Prevalência da doença periodontal em diabéticos controlados / Prevalence of periodontal disease in controlled diabetics

Objetivo: o presente estudo teve como objetivo pesquisar, utilizando os parâmetros clínicos periodontais, a prevalência da doença periodontal em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2 metabolicamente controlados. Material e métodos: o controle metabólico foi avaliado utilizando como parâmetro o ensaio da hemoglobina glicosilada, cuja média apresentada pela amostra foi de 5,79%. Esta foi constituída por 105 indivíduos com média de idade de 55,8 anos, apresentando diabetes tipo 2, assistidos pelo programa Hiperdia, da Prefeitura de Camaçari, no período entre 2007 e 2009. A periodontite foi caracterizada por, no mínimo, uma bolsa de 4 mm associada à perda de inserção maior ou igual a 4 mm e sangramento gengival. Já para determinação da gengivite, foi considerada a presença de vermelhidão gengival e o sangramento a sondagem em 25% dos sítios. Resultados: a porcentagem de faces coradas foi de 61,15% e a de sangramento a sondagem foi de 62%. Em relação à medida de profundidade de sondagem dos sítios sondados, 89,92% foram enquadradas no subgrupo associado à saúde; 9,19% à profundidade de sondagem moderada; e 0,89% à severa. Sobre a perda de inserção, 76,65% não apresentaram perda de inserção ou perda leve; 14,28% apresentaram perda de inserção moderada e 9,02% apresentaram perda grave; 84 pacientes (80%) apresentaram periodontite crônica; 12 pacientes (11,4%) foram enquadrados nos critérios de diagnóstico para gengivite e nove (8,6%) registraram saúde periodontal. Conclusão: através dos parâmetros clínicos periodontais utilizados neste estudo, foi possível observar uma prevalência de 80% de periodontite e 11,4% de gengivite entre os indivíduos diabéticos controlados metabolicamente.

Análise dos hábitos parafuncionais: entre pacientes portadores de prótese total dupla / Analysis of parafunctional habits in patients having double prosthesis

O presente trabalho tem como objetivo avaliar a presença ou näo de hábitos parafuncionais, entre 160 pacientes portadores de prótese total, considerando o tempo de uso das próteses. De acordo com a metodologia empregada, a amostra foi dividida em dois grupos: Grupo A (G.A.) - constituído por 80 pacientes onde o tempo de uso das próteses atuais era menor ou igual a 5 anos; Grupo B (G.B.) - constituído por 80 pacientes onde o tempo de uso das próteses atuais era maior que 5 anos. De acordo com os resultados obtidos e após a análise estatística, constatou-se näo haver diferença significante entre os grupos A e B, com relaçäo a presença dos hábitos parafuncionais, sendo o bruxismo e/ou apertamento o hábito de maior incidência em ambos os grupos