Prevalência de restaurações de amálgama ou resina composta em dentes posteriores: estudo preliminar / Prevalence of amalgam or composite resin restorations in posterior teeth: preliminary study

O amálgama de prata é tido como o material restaurador mais empregado para dentes posteriores. Por outro lado, a melhora das propriedades físicas e mecânicas das resinas possibilitou o crescimento do seu emprego para este fim. O objetivo deste estudo foi verificar, através do exame clínico, a quantidade de restaurações de amálgama e resina composta em dentes posteriores, correlacionando-as com idade e sexo do paciente, grupo e faces dentárias. Foram selecionados aleatoriamente 86 pacientes atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia de Pelotas, e os dados foram registrados em uma ficha clínica. A análise dos dados demonstrou predominância de restaurações de amálgama em relação às de resina composta, principalmente em pacientes na faixa etária entre 30 e 50 anos. A relação amálgama/resina foi diminuída nos pré-molares em relação aos molares, e também em faces mesial e vestibular em relação às faces oclusal e distal. Na amostra populacional investigada o amálgama foi mais empregado do que a resina composta, independente da condição. Observou-se, também, que a resina foi mais utilizada em regiões onde a estética torna-se mais presente e em pacientes mais jovens

Avaliação clínica de restaurações de amálgama retida por pinos / Clinical evalluation of pin-retained amalgam restorations

O emprego de pinos como meio auxiliar de retenção em restaurações de amálgama tem ocorrido em alguns casos de grande perda da estrutura dental. Poucos estudos longitudinais têm avaliado a eficácia desse tipo de restaurações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a retenção e o comportamento clínico das restaurações de amálgama restidas a pino, realizadas nas clínicas da faculdade de Odontologia da Universidade de Pelotas (FO-UFpel) pelos alunos da graduação no período de 1989 a 1999. Foram avaliados 19 restaurações divididas de acordo com o tipo de pino, tempo de inserção da restauração e grupo dentário. Uma ficha individual foi preenchida para cada paciente e, sequencialmente, eram realizados os exames: clínico, através de inspeção visual e sondagem, e radiográfico (periapical e interproximal), Após a avaliação clínica, as restaurações eram classificadas como aceitáveis e inaceitáveis de acordo com os critérios. United States Public Health Service (USPHS). Os resultados demonstraram que a retenção das restaurações foi da ordem de 63,2 por cento. Foi verificada maior frequência de retenção nos pré-molares do que nos molares, mais com pinos rosqueados do que com pinos cimentados, e a percentagem de retenção foi reduzida com o tempo. Das restaurações avaliadas, 18 (94,7 por cento) foram classificadas como inaceitáveis, não sendo, porém, imperativa a substituição de muitas dessas, que podem ser repolidas ou reparadas