RESUMEN
Nosso estudo envolveu a análise de cepas de Plasmodium falciparum provenientes da Regiäo Amazônica Brasileira, coletadas no Laboratório de Malária da SUCEN. Os estudos "in vitro" foram efetuados com a cloroquina (46 ensaios), quinino (42 ensaios) e mefloquina (51 ensaios). Os resultados mostraram resistência de 100% en relaçäo à cloroquina, 2,4% ao quinino e 31,4% à mefloquina, na análise "in vitro". Sete pacientes foram tratados com quinino isolado e nove com a associaçäo mefloquina + pirimetamina-sulfadoxina, näo mostrando correlaçäo com os testes "in vitro"
Asunto(s)
Humanos , Plasmodium falciparum/efectos de los fármacos , Malaria/tratamiento farmacológico , Antimaláricos/uso terapéutico , Técnicas In Vitro , Quinina/uso terapéutico , Cloroquina/uso terapéuticoRESUMEN
Cento e dez pacientes com malária falciparum näo complicada, provenientes da Amazônia brasileira, foram tratados com cloridrato de tetraciclina, na dose de 250 mg a cada 6 horas por 7 dias, associado ao sulfato de quinino na dose de 1,5 a 2,0 gramas/dia no 3 ou 4 dias iniciais de tratamento. Os pacientes tiveram acompanhamento clínico e parasitológico por pelo menos 7 dias e em todos observou-se a negativaçäo da parasitemia após o tratamento. Setenta e cinco pacientes foram acompanhados por 28 dias ou mais e destes 71 tiveram resposta do tipo S e 4 do tipo RI. O cloridrato de tetraciclina associado ao sulfato de quinino mostrou-se altamente eficaz no tratamento de malária falciparum näo complicada, sendo bem tolerado e portanto útil na terapêutica das infecçöes por P. falciparum multirresistentes contraídas na Amazônia