumo médio de cafeína foram, respectivamente, de 97,5 e 121,1 mg (desvio padrão, dp=128,4). Já o consumo elevado da substância (>300 mg/dia) foi observado em 8,3 por cento das gestantes. No modelo multivariado, observou-se que mulheres cuja menarca ocorreu mais cedo (β=-0,15), com maior número de pessoas vivendo na casa (β=0,17) e que não faziam uso de medicamentos (β=-0,24) apresentaram maior tendência ao consumo elevado de cafeína e esta foi estatisticamente significativa (p<0,05). CONCLUSÕES: o consumo de cafeína pela maioria das gestantes foi inferior ao limite de 300 mg/dia preconizado em outros estudos. Observou-se tendência ao consumo elevado de cafeína nas gestantes cuja menarca ocorreu mais cedo, com maior número de pessoas vivendo na casa e que não faziam uso de medicamentos.
PURPOSE: to determine caffeine consumption in pregnant women and to evaluate its association with demographic, socioeconomic, reproductive, lifestyle and maternal nutritional status. METHODS: it is a cross-sectional study performed between 2005 and 2007. The present analysis refers to the period among the 8th and 13th gestational week and included 255 pregnant women from 18 to 40 years, clients of a municipal health center in Rio de Janeiro. The outcome variable was caffeine consumption, quantified by a semi-quantitative food frequency questionnaire, which count with a list containing 81 items and eight options of consumption frequencies; besides it being previously validated in a sample of employees of the State University of Rio de Janeiro. The caffeine intake was quantified starting from the consumption of: powdered chocolate, chocolate bar or chocolate, soft drink, coffee and mate tea. The statistical analysis was performed by means of fitting a multivariate linear regression. RESULTS: the median and the mean caffeine consumption were, respectively, 97.5 and 121.1 mg (standard deviation, sd = 128.4). The high caffeine consumption (> 300 mg/day) was observed in 8.3 percent of pregnant women. It was observed in the multivariate model that women with earlier menarche (β = -0.15), with more household partners (b = 0.17) and who didnt make use of medicines (β = -0.24) presented larger tendency to high caffeine consumption association that was statistically significant (p <0.05). CONCLUSIONS: the caffeine consumption for most of the pregnant women was inferior to the limit of 300 mg/day as commited in other studies. Tendency was observed toward higher consumption of caffeine in pregnant women with earlier menarche, with more household partners and who didnt make use of medicines.
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Embarazo , Adulto Joven , Cafeína , Café , Brasil , Estudios Transversales , Ingestión de Líquidos , Estilo de Vida , Estado Nutricional , Factores Socioeconómicos , Población Urbana , Adulto JovenRESUMEN
OBJETIVOS: investigar fatores potencialmente associados à ocorrência de cesárea e aborto. MÉTODOS: foram analisados dados de uma coorte no pós-parto com 352 mulheres entre 15-45 anos. Os seguintes desfechos foram estudados: ocorrência de cesárea no último parto e ocorrência de aborto anterior à última gravidez. A análise estatística foi feita por meio de modelos de regressão logística multivariados e hierarquizados. RESULTADOS: as prevalências de cesárea e aborto foram de 36,3 por cento e 34,0 por cento, respectivamente. O modelo final revelou que as seguintes variáveis permaneceram estatisticamente associadas à ocorrência de cesárea: nível 1: cor de pele branca (OR=2,02; IC95 por cento: 1,29-3,16); nível 2: ligadura (OR=19,68; IC95 por cento: 5,77-67,15). As seguintes variáveis permane-ceram associadas à ocorrência de aborto: nível 1: idade >29 anos (OR=6,11; IC95 por cento: 2,94-12,72), estado marital: vive em união (OR=4,22; IC95 por cento: 2,03-8,78); solteira: (OR=3,70; IC95 por cento: 1,59-8,61). CONCLUSÕES: a cor de pele branca e a prática de ligadura foram co-variáveis potencialmente associadas à ocorrência de cesárea, enquanto o estado marital em união ou solteira e a idade materna estiveram associadas à ocorrência de aborto, sendo maior a probabilidade para mulheres acima de 29 anos.
