RESUMEN
INTRODUCTION: Species A rotavirus (RVA) infections are a major cause of severe gastroenteritis in children of <5 years worldwide. In Brazil, before vaccination, RVA was associated with 3.5 million episodes of acute diarrheal disease per year. Due to the segmented nature of their genomes, rotaviruses can exchange genes during co-infections, and generate new virus strains and new reinfections. OBJECTIVE: To evaluate the genomic diversity of RVA isolated in Brazil in 30 years, between 1986 to 2016, to investigate possible changes in the frequency of genotype constellations before and after the implementation of the vaccine. METHODS: In total, 4,474 nucleotide sequences were obtained from the Virus Variation Database. Genomic constellation was compared, and the proportion of rotavirus genotypes was analyzed by time and geographic region. RESULTS: Our results showed that major known genotypes were circulating in the country during the period under analysis, with a prevalence of the G1P[8] Wa-like genotype, decreasing only in the period immediately after the introduction of the vaccine. Regarding the geographical distribution, most of our constellations, 62 (39.2%), and 50 (31.6%) were concentrated in the North and Northeast regions. Our analysis also showed the circulation of multiple strains during the periods when the DS-1-like and AU-1-like genotypes were co-circulating with the Wa-like genotype. CONCLUSION: Therefore, it is likely that inter-genogroup reassortments are still occurring in Brazil and so it is important to establish an efficient surveillance system to follow the emergence of novel reassorted strains that might not be targeted by the vaccine.
INTRODUÇÃO: As infecções por rotavírus A (RVA) são uma das principais causas de gastroenterite grave em crianças <5 anos em todo o mundo. No Brasil, antes da vacinação, o RVA estava associado a 3,5 milhões de episódios de diarreia aguda por ano. Devido à natureza segmentada de seus genomas, os rotavírus podem trocar genes durante as coinfecções, gerar novas cepas de vírus e novas reinfecções. OBJETIVO: Avaliar a diversidade genômica de RVA isolados no Brasil entre 1986 a 2016 para investigar possíveis alterações na frequência das constelações de genótipos antes e após a implantação da vacina. MÉTODOS: No total, 4.474 sequências de nucleotídeos foram obtidas do Banco de Dados de Variação de Vírus. A constelação genômica foi comparada e a proporção dos genótipos de rotavírus foi analisada por tempo e região geográfica. RESULTADOS: Nossos resultados mostraram que os principais genótipos conhecidos circulavam no país no período em análise, com prevalência do genótipo G1P[8] Wa-like, diminuindo apenas no período imediatamente após a introdução da vacina. Em relação à distribuição geográfica, a maioria das nossas constelações, 62 (39,2%) e 50 (31,6%), concentrava-se nas regiões Norte e Nordeste. Nossa análise também mostrou a circulação de cepas múltiplas durante os períodos em que os genótipos DS-1-like e AU-1-like estavam co-circulando com o genótipo Wa-like. CONCLUSÃO: Portanto, é provável que rearranjos inter-genogrupos ainda estejam ocorrendo no Brasil e por isso é importante estabelecer um sistema de vigilância eficiente para acompanhar o surgimento de novas cepas rearranjadas que podem não ser protegidas pela vacina.
Asunto(s)
Filogenia , Reordenamiento Génico , Genoma , Rotavirus/genética , Vacunas contra RotavirusRESUMEN
Abstract INTRODUCTION: Despite the success of antiretrovirals, human immunodeficiency virus (HIV) coinfections continue to cause mortality. We investigated the prevalence of coinfections in women with HIV/acquired immunodeficiency syndrome in Sergipe, Brazil. METHODS: We conducted a cross-sectional study. The coinfections investigated were syphilis, hepatitis B and C, toxoplasmosis, rubella, tuberculosis, and cytomegalovirus. RESULTS: Among the 435 women, 85 (19.5%) had coinfections. The most prevalent was HIV/syphilis, followed by tuberculosis, toxoplasmosis, hepatitis C, hepatitis B, and rubella. Additionally, 300 (96.2%) were seropositive for cytomegalovirus immunoglobulin G. CONCLUSIONS: Despite significant progress in the treatment for people with HIV, coinfections continued to affect this population.