Possíveis evidências da presença de um cromossomo marcador longo em cortes histológicos de atipias epiteliais coilocíticas do colo uterino e outras alteraçöes mitóticas / Possible evidence for the presence of a large marker chromosome in histologic sections of cervical koilocytic atypia and other mitotic abnormalities

Alteraçöes cromossômicas såo aqui descritas em mitoses vistas em cortes histológicos de rotina, em atipias coilocíticas do colo do útero, incluindo protrusöes crmatínicas, traduzidas, possivelmente, por um longo cromossomo marcador. Tais achados acrescentam sugeståo de um possível papel do papilomavirus na patogênese do carcinoma cervical

Incidência de displasia mamária (mastopatia fibrocística): I. Em 1.000 biópsias mamárias consecutivas; II. Em 3.000 mamas assintomáticas (mamaplastias redutoras) / Incidence of fibrocystic disease of breast: I. In 1,000 consecutive breast biopsies; II. In 3,000 assymptomatic breast (reducing mammoplasty)

Foram examinadas anatomopatologicamente 4.000 mamas provenientes de: 1§) 1.000 biópsias consecutivas de mamas patológicas e 2§) 3.000 mamas provenientes de 1.500 mamaplastias redutoras, de mamas assintomáticas. Displasia (doença fibrocística, 40%), fibroadenoma (29%) e carcinoma mamário (13%) foram as três primeiras maiores incidências encontradas nas mamas patológicas. Nas mamaplastias, foi verificada uma incidência global de 48% de displasias, que alcançaram 74% no grupo etário 45-50 anos. Cerca de 3% de displasias atípicas foram encontradas nas mamas patológicas e apenas cinco adenocarcinomas nas mamaplastias (0,33%). Diante da alta incidência de displasias e da baixa incidência de lesöes atípicas e adenocarcinomas, conclui-se ter a displasia mamária benigna, per si, baixo potencial de malignidade, alcançando cerca de 3% no presente material

Carcinoma adenóide cístico do seio frontal: apresentaçäo de um caso / Adenoid cystic carcinoma of the frontal sinus: a case report

Apresenta-se um caso de carcinoma adenóide cístico primitivo do seio frontal, tratado por cirurgia radical, sendo que a paciente foi acompanhada por 9,5 anos sem que apresentasse sinais de recidiva ou metástase. Embora o tempo de acompanhadamento possa ser considerado relativamente curto, para esse tipo de neoplasia, considera-se que a radicalidade cirúrgica tenha sido essencial no controle local da doença