OBJECTIVES: to investigate factors potentially associated to cesarean sections and abortions. METHODS: data from a cohort study during postpartum were analyzed for 352 women aged 15-45 years old. The following outcomes were studied: cesarean sections and abortions prior to current pregnancy. Statistical analysis included multivariate logistic regression models with hierarchical approach. RESULTS: c-sections and abortions prevalence were 36.3 percent and 34.0 percent, respectively. The final model indicated that the following variables remained associated to cesarean sections: level 1: Caucasian white (OR=2.02; 95 percentCI: 1.29-3.16); level 2: tubal ligation (OR=19.68; 95 percentCI: 5.77-67.15). The following variables remained associated to abortion occurrence: level 1: age >29 years (OR=6.11; 95 percentCI: 2.94-12.72); marital status: married (OR=4.22; 95 percentCI: 2.03-8.78), single (OR=3.70; 95 percentCI: 1.59-8.61). CONCLUSIONS: white Caucasian women and tubal ligation were potentially associated co-variables for cesarean sections performance while marital status and maternal age were associated to abortions, prevalent in women over 29 years old.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Aborto , Cesárea , Salud Materno-Infantil , Estado Nutricional , Nutrición Prenatal , Factores de Edad , Brasil , Escolaridad , Factores SocioeconómicosRESUMEN
INTRODUÇÃO: São escassos os estudos brasileiros sobre a prática de atividade física, sobretudo em mulheres no pós-parto. OBJETIVO: Investigar fatores associados às mudanças na prática de atividade física no lazer (AFL) em mulheres no pós-parto. MÉTODOS: Quatrocentos e setenta e oito mulheres entre 15 e 45 anos foram recrutadas e acompanhadas por nove meses pós-parto em um estudo prospectivo com quatro acompanhamentos (15 dias, dois, seis e nove meses). A AFL foi definida como variável dependente e aferida por meio de um escore. A criação dos escores baseou-se na aplicação de um questionário validado, que compreende cinco questões referentes à atividade física no trabalho e seis referentes à AFL. As principais co-variáveis investigadas foram cor de pele, idade, renda familiar total, paridade e tipo de parto. Os dados foram analisados usando-se modelos de regressão linear longitudinal com efeitos mistos. RESULTADOS: Observou-se que 82,4 por cento das mulheres praticavam algum grau de atividade física no lazer no pós-parto. As maiores médias de escore para AFL aos nove meses pós-parto foram observadas entre mulheres pardas (2,41), com mais de 30 anos (2,44) e com três ou mais filhos (2,44). Os fatores que permaneceram associados à maior prática de AFL no modelo multivariado foram cor de pele preta e parda [(branca/preta ß = 0,0925, branca/parda ß = 0,1114)], a maior idade (ß = 0,0157), a menor renda familiar total (ß = -0,0001), a maior paridade (ß = 0,1708) e o tipo de parto cesárea (ß = -0,1058). CONCLUSÕES: Mulheres pretas e pardas, mais velhas e com maior paridade apresentaram maior escore de AFL no período pós-parto na amostra estudada.
INTRODUCTION: Brazilian studies on physical activity practice are scarce, especially in postpartum women. OBJECTIVE: To investigate factors associated with the alterations in the physical activity practice in leisure (LPA) in postpartum women. METHODS: Four hundred and seventy-eight women, age range of 15-45 were recruited and followed for nine months postpartum in a prospective study with four follow ups (15 days; 2; 6 and 9 months). The LPA was defined as a dependent variable and measured through a score. The designing of scores was based on the application of a validated questionnaire, which includes five questions concerning physical activity at work and six concerning LPA. The main co-variables investigated were skin color; age; total family income; parity and type. The data were analyzed using models of longitudinal linear regression with mixed effects. RESULTS: It was observed that 82.4 percent of the women practiced some degree of physical activity in postpartum leisure. The highest means of score for LPA at the nine months postpartum were observed among mixed color (2.41), older than 30 years (2.44) and with three children or more (2.44) women. The factors which remained associated with the most practice of LPA in the multivariate model were black and mixed skin color [(white/black beta= 0.0925; white/mixed beta = 0.1114)}; the oldest age (beta = 0.0157); the lowest total family income (beta = 0.0001); the highest parity (beta = 0.1708) and the kind of birth c-section (beta = -0.1058). CONCLUSIONS: Black and mixed, older and with higher parity women present the highest score of LPA in the postpartum period in the studied sample.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Análisis de Varianza , Peso Corporal , Ejercicio Físico , Renta , Estado Civil , Edad Materna , Periodo Posparto , Pigmentación de la Piel , Cesárea , Parto Normal , Estudios Prospectivos , Factores SocioeconómicosRESUMEN
O objetivo desta revisão é examinar publicações que investigaram o efeito da ansiedade no maior risco de prematuridade e/ou baixo peso ao nascer. Os bancos de dados MEDLINE versão PubMed, BVS, CINAHL e HEALTHSTAR, referentes aos anos de 1966 a 2006, foram rastreados usando-se a combinação dos seguintes descritores: anxiety, pregnancy, low birth weight e prematurity. Foram localizados 13 estudos: 11 coortes, 1 transversal e 1 caso-controle. A maioria (7/13) dos estudos foi realizado nos Estados Unidos. Quatro estudos foram considerados de excelente qualidade, pois excluíram adolescentes e/ou mulheres acima de 34 anos, aferiram a ansiedade a partir do primeiro e/ou segundo trimestre de gestação, utilizaram escalas validadas para medir ansiedade, apresentaram perdas de seguimento inferiores a 30 por cento e controlaram os mais importantes fatores de confusão. A ansiedade na gestação foi associada à prematuridade e/ou ao baixo peso ao nascer em oito estudos. Os valores de razão de chance e risco relativo variaram de 1,08 a 2,31. São necessários estudos cuidadosamente desenhados para esclarecer a relação entre ansiedade na gestação, prematuridade e baixo peso ao nascer, já que as evidências observadas ainda são contraditórias.
The purpose of this systematic literature review was to examine publications that had investigated the effect of anxiety on prematurity and/or low birth weight. The PubMed, BVS, CINAHL, and HEALTHSTAR databases, published from 1966 to 2006, were tracked using the following key words: "anxiety", "pregnancy", "low birth weight", and "prematurity". Thirteen studies were found: 11 cohorts, 1 cross-sectional, and 1 case-control. Most studies (7/13) were conducted in the United States. The most reliable results came from four studies, whose strengths were: exclusion of adolescents and/or women older than 34 years, studies that analyzed anxiety during the second and/or third trimester of pregnancy, used validated scales to measure anxiety, kept loss-to-follow-up rates below 30 percent, and applied adequate control of confounders. Anxiety during pregnancy was associated with prematurity and/or low birth weight in eight studies. Odds ratios and relative risks varied from 1.08 to 2.31. Carefully designed and well-conducted studies are still needed to clarify the relationship between anxiety during pregnancy, prematurity, and low birth weight considering that the accumulated evidence remains controversial.