RESUMEN
Os autores descrevem o caso de uma criança do sexo masculino, de 6 meses de idade, com estenose congênita de esôfago devido a coristoma esofageno, tratada cirurgicamente. Discutem os métodos empregados para diagnóstico e tratamento, além de realizarem uma revisão da literatura. Descrição: A estenose congênita de esôfago devido a coristoma de esôfagico é uma doença rara em crianças, geralmente ocorre devido a falha na separação embriológica normal do tecido respiratório e esofageano. Tem como principais sintomas regurgitação repetição e com muco e saliva, vômitos de características esofágicas, disfagia progressiva e perda de peso. O diagnóstico é feito por esofagograma, endoscopia e, mais precisamente, pelo histopatológico. O tratamento de escolha é a cirurgia com ressecção da parte estenosada com reanastomose associada à cirurgia anti-refluxo. A dilatação endoscópica por balão tem sido descrita como alternativa terapêutica. Comentários: A estenose congênita de esôfago devido a coristoma de esôfago é uma doença rara em crianças, e sua origem devido a falha na separação embriológica normal do tecido respiratório e esofageano. O quadro clínico pode ser confundido com doença do refluxo gastresofágico e acalasia, podendo retardar seu diagnóstico. A ressecção da parte estenosada, associada anastomose e cirurgia anti-refluxo, consiste na modalidade terapêutica de escolha...