RESUMEN
Relataram-se dois casos de úlcera corneana por Serratia marcescens após transplante de córnea. Os dois pacientes receberam córneas de um mesmo doador, conservadas por 24 horas em meio Dexsol e foram operados em hospitais diferentes, por diferentes cirurgiöes. Os dois pacientes foram retransplantados. Um deles apresentou recidiva da úlcera de córnea pr Serratia, e foi submetido a recobrimento conjuntival. O outro paciente evoluiu com opacificaçäo e vascularizaçäo do segundo enxerto. Discute-se o mau prognóstico nos casos de úlcera de córnea por Serratia marcescens e a possibilidade da córnea doadora ser a fonte de infecçäo em transplantes de córnea
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Córnea/trasplante , Serratia marcescens/patogenicidad , Úlcera de la Córnea/etiologíaRESUMEN
Descreve-se um caso raro de carcinoma epidermóide de conjuntiva ocular por ser bilateral, em paciente exposto a fatores de risco por ser lavrador, portador de exoftalmo hipertireóideo com oclusäo palpebral incompleta e diminuiçäo do ritmo de piscar. O carcinoma epidermóide é a neoplasia mais frequente da conjuntiva. Seu aparecimento está relacionado a vários fatores irritantes, sendo a exposiçäo crônica à luz solar apontada como principal etiologia. O tratamento deste paciente consistiu em ressecçäo cirúrgica das lesöes e posterior radioterapia local, sem recidiva após 6 meses de seguimento clínico