RESUMEN
Foram tratados cirurgicamente 44 bovinos com pododermatite séptica oriundos de propriedades rurais do Estado do Riode Janeiro e zona da mata do Estado de Minas Gerais. Foi observada maior incidência em vacas holandesas {59% doscasos), seguindo-se depois as mestiças, que apresentam a maior população na região estudada. O tipo de manejo emque predominou a doença foi no confinamento (50%) seguindo-se depois o semiconfinamento em baixadas úmidas(31,8%). O membro mais atingido foi o posterior (86%), principalmente na unha lateral posterior (62,7%) e mediaiposterior (23,8%). Todos os 19 animais com pododermatite séptica superficial se recuperaram em média dentro de 24,8dias após a cirurgia. As complicações da pododermatite séptica profunda levaram ao óbito cinco animais (11 ,4%) e aodescarte um animal (2,3%). Seis unhas (8,9%), de um total de 67, necessitaram ser amputadas. A amputação da unhalevou em média 43 dias para sua cicatrização total; não obstante, a pododermatite séptica profunda levou em média 33dias a mais de recuperação quando comparada com pododermatite superficial, necessitando de mais do dobro donúmero de revisões {6,21 ). Os autores concluem que o fator raça, umidade e estabulação com presença de cimento sãofatores predisponentes ao aparecimento da pododermatite séptica e que a cirurgia da pododermatite profunda apresentaprognóstico reservado, sendo que o diagnóstico