RESUMEN
No periodo de vinte anos (1960-1979), os autores observaram na Clinica de Doencas Infecciosas e Parasitarias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sediada no Pavilhao Carlos Chagas do Hospital Sao Francisco de Assis, 4.652 casos de esquistossomose mansoni procedentes de 18 Estados do Brasil. Entre os casos observados 87,18% eram da forma hepatointestinal e 12,82% da forma hepatoloesplenica entre os quais 30 tinham a forma pulmonar associada.Adicionalmente 30 casos da forma aguda ou toxemica foram estudados no mesmo Servico, em familias residentes no Rio de Janeiro.Alem da observacao clinica e do estudo epidemiologico incluindo o perfil migratorio de cada caso e da casuistica como um todo, foram realizados exames complementares como hemograma, mielograma, dosagem de transaminases, provas de funcao hepatica, eletroforese de proteinas sericas, biopsia hepatica, radiografia de torax e de esofago, esplenoportografia, eletrocardiograma e estudos hemodinamicos do sistema porta, do coracao e da arteria pulmonar em grupos de pacientes selecionados